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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MANOEL DOS SANTOS


Nadador paulista. Primeiro brasileiro recordista mundial de natação e medalha de bronze nas Olimpíadas de Roma (1960). Manoel dos Santos Júnior (22/2/1939-) nasce em Guararapes, no interior de São Paulo, filho de um fazendeiro português e de uma descendente de espanhóis. Durante a infância, sofre uma série de doenças infecciosas generalizadas e é operado quatro vezes antes de completar 9 anos. Por causa dos problemas de saúde, é orientado pelos médicos a praticar natação. Em 1950, ingressa num colégio interno em Lins (SP), onde dá início à carreira de nadador. Cinco anos depois, participa do Pan-Americano do México, na prova dos 100 m livres, com apenas 15 anos. Em 1958, vai para Santos, treina no Clube Internacional de Regatas e vence o campeonato brasileiro e sul-americano na mesma prova. Nas Olimpíadas de Roma (1960), quando é atleta do Clube Pinheiros, de São Paulo, conquista a medalha de bronze nos 100 m nado livre. Em 1961, no Rio de Janeiro, bate o recorde mundial da prova com 53s06 - a marca anterior pertencia ao norte-americano Steve Clark, com 54s04. Seu êxito dura três anos, até ser superado pelo francês Villes Gutvalles. Aos 22 anos, resolve abandonar o esporte para se dedicar aos negócios da família e torna-se madeireiro,atividade que desempenhou até 1984. Casado, com dois filhos, é proprietário de academias de natação em São Paulo.



publicado por LUCIANO às 18:30
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MANUEL ANTÔNIO DE ALMEIDA

Romancista e cronista fluminense. Um dos precursores do realismo e do romance urbano no Brasil. Manuel Antônio de Almeida (17/11/1831 - 28/11/1861) nasce no Rio de Janeiro. Órfão de pai aos 10 anos, estuda com dificuldade até formar-se em medicina. Aos 21 escreve sua única obra, o romance realista, Memórias de um Sargento de Milícias. Trabalha como revisor e redator no jornal Correio Mercantil, no qual publica Memórias em forma de folhetim, entre 1852 e 1853, assinando com o pseudônimo "Um Brasileiro". Na época, o romance passa despercebido pela crítica, tendo reconhecido seu valor pelos modernistas de 1922. Escrito de forma irreverente e muitas vezes mordaz, o livro trata da vida da classe média baixa carioca na época de dom João VI. Ao ser nomeado administrador da Tipografia Nacional, Manuel Antônio de Almeida conhece Machado de Assis, então aprendiz de tipógrafo. Para a imprensa escreve críticas literárias, crônicas e reportagens. É autor de um drama lírico, Dois Amores (1861). Morre prematuramente, no naufrágio do vapor Hermes, perto de Macaé (RJ), numa viagem de campanha eleitoral por uma cadeira de deputado provincial.



publicado por LUCIANO às 18:28
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MANUEL BANDEIRA

Poeta pernambucano. Um dos grandes nomes da poesia moderna brasileira. Manuel Carneiro de Sousa Bandeira (19/4/1886 - 13/10/1968) nasce no Recife. Em 1913, sua família se muda para o Rio de Janeiro, onde ele estuda até o curso secundário. Muda-se para São Paulo e começa a estudar engenharia na Escola Politécnica, mas interrompe os estudos em 1904 por contrair tuberculose. Passa longo tempo em estações climáticas do Brasil e da Europa, nas quais toma contato com as poesias simbolista e pós-simbolista, influências fundamentais para seu primeiro livro, Cinza das Horas (1917). Decide viver no Rio de Janeiro, onde escreve poesia e prosa, faz crítica literária e leciona na Faculdade Nacional de Filosofia. Como poeta, usa o verso livre com grande maestria numa obra que fala de amor, morte e momentos do cotidiano tratados com humor, amargura e ironia. Firma-se como pioneiro do modernismo com Carnaval (1919) e participa da Semana de Arte Moderna de 1922. Relata sua trajetória em Itinerário de Pasárgada (1954), no qual se revela memorialista. Traduz para o português obras de William Shakespeare, Rainer Maria Rilke e García Lorca, entre outros autores. Sua poesia é reunida em obra de um só volume, com o título Estrela da Vida Inteira. Morre no Rio de Janeiro.



publicado por LUCIANO às 18:26
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MANUEL DA COSTA ATAÍDE


Pintor mineiro. Contemporâneo de Aleijadinho, é considerado o maior expoente da pintura barroca brasileira. Manuel da Costa Ataíde (1762?-1830?) nasce em Mariana, filho da mulata carioca Maria do Carmo Raimunda e do capitão português Luís da Costa Ataíde. Ingressa na carreira militar, que concilia com a produção artística. Torna-se sargento em 1797 e chega a alferes em 1799. Seu primeiro trabalho conhecido como pintor são duas imagens de Cristo para o Santuário de Nosso Senhor Bom Jesus de Matosinhos, na cidade mineira de Congonhas do Campo, em 1781. Trabalha em parceria com Aleijadinho em várias obras por 30 anos. Autor de tetos e murais em cerca de 20 igrejas barrocas de Minas, seu trabalho está ligado à temática religiosa. Extrai seus motivos de missais europeus e da Bíblia, mas se torna célebre pelo uso de cores vivas e por dotar seus personagens de feições brasileiras. Na pintura no teto da nave da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto (1812), Nossa Senhora é mulata. Em A Ceia (1828), do Colégio do Caraça, os anjinhos têm como modelo seu filho natural e garotos de Vila Rica. No ano de 1818 requer a dom João VI a criação de uma escola de belas-artes em Mariana. Recebe um atestado de professor das "artes da arquitetura e da pintura" em 1821. Pai de quatro filhos, nunca se casou. Seus trabalhos podem ser vistos em igrejas de Ouro Preto, Itabira, Conceição do Mato Dentro, São José da Barra Longa, Canoas, Santa Bárbara e Itaverava. Seu corpo está no interior da Igreja de São Francisco de Assis, em Mariana.



publicado por LUCIANO às 18:23
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MANUEL DA NÓBREGA


Missionário e catequizador português. Primeiro chefe da Companhia de Jesus no Brasil, inicia a defesa do índio contra a exploração praticada pelos colonos portugueses. Manuel da Nóbrega (18/10/1517-18/10/1570) nasce em Entre-Douro-e-Minho e faz seus estudos em Salamanca, na Espanha. De volta à Universidade de Coimbra, em 1541, obtém o grau de bacharel em direito canônico e filosofia. Três anos mais tarde é ordenado padre na recém-fundada Companhia de Jesus. Em 1549 viaja para o Brasil na esquadra do primeiro governador-geral, Tomé de Sousa, na chefia de um grupo de cinco missionários, com a incumbência de converter os indígenas à fé cristã e protegê-los, além de fundar igrejas e seminários. Desde cedo se engaja na defesa dos índios, o que origina graves desavenças com habitantes e autoridades da colônia. Solicita ao rei de Portugal, dom João II, a criação de um bispado no Brasil, para ganhar autoridade na luta contra a pressão dos colonos. Em 1552 acompanha Tomé de Sousa à capitania de São Vicente, em cujos arredores ajuda a fundar várias cidades, entre elas São Paulo, em 1554. Em 1559 é demitido do cargo de provincial, ou chefe dos jesuítas no Brasil, sendo substituído pelo padre Luís da Graça. Ainda assim, auxilia o governador Mem de Sá na expulsão dos franceses do Rio de Janeiro. Escreve as obras Informações das Terras do Brasil, Cartas da Bahia e de Pernambuco, publicadas em Veneza entre 1559 e 1570. Em 1570 é nomeado novamente para o cargo de provincial, mas morre no Rio de Janeiro antes de assumir o posto.



publicado por LUCIANO às 18:21
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MANUEL DEODORO DA FONSECA

Militar alagoano. O primeiro presidente da República. Manoel Deodoro da Fonseca (5/8/1827 - 23/8/1892) nasce na cidade de Alagoas, hoje batizada com seu nome, Marechal Deodoro, e estuda em escola militar desde os 16 anos. Começa a carreira no Exército e, em 1848, aos 21 anos, já integra as tropas que se dirigem a Pernambuco para combater a Revolução Praieira. Sua carreira ganha novo impulso ao participar das guerras da Cisplatina e Guerra do Paraguai e chega ao posto de marechal-de-campo em 1884. Em 1886 vai para o Rio de Janeiro e assume a liderança da facção do Exército favorável à abolição da escravatura. Funda no ano seguinte o Clube Militar e, em nome da entidade, envia o seguinte requerimento à princesa Isabel: "Não consinta que os destacamentos do Exército que seguem para o interior, com a finalidade de manter a ordem, sejam encarregados d! a captura dos pobres negros, que fogem da escravidão..." Com prestígio na estrutura do Exército, passa a liderar o movimento militar que derruba a Monarquia e proclama a República, em 15 de novembro de 1889. Em seguida, como chefe do governo provisório, entra em conflito com as lideranças civis do movimento republicano. Sua eleição para presidente, em 1891, é garantida pela pressão dos militares sobre o Congresso nacional. No exercício do poder, tenta vencer a oposição articulando um golpe de Estado, mas enfrenta resistência no Exército, chefiada pelo vice-presidente, marechal Floriano Peixoto. Renuncia em 23 de novembro de 1891.


publicado por LUCIANO às 18:18
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MANUEL E TOMÁS BECKMAN

Colonos portugueses. Lideram a chamada Revolta dos Beckman contra a Companhia de Comércio do Maranhão, em 1684.A data de nascimento dos irmãos Beckman é desconhecida, assim como a data de sua chegada ao Brasil. Sabe-se que nasceram em Lisboa e que, em meados da década de 1670, eram respeitados proprietários de terras em São Luís. Em 1684, Manuel Beckman, conhecido como Bequimão, revoltado com a Companhia de Comércio do Maranhão, que não conseguia abastecer a cidade com alimentos e escravos suficientes, prende o capitão-mor da cidade e cria um governo provisório. Envia seu irmão Tomás a Portugal para negociar, em nome dos revoltosos, com as autoridades. Preso em Lisboa, Tomás volta ao Brasil em 1685, na mesma frota que traz o novo governador, Gomes Freire de Andrade. Com a chegada do governador, os revoltosos são presos. Manuel Beckman é decapitado e Tomás, condenado ao desterro. Tomás retorna ao Maranhão em 1704 e a data de sua morte não é conhecida. Segundo alguns historiadores, em 1717, seu filho Roque, nascido em São Luís, é designado para trabalhar no Senado da Câmara, mas uma carta régia, enviada ao governador do Maranhão, impede que ele exerça funções públicas em razão dos antecedentes familiares.



publicado por LUCIANO às 18:15
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

CIPRIANO BARATA


Cipriano Barata, medico formado em Medicina na França, e apelidado de médico dos pobres veio a se destacar em outro movimento de emancipação brasileira, a Inconfidência Pernambucana em 1817. Foi ainda deputado pela Bahia, pelas Cortes Constituintes de Lisboa. Declarado opositor da Monarquia foi preso por várias vezes, morrendo aos 70 anos em 1838, como um dos maiores críticos de Dom João VI e Dom Pedro I. Ele teria sido o responsável pela adesão de negros ao movimento por consultar a população de baixa renda e não cobrar, sendo próximo a Luiz Gonzaga das Virgens. Ao divulgar a idéia de uma republica sem discriminação racial e sem escravidão rapidamente conseguiu adeptos.

Assim como aconteceu na Inconfidência Mineira, em 1789, os intelectuais eram entusiasmados nos discursos das reuniões as portas fechadas, mas incapazes de organizar o movimento de forma objetiva, ficando em intermináveis planejamentos e analises. Os negros por fazem parte da camada mais sofrida durante a Monarquia, foram os mais ativos e acabaram tomando a coordenação da Revolta. A possibilidade de abolição da escravidão trouxe muitos adeptos.

Os panfletos de Luiz Gonzaga chegaram até a mesa do governador da Bahia, que imediatamente ordenou que o chefe da policia prendesse os envolvidos. O primeiro detido foi o escrevente Domingos da Silva Lisboa, por ter sua letra reconhecida no material apreendido, mas era inocente. A suspeita recaiu depois sobre Luiz que tinha for fama afrontar as autoridades locais com os mesmos argumentos contidos nos panfletos. No ato da detenção foi também feita uma busca e apreensão de material e foram encontrados livros de filósofos iluministas e boletins franceses favoráveis à revolução francesa. Ele foi barbaramente torturado para divulgar outros envolvidos, mas não delatou ninguém.

Por ordem da rainha portuguesa Dona Maria I - 59 pessoas foram investigadas e até torturadas, sendo 34 processadas e apenas 4 negros sentenciados a morte pela forca. . Os pobres: Inácio da Silva Pimentel, Romão Pinheiro, José Félix, Inácio Pires, Manuel José e Luiz de França Pires, foram acusados de envolvimento "grave", recebendo pena de prisão perpétua ou degredo na África.

João de Deus, um dos condenados, durante o processo, tentou-se passar por demente, mas uma junta médica acabou derrubando o argumento. Junto com ele foi condenado Manuel Faustino, Lucas Dantas e Luiz Gonzaga das Virgens. Isso apesar dos advogados de defesas argumentarem que os textos estavam acima de suas capacidades intelectuais, para tirar deles a qualificação de mentores da revolta.

Também foi condenado a morte Romão Pinheiro e seus parentes considerados infames, mas apelou e sua pena seria atenuada para degredo. Os escravos Cosme Damião e Luís da França Pires também foram sentenciados. Damião foi enviado para a África e Pires, que conseguira fugir, foi condenado à morte a revelia.

No dia 8 de novembro de 1799, os quatro condenados foram levados num cortejo triste pelas vias publicas de Salvador, sendo assistidos pela população local, formada em 80% por negros, que fazia silenciosa reverencia aos seus heróis. Na execução Manuel Faustino e Lucas Dantas recusaram a extrema unção oferecida por um frei franciscano, que lhes oferecida desde que se arrependessem de seus pecados. Eles responderam que não tinha nenhum e ao contrario de seus acusadores e da rainha portuguesa.

Próximo ao dia da execução em seus últimos contatos com parentes, eles lamentavam a covardia da elite que não tomou parte da revolta e se miraram no exemplo dos negros haitianos que estavam fazendo sua revolução dirigida por eles mesmos e matando todos os colaboradores com os brancos. Tinham se inspirados na Revolução da França, mas tarde descobriram que sua motivação e estratégia deveriam ter sido a mesma do Haiti.

Na seria difícil que uma revolução nos moldes do Haiti tivesse sucesso no Brasil. O exercito era composto em sua maioria absoluta de negros e apenas chefiado por oficiais brancos. Situação semelhante dos haitianos. Mas a confiança nas lideranças não afro-brasileira se mostrou uma atitude errada, pois elas negociaram suas condenações, assim como aconteceu em Minas Gerais.

Os quatro acusados foram enforcados na Praça da Piedade e tiveram as suas cabeças cortadas e demais partes do corpo espalhadas pela cidade, penduradas em varas de pau. Mas o exemplo deles foi assistido por futuros participantes de novas insurreições baianas. Inclusive aqueles que tiveram papel fundamental na Revolta dos Malês, em 1835.

publicado por LUCIANO às 18:13
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MANUEL FAUSTINO


Alfaiate baiano. Um dos líderes da Conjuração Baiana, revolta acontecida em Salvador, também conhecida como Revolta dos Alfaiates. Manuel Faustino dos Santos Lira (?- 1799) nasce em Salvador, filho de uma escrava liberta. Seu pai é oficialmente desconhecido, mas durante toda a vida o jovem mulato mantém relações estreitas com a família dos Pires de Carvalho e Albuquerque, antiga proprietária de sua mãe. Em meados da década de 1790 passa a freqüentar reuniões secretas, nas quais se discutem os ideais da Revolução Francesa e sua possível aplicação na sociedade brasileira. Em 1798 é um dos primeiros a ser considerado suspeito pela autoria de panfletos anônimos que conclamam a população de Salvador a declarar e defender a "República Baiense". Procurado pelas autoridades responsáveis pela devassa, é encontrado e detido na propriedade dos Pires de Carvalho e Albuquerque. Julgado e condenado à morte, é enforcado na praça da Piedade, juntamente com os soldados Lucas Dantas e Luís Gonzaga das Virgens e o também alfaiate João de Deus Nascimento


publicado por LUCIANO às 18:08
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MANUEL LUÍS OSÓRIO

Militar gaúcho. Um dos mais importantes membros do Exército imperial, participa da Revolta dos Farrapos e da Guerra do Paraguai. Manuel Luís Osório (10/5/1808-4/10/1879) nasce na vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, hoje Osório. Em 1824 torna-se cadete do Exército, entrando para a Cavalaria. Luta na Guerra da Cisplatina, em 1825, e destaca-se por sua atuação na Batalha de Sarandi. É o único de seu regimento a sobreviver. Durante a Revolta dos Farrapos (1835-1845) comanda a Cavalaria em Bagé (RS), combatendo os rebeldes. Em 1851 participa da invasão do Uruguai na campanha contra Manuel Oribe e no ano seguinte comanda a tropa brasileira contra o ditador argentino Juan Manuel Rosas. Integra a guarda de dom Pedro II e, em 1845, é eleito deputado pelo Rio Grande do Sul. Ao lado do duque de Caxias, participa da luta contra a Argentina pelo domínio da região do Prata, tendo grande atuação na Batalha de Monte Caseros, em 1852. É promovido a coronel e, na Guerra do Paraguai (1865-1870), a marechal-de-campo, sendo o primeiro integrante do Exército brasileiro a entrar no país inimigo. Em 1868 recebe o título de visconde e, em 1869, o de marquês de Erval. Elege-se senador do Rio Grande do Sul pelo Partido Liberal em 1877. É nomeado ministro da Guerra em 1878 e morre no ano seguinte, no Rio de Janeiro.



publicado por LUCIANO às 18:05
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MANUEL NUNES VIANA


Minerador português. É o líder da Guerra dos Emboabas, conflito que opõe paulistas, primeiros descobridores do ouro em Minas Gerais, e emboabas, portugueses e brasileiros que chegaram às minas posteriormente. Manuel Nunes Viana (?-1738) nasce na cidade de Minho. Chega jovem ao Brasil e vai morar em Pernambuco, mudando-se depois para Penedo, em Alagoas. Designado regente e mestre-de-campo do Rio São Francisco, conhece uma rica senhora que confia a ele a administração de suas terras entre o rio das Velhas e o São Francisco. Com a intensificação da exploração do ouro em Minas Gerais, parte para a região de Caeté, onde se torna um importante minerador. Em 1707 explode o conflito entre os descobridores de ouro paulistas e os portugueses pela disputa do controle sobre a exploração do minério. Líder da resistência dos portugueses, chamados de emboabas, é intimado pelos seus inimigos a se retirar daquelas terras. Sua resposta é de que só cumpriria ordens de seu soberano. Após o assassinato de um emboaba por um paulista, é aclamado por seus companheiros governador das Minas. No ano seguinte, os paulistas rendem-se com a promessa de que suas vidas sejam poupadas. São enganados pelo líder emboaba, que ordena a matança de dezenas de paulistas no local depois conhecido como Capão da Traição. Em 1710 vai para a região dos currais do São Francisco, onde é mestre-de-campo e pessoa de confiança dos governadores e capitães-generais da região. Preso em 1724 por ordem do vice-rei Vasco Fernandes César Meneses, é enviado a Portugal, onde é absolvido depois de breve processo. Recebe o hábito da Ordem de Cristo e os títulos de mestre-de-campo e capitão-mor. Retorna ao Brasil e morre na Bahia.



publicado por LUCIANO às 18:02
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MAO TSÉ-TUNG


Estadista chinês (26/12/1893-9/9/1976). Nasce em Shaoshan. Filho de fazendeiro, torna-se professor e trabalha na universidade de Beijing, onde toma contato com o marxismo. Participa, em 1921, da fundação do Partido Comunista (PCCh), em Xangai, e cria o Exército Popular de Libertação (EPL), braço armado do partido.m 1935, com a derrota do EPL para o Partido Nacionalista (Kuomintang) de Chiang Kai-shek, lidera a Longa Marcha – 90 mil comunistas refugiam-se na região norte do país, percorrendo 9,6 mil quilômetros em protesto contra o governo. Em 1937, Chiang entra em acordo com Mao para lutar contra o Japão, que invadira a Manchúria em 1931. O conflito entre os dois países continua durante a II Guerra Mundial, que se encerra com a derrota japonesa. Ao fim dela, recomeçam as lutas entre nacionalistas e comunistas. Em outubro de 1949, Mao proclama a República Popular da China e reorganiza o país nos moldes comunistas. Em 1958 adota o Grande Salto para a Frente, plano de desenvolvimento em tempo recorde, cujo fracasso o faz ser afastado do poder pelo Partido Comunista. Em 1966 recupera o poder ao lançar a Revolução Cultural, política de doutrinação ideológica da população. Com 20 milhões de jovens, forma as Guardas Vermelhas, grupo paramilitar que desencadeia perseguições políticas em escala colossal.ao reata relações diplomáticas com os Estados Unidos (EUA) e promove o ingresso do país na ONU (Organização das Nações Unidas) em 1971. Cinco anos mais tarde, morre em Pequim.



publicado por LUCIANO às 18:00
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MAOMÉ - MUHAMMAD


Muhammad ibn ‘Abd Allāh (‎ '; (Mohammed, Muhammed, Mahomet) (c. 570 Mecca - June 8, 632 Madina), was the founder of Islam and is regarded by Muslims as the last messenger and prophet of God (Arabic: الله Allah), and is also regarded as a prophet by the Druze and as a Manifestation of God by the Baha'i Faith. Muslims do not believe that he was the creator of a new religion, but the restorer of the original, uncorrupted monotheistic faith of Adam, Abraham and others."

Líder religioso árabe (570-8/6/632). Fundador do islamismo. Nasce em Meca, na atual Arábia Saudita, com o nome de Abulqasim Mohamed ibn Abdala ibn Abd al-Mutalib ibn Hashim. Órfão muito cedo, é criado por um tio. Aos 12 anos, conhece um monge cristão que lhe ensina a fé em um único Deus. Adota a crença por se sentir incomodado com a idolatria e os excessos cometidos pela sociedade de Meca. Aos 25 anos, casa-se com uma rica viúva e passa a gerir seus negócios, reservando, porém, boa parte do tempo a meditações. Segundo a doutrina islâmica, em 610 a.C. ele ouve a voz do arcanjo Gabriel enquanto medita no Monte Hirã. Ele deve aprender e repetir os ensinamentos contidos no Alcorão, que lhe serão revelados por Deus. As pregações de Maomé sensibilizam os mais pobres e desagradam às classes dominantes de Meca, o que o obriga, em 622 a.C., a fugir para Iatribe, que passa a se chamar Medina (cidade do profeta). Torna-se chefe religioso, político e militar após negociar a paz entre as tribos árabes de Medina. Com o apoio delas, consegue conquistar Meca pouco tempo depois. Morre deixando a comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada sob os preceitos do Alcorão.



publicado por LUCIANO às 17:55
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARADONA


Maradona (30/10/1960-) nasceu em Lanús, Argentina. Já aos 9 anos era a criança mais popular da favela onde morava, no subúrbio de Buenos Aires. Fazia misérias com a bola, um verdadeiro malabarista. Seu pai foi convencido a procurar o Argentinos Juniors, clube famoso pelo bom trabalho que fazia nas categorias de base. Assim começa a história de um dos maiores craques do futebol mundial de todos os tempos.Maradona, com 15 anos, leva multidões às preliminares. Já era a hora de estrear entre os adultos na Primeira Divisão. A partir daí, ele não sai mais do time, faz de tudo: lança, passa, dribla curto, curtíssimo, chuta de longe, de perto, bate faltas, escanteios... enfim, tudo. Sua canhota era mágica!Aos 17 anos, El Pibe de Oro é convocado por Cesar Menotti para a Seleção que se preparava para a Copa de 1978, mas acaba cortado da lista final de jogadores que acabaram vencendo a competição. Antes do título, Menotti teve de dar muita explicação: "Ele ainda é um garoto e precisa amadurecer. Mas sem dúvida ele pode mais que os outros e ainda vai brilhar muito no futebol. No ano seguinte, no primeiro Campeonato Mundial de Juniores, no Japão. Maradona é disparado o melhor jogador da competição e leva os argentinos ao título. Nesse ano, ainda foi o artilheiro do Campeonato Argentino e escolhido o melhor jogador sul-americano. Em 1980, repete a dose (artilheiro, melhor da América) e ainda leva seu Argentinos Juniors a um inédito vice-campeonato nacional. Dieguito joga no Boca Juniors e dali parte para o Barcelona. Lá mostra seu talento, mas começam a aparecer os problemas de relacionamento e a dificuldade em manter a forma física. Depois de se recuperar de uma fratura na perna, é vendido para o Napoli, onde viveu seus melhores momentos. Na Itália, é amado, venerado e retribui com todo o esplendor de seu futebol. Essa veneração acaba virando contra os próprios italianos. Eles foram incapazes de torcer contra seu ídolo no jogo pelas semifinais da Copa de 1990, disputado justamente no estádio onde ele costumava dar seus shows. Os donos da casa acabam eliminados, mas o argentino não consegue o título daquele ano. Maradona disputou quatro Copas. Na primeira, em 1982, a Argentina passa com dificuldades pela primeira fase e é eliminada na seguinte. O craque faz apenas um gol e ainda é expulso ao tirar o brasileiro Batista do Mundial com uma solada. A segunda Copa foi gloriosa. O título vem com gol de mão, gol de placa (ambos contra os ingleses). Maradona foi o vice-artilheiro da competição. Na terceira Copa, com um time limitado, os argentinos perdem o título. A quarta Copa é a pior. Maradona já saíra do Napoli depois de uma suspensão por consumo de cocaína, brigava com a balança e parecia que ia abandonar a carreira antes do Mundial, quando conhece um fisiculturista de Buenos Aires que promete deixá-lo em forma. A promessa é cumprida e Maradona surpreende o mundo nos Estados Unidos magro, musculoso, jogando o velho e maravilhoso futebol. E o melhor: ao contrário das outras três Copas, quando a Seleção não passava de um Maradona Futebol Clube, agora os argentinos têm um time com Redondo, Batistuta e Caniggia. Sorteado para o exame antidoping após o jogo contra a Grécia, descobre-se o nome do milagre: efedrina, uma droga usada para emagrecer. Ele é expulso da Copa, suspenso do futebol e não se encontrou mais. É preso na Argentina, novamente por consumo de cocaína. Briga com a imprensa, com os amigos e, após um exame positivo para cocaína no Campeonato Argentino, briga também com o futebol. Um melancólico fim de carreira.



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publicado por LUCIANO às 17:51
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARC CHAGALL


Pintor e designer francês (7/7/1887-28/3/1985), nascido na cidade de Vitebsk, Rússia. Um dos precursores do surrealismo por obras que combinam experiência pessoal, como as tradições folclóricas judias e russas, e elementos estéticos. Suas imagens mostram buquês, palhaços melancólicos e profetas bíblicos. Em 1907 estuda arte em São Petersburgo e, em 1910, muda-se para Paris. Convive com poetas de vanguarda, pintores expressionistas, abstracionistas e cubistas. Nessa fase, tida como a melhor de sua carreira, produz Auto-Retrato com Sete Dedos (1912), Eu e a Aldeia (1911), Homenagem a Apollinaire (1912), Calvário (1912), O Violinista (1912) e Paris Através da Janela (1913). Retorna à Vitebsk em 1914 para uma curta visita, mas a I Guerra Mundial o obriga a ficar lá, onde cria Judeu Orando e Judeu em Verde (1914), trabalhos que valorizam a cor local. Casa-se no ano seguinte com Bella Rosenfeld. Entusiasta da Revolução Russa, torna-se organizador de academias de artes e museus até 1922, quando retorna a Paris, porque suas obras são consideradas desfavoráveis ao regime comunista. Ilustra diversos livros. Em 1941, com a perseguição nazista, vai para os Estados Unidos. Dessa época são Crucificação Amarela e As Penas e as Flores (1943). Com a morte de Bella, em 1944, ele volta aos motivos originais, nos quais a esposa aparece com freqüência (Em Volta Dela e As Velas do Casamento, de 1945, e Noturno, de 1947). A partir de 1945 desenha figurinos para teatro e balés. Volta para a França em 1949. Casa-se em 1952 com Vava Brodsky e produz obras inspiradas em Paris. Assina vitrais para a Catedral de Metz, na França (1958-1960), para a sinagoga Hadassah-Hebrew em Jerusalém (1960-1961), o teto da Ópera de Paris, murais e mosaicos para o edifício da ONU e para o Metropolitan, em Nova York, e para o Art’s Institute of Chicago. Morre em St. Paul, Alpes-Maritimes, na França.



publicado por LUCIANO às 17:49
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARC FERREZ

Fotógrafo fluminense. É autor de vasta documentação fotográfica do Brasil do século XIX. Marc Ferrez (7/12/1843-12/1/1923) nasce no Rio de Janeiro, filho dos franceses Alexandrina Chevalier Ferrez e Zeferino Ferrez, escultor e gravador de medalhas. Órfão aos 7 anos, é mandado pelos irmãos mais velhos para estudar em Paris. Regressa ao Brasil em 1858 e começa a trabalhar em uma firma de papelaria e litografia, na qual recebe os primeiros ensinamentos sobre fotografia com o alemão Franz Keller. Aos 21 anos abre o próprio negócio, especializando-se, a partir de então, em retratos de costumes, fazendas e paisagens, atraído pela exuberância da natureza brasileira. Dedica-se também à fotografia de navios mercantes e de guerra, o que lhe rende o título de fotógrafo da Marinha Imperial. Em 16 de agosto de 1873, um incêndio destrói o prédio em que vivia com sua mulher, a francesa Maria Lefebvre. Ferrez perde sua oficina e todas as suas chapas de negativos. Com dinheiro emprestado de um amigo, resolve passar uma temporada em Paris. Volta ao Brasil em 1875, convidado a participar da Comissão Geológica do Império do Brasil, a mais importante expedição científica já organizada no país. É o primeiro a fotografar, em plena selva, os índios Botocudos, próximo à colônia de Leopoldina, no sul da Bahia. Acompanha também os passos inaugurais da cinematografia, criada pelos irmãos Lumière. Em 1905, seu filho Júlio Marc Ferrez obtém, em Paris, a representação no Brasil da firma Pathé Frères, a maior fábrica de filmes da Europa. Dois anos depois abre em sociedade o cinema Pathé na Avenida Central (hoje Avenida Rio Branco), no Rio de Janeiro. Com o falecimento de sua mulher, em 1914, abandona a profissão e retorna à França. Anos mais tarde, volta ao Brasil, onde morre.



publicado por LUCIANO às 13:18
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARÇAL TUPÃ

Líder guarani. Reconhecido por sua luta pela posse de terras indígenas na região de Mato Grosso do Sul. Marçal de Souza (24/12/1920-25/11/1983) nasce em Rincão Júlio, região de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Seu nome indígena é Tupã, pequeno Deus, por isso é conhecido como Marçal Tupã. Aos 3 anos muda-se para a aldeia de Tey Kuê, na cidade de Caarapó. Órfão aos 8 anos, passa a morar na Nhanderoga, nome dado a orfanatos de crianças indígenas, na Missão Caiuá, área indígena de Dourados. Aos 12 anos vai com um casal de missionários para Campo Grande. Conhece um oficial do Exército que o leva para o Recife, onde realiza trabalho braçal em troca de comida, roupa e estudo. De volta a Dourados, é contratado pela Missão Caiuá como professor de crianças órfãs e intérprete de guarani. Em 1959 faz um curso na Organização Mundial de Saúde (OMS) e forma-se atendente de enfermagem, profissão que exerce até a morte. Desde o início dos anos 70 denuncia a expropriação de terras indígenas, a exploração ilegal de madeira, a escravização de índios e o tráfico de meninas índias. Vítima de perseguições, em 1978 é expulso de Dourados pela Funai e volta a morar na aldeia Tey Kuê. Nesse ano, novamente transferido pela Funai, vai para a aldeia de Mbarakaju, em Antonio João. Em 1980 é escolhido representante da comunidade indígena para discursar em homenagem ao papa João Paulo II durante sua primeira visita ao Brasil. Nessa época, envolve-se na luta pela posse de terras na área indígena de Pirakuá, em Bela Vista. A demarcação é contestada pelo fazendeiro Astúrio Monteiro de Lima e seu filho Líbero Monteiro, que consideram a região parte de sua propriedade. Após diversas ameaças e agressões, Tupã é assassinado no rancho de sua casa, na aldeia Campestre. Os acusados do crime, Líbero Monteiro de Lima e Rômulo Gamarra, acabam absolvidos em julgamento realizado somente dez anos depois.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARCEL DUCHAMP - Pintor francês


Pintor francês (28/7/1887-1/10/1968). Nascido em Blainville, é um dos líderes do movimento dadá. Mora parte de sua vida em Nova York. Suas primeiras obras são impressionistas, influenciadas por Cézanne. Mais tarde mistura os estilos cubista e futurista. Em 1913 provoca escândalo na exposição de arte moderna Armory Show, em Nova York, com o quadro Nu Descendo uma Escada (1911). No mesmo ano lança as bases do dadá e passa a produzir o ready-made – transformação de objetos comuns em manifestações polêmicas. Entre as obras do gênero destacam-se Roda de Bicicleta (1913) e Fonte (1917), esta última um urinol de louça. Em suas "anticriações", interfere em obras já existentes. A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, pintada com bigode e cavanhaque, é a mais conhecida. Em 1923 deixa a pintura para dedicar-se ao xadrez. De 1946 a 1966 executa seu último trabalho, Etant Donnés, obra tridimensional que revela em primeiro plano uma paisagem ensolarada e, atrás, uma mulher nua, de pernas abertas. Morre em Neuilly-sur-Seine.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARCEL PROUST - Escritor francês


Escritor francês (10/7/1871-18/11/1922). Sua obra Em Busca do Tempo Perdido (1914-1927), composta de sete livros, é considerada um dos melhores romances do século XX. Nascido em Paris, asmático e de família rica, é cercado de cuidados durante a infância. Aos 35 anos sua asma se agrava e o torna um inválido crônico. Passa o resto da vida quase sem sair de casa, trabalhando em sua grande obra. Sua produção literária se inspira nos costumes da alta burguesia parisiense e abre novos caminhos no campo da narrativa, ao adotar um estilo não-linear de expressão da simultaneidade dos acontecimentos. A publicação de O Caminho de Swann (1913), o primeiro livro de Em Busca do Tempo Perdido, foi financiada pelo próprio Proust. A segunda parte, À Sombra das Raparigas em Flor (1918), faz grande sucesso e conquista na França o prestigioso Prêmio Goncourt. Para Proust, as sensações são indestrutíveis e o passado pode ser reconquistado por força de uma iluminação produzida pelo acaso. Ao artista cabe recuperar o material fornecido por essas iluminações. Morre em Paris, deixando três dos livros de Em Busca do Tempo Perdido para ser publicados postumamente.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARCELO NEGRÃO - Jogador de vôlei paulista

Jogador de vôlei paulista. Medalha de ouro e melhor atacante nos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992). Marcelo Teles Negrão (10/10/1972-) nasce em São Paulo e aos 2 anos muda-se para o Recife. Começa a jogar vôlei nas praias pernambucanas com o pai. Ao completar 10 anos, já mede 1,80 m (adulto, alcançaria 1,98 m) e chama a atenção de um treinador do Colégio Boa Viagem. Ganha uma bolsa de estudos e inicia de fato a carreira de jogador. Em 1987, durante o campeonato brasileiro infanto-juvenil em Recife, é convidado a jogar pelo Esporte Clube Banespa, de São Paulo. Com 14 anos, deixa a escola (interrompe os estudos no 1º ano do 2º grau) e muda-se para a cidade natal. Em 1989, é convocado para a seleção brasileira adulta pela primeira vez . Em 1991, participa da conquista do tricampeonato brasileiro e paulista pelo Banespa. É considerado o melhor atacante da Liga Mundial e transfere-se para a Itália, onde vai jogar pelo Gabeca, de Montichiari. Em 1992, ajuda o Brasil a conseguir pela primeira vez uma medalha de ouro em esporte coletivo nas Olimpíadas, em Barcelona, e é apontado como o melhor atacante do mundo. No ano seguinte, conquista a Liga Mundial, realizada no Brasil, e é considerado o melhor jogador da competição. Na Itália, passa a defender o Sisley, de Treviso, e dá ao time o inédito campeonato italiano. Em 1994, retorna ao Brasil para jogar pelo Telesp/Olympikus e é eleito o melhor sacador da Liga Mundial. Em 1996, torna-se campeão brasileiro. Seguem-se temporadas nos clubes Banespa, Philco Santo André e pelo Piaggio Roma, da Itália, até se transferir para o São Paulo Futebol Clube no início de 2000. Durante a partida do Brasil contra a Holanda pela Liga Mundial de Vôlei de 2001, Negrão rompe o tendão patelar e sofre três cirurgias no joelho. Depois de uma longa recuperação, sagra-se mais uma vez campeão brasileiro em 2003, defendendo o Ulbra, do Rio Grande do Sul, recebendo um troféu especial do Comitê Brasileiro de Vôlei por sua participação na temporada 2002/2003 da Superliga. Volta a jogar na Itália na temporada 2003/2004, desta vez pelo Bolzano. Em 2004 vai para o Japão defender o Sakai Blazers, de Osaka.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MÁRCIO DE SOUSA MELO - Militar catarinense

Militar catarinense (26/5/1906-31/1/1991). É um dos integrantes da junta militar que governa o Brasil de 31 de agosto a 31 de outubro de 1969, no impedimento do presidente, general Arthur da Costa e Silva. Nascido em Florianópolis, cursa a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, e é declarado aspirante a oficial em 1928, integrando a primeira turma de cadetes da Aviação do Exército. Em 1941 transfere-se para a Aeronáutica e chega à patente de brigadeiro. Participa do golpe militar de 1964 e assume o Ministério da Aeronáutica no mesmo ano, continuando no cargo durante o governo Costa e Silva, empossado em 1967. Em 26 de agosto de 1969, quando o general Costa e Silva sofre uma trombose cerebral, o Alto Comando das Forças Armadas decide pelo impedimento do presidente e também por não deixar que tome posse o vice-presidente, Pedro Aleixo, um civil. No dia 31, juntamente com seus colegas do Exército, Aurélio Lira Tavares, e da Marinha, Augusto Rademaker, Márcio de Souza e Melo integra a junta militar que governa o país até a posse de Emílio Garrastazu Médici na Presidência. No governo Médici, permanece no ministério por mais dois anos, período em que a Aeronáutica tem forte atuação na repressão aos opositores doregime. Morre no Rio de Janeiro.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MÁRCIO SOUZA - Escritor amazonense


Escritor amazonense. A Amazônia é o tema da maioria de suas obras. Márcio Gonçalves Bentes de Souza (4/3/1946-) nasce em Manaus e estuda ciências sociais. Antes de se formar, em 1969, publica o primeiro ensaio, O Mostrador de Sombras (1967). Ganha fama com seu primeiro romance, Galvez, Imperador do Acre, lançado em 1976. Divertida alegoria sobre a conquista do Acre pelo Brasil, o livro é bem recebido pela crítica e traduzido para várias línguas. Escreve ainda para o teatro e, entre 1976 e 1979, obtém êxito com as peças As Folias do Látex, A Paixão de Ajuricaba, Tem Piranha no Pirarucu, Teatro Indígena do Amazonas e Operação Silêncio. Além de escritor de romances, roteiros para a televisão e o cinema, também produz em 1978 o ensaio A Expressão Amazonense – Do Colonialismo ao Neo-Colonialismo. Em 1991, assume a direção do Departamento Nacional do Livro e, em 1995, a presidência da Fundação Nacional de Arte (Funarte), função que exerce até hoje. Escreve, entre outros livros, A Resistível Ascensão do Boto Tucuxi (1982), O Palco Verde (1984) e A Caligrafia de Deus (1994). Em 2001, seu romance Lealdade (1997) é reeditado pela Record. A obra é o primeiro volume de uma tetralogia sobre a Província do Grão-Pará e Rio Negro, da qual também faz parte o livro Liberdade (1998).






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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARCO MACIEL - Político e advogado pernambucano

Político e advogado pernambucano, senador pelo PFL, vice-presidente da República de 1995 a 2002. Filho de um procurador do estado de Pernambuco, Marco Antônio de Oliveira Maciel (21/7/1940-) nasce no Recife e passa a infância na capital pernambucana até 1948, quando se muda com a família para o Rio de Janeiro. Em 1951, volta para o Recife. Em 1963, forma-se em direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Começa a carreira política em 1967, ao eleger-se deputado estadual pela Aliança Renovadora Nacional (Arena). Leciona direito internacional público na Universidade Católica de Pernambuco entre 1967 e 1971, ano em que é eleito deputado federal, reelegendo-se em 1975. Em 1979, é indicado pela Arena para governar Pernambuco. Durante o governo do presidente general João Baptista Figueiredo, é nomeado ministro da Educação e Cultura, fica no cargo de março de 1983 a fevereiro do ano seguinte. Em 1984, elege-se senador pelo Partido Democrático Social (PDS) e, no ano seguinte, participa da fundação do Partido da Frente Liberal (PFL). Ocupa a presidência do partido em 1987, é eleito senador em 1990 e, como resultado da coalizão entre seu partido e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), é escolhido em 1994 para a Vice-Presidência na chapa encabeçada por Fernando Henrique Cardoso, substituindo o ex-governador alagoano Guilherme Palmeira, excluído por causa de denúncias de corrupção. A coalizão vence as eleições e mantém a mesma composição nas eleições de 1998, reelegendo-se. Em 2001, Marco Maciel, torna-se patrono da Universidade Secovi, a a primeira universidade corporativa dedicada à indústria imobiliária do Brasil. Em 2002, elege-se senador pelo PFL. Em 2003 ingressa na Academia Brasileira de Letras, ocupando a vaga que foi de Roberto Marinho.

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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARCO POLO - Mercador e viajante italiano


Mercador e viajante italiano (1254-8/1/1324). Nasce em Curzola, na Dalmácia (atual Croácia), na época província veneziana. Aos 17 anos, acompanha o pai e o tio, ambos mercadores, numa viagem ao Extremo Oriente. Passa pela Turquia, atravessa o golfo da Pérsia, o Afeganistão (onde fica um ano, curando-se de malária) e o Paquistão, até chegar à capital do Império Mongol, em 1275. Permanece na China 17 anos, exercendo funções administrativas e diplomáticas na corte do soberano Kublai Khan, neto de Gengis Khan. O pai e o tio provavelmente desempenham funções técnicas, talvez de aconselhamento militar. Em 1295, os Polo se oferecem para acompanhar uma princesa mongol até a Pérsia, e então voltam a Veneza, com riquezas e especiarias. Três anos depois, Marco Polo é feito prisioneiro em uma batalha entre venezianos e genoveses, tradicionais rivais. Na prisão, em Gênova, narra as aventuras no Oriente ao escritor toscano Rustichello, que redige o Livro das Maravilhas – A Descrição do Mundo. Marco Polo torna-se famoso. Ao sair da prisão, volta para Veneza, onde fica até a morte. No decorrer dos séculos, o Livro das Maravilhas transforma-se num clássico traduzido para inúmeras línguas. As informações geográficas nele contidas são utilizadas durante a era das viagens marítimas nos séculos XV e XVI. Em 1996, a sinóloga britânica Frances Wood lança um livro que discute a hipótese de que Polo jamais tenha chegado à China.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARCOS REY - Escritor paulista

Escritor paulista, autor de 45 livros, entre eles romances policiais ambientados em São Paulo. Edmundo Nonato (17/2/1925-10/4/1999) seu nome verdadeiro, nasce no bairro do Brás, filho caçula de um empresário gráfico de formação presbiteriana. Entra em contato com a literatura pela obra de Monteiro Lobato, impressa na gráfica do pai. Termina o curso clássico aos 18 anos e, quando se preparava para ingressar na faculdade de direito, é acometido por lepra e recolhido no Sanatório Padre Bento, em Guarulhos, em regime de prisão. Em 1946 foge a pé para o Rio de Janeiro, onde vive entre o subúrbio e a zona de prostituição da Lapa. A experiência serve de subsídio para obras como O Enterro da Cafetina (1967) e Memórias de um Gigolô (1968). Sobrevive de traduções de livros infantis e de cartas que escreve para prostitutas analfabetas. Volta para São Paulo, curado da lepra, e em 1953 publica seu primeiro livro, Um Gato no Triângulo. Assina 30 roteiros de cinema, entre eles várias pornochanchadas. Em 1967 faz sua primeira telenovela, O Grande Segredo. Escreve capítulos para o programa infantil Vila Sésamo e é um dos responsáveis pela adaptação de Sítio do Picapau Amarelo para a televisão. Na década de 80 inicia sua obra infanto-juvenil a pedido da Editora Ática, pela qual publica sucessos de venda como O Mistério do Cinco Estrelas e O Rapto do Garoto de Ouro. Morre em São Paulo, de câncer no fígado.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARGARETH THATCHER - Estadista britânica

Estadista britânica (13/10/1925-). Nasce em Grantham e forma-se em química na universidade de Oxford em 1947. Trabalha como pesquisadora na área até 1951, quando se casa com Denis Thatcher. Em 1953, começa a estudar direito. Em 1959, elege-se deputada pelo Partido Conservador. Em 1970, torna-se secretária de Estado da Educação e Ciência no gabinete do primeiro-ministro Edward Heath, cargo no qual permanece até 1974. Um ano depois, assume a liderança dos conservadores e, quatro anos mais tarde, vence as eleições para o cargo de primeira-ministra do Reino Unido. Privatiza empresas estatais e reduz o déficit público, tornando-se um dos expoentes do neoliberalismo nos anos 80. Em 1981, enfrenta com frieza uma greve de fome de militantes do Exército Republicano Irlandês (IRA), o que lhe vale o título de Dama de Ferro. Em 1982, o Reino Unido derrota a Argentina na Guerra das Malvinas, em que os dois países disputam o controle das ilhas Malvinas. Fortalecido, o Partido Conservador vence as eleições e Thatcher é mantida no cargo. Em 1987, tem nova vitória eleitoral, mas sua popularidade começa a declinar. Sua objeção à entrada do Reino Unido na Comunidade Européia (atual União Européia) gera oposição entre os conservadores, que a derrubam da liderança do partido. Renuncia em 1990. Hoje é conferencista, com honorários de até 100 mil dólares por palestra. Em 1998, visita o ex-ditador chileno Augusto Pinochet, preso em Londres, a quem oferece solidariedade. No ano seguinte participa da festa promovida pelo presidente Vaclav Havel para comemorar os 10 anos da chamada Revolução de Novembro, ou "de Veludo", movimento pacífico que em 1989 derrubou o regime socialista na Tchecoslováquia (posteriormente dividida em dois países, República Tcheca e Eslováquia) e se estendeu a todo o leste europeu. Em 2002, aos 76 anos, sofre um leve derrame cerebral, mas recupera-se logo e volta ao trabalho de conferencista.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARGUERITE DURAS - Escritora Francesa


Escritora, cineasta e teatróloga francesa nascida no Vietnã (4/4/1914-3/3/1996). Exerce grande influência sobre a intelectualidade européia do pós-guerra. Seu nome verdadeiro é Marguerite Donnadieu. Nasce em Gia Dinh e aos 18 anos vai para a França. Durante a II Guerra Mundial engaja-se na Resistência Francesa. Começa a ficar conhecida quando publica Uma Barragem contra o Pacífico (1950), narrativa cheia de lembranças da infância difícil na Indochina francesa. A fama vem com o lançamento de O Marinheiro de Gibraltar (1952) e Os Cavalinhos da Tarquínia (1953), novelas psicológicas nas quais revela uma percepção aguda da realidade exterior. Lança os romances Moderato Cantabile (1958) e Destruir, Diz Ela (1969) e escreve a peça A Praça (1955). Em 1959 faz o roteiro do filme Hiroshima, Meu Amor, dirigido por Alain Resnais. É responsável também pelo roteiro do filme Uma Tão Longa Ausência (1961), de Henri Colpi. Seu livro O Amante (1984) é adaptado para o cinema em 1992 e dirigido por Jean-Jacques Annaud baseado na vida dela. Dois anos antes de morrer, tem sua biografia, Uma Vida por Escrito, da jornalista Frédérique Lebelley, publicada na França e no Brasil.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARIA ADELAIDE AMARAL - Dramaturga e romancista brasileira de origem portuguesa


Dramaturga e romancista brasileira de origem portuguesa. Autora premiada várias vezes, Maria Adelaide Amaral (1º/7/1942-) nasce no Porto, em Portugal, e muda-se com a família para o Brasil em 1954. Em São Paulo, começa a trabalhar aos 12 anos numa fábrica de camisas. Ingressa como jornalista na editora Abril Cultural em 1970, onde permanece até 1986. Sua primeira peça de teatro é A Resistência, de 1974, inspirada num grande corte de funcionários ocorrido na empresa. Dois anos depois, compõe Bodas de Papel, que recebe os prêmios Moliére, Ziembinsky, Governador do Estado e da Associação dos Críticos de Arte na categoria melhor autor nacional. Forma-se em jornalismo na Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero em 1978. Sua obra teatral inclui 14 peças, das quais se destacam Chiquinha Gonzaga (1982), De Braços Abertos (1984) e Querida Mamãe (1994), todas vencedoras do Moliére de melhor autor nacional. Estréia na literatura em 1986, com o romance Luísa–Quase uma História de Amor, que ganha o Prêmio Jabuti de melhor romance. Lança também Aos Meus Amigos (romance, 1992), Dercy de Cabo a Rabo (biografia, 1994), Intensa Magia (teatro, 1996) e Coração Solitário (livro infanto-juvenil, 1997). Passa a escrever para a televisão em 1990, como co-autora da novela: Meu Bem, Meu Mal, de Cassiano Gabus Mendes. Também traduz peças de dramaturgos estrangeiros, entre elas A Última Gravação, de Beckett, em 1988; Kean, de Jean-Paul Sartre, em 1994; e Cenas de um Casamento, de Ingmar Bergman, em 1996. Em 2000, estréia na Rede Globo a minissérie A Muralha, sua adaptação do livro de Dinah Silveira de Queiros para a televisão. Em 2001, outra minssérie que adapta vai ao ar: Os Maias, baseada na obra de mesmo nome do escritor português Eça de Queirós, Em 2001, lança o livroO Bruxo. É escalada pela Rede Globo para escrever, em parceria com Walther Negrão, a minissérie A Casa das Sete Mulheres, que estréia em 2003. Divide com Alcides Nogueira o roteiro da minissérie Um Só Coração, em 2004. No mesmo ano, tem sua peça Intensa Magia adaptada para o cinema, no filme Querido Estranho.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARIA ANTONIETA - Rainha da França


Rainha da França (2/11/1755-16/10/1793). Filha de Francis I, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Maria Antonieta nasce em Viena. Em 1770 casa-se com o herdeiro do trono francês. Torna-se rainha em 1774, quando seu marido é coroado rei Luís XVI. Ele tenta estabilizar as abaladas finanças do reino por meio de reformas fiscais e administrativas, o que desperta a oposição da aristocracia. Sem conseguir mudar nada, o monarca convoca em 1788 os Estados Gerais, assembléia em que têm assento representantes do clero, da nobreza e do Terceiro Estado (burguesia, trabalhadores urbanos e camponeses, que formam 98% da população). Durante a crise política que culminaria na Revolução Francesa, a rainha mostra mais poder de decisão que o marido. Quando a situação se agrava, em 1791, convence Luís XVI a fugir para a fronteira oriental do país, mas o casal real é capturado e reconduzido a Paris. Consegue depois fazê-lo resistir à Assembléia Nacional Constituinte, novo nome dos Estados Gerais, que propunha uma monarquia de poderes limitados. A ela é atribuída a frase: "Se o povo não tem pão, que coma brioches". Em 1792, Áustria e Prússia unem-se em defesa da monarquia na França. Durante a guerra, Maria Antonieta é acusada de conspirar a favor de seu país natal. O ódio contra a rainha dá ímpeto à insurreição que derruba a monarquia em 1792. Luís XVI é executado em janeiro de 1793 e Maria Antonieta, em outubro, em Paris.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARIA CALLAS - Cantora lírica grega nascida nos Estados Unidos

Cantora lírica grega nascida nos Estados Unidos. Predomina nos palcos como a mais festejada soprano do pós-guerra. Torna-se famosa pelo domínio da expressão vocal, de rara escala de registros, e pela interpretação dramática. Maria Cecilia Sophia Anna Kalogeropoulos (2/12/1923-16/9/1977), que adota o nome artístico de Maria Callas, nasce em Nova York. Acompanhada da mãe, deixa os EUA em 1937 e vai estudar canto no Conservatório de Atenas com a soprano Elvira de Hidalgo. Estréia aos 14 anos, cantando Cavalleria Rusticana, de Mascagni, e Boccaccio, de Van Suppé. Retorna aos EUA em 1947 e se apresenta no Metropolitan Opera, mas vai em seguida para a Itália para cantar no Scala de Milão. Nos anos 50, vive um tumultuado relacionamento amoroso com o armador grego Aristóteles Onassis. Entre outros, representa os papéis de Norma (Bellini), Violetta (La Traviata, Verdi), Medéia (Cherubini), Elvira (I Puritani, Bellini) e Lucia di Lammermoor (Donizetti). Com o desempenho afetado por problemas pessoais, encerra a carreira em 1964, no Teatro Covent Garden, em Londres, como Tosca, da ópera de mesmo nome, de Puccini. Morre em Paris.



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARIA DELLA COSTA - Atriz gaúcha

Atriz gaúcha. Uma das maiores empreendedoras do teatro brasileiro, amplia o repertório nacional e lança novos autores.Gentile Maria Marchioro Polloni (1º/1/1926-) nasce em Flores da Cunha, interior do Rio Grande do Sul, filha de pai italiano e mãe brasileira. Tem uma infância pobre. Seus pais se separam e ela vai viver com a mãe em Porto Alegre. Dos 10 aos 14 anos, estuda num internato de freiras e, ao sair, consegue emprego num laboratório fotográfico. Sua carreira começa quando é vista, num parque da capital, por Justino Martins, então editor da Revista Globo, que a convida para ser modelo fotográfico. Aos 15 anos, casa-se com o jornalista Fernando de Barros, então profissional de maquiagem, que a leva para ser show girl no Cassino Copacabana, no Rio de Janeiro. Começa a ser requisitada para fotos em anúncios publicitários. Viaja e estuda por três anos no Conservatório de Arte Dramática de Portugal. Volta ao Brasil em 1946 e, logo depois, casa-se com o ator Sandro Polloni. Funda o Teatro Popular de Arte com o marido e passa a fazer montagens itinerantes por todo o Brasil. Em 1954, inaugura seu próprio teatro em São Paulo, interpretando Joana d'Arc em O Canto da Cotovia. Sua companhia é responsável por montagens antológicas de Nélson Rodrigues (Anjo Negro, Vestido de Noiva), além de inaugurar nos palcos brasileiros textos de Jean-Paul Sartre, Bertolt Brecht e Jorge Andrade. Participa do Festival das Nações, em Paris, e ganha o Prêmio Sarah Bernhardt pela peça Gimba, de Gianfrancesco Guarnieri. Em Depois da Queda (1964) também ganha destaque ao representar Marilyn Monroe. Na televisão, atua em Estúpido Cupido (1976), As Bruxas, Beto Rockefeller (1968-1969) e Te Contei? (1978). Em razão da censura no regime militar, decide ficar fora dos palcos em 1976 e viver em Parati (RJ), onde compra um hotel. Volta em 1982, com a peça Motel Paradiso. Não tem filhos. Em 2000, é homenageada, ao lado da a atriz Maria Fernanda Cândido, na 16ª edição do Prêmio Internacional Lumière concedido pelo Instituto Italiano de Cultura, em São Paulo. As duas recebem a menção honrosa por terem desenvolvido trabalhos culturais ligados à Itália. Em 2003, uma exposição no Centro de Estudos e Memória do Teatro Paulista, no Arquivo do Estado (SP), homenageia a carreira de Maria Della Costa como atriz e produtora.


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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARIA ESTHER BUENO - Tenista paulista



Tenista paulista. Maior nome do tênis no Brasil, vencedora de vinte torneios do Grand Slam e um total de 589 títulos. Maria Esther Andion Bueno (11/10/1939-) nasce na cidade de São Paulo. Filha de empresários, começa a jogar tênis aos 4 anos, no Clube de Regatas Tietê. Em 1956, disputa e vence o primeiro torneio individual internacional, o Orange Bowl, feito repetido um ano depois. Em 1958, ganha seu primeiro título de duplas em Wimbledon. No ano seguinte, obtém seus primeiros troféus individuais em Wimbledon e no US Open. Em 1960, faz uma das temporadas mais importantes de sua carreira, chegando ao bicampeonato em Wimbledon e tornando-se a primeira mulher a vencer os quatro torneios do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e US Open) de duplas. Em 1961, mesmo com hepatite, conquista o torneio nacional da Itália. No ano posterior, é novamente campeã de duplas no US Open. Em 1963, vence em Wimbledon (duplas) e no US Open (simples). Em 1964, consegue o feito que a consagra como um dos nomes mais importantes do tênis mundial: o tricampeonato individual de Wimbledon e do US Open. Continua sua carreira de vitórias até 1968, quando obtém seu último título de Grand Slam, o US Open, na disputa em duplas. Abandona o esporte profissional em 1977, aos 38 anos, mas continua jogando tênis em clubes paulistanos. Entra para o Salão da Fama do Tênis em 1978 e é eleita para o Museu de Esportes e Salão da Fama de Nova York em 1993. Duas estátuas em homenagem a Maria Esther Bueno foram construídas na cidade de São Paulo (nos bairros do Jardim Europa e do Pacaembu).



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Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARIA LENK - Nadadora paulista

Nadadora paulista. Primeira brasileira a se tornar recordista mundial de natação. Maria Lenk (15/1/1915-) nasce em São Paulo, primogênita de um casal de alemães. Na infância, reside às margens do rio Tietê, então um dos principais locais onde eram realizadas provas de nado na cidade. É incentivada pelo pai, que era ginasta, a dedicar-se à natação. Aos 15 anos, participa de sua primeira competição, organizada pelo jornal Gazeta Esportiva. Em 1931, entra para o Clube Atlético Tietê, que acabara de inaugurar a primeira piscina olímpica do Brasil, de 50 metros. Vence em 1935 o primeiro campeonato sul-americano feminino nas provas de peito e costas, realizada no Rio de Janeiro. Forma-se no curso de educação física da Universidade de São Paulo no mesmo ano. Viaja durante alguns anos por Europa, Japão e Estados Unidos e aprimora sua técnica. Em uma competição estadual, no Rio de Janeiro, em 1939, bate dois recordes mundiais no nado de peito: 2min56s, nos 200 m, e 7min10s, nos 400 m. Perde a chance de ganhar uma medalha olímpica com o cancelamento das Olimpíadas de 1940 devido ao início da II Guerra Mundial. Nesse ano, passa a lecionar na escola de educação física da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, até aposentar-se em1982. Casada com um norte-americano, é mãe de um casal, é avó e participa de competições masters de natação. Em 2002 obteve três títulos no Campeonato Mundial de Masters na Nova Zelândia, elevando para 35 a coleção de campeonatos conquistados em sua carreira. Em 2003, conquista cinco medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro de Masters de Natação, e duas medalhas de ouro e quatro pratas no United States Masters Championship, campeonato nacional da categoria nos EUA. Sofre uma queda em novembro, que lhe quebra o fêmur e a faz passar por uma cirurgia. Recuperada, volta logo às competições, conquistando duas medalhas de prata e duas de bronze no Campeonato de Mundial de Masters, na Itália (2004).É também autora de vários livros. O mais recente é Longevidade e Esporte (2003).

publicado por LUCIANO às 06:03
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARIA MONTESSORI - Educadora e médica italiana


Educadora e médica italiana (31/8/1870-6/5/1952). Criadora do método pedagógico montessoriano, que considera o aprendizado como uma experiência individual que deve valorizar especialmente o potencial criativo da criança e seu interesse em aprender. Nasce em Chiaravalle e torna-se a primeira mulher a se graduar em medicina na Itália. Após a conclusão do curso, trabalha na clínica psiquiátrica da Universidade de Roma, ocupando-se de crianças excepcionais. Em 1907 abre a primeira casa dei bambini (casa das crianças), escola para crianças normais em idade pré-escolar na qual aplica os métodos pesquisados anteriormente com as crianças excepcionais. Seu sistema de ensino prega a auto-educação gradual. Os alunos recebem aulas de desenvolvimento muscular antes de aprender a escrever, têm liberdade de movimento e são orientados pelo professor a se autocorrigir. Com o sucesso obtido na primeira experiência, abre outras escolas e viaja por Europa, Índia e Estados Unidos, para dar treinamentos didáticos. Em 1922 torna-se inspetora governamental das escolas italianas, mas abandona o país com o advento do fascismo, em 1934. Fixa-se na Holanda (Países Baixos), onde morre, na cidade de Noordjwik aan Zee.



publicado por LUCIANO às 06:00
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARIA QUITÉRIA - Combatente baiana


Combatente baiana. Primeira mulher a participar de uma unidade militar no Brasil, destaca-se nas lutas pela independência.Maria Quitéria de Jesus Medeiros (1792-21/8/1853) nasce em Feira de Santana. De acordo com alguns historiadores, era filha de Gonçalves de Almeida, rico fazendeiro da região. Bonita e dotada de rara inteligência, não sabia ler nem escrever, como todas as mulheres de seu tempo no Brasil. Em 1822, quando se iniciam as lutas no Recôncavo Baiano pela independência, foge de casa vestida com o uniforme militar de um cunhado, de quem adota o nome e patente, ficando conhecida como "soldado Medeiros". Alista-se num regimento de artilharia e depois no batalhão de caçadores Voluntários do Príncipe dom Pedro I. Demonstra bravura nos combates contra os portugueses, é elogiada pelos companheiros de farda e logo promovida ao posto de cadete, ainda disfarçada de homem. Com o fim da luta, sua verdadeira identidade é revelada. Vai para o Rio de Janeiro, onde é condecorada, em 20/8/1823, pelo próprio imperador dom Pedro I com a insígnia de cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul. É reformada com o soldo de alferes. Morre no anonimato, em local ignorado. Em 28 de junho de 1996, um decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso reconhece Maria Quitéria como Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, uma das poucas divisões do Exército que aceitam integrantes do sexo feminino.



publicado por LUCIANO às 05:58
Domingo, 17 DE Fevereiro DE 2008

MARÍLIA PÊRA - Atriz e diretora de teatro fluminense


Atriz e diretora de teatro fluminense. É considerada uma das principais intérpretes de sua geração, ao lado de Fernanda Montenegro. Marília Pêra da Graça Mello (22/1/1943-) nasce na cidade do Rio de Janeiro, filha dos atores Manuel Pêra e Dinorah Marzullo, que integravam a companhia de Henriette Morineau. Estréia nos palcos aos 4 anos, em Medéia, e passa a infância em turnês pelo Brasil. Aos 16 anos, inicia de fato a carreira como bailarina no musical De Cabral a JK. Nos espetáculos, conhece o cantor, ator e produtor Paulo da Graça Mello, com quem se casa e tem o filho Ricardo. Consagra-se como intérprete na peça Onde Canta o Sabiá (1965). No mesmo ano ingressa na Rede Globo, participando das telenovelas Rosinha do Sobrado e A Moreninha. Em 1968, recebe convite de Chico Buarque para atuar em Roda Viva e é espancada por membros do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), que invadem o teatro onde a peça era encenada. Em 1972, casa-se com o jornalista Nelson Motta, pai de suas filhas Esperança e Nina. Produz e protagoniza a peça Apareceu a Margarida (1973/1974), que lhe rende o Prêmio Molière. Pela atuação no filme Pixote (1980), de Hector Babenco, é eleita a melhor atriz pela Associação Nacional dos Críticos de Cinema dos Estados Unidos. Sua carreira internacional, porém, não deslancha. Grava um disco com Grande Otelo em 1985 e atua como cantora em A Estrela Dalva (1987). Alcança êxito como diretora com a peça O Mistério de Irma Vap que, a partir de 1986, fica o tempo recorde de dez anos em cartaz. Após um longo afastamento, volta à Rede Globo em 1987, na novela Brega & Chique. Em 1988, destaca-se na minissérie O Primo Basílio. Em 1989, durante a campanha presidencial, declara apoio a Fernando Collor de Mello. Em reação, durante uma passeata, manifestantes pró-Luís Inácio Lula da Silva apedrejam em São Paulo o teatro em que apresentava o musical Elas por Ela. Volta às telas em 1996 no filme Tieta do Agreste, de Cacá Diegues. Em 1998 filma O Viajante e faz a novela Meu Bem-Querer. Em 1999, lança sua biografia, Vissi d'Arte - 50 Anos Vividos para a Arte, em parceria com o dramaturgo Flavio de Souza. Em 2002 protagoniza um episódio do programa Brava Gente, exibido pela Rede Globo, em que interpreta a enfermeira Ana Néri. Em 2003, participa do filme Seja o que Deus Quiser, da adaptação cinematográfica de Vestido de Noiva¸ peça de Nelson Rodrigues, e estrela Marília Pêra Canta Ary Barroso, homenagem ao centenário de nascimento do compositor. Na peça de Maria Adelaide Amaral, Madeimoselle Chanel (2004), conta a trajetória da estilista francesa. No mesmo ano participa da novela Começar de Novo, mais uma vez na Rede Globo.

publicado por LUCIANO às 05:54

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