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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paracelso

Médico e alquimista suíço-alemão, precursor da farmacologia moderna. Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim(1493-1541), ou Paracelso, que significa "superior a Celso" (referência a Aulo Cornélio Celso, famoso médico romano do século I), nasce em Einsiedein, perto de Zurique. Filho de médico, estuda medicina na Universidade da Basiléia e em Würzburg, também em Zurique, onde é aluno de Johan Trithemius, alquimista e astrólogo importante da época. Em 1526 torna-se professor da Universidade da Basiléia, mas é afastado do cargo por divergir das concepções médicas de seus contemporâneos. Em sua opinião, a medicina e a farmácia devem basear-se em leis físicas e químicas. Entende o corpo humano composto primariamente de sal, enxofre e mercúrio e atribui a ocorrência de doenças à separação desses elementos. Para tratá-las, elabora remédios à base de substâncias como ópio, ferro e enxofre. É perseguido por muitos anos antes de obter a proteção do arcebispo Ernst, de Salzburgo, na Áustria, em 1541. Vive ali até morrer. A obra Paramirum (1530-1531), na qual destaca a importância da observação clínica do paciente, é considerada um de seus principais trabalhos.



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publicado por LUCIANO às 19:47
Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paul Cézanne


Pintor francês (19/1/1839-22/10/1906). Nasce em Aix-en-Provence, onde estuda desenho e fica amigo do escritor Émile Zola. Em 1861 vai estudar pintura em Paris. Lá conhece os artistas Manet, Pissarro, Monet, Renoir e Degas e participa de movimentos contra o academicismo. Sua pintura realista se torna impressionista a partir de 1873, quando pinta o quadro A Casa do Enforcado. Nele, embora siga a técnica impressionista, revela um estilo próprio. No final da década de 70 rompe com o movimento. Passa, então, a tentar aliar a experiência impressionista ao raciocínio lógico para reconstruir a natureza. Pinta O Monte Santa-Vitória com os Arcos (1885-1887), O Grande Pinheiro (1885) e Os Jogadores de Cartas (1890-1892). Com a morte do pai, em 1886, torna-se independente financeiramente e, dois anos depois, volta a Aix. Convencido de que as formas na natureza seguem os modelos do cilindro, da esfera e do cone, desenvolve uma pintura própria. Com a série As Banhistas (1900-1905), influencia jovens artistas da época, como Picasso e Matisse, antecipando o cubismo e o fauvismo. Morre em Aix-en-Provence.



publicado por LUCIANO às 19:42
Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paul Gauguin


Pintor francês, sua pintura pós-impressionista tem forte influência na evolução da arte moderna.
Eugène-Henri-Paul Gauguin (7/6/1848-8/5/1903) nasce em Paris. Depois de passar a infância em Lima, no Peru, ingressa na Marinha Mercante em 1865 e viaja pelo mundo. Fixa-se em Paris em 1871, casa-se e torna-se um bem-sucedido corretor da bolsa, tendo a pintura como passatempo. Assiste à primeira exposição impressionista e passa a colecionar obras do movimento. Em 1883 abandona o emprego para se dedicar à arte. Não consegue comercializar seus quadros e se desfaz de sua coleção para obter recursos. Em 1886 abandona a família e muda-se para a Bretanha, local em que reúne um grupo de artistas. Pinta Visão Após o Sermão (1888), que marca sua ruptura com o estilo impressionista. Depois de visitar Van Gogh no sul da França, viaja para o Panamá e para a Martinica. Em 1891 parte para o Tahiti, onde produz suas melhores obras. Em 1893 vai à França receber uma herança, mas volta ao Tahiti. Em 1897 pinta De Onde Viemos? Quem Somos? Onde Vamos?, obra mais famosa. No mesmo ano tenta o suicídio. No final de 1900 muda-se para a Dominica, nas ilhas Marquesas, onde morre de sífilis, na pobreza.



publicado por LUCIANO às 19:40
Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paul Klee

Pintor suíço (18/12/1879-29/6/1940). Sua pintura abstrata é uma das mais marcantes do período modernista. Nascido em Münchenbuchsee, perto de Berna, em 1898 vai estudar na Academia de Munique, na Alemanha. Até 1906 produz gravuras, desenhos e aquarelas, sem que sua arte seja bem-aceita. A partir de 1911 participa do grupo Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), de pintores de vanguarda, com os alemães Kandínski e Franz Marc. Começa então a receber convites para exibir seus trabalhos em importantes galerias. Em 1912 viaja para Paris e, dois anos depois, para a Tunísia, recebendo influência do cubismo e da cultura oriental. Seus quadros mostram a mistura de inúmeros elementos, da arte pré-colombiana à tapeçaria persa, do mosaico bizantino ao racionalismo geométrico. Entre 1921 e 1926 trabalha na Bauhaus, como artista e professor. Após viajar pela Itália e pelo Egito, entre 1926 e 1928, começa a ensinar na Academia de Düsseldorf, na Alemanha. Em 1933, suas obras são confiscadas pelo regime nazista e ele se instala na Suíça, onde morre, em Muralto, perto de Locarno. Suas idéias estão expostas nos livros O Pensamento Artístico (1920) e Cadernos de Esforços Pedagógicos (1925).



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publicado por LUCIANO às 19:36
Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paul McCartney


Músico, compositor, cantor, ex-integrante do grupo The Beatles. James Paul McCartney (18/6/1942-) nasce em Liverpool, na Inglaterra. Influenciado pelo pai, que toca piano e trompete, interessa-se pela música, especialmente os blues e o rock dos anos 50. Em 1957 conhece John Lennon, fundador da banda Quarrymen – que daria origem aos Beatles –, e integra o grupo como cantor e guitarrista (posteriormente, mudaria para baixista). Em 1962 grava o primeiro compacto com os companheiros Lennon, George Harrison e Ringo Starr. McCartney, ao lado de Lennon, destaca-se como compositor do grupo musical mais famoso da história, que grava 241 canções em dezenas de compactos e álbuns até sua dissolução, em 1970. Logo depois, McCartney inicia carreira-solo, a mais bem-sucedida entre os ex-Beatles. Em 1971 forma a banda The Wings, que inclui Linda Eastman, com quem é casado desde 1969 e tem três filhos. Trabalhos como Maybe I’m Amazed (1970), Jet (1973), Silly Love Songs (1976) e With a Little Luck (1978) ficam em primeiro lugar no ranking dos EUA e da Inglaterra. O sucesso continua nos anos 1980, quando grava com Stevie Wonder (Ebony and Ivory, 1982) e com Michael Jackson (Say, Say, Say, 1983). Sua brilhante carreira musical lhe rende 14 prêmios Grammy, o título inglês de cavalheiro (1997) e a dupla inclusão no Hall of Fame: como membro dos Beatles (1988) e como músico independente (2001). Desde 1998 viúvo de Linda, vitimada pelo câncer, casa-se com a ex-modelo e militante pacifista Heather Mills, em 2002.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paul Valéry


Poeta, ensaísta e crítico francês (30/10/1871-20/7/1945). Expoente do simbolismo na poesia, destaca-se pelo pensamento filosófico, sociológico e político. O poema que o torna famoso é La Jeune Parque (A Jovem Parca, 1917), obra que leva cinco anos para ser elaborada. Amborise-Paul-Toussand-Jules Valéry nasce em Sète, cidade portuária no departamento de Hérault, e estuda na Faculdade de Direito de Montpellier. Em 1893 muda-se para Paris e conhece o poeta Stéphane Mallarmé, de quem fica amigo. Quando publica o poema La Jeune Parque, em 1917, tem reconhecimento imediato. Entra para a Academia de Letras, publica livros de poesia e prosa, faz conferências. Sua vida intelectual é dividida, de forma esquemática, em três fases: de 1890 a 1892, período dedicado à poesia; de 1892 a 1917, época em que não há produção; e de 1917 até sua morte, quando escreve Charmes (1922), Variété (1924-1944) e outras obras de caráter reflexivo. Quando Valéry morre, em Paris, Charles de Gaulle, então líder do governo provisório francês após a expulsão das tropas de ocupação nazistas, insiste para que sejam celebradas honras fúnebres nacionais na cidade natal do poeta.



publicado por LUCIANO às 19:32
Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paul Verlaine


Poeta francês, representante do parnasianismo, é também um dos líderes do movimento simbolista na França.Paul-Marie Verlaine (30/3/1844-8/1/1896) nasce em Metz e estuda no Liceu Bonaparte, em Paris. Seus primeiros trabalhos, incluindo Poèmes Saturniens (Poemas Saturninos, 1866), são caracterizados pelo anti-romantismo parnasiano. Casa-se em 1870, mas deixa a esposa e o filho para viver com o também poeta Arthur Rimbaud. Em 1873 atira no companheiro após uma briga e é condenado a dois anos de prisão. A coletânea Romances sans Paroles (Romances sem Palavras, 1874) é escrita na cadeia. Entre 1875 e 1877 ensina francês na Inglaterra. Em 1883, já de volta à França, alterna períodos de bebedeira com momentos de lucidez produtiva. Com a publicação de Les Poètes Maudites (Os Poetas Malditos, 1884) e Jadis et Naguère (1884), reaparece no cenário literário francês como poeta simbolista de grande influência. Para ele o som da poesia é mais importante do que seu significado. Também escreve prosas autobiográficas, como Mes Hôpitaux (Meus Hospitais, 1892), Mes Prisons (Minhas Prisões, 1893) e Confessions (Confissões, 1895). Morre em Paris.


publicado por LUCIANO às 19:30
Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paulinho da Viola

Compositor, cantor e instrumentista fluminense. Reconhecido por resgatar e inovar em gêneros musicais como o samba e o choro. Paulo César Batista de Faria (12/11/1942-) nasce na cidade do Rio de Janeiro, filho de um dos principais violonistas de choro do Brasil - César Faria. Na infância, no bairro de Botafogo, convive com músicos cariocas de primeira linha. Inicia sua carreira na ala dos compositores da Escola de Samba União de Jacarepaguá, em 1962, onde já organizava um bloco carnavalesco. No ano seguinte, transfere-se para a Portela. Na mesma época, estuda contabilidade e trabalha por dois anos em um banco. Participa, em 1965, do show Rosas de Ouro, ao lado de artistas como Clementina de Jesus. Grava vários discos com a equipe do espetáculo e com o grupo A Voz do Morro. Entre 1966 e 1968, é premiado em vários festivais e bienais do samba. Sua composição Memórias de um Sargento de Milícias é o samba-enredo da Portela, campeã do Carnaval de 1966. Lança seu primeiro LP-solo em 1968 e alcança sucesso com Foi um Rio Que Passou em Minha Vida. Em 1969, conquista o primeiro lugar no 5º Festival de MPB com a canção Sinal Fechado. Durante a década de 70, grava e produz vários LPs em que homenageia compositores como Nelson Cavaquinho e os músicos da velha-guarda da Portela. No mesmo período, ajuda a recolocar o choro no cenário nacional com os álbuns Memórias 1 e Memórias 2 e com a fundação do Clube do Choro. Em 1994, inaugura o Heineken Concert em São Paulo, de sua propriedade, e dois anos depois conquista seu primeiro disco de ouro com o CD Bebadosamba, que vende mais de 100 mil cópias. Em 2002, seu 60º. aniversário é comemorado com um show no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em que se apresenta com o cantor pernambucano Antônio Nóbrega. Em 2003, é lançado o documentário Paulinho da Viola –Meu Tempo é Hoje, dirigido por Izabel Jaguaribe, que dá origem a um CD com o mesmo nome.


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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paulo Autran

Ator e diretor fluminense. Um dos maiores atores brasileiros. Paulo Paquet Autran (7/9/1922-) nasce no Rio de Janeiro, em família de classe média, e vai morar em São Paulo aos 8 anos. Nessa época, já gosta de teatro e aproveita que não há censura para assistir à maioria das peças em cartaz na cidade. Também costuma reunir a família para pequenas apresentações. Autran forma-se em direito, mas abandona a carreira no início, aos 27 anos, e aceita convite da atriz Tônia Carrero para encenar a peça Um Deus Dormiu Lá em Casa. É sua primeira experiência no teatro e, com ela, ganha o prêmio de melhor ator do ano de 1949. A partir daí, liga-se definitivamente ao Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Durante o regime militar, no final da década de 60, atua na peça Liberdade, Liberdade, de Flávio Rangel, uma montagem de protesto contra a ditadura que se torna um clássico. Chega a ser preso no prédio da Polícia Federal do Rio de Janeiro e ter uma montagem censurada, Brasil e Cia., que é tida como subversiva pelos militares. Para conseguir liberar a apresentação, representa a peça para o comandante da PF. Aos 73 anos, encena a que é considerada pelos críticos sua melhor atuação e também a mais difícil, a tragédia Rei Lear, de William Shakespeare, que já planejava havia anos. Dirigida por Ulysses Cruz, a peça tem sempre casa cheia na turnê nacional e ganha diversos prêmios. Entre seus mais recentes trabalhos estão a direção do monólogo Pai, com a atriz Bete Coelho, e a atuação na peça Quadrante, com a qual comemora 50 anos de carreira em 1999. Entre suas atuações para a TV, destaca-se a novela Guerra dos Sexos, da Rede Globo, em que divide o papel principal com a atriz Fernanda Montenegro. Sua última aparição na TV foi na minissérie Hilda Furacão, também da Globona qual faz um padre do interior de Minas Gerais. Em 2001, trabalha como diretor e ator na peça Visitando o Sr. Green. Em 2002, no dia de seu 80º aniversário, estréia a peça Variações Enigmáticas. Em 2003, volta a apresentar Quadrante.


publicado por LUCIANO às 19:25
Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paulo Coelho

Escritor e roteirista fluminense, membro da Academia Brasileira de Letras. O autor brasileiro de maior sucesso editorial nos anos 80 e 90. Paulo Coelho de Souza (24/8/1947-) nasce no Rio de Janeiro, filho de pais paraenses. Vive uma adolescência conturbada por conflitos familiares e chega a ser internado pelos pais três vezes, entre 1965 e 1967, na Casa de Saúde Dr. Eiras. No final dos anos 60, abandona o curso de direito da Faculdade Cândido Mendes e passa a viver de acordo com os princípios da cultura hippie da época, que prega a paz e o amor e protesta contra a Guerra do Vietnã. Começa a compor em parceria com o músico de rock Raul Seixas na década de 70. Algumas de suas letras se tornam sucesso, como Gita, Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás e Al Capone. Também trabalha como jornalista antes de seguir carreira na área de marketing. Ocupa o cargo de diretor executivo de uma indústria fonográfica em meados dos anos 80, quando decide deixar tudo para viajar e escrever. Publica, em 1987, O Diário de um Mago, resultado da peregrinação pelos 700 quilômetros do caminho místico de Santiago de Compostela, na Espanha, e O Alquimista (1988), baseado na adaptação de uma lenda persa contada por Jorge Luis Borges e na viagem que ele próprio fez no Egito. Ambos tornam-se best-sellers no Brasil e exterior. Em seguida, escreve Brida (1990), As Valkírias (1992), Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei e Maktub (1994), entre outros títulos. Com 37 milhões de exemplares vendidos até 2001, é um dos escritores mais bem-sucedidos no mundo, traduzido em dezenas de línguas e premiado em diversos países. Paulo Coelho pertence ao Instituto Shimon Peres e é Conselheiro Especial da UNESCO para "Diálogos Interculturais e Convergências Espirituais". Em 1999, ganhou os prêmios Crystal Award World Economic Forum (o prêmio mais importante do Fórum Econômico Mundial) e o Golden Medal of Galicia, na Espanha. Já em 2000, conquistou a honrosa distinção do governo francês, Chevalier de L'Ordre national de la Legion d'honneur, e o Crystal Mirror Award, na Polônia. Em 2001, publica mais um best-seller, O Dêmonio e a Srta. Prym, e também História para Pais, Filhos e Netos, com 231 textos curtos. Ganha os prêmios Fregene de Literatura (Itália) e Bambi, categoria Personalidade Cultural do Ano (Alemanha). Em 2002, entra para a Academia Brasileira de Letras e passa a ocupar a cadeira 21. Em 2003, lança Onze Minutos.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paulo Emílio Salles Gomes

Crítico e historiador de cinema paulista. Pioneiro na criação de cursos, acervos, mostras e estudos, influencia a análise e a produção de cinema no Brasil.Paulo Emílio Salles Gomes (17/12/1916 - 9/9/1977) nasce em São Paulo. Ainda jovem participa ativamente da vida política e cultural da cidade. Preso pela repressão de Getúlio Vargas, após a Intentona Comunista de 1935, escapa e foge para a Europa, onde passa dois anos. De volta ao Brasil, matricula-se na Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) e funda o primeiro Clube de Cinema, fechado depois pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Em 1946 estuda em Paris como bolsista do governo francês. Organiza e dirige a Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, instituição transformada na Cinemateca Brasileira dez anos depois. Defensor do cinema nacional e agitador do Cinema Novo, a partir dos anos 60 realiza mostras de filmes em Brasília, que originam o Festival de Brasília de Cinema Brasileiro. Em 1965 cria o primeiro curso superior de cinema, na Universidade de Brasília, iniciativa encerrada após a cassação de vários professores. Três anos depois se torna professor de história do cinema e de cinema brasileiro na Escola de Comunicações e Artes da USP. Entre suas obras mais importantes estão Jean Vigo (1968), 70 Anos de Cinema Brasileiro (co-autor, com Ademar Gonzaga, 1966), Humberto Mauro, Cataguases, Cinearte (1974) e Paulo Emílio: Crítica de Cinema no Suplemento Literário (1982). Escreve também Três Mulheres de Três PPPês (ficção) e, em parceria com Lygia Fagundes Telles, o roteiro de Capitu (1967), filme de Paulo César Saraceni. Morre em São Paulo.



publicado por LUCIANO às 19:20
Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paulo Francis

Pseudônimo do jornalista e escritor carioca Franz Paulo Trannin da Matta Heilborn (3/9/1930-4/2/1997). No começo dos anos 50 torna-se ator e diretor teatral. Adere ao trotskismo e, de 1957 a 1963, é crítico de teatro, iniciando sua vida no jornalismo, que inclui veículos como os jornais Diário de Notícias, Última Hora, Correio da Manhã, Tribuna da Imprensa. Nos anos 60 é um dos fundadores da revista Senhor e do semanário humorístico O Pasquim. Neste, já desenvolve o estilo polêmico e agressivo, marca registrada da coluna Diário da Corte, que publica desde 1977 até a morte, nos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e O Globo. Preso quatro vezes no regime militar, era radical de esquerda, mas em meados dos anos 70 passa progressivamente a uma ideologia mais liberal e conservadora. Morava em Nova York desde o começo da década de 70 com a mulher, a também jornalista e escritora Sônia Nolasco. Nos EUA participa dos noticiosos da TV Globo e do programa da Globosat, Manhattan Connection. Entre seus livros se destacam os romances Cabeça de Papel (1977), Cabeça de Negro (1979), as novelas de As Filhas do Segundo Sexo (1982), o relato autobiográfico O Afeto Que se Encerra (1980), os ensaios de Opinião Pessoal (1969), Certezas da Dúvida (1970), O Brasil no Mundo (1985) e a obra sobre o golpe de 64, 30 Anos Esta Noite (1994). Morre de enfarte em Nova York.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paulo Freire


Educador pernambucano. É internacionalmente conhecido por seu método para alfabetização de adultos.Paulo Reglus Neves Freire (19/9/1921 - 2/5/1997) nasce no Recife e é alfabetizado pela mãe, Edeltrudes Neves Freire, que o ensina a escrever as primeiras palavras com gravetos no quintal de casa. Ao 10 anos, muda-se para a cidade de Jaboatão, onde passa a adolescência e começa a se interessar pelo estudo da língua portuguesa. Aos 22 anos ingressa na Faculdade de Direito do Recife, uma vez que, em Pernambuco, não havia curso superior para a formação de educadores. Enquanto cursa a faculdade, casa-se com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira - com quem tem cinco filhos - e trabalha como professor no Colégio Oswaldo Cruz, na capital pernambucana. Em 1947 é contratado como diretor do setor de educação e cultura do Sesi e, pela primeira vez, entra em contato com a educação de adultos. Permanece no Sesi até 1954; ao sair ocupava o cargo de superintendente do órgão. Em 1958 participa de um congresso de educação no Rio de Janeiro, em que apresenta um trabalho cujos princípios vão nortear sua atividade como educador. Ele defende que a alfabetização dos adultos não deve ser somente o aprendizado de letras, palavras e frases e sim fundamentar-se no dia-a-dia dos educandos. Para ele, a alfabetização deve levar o adulto a conhecer os problemas que enfrenta e o estimular a participar da vida social e política de seu meio. Durante o governo João Goulart, Paulo Freire é convidado a coordenar o Programa Nacional de Alfabetização, lançado em janeiro de 1964. Em abril do mesmo ano, após o golpe militar, seu método é considerado subversivo. Obrigado a se exilar, vai para o Chile e depois para a Suíça. Em 1969 lança o livro Pedagogia do Oprimido, sua obra mais conhecida, na qual trata de seu método de alfabetização. Com a anistia política, volta ao Brasil em 1979. Após a morte da mulher, em 1986, se casa dois anos mais tarde com sua aluna-orientanda Ana Maria Araújo Freire, de quem era amigo de infância. Em 1989 é nomeado secretário municipal da Educação de São Paulo na administração de Luiza Erundina (PT). Depois de deixar o cargo, assessora projetos culturais na América Latina e África. Morre em São Paulo de infarto.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paulo Maluf


Político paulistano (3/9/1931-). Filho de imigrantes libaneses, nasce em São Paulo e estuda engenharia civil na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Formado em 1954, vai trabalhar na Eucatex, empresa de sua família. Em 1967, aos 36 anos, assume a presidência da Caixa Econômica Federal, seu primeiro cargo público. Dois anos mais tarde, é escolhido pela Aliança Renovadora Nacional (Arena) para ser prefeito de São Paulo. Em 1978, com 47 anos, chega a governador do estado, também indicado pela Arena. É deputado federal do Partido Democrático Social (PDS) em 1982 e disputa a eleição presidencial em 1985, perdendo para Tancredo Neves no colégio eleitoral. Sofre em seguida mais quatro derrotas: ao governo de São Paulo (1986), à prefeitura (1988), à Presidência da República (1989) e ao governo estadual de novo (1990). Em 1992, consegue eleger-se prefeito da capital paulista. Em 1995 funda o Partido Progressista Brasileiro (PPB), com aliados do antigo PDS, e, dois anos depois, já fora da prefeitura, tem o nome envolvido no escândalo dos precatórios – é acusado de usar para outros fins os títulos da dívida pública, ou precatórios, normalmente emitidos para pagar ações judiciais. É acusado também de superfaturamento na compra de frangos para merenda escolar;a granja que fornece o produto está em nome de sua esposa. Os escândalos abalam sua candidatura ao governo do estado em 1998. Depois de liderar toda a campanha e vencer o primeiro turno com vantagem de 1,5 milhão de votos, acaba perdendo no segundo turno para Mário Covas. Perde as eleições para prefeito de São Paulo em 2000 para a candidata Marta Suplicy (PT). Em 2001, é acusado de movimentar contas irregulares em dólares na Ilha de Jersey, paraíso fiscal inglês situado no Canal da Mancha. Nas eleições ao governo de São Paulo de 2002, inicia a campanha em primeiro lugar nas pesquisas, mas acaba derrotado já no primeiro turno. Em 2004, Maluf é novamente derrotado no primeiro turno das eleições para a prefeitura de São Paulo. No mesmo ano, é indiciado pela justiça suíça, por lavagem de dinheiro, pela polícia federal brasileira, por evasão de divisas, e pela procuradoria do estado de São Paulo, por improbidade administrativa.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paulo Mendes da Rocha


Arquiteto capixaba. Um dos nomes mais importantes da arquitetura contemporânea no Brasil.
Paulo Archias Mendes da Rocha (25/10/1928-) nasce em Vitória. Forma-se arquiteto em 1954 pela Universidade Mackenzie, em São Paulo. Sua obra apresenta as características da arquitetura contemporânea - uso do concreto armado e do aço sem ornamentos - tal como defende a Escola Paulista de Arquitetura, movimento de que Rocha participa. Esse ideário se verifica já em seu primeiro projeto, o ginásio do Clube Atlético Paulistano em São Paulo, de 1957. Aprimora seu trabalho com o emprego cuidadoso da técnica e da engenharia na modelagem de formas modernistas. "A técnica é a mãe da liberdade", afirma. Em 1961, torna-se professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. É aposentado em 1969 por ato do governo militar, que lhe cassa os direitos políticos. Só reassume suas funções em 1980. É seu um dos 30 projetos premiados em 1971 no Concurso Internacional para o Centro Georges Pompidou, de Paris. Em 1972 e 1986, ocupa a presidência do departamento paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil. Em 1997, dirige a reurbanização do centro de Santiago, no Chile, e participa da 10ª Documenta de Kassel. No ano seguinte, é premiado na 1ª Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Engenharia Civil, na Espanha, e recebe o Prêmio Ministério da Cultura brasileiro. É homenageado na 4ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 1999que lhe dedicando uma sala especial. Entre suas obras sedestacam o Pavilhão Brasileiro da Feira Internacional de Osaka (1970), o Museu de Arte Contemporânea da USP (com Jorge Wilheim, 1975-1977), o Museu Brasileiro da Escultura em São Paulo (1986) e o Museu de Arte de Campinas (1989). Em 2000, representa a arquitetura brasileira na Bienal de Veneza. No ano seguinte, toma parte do projeto Metro abrindo um ciclo de palestras no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo. O evento tem curadoria do videomaker Marcello Dantas e reúne profissionais de diferentes áreas para analisar a relação do homem com a metrópole. Em 2002, a prefeitura de São Paulo reinaugura a Praça do Patriarca, reformada de acordo com um antigo projeto do arquiteto.



publicado por LUCIANO às 19:09
Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Paulo Roberto Falcão



Até o papa fez questão de ter o elegante Paulo Roberto Falcão em seu time. O papa João Paulo II, informado por um cardeal de que Falcão estava trocando a Roma pela Internazionale, usou como recurso sua intervenção, falando com Falcão, que acaba ficando na Roma. A história foi contada há alguns anos pelo ex-primeiro-ministro italiano Giulio Andreotti. Verdadeira ou não, mostra a que ponto Paulo Roberto Falcão foi importante para a Roma. Paulo Roberto Falcão (16/10/1953 -), nascido em Abelardo Luz, Santa Catarina, quando chega à Itália já é um craque consagrado. Tricampeão brasileiro e cinco vezes campeão gaúcho pelo Inter, sua classe dentro de campo não era mais discutida. Nem sua ausência na Copa de 1978, na Argentina (o técnico Cláudio Coutinho o cortou e manteve Chicão, do São Paulo), diminuiu seu prestígio. A Roma ansiava por um título nacional desde 1942. Falcão, logo na primeira temporada, já no time, conquista a Copa da Itália. Dois anos depois, vence o Campeonato Italiano, quatro pontos à frente da Juventus de Platini e Boniek. Falcão é consagrado como o Rei de Roma. O título italiano compensa a frustração pela perda da Copa de 1982, na Espanha. Em 1984, outro momento difícil acaba encurtando a trajetória de Falcão. Uma lesão no menisco do joelho esquerdo o deixa parado durante quase um ano. A Roma cansa de esperar e o São Paulo o leva. Mas, na chegada ao Morumbi, uma surpresa desagradável: Cilinho logo o pôs na reserva. O técnico volta atrás a tempo de fazer Falcão jogar as finais do Paulista de 1985, conquistado pelo São Paulo em cima da Portuguesa. É o último título de Falcão. Convocado para o Mundial de 1986, no México, mal pôde jogar, ainda às voltas com a lesão no joelho. Como treinador, Falcão não teve o mesmo sucesso dos tempos de jogador. Começou por cima, assumindo a dura tarefa de dirigir a Seleção Brasileira em 1990. Mas a experiência durou apenas um ano. Ele passou também por América do México, Internacional e Seleção Japonesa, sem conseguir resultados excepcionais. Atualmente, Falcão é comentarista esportivo.



publicado por LUCIANO às 19:04
Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pearl Sydenstricker Buck


Escritora norte-americana (26/6/1892-6/3/1973), conhecida por seus romances sobre a China e vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 1938. Filha de missionários protestantes, Pearl Sydenstricker Buck nasce em Hillsboro, Virgínia, e é levada à China com meses de idade, onde aprende a falar e a escrever chinês em Xangai antes de sua língua materna. Aprende inglês com a mãe e, em 1909, retorna aos Estados Unidos para estudar no colégio feminino de Lynchburg, onde se forma em literatura inglesa. Volta à China em 1914 para lecionar na Universidade de Nanquim e, três anos depois, casa-se com o agrônomo-missionário John Buck, professor da mesma universidade. Publica seus primeiros artigos e histórias sobre a China em revistas norte-americanas a partir de 1923. Com a Revolução Chinesa, muda-se em 1927 para o Japão. No ano seguinte volta para os Estados Unidos e estréia na literatura com Vento Leste, Vento Oeste (1929), mas a fama vem com A Boa Terra (1931), livro ganhador do Prêmio Pulitzer, sobre a luta pela sobrevivência de um camponês chinês e sua mulher em meio à miséria e às guerras anteriores à revolução. A obra teve as seqüências Os Filhos de Wang Lu (1932) e A Casa Dividida (1935). Em 1934 divorcia-se e, no ano seguinte, casa-se com o editor Richard J. Walsh. Escreve O Anjo Guerreiro (1936), biografia de seu pai, Absalom Sydenstricker, e de sua mãe, Caroline, em A Exilada (1936). Depois da II Guerra Mundial cria a Fundação Pearl S. Buck, de auxílio às crianças ilegítimas de soldados norte-americanos que serviram em países asiáticos. Seus outros trabalhos incluem os romances O Patriota (1937), A Estirpe do Dragão (1942), A Mulher Imperial (1956); os contos A Primeira Mulher e Outras Histórias (1933), Longe e Perto (1947) e A Boa Obra (1969), A Criança Que Nunca Cresceu, sobre sua filha deficiente (1950), e a autobiografia Meus Vários Mundos (1954). Sob o pseudônimo de John Sedges publica cinco romances. Morre em Vermont.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pedro Alveres Cabral

Navegador português. Comandante da frota que descobre o Brasil. Pedro Álvares Cabral (1467? - 1520?) nasce na região de Belmonte. Muda-se aos 11 anos para Lisboa, onde estuda literatura, história, ciências, cosmografia e artes militares. No reinado de dom Manuel passa a integrar o Conselho do Rei e é admitido na Ordem dos Cavaleiros de Cristo, distinção concedida apenas a alguns nobres. Em 1500, aos 33 anos, é escolhido para comandar a frota mais bem equipada do século XV, com treze embarcações (três caravelas e dez naus) e 1,5 mil homens, na segunda expedição portuguesa às Índias. Desvia-se do caminho original – de propósito, segundo a maioria dos historiadores – e acaba por descobrir o Brasil, aportando na Bahia. Toma posse da nova terra em nome da Coroa portuguesa e envia um de seus navios de volta ao reino para levar as novas. Então, retoma a rota de Vasco da Gama em direção às Índias. Ao cruzar o cabo da Boa Esperança, quatro de seus navios se perdem. Bartolomeu Dias, navegador português que descobrira o cabo em 1488, é um dos que perecem no acidente. Cabral chega a seu destino em setembro de 1500 e assina o primeiro acordo comercial entre Portugal e Índia. Ao voltar para Lisboa, em 1501, é aclamado como herói, mas a glória dura pouco: desentende-se com o rei sobre o comando da expedição às Índias programada para 1502 e é substituído por Vasco da Gama. Não recebe nenhuma outra missão oficial até o fim da vida. Está enterrado na cidade de Santarém.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pedro Américo


Pintor e desenhista paraibano. Um dos principais nomes da pintura histórica brasileira. Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843 - 1905) nasce na cidade de Areias. Aos 10 anos, participa, como desenhista, da expedição do naturalista francês L.J. Brunet que percorre o Nordeste do país. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1854 e, no ano seguinte, ingressa na Academia Imperial de Belas-Artes. Patrocinado por dom Pedro II, em 1859 viaja à França, onde aperfeiçoa seu estilo com pintores como Ingres, Cogniat e Vernet. Paralelamente, estuda física, filosofia e literatura e escreve ensaios. Retorna ao Brasil e é nomeado professor da Academia Imperial de Belas-Artes, na qual leciona desenho, história da arte, estética e arqueologia. Pinta cenas históricas, bíblicas ou mitológicas, influenciado pela arte academista do século XIX. Suas obras mais conhecidas, A Batalha do Avaí e Grito do Ipiranga, são pintadas a pedido do imperador. As duas telas são apresentadas ao público no Salão de Belas-Artes de 1879. O quadro sobre a Batalha do Avaí, uma das mais importantes da Guerra do Paraguai, tem 48 metros quadrados e mostra em ação os personagens de maior importância no conflito, como o duque de Caxias e o general Osório. Este último está retratado levando um tiro na boca. A obra O Grito do Ipiranga está atualmente exposta no Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP), instalado no conjunto do Monumento do Ipiranga. Entre 1873 e 1885, o pintor vive na Europa e faz várias exposições. De volta ao país, é eleito deputado constituinte em 1890. Morre em Florença, na Itália.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pedro Aurélio de Góis Monteiro

Militar e político alagoano. Destacado líder das Forças Armadas na era getulista. Pedro Aurélio de Góis Monteiro (12/12/1889-26/10/1956) nasce em São Luís do Quitunde. Descendente de proprietários de engenho, é o mais velho de nove irmãos. Após a morte de seu pai, ingressa no Exército e estuda na Escola Preparatória do Realengo. Em 1909 conclui o curso na Escola Militar de Porto Alegre (RS). Na capital gaúcha, colabora no jornal O Debate, dirigido por Getúlio Vargas. Transfere-se para o Rio de Janeiro no posto de tenente, em 1913. Como oficial, encarrega-se da repressão à Coluna Prestes entre 1925 e 1926, acompanha o movimento da coluna de Goiás até sua chegada na Bolívia. Na Revolução de 1930 chefia as tropas militares que se insurgem no Rio Grande do Sul e marcham contra o presidente Washington Luís até o Rio de Janeiro. É um dos fundadores da organização política Legião de Outubro (1930), cujo manifesto apresenta idéias nacionalistas e fascistas. Comanda as forças legalistas que derrotam a Revolução Constitucionalista de 1932 irrompida em São Paulo. General, atua como ministro da Guerra entre 1934 e 1935 e, como chefe do Estado-Maior do Exército, é um dos inspiradores do golpe de 1937, que implanta o Estado Novo de Getúlio Vargas. Sustenta inicialmente uma política externa favorável às potências do Eixo (Alemanha nazista e Itália fascista). Em 1944 é delegado para o Comitê de Defesa do Continente, com sede em Montevidéu, no Uruguai. Retorna ao Ministério da Guerra e atua como um dos líderes do movimento militar que depõe o presidente Getúlio Vargas em outubro de 1945. Elege-se senador por Alagoas (1947-1950) e encerra sua vida pública como ministro do Superior Tribunal Militar (1952). Morre no Rio de Janeiro.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pedro Nava

Escritor e médico mineiro. Destaca-se como memorialista e está entre os primeiros modernistas de Minas Gerais.Pedro da Silva Nava (5/6/1903-13/5/1984) nasce em Juiz de Fora. Em 1927, forma-se em medicina pela Universidade de Minas Gerais. Depois de passar algum tempo no interior de São Paulo, após a Revolução de 1930, muda-se em 1933 para o Rio de Janeiro e trabalha em vários hospitais. Produz obras sobre história da medicina, entre elas Território de Epidauro - Crônicas e Histórias da História da Medicina (1947) e Capítulos da História da Medicina no Brasil (1948). Na Juventude, em Minas, participa com Carlos Drummond de Andrade e outros da edição de A Revista, publicação modernista. Como poeta produz pouco, tendo poemas seus incluídos na Antologia de Poetas Bissextos (1948), organizada por Manuel Bandeira. Como memorialista, revela-se um escritor criativo, recuperando expressões perdidas e criando neologismos interessantes. Escreve os livros de memórias Baú de Ossos (1972), Balão Cativo (1973), Chão de Ferro (1976), Beira-Mar (1978), Galo das Trevas (1981) e O Círio Perfeito (1983). Suicida-se no Rio de Janeiro.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pedro Simon

Político gaúcho (31/1/1930-). Pedro Jorge Simon nasce em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, filho de um casal de libaneses vendedores de roupas no interior do estado gaúcho. Estuda direito na Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre (PUC-RS), onde, ainda estudante, começa na política como presidente do centro acadêmico da faculdade, em 1954, e como membro da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1956. Entra para a vida pública em 1958, como vereador em Caxias do Sul pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). É eleito deputado estadual pela primeira vez em 1962 e reeleito para o cargo três vezes consecutivas. Chega ao Senado em 1979 pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Participa do movimento pelas Diretas Já em 1984 e da Aliança Democrática que lança a candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República. É ministro da Agricultura no governo Sarney, em 1985, e governador do Rio Grande do Sul de 1986 a 1990. Em seguida, de volta ao Senado, assume em 1992 a coordenação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que delibera sobre o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. Entre os projetos de lei que defende no Senado estão a autorização de quebra do sigilo bancário em casos de lesão do patrimônio público, a emenda constitucional que limita os salários máximos na administração pública e a que aumenta a idade-limite da aposentadoria compulsória de 70 para 75 anos. Graças à popularidade, é pré-candidato de seu partido à Presidência da República, um dos poucos postos eletivos que ainda não ocupou na vida pública. Cumpre o terceiro mandato como senador.


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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pelé (Edson Arantes do Nascimento)

Jogador de futebol mineiro. Considerado o melhor futebolista do mundo, é o único a participar da conquista de três Copas mundiais. Edson Arantes do Nascimento (23/10/1940-) nasce em Três Corações, filho de pai futebolista, e é descoberto para o futebol profissional, em 1954, pelo técnico Waldemar de Brito (ex-jogador da seleção de 1934). O técnico o escala para o time juvenil do Bauru Atlético Clube, do interior de São Paulo, e, em 1956, consegue sua contratação, aos 16 anos, pelo Santos Futebol Clube, no litoral paulista. O time, que desde 1912 conquistara apenas duas vezes o título estadual, seria a partir daí dez vezes campeão paulista e cinco vezes brasileiro. As jogadas e atuações de Pelé tornam-se históricas e ele passa a ser chamado de Rei do Futebol. Na seleção brasileira, assume como titular aos 17anos e participa da conquista das copas da Suécia (1958), Chile (1962) e México (1970). Em 19/11/1969 marca seu milésimo gol num pênalti contra o Vasco, no Maracanã. Após disputar 112 partidas pela seleção brasileira, despede-se dela em 1971, jogando contra a Iugoslávia,. Escreve dois livros, Eu Sou Pelé (1971) e Jogando com Pelé (1974). Deixa o Santos em 2/10/1974, aos 34 anos, e seu passe é vendido para o New York Cosmos pelo valor recorde de 7 milhões de dólares. Disputa nos Estados Unidos 111 jogos e faz 65 gols. Despede-se do futebol profissional em 1º/10/1977, numa partida no Giants Stadium de Nova York. Oficialmente, o total de gols de sua carreira é de 1.279, marcados em 1.367 partidas. Após sua despedia oficial, Pelé jogou mais algumas vezes, chegando a marcar 1.281 gols. Homem de negócios e personalidade internacional, em 1993 faz denúncias corrupção na Federação Internacional de Futebol Association (Fifa), então presidida por João Havelange, com ampla repercussão. Em 1995, é nomeado ministro dos Esportes no governo Fernando Henrique, cargo que deixa em 1998. Casa-se pela primeira vez em 1966 com Rose Cholbi e tem os filhos Kelly Cristina, Edinho e Jennifer. Separa-se em 1978 e tem vários namoros, dos quais o mais noticiado é com a atriz e apresentadora de TV Xuxa Meneghel. Em agosto de 1996, a Justiça dá ganho de causa a Sandra Regina Machado, que, desde 1991, movia uma ação de paternidade contra ele. Casa-se novamente com Assíria Seixas Lemos, com quem tem o casal de gêmeos Joshua e Celeste em dezembro de 1996. Pelé empresta seu prestígio a diversas marcas no Brasil e no exterior, já tendo atuado até como é garoto-propaganda da Disney. Em 2000, lança um site de esportes na internet. Em 2001 é acusado pelo jornal Folha de S.Paulo de embolar verba concedida pela Unicef para a realização de um evento. A notícia provocou um conflito na justiça entre Pelé e seu ex-sócio Hélio Vianna. Em 2004, é lançado Pelé Eterno, documentário sobre sua trajetória no futebol.


Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Péricles Maranhão


Cartunista pernambucano. Criador do mais famoso personagem de quadrinhos do país dos anos 40 e 50, O Amigo da Onça.Péricles de Andrade Maranhão (14/08/1924-31/12/1961) nasce no Recife, no bairro do Espinheiro. Começa a desenhar ainda criança, publicando suas primeiras histórias na revista do Colégio Marista, onde estuda. No início da década de 40 é convidado para trabalhar no Diário de Pernambuco, no qual permanece por pouco tempo. O editor do jornal, Aníbal Fernandes, sugere que o cartunista tente carreira nos Diários Associados, no Rio de Janeiro, a maior empresa jornalística da época. Em junho de 1942 apresenta-se na redação com uma carta de Fernandes e consegue o emprego. No mesmo ano publica algumas histórias na revista O Guri e no jornal Diário da Noite, ambos dos Diários Associados, e cria seu primeiro personagem, Oliveira, O Trapalhão. Também colabora nas revistas O Cruzeiro e Pif-Paf, na qual ilustra textos de Millôr Fernandes. Em 1943, a direção de O Cruzeiro decide criar um personagem fixo, O Amigo da Onça, cujo nome é tirado de uma anedota. Péricles é convidado a criar o perfil e a desenhar as piadas para o personagem, que se transforma no tipo mais popular da época. As histórias, com ácidas críticas de costumes, publicadas a partir de 23 de outubro de 1943, tornam-se um sucesso de público e crítica. Apesar de muito popular, Péricles passa constantemente por momentos de depressão. Em 31 de dezembro de 1961 suicida-se em seu apartamento, no Rio de Janeiro. A última tira de O Amigo da Onça, entretanto, é publicada em 3 de fevereiro de 1962.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pero de Magalhães Gandavo

Historiador e cronista português do século XVI. É o autor da primeira obra de história do Brasil. Pero de Magalhães Gandavo nasce na cidade de Braga em data ignorada. Dá aula de latim e escreve o primeiro manual ortográfico da língua portuguesa. Trabalha na transcrição de documentos na Torre do Tombo, em Lisboa, até ser nomeado provedor da Fazenda na Bahia. Viaja ao Brasil, onde permanece de 1565 a 1570, e provavelmente aproveita a estada para visitar outras regiões do país. Escreve dois textos sobre o então Brasil-colônia, Tratado da Província do Brasil e Tratado da Terra do Brasil, e publica, em 1576, sua História da Província de Santa Cruz. Contemporâneo de Luís de Camões, os historiadores contemporâneos consideram provável que ele tenha conhecido o autor de Os Lusíadas no Oriente. Morre em Portugal, em local e em data incerta, posterior a 1579.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pero Lopes de Sousa

Navegador português. Participa da primeira expedição de colonização do Brasil ao lado do irmão, Martim Afonso de Sousa. Deixa preciosos relatos sobre a fundação da primeira vila da Colônia e da descoberta de outras regiões do país. Pero Lopes de Sousa (1497-1539) nasce em Lisboa, primogênito de família de alta linhagem. Vive na corte e, ainda jovem, torna-se navegador. Logo chega ao cargo de imediato da esquadra real de Portugal. Em 3 de dezembro de 1530 parte com o irmão Martim Afonso de Sousa para explorar terras brasileiras, em missão ordenada pelo rei dom João III. Entre novembro e dezembro do ano seguinte viaja pelo estuário do rio da Prata e, em meados de 1532, decide voltar a Portugal. A caminho da Europa, aprisiona dois navios franceses em Pernambuco. Como retribuição pelos serviços prestados, recebe 50 léguas de terras no litoral norte do Brasil, que nunca ocuparia. Em 1539 parte novamente de Lisboa como capitão-mor de uma esquadra de seis navios com destino à Índia. Ao retornar da expedição, no mesmo ano, naufraga em São Lourenço, perto de Madagáscar. Seu corpo desaparece no mar. Em 1839, o historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen descobre seu Diário de Navegação – 1530-1532, obra na qual Pero Lopes narra, além de sua vida e a do irmão, episódios como a fundação da vila de São Vicente, a primeira do Brasil Colônia, e os descobrimentos do Rio de Janeiro, do rio da Prata e da ilha de Fernando de Noronha.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pero Vaz de Caminha

Escrivão e navegador português. Autor da célebre carta que informa a descoberta do Brasil ao rei dom Manuel.Pero Vaz de Caminha (1450-15/12/1500) nasce provavelmente na cidade do Porto, filho de Vasco Fernandes de Caminha, cavaleiro do duque de Bragança. Casa-se com dona Catarina e tem uma filha, Isabel. Em 1476 substitui o pai como mestre da balança da Casa da Moeda portuguesa. Dedica-se ao comércio antes de ser designado escrivão da feitoria de Calicute, na Índia, para onde segue com a bem equipada frota do comandante Pedro Álvares Cabral, responsável pelo descobrimento do Brasil em 22 de abril de 1500. A carta em que anuncia o feito ao rei dom Manuel, datada de 1° de maio de 1500, notabiliza-se como o mais importante documento relativo à descoberta do Brasil, pela riqueza de detalhes. Guardada nos arquivos da Torre do Tombo, em Lisboa, ela foi ignorada por mais de três séculos. É divulgada pela primeira vez em 1817, no livro Corografia Brasileira, escrito pelo padre Aires do Casal. Ainda em 1500, Caminha continua a viagem para a Índia com Cabral e morre durante um assalto dos mouros à feitoria de Calicute.


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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pierre Verger

Fotógrafo, etnólogo, antropólogo e escritor francês (4/11/1902-11/2/1996). Um dos maiores estudiosos da cultura afro-brasileira. Pierre Edouard Léopold Verger nasce em Paris, em família de origem belgo-alemã, proprietária de uma grande gráfica. Inicia-se na fotografia aos 30 anos e viaja por Europa, África, China, Japão, Polinésia, México e América do Sul, passando pelo Brasil em 1941. Vive no Peru entre 1942 e 1946, muda-se para Salvador, na Bahia, é contratado pela revista O Cruzeiro, descobre o candomblé e começa a pesquisar as relações culturais africanas e brasileiras. Em 1947 recebe bolsa do Instituto Francês da África Negra para estudar no continente africano e passa a escrever sobre a cultura negra. Na África, em 1949, descobre documentos dos séculos XVII a XIX sobre o tráfico de escravos entre o Golfo da Guiné e a Bahia. Após 17 anos de estudos, torna-se doutor pela Sorbonne de Paris (1966) e escreve o livro Fluxo e Refluxo do Tráfico de Escravos entre o Golfo de Benin e a Bahia de Todos os Santos nos Séculos XVII e XIX. Em 1952 é sagrado babalaô na África. No decorrer da vida, realiza importante intercâmbio de informações e de objetos africanos e brasileiros, produz 65 mil fotos e escreve 40 livros, entre eles Lendas Africanas dos Orixás e Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, ilustrados por Carybé. Seu último livro, Ewé, trata do uso medicinal e mágico das ervas. Morre aos 93 anos em Salvador.


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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pietro Maria Bardi

Crítico e historiador de arte italiano naturalizado brasileiro. Um dos mais importantes realizadores das artes visuais no Brasil.Pietro Maria Bardi (20/2/1900-1º/10/1999) nasce em La Spezia, na região de Gênova. Depois de repetir três vezes o 3º ano primário, abandona a escola. Aos 10 anos passa a trabalhar como contínuo. Estuda sozinho e com 17 anos publica seu primeiro livro, que trata do colonialismo, e também seu primeiro artigo sobre arte, na Gazeta de Gênova. Nesse mesmo ano toma parte da I Guerra Mundial. Depois do fim do conflito, passa a atuar como repórter em Bérgamo e depois em Milão, onde abre sua primeira galeria em 1927. Funda o jornal Belvedere, que circula até 1931, ano em que se envolve numa polêmica contra a arquitetura academicista a favor do racionalismo. Mais tarde, em Roma, onde tem um estúdio de artes, é apresentado ao jornalista Assis Chateaubriand como a pessoa ideal para criar o Museu de Arte de São Paulo (Masp). Ligado à esquerda fascista, no pós-guerra é obrigado a deixar a Itália. Aos 46 anos muda-se para o Brasil, onde funda e dirige o Masp, que viria a ser o principal museu da América Latina. Reúne um acervo valioso para o museu ao comprar obras de famílias européias endividadas após a II Guerra Mundial com doações de mecenas brasileiros. No Brasil dos anos 40, observa grande descaso em relação às artes plásticas. Pioneiro na reavaliação da função da instituição cultural, estabelece que o museu seja não só uma coleção de obras-primas, mas também um espaço para debates e cursos de arte, música e dança. Professor de história da arte, jornalista, fundador das revistas Habitat e Mirante das Artes e dono de galeria, afirma nunca ter sido assalariado do Masp. É pai de duas filhas de seu primeiro casamento na Itália. Sua segunda mulher, a arquiteta Lina Bo, é autora do projeto do segundo e atual prédio do Masp (inaugurado em 1968). Vítima de uma parada cardíaca, morre em São Paulo.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pixinguinha

Compositor, instrumentista e arranjador fluminense. Autor do clássico choro Carinhoso, popularizou o uso de instrumentos afro-brasileiros, como o tamborim, o agogô e a cuíca. Alfredo da Rocha Vianna Filho (23/4/1897 - 17/2/1973) nasce na cidade do Rio de Janeiro, neto de africanos, em Cidade Nova, bairro onde se concentrava a maior parte da população negra. O nome Pixinguinha é resultado da união de dois apelidos: Pizin Dim (menino bom, no dialeto africano falado por sua avó) e Bexiguinha, apelido ganho na época que contraiu varíola. Compõe seu primeiro choro, Lata de Leite, aos 13 anos. No ano seguinte estréia como flautista profissional. Em 1915 faz as primeiras orquestrações para cinema, teatro e circo. Em 1917 grava a primeira música de sua autoria, a valsa Rosa, e, em 1918, o choro Sofres Porque Queres. Um ano depois cria o conjunto Os Oito Batutas, que em 1922 excursiona pela Europa. Em 1937, o choro Carinhoso, que compusera em 1928, recebe letra de João de Barro e se transforma num grande sucesso, sendo gravado por vários cantores. Em 1962 escreve a música para o filme Sol sobre a Lama, com letra de Vinicius de Moraes. Morre de infarto, no Rio de Janeiro.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Plácido de Castro


Político gaúcho. Líder da chamada Revolução Acreana de 1902, que leva à integração do território do Acre, disputado com a Bolívia.José Plácido de Castro (9/12/1873 - 9/8/1908) nasce na cidade de São Gabriel. Ingressa na Escola Militar do Rio Grande do Sul, mas abandona a carreira durante a Revolução Federalista para engajar-se nas forças rebeldes que lutam contra o governo de Floriano Peixoto. Muda-se em seguida para o Rio de Janeiro, então capital federal, onde consegue se formar agrimensor. Logo depois de formado, em 1899, decide viajar para a região do Acre. Em 1902, os brasileiros radicados na região recusam-se a aceitar a autoridade da Bolívia sobre o território. A rebelião, sob o comando de Plácido de Castro, reúne inicialmente 33 seringueiros. O grupo luta em armas e consegue expulsar os militares bolivianos e declara o Acre um "estado independente". No mesmo ano, o Brasil compra o Acre dos governos da Bolívia (majoritário) e do Peru e, em 1904, ele é transformado em território por decreto federal. No mesmo ano, Castro torna-se seu primeiro governador e, dois anos mais tarde, é nomeado prefeito da cidade de Alto Acre. Demite-se do cargo pouco tempo depois, por incompatibilidade com o governo federal. É assassinado numa emboscada na cidade de Benfica, ao sair de um encontro de conciliação com o novo prefeito.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Platão


Filósofo grego (427 a.C.?-347 a.C.?), um dos pensadores mais importantes de todos os tempos. O platonismo concentra-se na distinção do mundo entre o que é visível, sensível (o mundo das coisas e dos seres), e o que é invisível, inteligível, ou seja, o mundo das idéias. Nasce em Atenas, em família aristocrática, e inicia-se na filosofia graças ao encontro com Sócrates, de quem imediatamente se torna discípulo, por volta de 408 a.C. Após a morte de Sócrates, em 399 a.C., deixa Atenas e viaja por vários anos, até fixar-se no Egito. De volta a Atenas, funda em 387 a primeira escola de filosofia de que se tem notícia, a Academia, em que trata de recuperar a filosofia de Sócrates. Parte para a Itália 20 anos mais tarde, estabelecendo-se em Siracusa, na Sicília, para ensinar filosofia ao rei Dionísio. Retorna a Atenas e continua a administrar sua Academia, na qual incentiva o estudo e a pesquisa em áreas como ciência, matemática e retórica, além da filosofia. Seus livros mais conhecidos são Apologia de Sócrates, em que retoma as teorias do mestre; O Banquete, em que expõe de forma poética a dialética do amor; e A República, que sintetiza toda a sua filosofia sobre a organização da cidade, a política, a dialética e a questão da imortalidade da alma. Morre em Atenas.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Michel Platini

Platini, além de craque genial e líder dentro de campo, sempre teve uma conduta impecável do lado de fora, a simpatia, o sorriso inabalável e os modos gentis,O jogador (21/6/1955-) nasceu em Joeuf, França. Filho de um casal de italianos, foi justamente na Itália que Platini anos depois foi mostrar seu imenso talento. Na infância, o apelido de Platini era "Anão". Filho de um ex-jogador de futebol, desde cedo aprendeu com o pai que, se não tinha físico privilegiado, deveria compensar com muita técnica. Treinava com afinco nos fundos de casa todos os fundamentos, especialmente dribles, chutes e passes. Aos 13 anos, jogando no Joeuf, clube amador de sua cidade, enfrenta os primeiros problemas. Por seu talento, é sempre promovido para as equipes mais velhas. Por seu físico, acabava ficando na reserva. Aos 16 anos, jogando na equipe sub-18, faz uma partida espetacular, decidindo o jogo contra o Metz, clube da Primeira Divisão francesa. Levado para o Metz, é reprovado pelos médicos, que diagnosticam "corpo franzino e capacidade respiratória insuficiente". Acaba indo para o Nancy, clube da Segunda Divisão, onde, aos 18 anos, é titular da equipe principal e lidera o time na subida à Primeira no ano seguinte. Aos 21 anos, Platini estréia na Seleção Francesa contra a Tchecoslováquia. A França vencia por 1 x 0 quando houve uma obstrução próxima à área. O estreante encosta em Henri Michel (craque que depois seria seu técnico na Seleção), diz: "Encosta pra mim que eu mando pra rede" e cumpre a promessa. Estava iniciada a era Platini. Naquele ano, com 28 gols em 35 partidas pelo Nancy, é o capitão da Seleção Francesa que vence o Torneio Pré-Olímpico e disputa as Olimpíadas de Montreal. Em 1978, joga sua primeira Copa do Mundo e leva o Nancy ao seu único título da história, o de campeão da Copa da França. Vai então para o Saint-Étienne, já como o maior jogador do país. Depois de um título francês, transfere-se para a Juventus de Turim. Lá, Platini é duas vezes o artilheiro do Campeonato Italiano, campeão europeu e mundial interclubes, recebendo por três vezes consecutivas a Bola de Ouro de melhor jogador da Europa, até hoje o único jogador a conseguir tal feito (Cruyff e Van Basten também ganharam três, mas não em anos seguidos). Na Seleção, classifica a França para a Copa da Espanha, só perdendo nas semifinais para a Alemanha Ocidental. A decepção pela eliminação foi compensada dois anos mais tarde com a conquista da Eurocopa, até então o maior título do futebol francês. Platini faz nove gols em cinco jogos. Após passar na semifinal por Portugal, a Seleção da França derrota a Espanha na decisão, por 2 x 0, com um gol de falta de Platini, em Paris. Na Copa do México, Platini volta a brilhar. Fez o gol da França no empate em 1 x 1 nas quartas-de-final. Os franceses acabam eliminando o Brasil, porém acabam perdendo para a Alemanha. Michel Platini abandona os campos aos 32 anos. Torna-se técnico da Seleção Francesa (de 1988 a 1992), depois dirigente da federação e presidente do Comitê Organizador da Copa de 1998.


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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Plauto

Dramaturgo romano (254 a.C.?-184 a.C.?). Considerado o maior comediógrafo da Roma antiga. Nasce em Sarsina, Úmbria, e vai para Roma ainda jovem. Por muito tempo é conhecido apenas como Plautus, que quer dizer "pés chatos", porém mais tarde se autodenomina Maccus ("palhaço") Titus. É soldado, ator, comerciante fracassado e moleiro itinerante antes de se tornar dramaturgo, aos 45 anos. Estima-se que tenha escrito 130 peças, das quais apenas 21 sobrevivem. Seus enredos, personagens e ambientação são copiados de autores da nova comédia grega, como Menander, Filemon e Diphilus. Adiciona numerosas alusões romanas e introduz elementos de canto e dança. Com métrica elaborada e linguagem coloquial, sua obra reproduz com fidelidade a vida dos romanos da época. Os enredos farsescos são em geral baseados em casos de amor ou confusões decorrentes de trocas de identidade, mas apresentam grande originalidade no tratamento dos temas. Suas comédias inspiram dramaturgos pós-renascentistas. Molière toma O Vaso de Ouro como modelo para O Avarento e Shakespeare baseia-se em Os Gêmeos e Anfitriões para escrever A Comédia de Erros. Morre provavelmente em Roma.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Plínio Marcos

Dramaturgo paulista. Sua obra aborda a marginalidade, a miséria e as minorias, reproduzindo uma linguagem crua, pontuada por palavrões. Plínio Marcos de Barros (29/9/1935-19/11/1999) nasce em Santos e cedo abandona a escola, segundo ele por ser forçado a escrever com a mão direita sendo canhoto. Exerce diversas profissões: jogador de futebol, palhaço de circo, ator de teatro e televisão e jornalista. Muda-se para São Paulo em 1960 e dois anos depois conhece a atriz Walderez de Barros, com quem se casa e tem três filhos. Em 1966, a peça Dois Perdidos numa Noite Suja torna-se seu primeiro grande sucesso. No ano seguinte, Navalha na Carne é encenada com a atriz Tônia Carrero no papel da prostituta Neusa Sueli. Em 1978, durante o regime militar, a censura manda recolher seu livro Abajur Lilás, e, em 1985, a peça Madame Blavatsky ganha os prêmios Molière e Mambembe. Durante parte das décadas de 80 e 90 vive de vender seus livros pessoalmente na porta de teatros e bares e da leitura de tarô. Passa a morar com a jornalista Vera Artaxo em 1995 e sua obra é revalorizada no final dos anos 90. Morre de falência generalizada dos órgãos, em 1999, após dois derrames cerebrais.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Plínio Salgado

Político, jornalista e escritor paulista. É o fundador da Ação Integralista Brasileira (AIB), de inspiração nazi-fascista.Plínio Salgado (22/1/1895 - 7/12/1975) nasce em São Bento do Sapucaí e começa no jornalismo em sua cidade, onde lança o Correio de São Bento. Muda-se para a capital do estado e passa a colaborar em diversos jornais. A partir de 1931 dedica-se à propaganda do integralismo, tornando-se seu líder. No ano seguinte funda a AIB. Comandante do levante integralista de 1938, Plínio Salgado é preso na fortaleza de Santa Cruz e, depois, exilado em Portugal. Com o fim do Estado Novo, em 1945, volta ao Brasil e funda o Partido de Representação Popular (PRP), pelo qual concorre à Presidência da República em 1955, sendo derrotado. Elege-se deputado federal em 1958 e 1962 pelo PRP e em 1966 e 1970 pela Aliança Renovadora Nacional (Arena). Membro da Academia Paulista de Letras, escreve romances como O Estrangeiro (1926) e O Cavaleiro de Itararé (1933), além de crônicas e textos políticos. Morre em São Paulo.


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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Pol Pot

Político cambojano (19/5/1928-15/4/1998). Saloth Sar, também conhecido como Pol Pot, nasce na província de Kompong Thom e estuda carpintaria na escola técnica da capital Phnom Penh. Ali, ingressa no movimento de resistência ao domínio francês, liderada pelo vietnamita Ho Chi Minh – os franceses controlavam todo o Sudeste Asiático, que chamavam de Indochina. Em 1946, Pol Pot filia-se ao Partido Comunista da Indochina. Depois de ir para a França estudar eletrônica, volta ao Camboja em 1953, quando o país conquista a independência. Trabalha como professor em Phnom Penh até 1963, quando deixa a cidade porque a polícia suspeita de seu envolvimento com comunistas. No mesmo ano, participa da fundação do Khmer Vermelho, organização guerrilheira de extrema esquerda que cresce politicamente nos dez anos seguintes. Em 1975, o Khmer toma o poder por meio de um golpe e, no ano seguinte, seu líder Pol Pot se torna primeiro-ministro. No governo, obriga populações inteiras a abandonar as cidades e trabalhar no campo. Entre 2 e 4 milhões de pessoas (cerca de 20% da população) morrem em conseqüência de trabalhos forçados, execuções, doenças ou tortura. É deposto em 1979, quando tropas vietnamitas invadem o Camboja, dando início a uma ocupação de onze anos, e os líderes do Khmer Vermelho se refugiam nas montanhas da fronteira com a Tailândia. Pol Pot abandona o comando do movimento em 1985, mas continua a exercer influência. Morre de causas naturais, durante a prisão domiciliar a que fora condenado pelo próprio Khmer Vermelho.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Princesa Diana - Diana Princess


Princesa de Gales (1o/7/1961-31/8/1997). Terceira filha do oitavo conde Spencer, Diana Frances Spencer nasce em Norfolk, Inglaterra. Torna-se lady Diana em 1975, quando o pai herda o título de conde. Trabalha como babá e professora em um jardim-de-infância em Londres. Casa-se em 1981 na Catedral de St. Paul, aos 20 anos, com o príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, numa cerimônia transmitida pela TV a milhões de pessoas em vários países. Tem dois filhos: o príncipe William, segundo na linha sucessória, nascido em 1982, e o príncipe Henry (mais conhecido como Harry), nascido em 1984. Dedica-se à vida social e a projetos de caridade. Carismática, é adorada pela população do Reino Unido. Em 1992 separa-se do príncipe Charles, oficializando o divórcio quatro anos depois. Em 1997 visita países em guerra em apoio à Campanha Internacional pela Proibição de Minas Terrestres (ICBL), que ganha o Prêmio Nobel da Paz no mesmo ano. Morre em Paris em um acidente de carro com o namorado, o milionário egípcio Dodi al-Fayed. O carro em que viajavam se choca a quase 200 quilômetros por hora com a pilastra de um túnel, ao tentar despistar um grupo de fotógrafos que o perseguia de motocicleta. Exames comprovam que o motorista, Henri Paul, estava alcoolizado e sob efeito de antidepressivos e tranqüilizantes. Há suspeitas de uma conspiração para matar Diana e Dodi, mas a polícia francesa não as confirma.


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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Princesa Isabel - Isabel Princess

Princesa brasileira. Responsável pela assinatura da Lei Áurea, em 1888, que extingue a escravidão no Brasil.Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (29/7/1846 - 14/11/1921) nasce no Palácio de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro. Filha do imperador dom Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina, torna-se sucessora do trono como princesa imperial, em lugar dos irmãos Afonso e Pedro, falecidos. Decide casar-se em 1864 com o príncipe Gastão de Orléans, o conde d’Eu. O casal tem três filhos: Pedro de Alcântara, Luís e Antônio. Durante uma das viagens de dom Pedro II ao exterior, em 1871, assume a regência do império e sanciona a Lei do Ventre Livre, que liberta os filhos de escravos nascidos a partir da data de sua promulgação (27/9/1871). Dezessete anos depois, promove a abolição da escravatura, assinando a chamada Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Por esse ato, é condecorada pelo papa Leão XIII com a Rosa de Ouro. O acirramento das disputas entre monarquistas e republicanos civis e militares, a partir do ano seguinte, inviabiliza sua ascensão ao trono como herdeira de dom Pedro II. O casamento com o conde d’Eu, nobre impopular entre os brasileiros, é um dos focos das divergências. Os republicanos não querem como herdeira do trono "uma princesa casada com um príncipe estrangeiro". Com a proclamação da República, em 1889, exila-se na França com o restante da família imperial. Morre no Castelo d’Eu, na região francesa da Normandia.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Procópio Ferreira

Ator fluminense. Um dos mais importantes empreendedores do teatro brasileiro. João Álvaro Quental Ferreira (8/7/1898-18/6/1979) nasce na cidade do Rio de Janeiro, no Dia de São Procópio, prenome que adotaria anos mais tarde na carreira artística. Estréia em 1916 na comédia francesa L'Ange du Foyer (Amigo, Mulher e Marido), após abandonar a faculdade de direito para fazer teatro e ser expulso de casa pelo pai. O sucesso de crítica e público chega no início dos anos 20, com A Juriti, peça de Viriato Correia e Chiquinha Gonzaga. Em 1924 funda a Companhia Procópio Ferreira, na qual trabalha até meados dos anos 50 como produtor, diretor e ator principal. Famoso pela interpretação de peças de Molière, é convidado em 1945 para exibir-se em Paris. Gosta de encenar autores consagrados, como França Júnior, Martins Pena e José de Alencar, além de peças escritas especialmente para sua companhia. Interpreta um desses trabalhos - Deus Lhe Pague, de Joraci Camargo - mais de 4 mil vezes. Também atua no cinema, em filmes como Berlim na Batucada (1944), O Comprador de Fazendas (1951), O Homem dos Papagaios (1953), A Sogra (1954) e Crônica da Cidade Amada (1965). É pai da atriz Bibi Ferreira. Morre no Rio de Janeiro.


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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Prudente de Morais

Político paulista. É o primeiro presidente civil brasileiro eleito pelo voto popular (1894 e 1898).
Prudente José de Morais Barros (4/10/1841 - 3/12/1902) nasce em Itú, filho de um negociante de animais. Perde o pai com pouco mais de 2 anos, assassinado por um escravo. Ainda na infância, muda-se com a família para a cidade de Constituição, atual Piracicaba. Em 1863 forma-se em direito, na capital paulista, e volta em seguida para Piracicaba, onde começa a carreira política. É eleito vereador em 1865 e preside a Câmara Municipal. Em 1868 elege-se deputado provincial pelo Partido Liberal. Adere ao Partido Republicano Paulista (PRP) em 1876. É três vezes deputado da agremiação na Assembléia Provincial e uma vez na Assembléia-Geral do Império (1885-1886). Vota a favor da libertação dos escravos com mais de 65 anos, nesse último ano, afirmando sua convicção abolicionista. Com a proclamação da República, em 1889, é nomeado governador da província de São Paulo até 1890. Ganha a eleição para o Senado nesse mesmo ano e disputa a Presidência da República como candidato civil contra a candidatura militar de Deodoro da Fonseca, mas é derrotado. Elege-se por voto direto para a sucessão de Floriano Peixoto. No governo, enfrenta a ocupação da Ilha de Trindade pelos ingleses, pacifica o Rio Grande do Sul, conflagrado pela Revolta Federalista, e vence os rebeldes de Canudos, seguidores de Antônio Conselheiro, conflito que abala o país, em 1897. No final do mandato, gozando de grande popularidade, retira-se para Piracicaba, onde vive até a morte.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Ptolomeu


Astrônomo e geógrafo grego (90?-168?). Um dos últimos grandes cientistas da Grécia antiga, é autor dos estudos de astronomia mais importantes produzidos antes de Copérnico e Galileu. Nasce em Ptolemaida, com o nome de Cláudio Ptolomeu, e vive em Alexandria entre os anos de 120 e 145. Durante esse período, registra várias de suas observações astronômicas. Entre outras coisas afirma que a Terra é o centro do universo. O sistema ptolomaico, em que a Terra aparece como o centro, é adotado pela Igreja Católica durante toda a Idade Média, até ser derrubada pelas teorias de Nicolau Copérnico e Galileu Galilei. Em sua obra principal, A Grande Síntese, geralmente mencionada com o título da tradução árabe, Almagesto, apresenta seus cálculos sobre a dimensão da Lua e a distância entre ela e o Sol. Inventa o astrolábio e organiza um catálogo de 1 022 estrelas fixas, das quais 172 são descobertas por ele. Como geógrafo, compila na obra Geographia os dados de latitude e longitude e os mapas, respectivos, de 27 países mediterrâneos. Morre provavelmente em Canopo.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Ferenc Puskas



Os húngaros foram a grande sensação do futebol na primeira metade da década de 50. O Honved era o melhor time do mundo. A invicta Seleção Húngara ganhara a Olimpíada de 1952 e deu um show na Copa de 1954, mesmo sem o título. Não por coincidência, o time e a Seleção tinham o mesmo capitão, Puskas. Era um jogador cerebral, de passes precisos, de dribles curtos e secos, e de um chute primoroso de esquerda. Puskas (2/4/1927-) nasce em Budapeste, Hungria, e é criado num apartamento bem ao lado do Kispest Futebol Clube. Seu pai foi centromédio do time e torna-se treinador quando o filho tinha 9 anos. Era inevitável que o pequeno Ferenc fosse parar no Kispest. Aos 16 anos estréia no time principal do Kispest, em plena II Guerra Mundial. Quando a guerra acaba, a Seleção da Hungria se reúne para dois amistosos contra a Áustria e Puskas é convocado pela primeira vez. A grande transformação na vida de Puskas e do futebol húngaro ocorre em 1949, quando o Exército húngaro decide ter seu próprio time de futebol. O Kispest passa a se chamar Honved ("defensores da pátria"). Com o poder do Exército no regime comunista, o Honved se torna rapidamente a equipe mais forte do país. Ao mesmo tempo, o técnico Gusztav Sebes ganha plenos poderes na Seleção, que se reunia regularmente. Jogando o tempo todo juntos, craques como Puskas, Czibor, Kocsis e Budai desenvolvem um entrosamento perfeito. Puskas chega ao auge. Aos 22 anos quebra o recorde de gols no Campeonato Húngaro, com 50. Em 1952 a Hungria ganha todos os jogos da Olimpíada e leva a medalha de ouro para casa. No ano seguinte, a Seleção Húngara faz os ingleses conhecerem primeira derrota contra times não-britânicos no estádio de Wembley: 6 x 3. De 1950 a 1954, os húngaros disputam 32 jogos, vencendo 28 e empatando quatro. A invencibilidade cai na final da Copa da Suíça, para a Alemanha Ocidental. Puskas, com 83 gols na Seleção Húngara, é o recordista mundial em seleção. Pelé chegou a 77. Em 1956 ocorrem mudanças. O Honved estava em excursão no exterior quando a Hungria tentou se livrar do jugo soviético, mas os tanques do Pacto de Varsóvia vencem. Liderados por Puskas, os jogadores resolvem não voltar ao país. Depois de mais de um ano de negociação e proibidos pela Fifa de jogar até que regularizassem sua situação perante a Federação Húngara, os jogadoresfinalmente chegam a um acordo: oito voltam para casa e os demais se espalham pela Europa. Puskas vai para a Espanha, recebido com críticas. Já tinha 31 anos e já estava mais de um ano sem jogar. Ele deixa de ser o "Major Galopante" para se transformar no "Pancho" da torcida do Real Madrid. Com ele como capitão e mais craques como Kopa e Di Stefano, o clube espanhol entra na fase mais brilhante de sua história. Puskas foi cinco vezes o artilheiro do Campeonato Espanhol,fez quatro gols na partida final da Copa dos Campeões de 1960 e mais três na final de 1962. Proibido de voltar ao seu país natal, Puskas se naturaliza espanhol e acaba convocado para disputar a Copa do Mundo de 1962 pelaEspanha, aos 35 anos. Aos 39, decide abandonar a carreira. Foi técnico de razoável sucesso até que, após o fim do comunismo naHungria, volta à sua terra natal.
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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Quintino Bocaiúva


Político e jornalista fluminense. Um dos principais articuladores da Proclamação da República.
Quintino Antônio Ferreira de Sousa (4/12/1836 - 11/6/1912) nasce na cidade do Rio de Janeiro e muda-se para São Paulo em 1850. Trabalha como tipógrafo e revisor e começa a estudar direito, mas não termina o curso por falta de recursos. Volta para o Rio em 1854 e faz carreira na imprensa, escrevendo em O Globo e O País, nos quais defende as idéias republicanas. Adota o nome indígena Bocaiúva para reafirmar seu nacionalismo. É um dos redatores do movimento republicano (1870) e um dos responsáveis pela aproximação entre civis republicanos e militares descontentes com o governo imperial. Jornalista polêmico, limita-se a atacar os atos cotidianos da monarquia, sem produzir uma obra teórica mais profunda. Participa do primeiro governo provisório da República como ministro das Relações Exteriores. Eleito senador em 1890, renuncia após a promulgação da Constituição de 1891, retornando ao jornalismo. Em 1899 é eleito novamente senador e presidente do Rio de Janeiro, cargo equivalente ao de governador. Em 1903, volta ao Senado a presidir o Partido Republicano Conservador, funções que exerce até a morte.



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Quarta-feira, 13 DE Fevereiro DE 2008

Rabindranath Tagore


Escritor, poeta e músico indiano (7/5/1861-7/8/1941). O primeiro asiático a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1913. Nasce em Calcutá, na Índia, e estuda direito na Inglaterra, de 1878 a 1880. Retorna ao país em 1890 para administrar propriedades agrícolas da família. Dedica-se ao desenvolvimento da agricultura e a projetos de saúde e educacionais. Com formação filosófica, chega a criar uma escola, em 1901, voltada ao ensino das culturas e às filosofias ocidentais e orientais. Sua obra poética compreende uma coleção de 3 mil poemas em língua bengali sobre temas religiosos, políticos e sociais. A obra em prosa, orientada por preocupações humanistas, é extensa. Inclui oito novelas, 50 ensaios e contos. Como músico, compõe 2 mil canções. O volume de poesias mais conhecido é Oferenda Poética (1913-1915). Seus últimos trabalhos, entre eles Cantos Musicais (1910), são classificados como simbolistas. Renuncia, em 1919, ao título de sir em protesto contra a política britânica em relação ao Punjab. Morre em Calcutá.


publicado por LUCIANO às 05:12

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