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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

HUMBERTO MAURO

Cineasta mineiro. É o mais famoso diretor entre os pioneiros do cinema no Brasil, autor de extensa obra que resgata elementos da cultura nacional.Humberto Duarte Mauro (30/4/1897 - 5/11/1983) nasce na cidade de Volta Grande e muda-se ainda criança para Cataguases, onde faz teatro amador. Cursa o primeiro ano de engenharia em Belo Horizonte, enquanto trabalha no Diário Oficial do estado. Na década de 20 conhece o fotógrafo Pedro Comello, que será seu companheiro de início de carreira. Em 1925 realiza o primeiro filme, Valadião, o Cratera, com duração de cinco minutos. Em Cataguases emprega aparelhagem técnica mínima e familiares no lugar de atores profissionais. Lá faz Na Primavera da Vida (1926), Tesouro Perdido (1927), Brasa Dormida (1928) e Sangue Mineiro (1929). Instala-se no Rio de Janeiro em 1930, onde filma, entre outros, Voz do Carnaval, que marca a estréia de Carmen Miranda no cinema. Em 1933 termina Ganga Bruta, considerado sua melhor obra – relata o drama de um homem que, após ser absolvido do assassinato da mulher, vai para outra cidade e se envolve com uma garota casada. A partir de 1936 trabalha para o Instituto Nacional de Cinema Educativo, para o qual produz e dirige 240 documentários. Recebe em 1970 a Coruja de Ouro do Instituto Nacional de Cinema, pelo conjunto da obra. Seu último filme, Carro de Boi (1974), trata da infância e da juventude. Depois de 1967 volta a viver em Minas Gerais, onde morre.



publicado por LUCIANO às 17:01
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

IBERÊ CAMARGO


Pintor, gravador e desenhista gaúcho. Autor de obra extensa e premiada, que evoluiu incorporando traços de diferentes escolas e épocas. Iberê Bassani de Camargo (18/11/1914 - 9/8/1994) nasce em Restinga Seca e muda-se em 1943 para o Rio de Janeiro, onde inicia os estudos artísticos e participa de exposições. Em 1947 ganha uma viagem ao exterior como prêmio do Salão Nacional de Arte Moderna. Vai para a Europa e estuda com os pintores André Lhote e De Chirico, em Paris, e com Alberto Petrucci, em Roma. Sua pintura, de temas figurativos (paisagens, figuras humanas e naturezas-mortas), assimila elementos do cubismo. Instala-se no Rio de Janeiro, onde sua pintura desenvolve características do expressionismo abstrato. Em 1953 cria o curso de gravura em metal no Instituto Nacional de Belas Artes do Rio. Inicia uma campanha pela melhoria das condições de trabalho dos artistas, em especial pela liberdade de importação de tintas. Desse período resultam os salões de protesto Preto-e-Branco (no Salão de Arte Moderna de 1954) e Miniatura (1955). No final dos anos 50, redescobre seu figurativismo com a série de gravuras e telas Carretéis, calcada em um único tema, simbólico. Em 1960, dá cursos em Porto Alegre (RS) e Montevidéu, no Uruguai, e em 1961 é escolhido o melhor pintor nacional na 6ª Bienal de São Paulo. Em 1980, numa briga de rua, mata um homem com um tiro. É absolvido em janeiro de 1981 e, no ano seguinte, volta ao Rio Grande do Sul, onde recupera a figura humana na série Fantasmagoria. Nos anos 90 pinta Idiota. Sua última obra antes de morrer, em Porto Alegre, é Solidão.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

IBSEN


Dramaturgo norueguês (20/3/1828-23/5/1906). Um dos principais representantes do realismo no teatro. Nasce em Skien. Trabalha como aprendiz de farmacêutico e estuda sozinho para entrar na universidade. Em 1850 lança a primeira peça, Catilina, inspirada nas revoluções européias de 1848 e nos escritos do romano Cícero. Dirige o Teatro de Bergen, segunda cidade mais importante do país. Em 1857 assume a direção do Teatro Norueguês de Kristiânia (atual Oslo). Faz muito sucesso com Os Pretendentes da Coroa (1863), ambientada na Noruega medieval. Apresenta a peça na Itália, na qual escreve três outras que recuperam os ideais românticos e o estilo de vida escandinavo, entre elas Peer Gynt (1867). A obra é uma crítica ao homem moderno: conta, na forma de tragicomédia, a trajetória de um aventureiro que abandona seus princípios morais em nome da fama. Em 1879 escreve Casa de Bonecas, sobre uma mulher que deixa o marido e os filhos para ser independente. Muda-se para Munique, onde passa os dias lendo jornais, que inúmeras vezes inspiram o enredo de suas peças. Morre em Kristiânia, local em que ainda em vida havia assistido à inauguração de um monumento em sua homenagem.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

ÍGOR STRAVÍNSKI

Compositor russo (17/6/1882-6/4/1971). É um dos mais influentes nomes da música do século XX. Ígor Feodorovitch Stravínski nasce em Oraniembaum. Filho de um cantor da Ópera Imperial de São Petersburgo, aos 20 anos estuda com o compositor Nikolay Rimski-Korsakov. Em 1910, compõe Pássaro de Fogo – o primeiro balé de uma série encomendada pelo Balé Russo - e obtém sucesso imediato. Em 1913, a apresentação de Sagração da Primavera causa escândalo, devido às dissonâncias, à assimetria e à alternância de ritmos da música. Ao eclodir da I Guerra Mundial (1914-1918), muda-se para a Suíça. Com a Revolução Russa, em 1917, perde as esperanças de voltar a seu país. De 1920 a 1939, vive na França. Durante a II Guerra Mundial (1939-1945) transfere-se para os Estados Unidos, tornando-se cidadão norte-americano em 1945. Sua obra apresenta influências de canções folclóricas, do primitivismo, do jazz, do neoclassicismo, da bitonalidade, da atonalidade e do serialismo. Morre em Nova York.



publicado por LUCIANO às 16:55
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

ILYA PRIGOGINE

Físico-químico russo (25/1/1917-28/5/2003), nascido em Moscou e naturalizado belga em 1949. Prêmio Nobel de Química em 1977 por suas contribuições à termodinâmica e, em especial, pela Teoria das Estruturas Dissipativas. É conhecido por seus trabalhos para o desenvolvimento da termodinâmica e de métodos de compreensão de processos químico-físicos irreversíveis. Muda-se para a Bélgica com a família aos 12 anos. Em 1942, entra para a Universidade Livre de Bruxelas (ULB), onde se torna um de seus professores em 1947. Em 1962, assume o cargo de diretor do Instituto Nacional de Física e Química, em Solvay. Funda, em 1967, o Center for Statistical Mechanics and Termodynamics da Universidade do Texas, Estados Unidos, sendo ainda seu diretor. Suas pesquisas estão descritas nos livros As Leis do Caos (1979) e From Being to become (1980),entre outros. Dirigiu um centro de pesquisas com seu nome ligado à Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Atualmente, era professor emérito da Universidade Livre de Bruxelas. Morre em 28 de maio de 2003, segundo informação da ULB, que não divulgou as causas da morte.



publicado por LUCIANO às 16:53
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

IMMANUEL KANT


Filósofo alemão (22/4/1724-12/2/1804). Nasce em Königsberg, região leste da antiga Prússia. Aos 16 anos, ingressa no curso de teologia da universidade de sua cidade natal. Escreve os primeiros ensaios em 1755, influenciado pelos tratados de física de Newton e pelo racionalismo do filósofo Leibniz. A partir de 1760 distancia-se dessa corrente e declara-se seguidor da moral filosófica de Rousseau. Em 1770 torna-se professor de lógica da Universidade de Königsberg e enfrenta dificuldades para expor suas idéias em razão da oposição do luteranismo ortodoxo. Sua principal obra, Crítica da Razão Pura (1781), aborda a oposição entre racionalismo e empirismo. Kant mostra que o conhecimento do mundo exterior é fruto tanto da experiência (posição empirista) como dos conceitos metafísicos (o racionalismo). Entre 1788 e 1790 escreve Crítica da Razão Prática e Crítica do Juízo, sobre a teoria do conhecimento. Influencia a geração de filósofos que o sucede, com a Escola do Kantismo e Idealismo. Morre em Königsberg, cidade de onde nunca saiu.



publicado por LUCIANO às 16:51
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

IMPERADOR JUSTINIANO

Imperador bizantino (483-14/11/565). Flávio Pedro Sabácio Justiniano nasce em Tauresium, na atual Macedônia, em uma família pobre. É adotado pelo tio Justino, ex-guarda analfabeto que viria reinar o Império Bizantino. Vai ainda jovem para Constantinopla, base do comando militar em que servia seu tio, e recebe educação aprimorada. Quando Justino I se torna imperador, em 518, seu sobrinho já exerce grande influência sobre ele. Justiniano estuda direito, retórica e teologia e, em 518, começa a participar da vida política como patrício e cônsul. Recebe o título de César em 525 e, em 527, é proclamado imperador. No mesmo ano, casa-se com a atriz Teodora, filha de um tratador de ursos. Inteligente e politicamente hábil, a mulher tem papel importante em seu governo e aconselha o imperador até nas questões militares. Teodora usa sua influência para promover o reconhecimento de alguns direitos femininos: faz aprovar leis que proíbem o tráfico de garotas jovens e altera as leis de divórcio, trazendo benefícios para a mulher. Ambicioso e autoritário, Justiniano é chamado pelos súditos de "o imperador que nunca dorme". Entre 527 e 540 lança-se no projeto de restauração e unificação do Império Romano. Para recuperar a grandeza do antigo império, estimula a indústria, o comércio e as artes. Faz a revisão e a codificação do Direito Romano no Corpus Juris Civilis, também conhecido como Código Justiniano. Morre em Constantinopla.



publicado por LUCIANO às 16:49
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

IMPERATRIZ LEOPOLDINA

Arquiduquesa da Áustria e imperatriz do Brasil. Esposa de dom Pedro I, exerce influência decisiva no processo de independência do país. Maria Leopoldina Josefa Carolina (22/1/1797-11/12/1826), filha de Francisco I da Áustria e de dona Maria Isabel de Bourbon, nasce e cresce em Viena, uma das mais poderosas cortes européias da época. Cunhada de Napoleão Bonaparte, bem-educada e com bons conhecimentos em biologia, é prometida pelo pai em casamento ao herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, dom Pedro I. Casa-se por procuração e chega ao Brasil em 1817 para conhecer o marido. Adapta-se rapidamente à nova terra, afeiçoa-se aos costumes locais e passa a ser simpatizante do projeto de libertar a colônia de Portugal. Em 1821 conhece José Bonifácio, grande defensor da independência e crítico do absolutismo, de quem se torna muito próxima. Em agosto de 1822 exerce a regência na ausência do príncipe, que se encontrava em São Paulo. Nessa ocasião, envia-lhe papéis e comentários vindos da metrópole, que fazem crítica a sua atuação e à de dom João VI. Junta a isso uma carta de José Bonifácio e outra de sua própria autoria, ambas exigindo uma atitude imediata do príncipe herdeiro: proclamar a independência. Em sua correspondência escreve: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece". Em dezembro de 1822 torna-se imperatriz, na cerimônia de coroação e sagração de dom Pedro. No ano seguinte começa a perder a popularidade e o prestígio para a amante do marido, a marquesa de Santos. Morre no Rio de Janeiro, durante o parto de seu sétimo filho.



publicado por LUCIANO às 16:46
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

INÁCIO DE LOYOLA


Religioso espanhol (1491-31/7/1556). Fundador da Companhia de Jesus, à qual pertencem os padres jesuítas. De família nobre, Iñigo López de Loyola nasce em Azpeitia, província de Guipúzcoa, no País Basco. Educado na corte espanhola, durante a juventude leva uma vida frívola. Entra para o Exército em 1517 e, três anos mais tarde, é gravemente ferido ao defender Pamplona do cerco dos franceses. Durante a recuperação, dedica-se à leitura de histórias sobre a vida de Jesus e dos santos. Passa o ano de 1522 e de 1523 voltado a orações e penitências e ocupado em escrever o ensaio Exercícios Espirituais – Meditações sobre a Vida de Cristo e a Fé Cristã. Entre 1528 e 1535 freqüenta a Universidade de Paris e lá reúne um grupo de seguidores. Em 1534, com seis discípulos, faz voto de castidade, de pobreza e de obediência ao papa Paulo II em nome da recém-criada Companhia de Jesus. Em 1540, o papa reconhece a instituição como uma ordem da Igreja Católica. Morre em Roma e deixa mais de mil jesuítas dedicados à ordem religiosa, trabalhando em missões no Brasil, Congo, Etiópia e Índia. É canonizado em 1622 pelo papa Gregório XV.



publicado por LUCIANO às 16:44
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

INDIRA GANDHI


Estadista indiana (19/11/1917-31/10/1984). Nascida em Allahabad, estuda na universidade indiana de Visva-Bharati e na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Ingressa no governista Partido do Congresso em 1939 e dedica seus primeiros anos na política a ajudar o pai, Jawaharlal Nehru, na época primeiro-ministro da Índia. Casa-se com Feroze Gandhi em 1942, mas a união dura pouco. Em 1959 assume a presidência do Partido do Congresso e, em 1964, o Ministério da Informação e Difusão. Em 1966, escolhida para suceder o primeiro-ministro Bahadur Shastri, adota uma política socializante que tem forte oposição no Congresso. Seu programa de reformas compreende a nacionalização de bancos e a revogação dos privilégios dos príncipes. Em 1971 apóia militarmente a província de Bangladesh quando esta decide separar-se do Paquistão, país que mantém com a Índia uma rivalidade que se estende até hoje. Sua popularidade declina na década de 70, à medida que crescem as dificuldades econômicas. Acusada de fraude eleitoral e sob risco de perder o mandato, dá início a um período de autoritarismo: proclama estado de emergência e manda prender os líderes da oposição em 1975. Perde as eleições em 1977, mas reelege-se em 1980. É assassinada em Nova Délhi por dois extremistas da seita sikh. Seu filho mais velho, Rajiv Gandhi, sucede-a como primeiro-ministro.



publicado por LUCIANO às 16:42
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

INEZITA BARROSO


Cantora, atriz e folclorista paulista. É uma das mais importantes pesquisadoras e divulgadoras do folclore e da música regional brasileira. Inez Madalena Aranha de Lima (4/3/1925-) nasce em São Paulo, onde estuda piano e biblioteconomia. No início da década de 50, casa-se com Adolfo Barroso, de quem adota o sobrenome que compõe seu nome artístico. Muda-se em seguida para o Recife, onde inicia carreira como cantora na Rádio Clube. Volta a São Paulo depois de dois anos e trabalha nas rádios Bandeirantes e Record e inaugura as retransmissões da Rádio Nacional paulista e da TV Tupi do Rio. No cinema, atua como atriz em filmes como Mulher de Verdade (1953). No mesmo ano grava as músicas Ronda e Marvada Pinga, que, juntamente com Lampião de Gás, tornam-se seus maiores sucessos. Representa o Brasil no Festival de Cinema de Punta del Este, no Uruguai. Recebe os prêmios Roquete Pinto, de melhor cantora do rádio de MPB; o Guarani, de melhor cantora em disco; e o Saci, de melhor atriz.Como folclorista, grava vários LPs a partir de 1955 e apresenta um programa de música regional na TV Record. Publica em 1956 o livro Roteiro de um Violão. Produz programas especiais de televisão sobre folclore para o Uruguai, Paraguai, França, Itália e para a antiga URSS. Recebe o Prêmio Sharp de Melhor Cantora Regional de 1996 e, dois anos depois, é homenageada pela Escola de Samba Pérola Negra, de São Paulo, cujo desfile no carnaval retrata a vida da cantora. É professora universitária de folclore na capital paulista. Apresenta os programas Viola, Minha Viola, na TV Cultura de São Paulo (desde 1980), e Estrela da Manhã, na Rádio Cultura AM, em que também faz a direção musical e de folclore desde 1990. Com mais de 70 discos gravados, entre 78 rpm, LPs e CDs, também produziu documentários e programas de televisão, viajando por todo o mundo com seu repertório folclórico. Recebe, em 1999, o Grande Prêmio do Júri do Prêmio Movimento de Música. Em 2003, ano em que comemora cinqüenta anos de carreira, recebe a Medalha de Mérito Ordem do Ipiranga, homenagem do governo do estado de São Paulo, e lança seu octagésimo disco, Hoje Lembrando.


publicado por LUCIANO às 16:40
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

INGMAR BERGMAN


Cineasta e diretor teatral sueco (14/7/1918-). É autor de uma obra marcada pela complexidade e riqueza psicológica dos personagens. Filho de um pastor protestante, nasce em Upsala. Fascina-se pelo cinema ainda adolescente e junta o dinheiro da mesada para comprar um projetor. Na universidade, integra um grupo de teatro e, em 1944, escreve o roteiro de A Tortura do Desejo, dirigido por Alf Sjoberg. Em 1945, dirige o primeiro filme, Crise, influenciado pelo cineasta francês Marcel Carné e pelo realismo poético francês. Torna-se conhecido na década de 50 pelos argumentos tensos, em que aborda temas como a morte, a solidão, a incomunicabilidade humana e a alma feminina. Realiza mais de 50 filmes durante a carreira, chegando a rodar mais de uma produção por ano. Também trabalha como diretor teatral, encenando peças de autores clássicos como Molière, Ibsen e Tchekhov. A cena de abertura de O Sétimo Selo (1956) fica famosa por mostrar uma partida de xadrez entre um cavaleiro, vindo das cruzadas, e a própria Morte. Essa interrogação sobre a existência de Deus pode ser reencontrada no filme seguinte, Morangos Silvestres (1957). Outros filmes famosos são: Persona (1966), Gritos e Sussurros (1973), Sonata de Outono (1978) e Fanny e Alexander (1982) – Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Na década de 90, escreve roteiros e dirige filmes para a TV. Divorciado desde 1965, depois de cinco casamentos, passa o tempo solitário em sua casa na Suécia. Diz ter pensamentos suicidas. Em 2001, entra em cartaz em São Paulo Infiel, cujo roteiro Bergmann escreveu parcialmente e entregou a Liv Ullman, diretora do filme. Roda para a TV sueca o filme Sarabande, exibido em 2003, retomando os personagens de Cenas de um Casamento (1973).



publicado por LUCIANO às 16:38
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

TIBÉRIO E CAIO GRACO


Tribunos e reformadores romanos, filhos de diplomata e governador de província. O mais velho, Tibério (164 a.C.?-133 a.C.), segue a tradição liberal da família desde o início da carreira, como questor (magistrado) na Espanha. Seu avô, Cipião, o Africano, herói da guerra entre Roma e Cartago, já havia sugerido a distribuição das terras entre os romanos. Eleito tribuno da plebe em 133 a.C., Tibério propõe a Lei Agrária, que estabelece a divisão das terras públicas, por acreditar que o empobrecimento dos camponeses gera tensão social e política e põe em risco a república. O Senado recusa sua proposta, vetada por outro tribuno, Otávio. Tibério subleva a plebe e destitui Otávio. Depois se candidata à reeleição para defender de novo a aprovação da lei, mas é assassinado durante um comício. O irmão Caio Semprônio (160/153 a.C.?-121 a.C.) assume a liderança da facção radical dos populares após sua morte. Elege-se tribuno em 123 a.C. e 122 a.C. e persiste no projeto de reforma agrária até conseguir distribuir terras públicas aos menos favorecidos. Defende a aprovação da Lei Frumental, que estabelece o subsídio ao trigo, e da Lei Viária, que determina a construção de obras públicas para empregar os desocupados. Candidata-se à reeleição em 121 a.C., mas sofre a oposição do Senado e acaba derrotado. Seus partidários se rebelam, e Caio é morto durante o levante.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

ISAAC DA FONSECA


Rabino e escritor português. É o primeiro religioso de origem judaica a chegar ao Brasil de que se tem notícia. Isaac Aboab da Fonseca (1605-1693) nasce em Castro Daire e, ainda criança, é levado para a Holanda. Nesse período, a Inquisição tem grande poder em Portugal, e milhares de famílias de judeus portugueses são expulsas do país. A Coroa holandesa, que atuava na vanguarda do movimento de reforma do catolicismo, adota a política de acolher perseguidos religiosos de várias partes da Europa. A maioria dos judeus emigrantes que se estabelece no país vive na penúria. Com a tomada do Recife pela Holanda, esses grupos são atraídos pela oportunidade de progredir na mais rica capitania portuguesa da época, e navios fretados por judeus passam a chegar quase todo mês no Recife. Para chefiar essa comunidade judaica, em crescimento acelerado no Recife, é enviado ao Brasil em 1642 o rabino Fonseca, que passa a ser o primeiro religioso judeu das Américas. Nessa condição se torna o primeiro escritor de textos literários em hebraico do Novo Mundo, ao redigir três orações em que relata o sofrimento e as provações por que já passara o povo judeu. Em 1654, com a retomada da cidade pelos portugueses e a hostilidade para com os judeus, por causa da intolerância religiosa característica de Portugal, o rabino retorna a Amsterdã para reencontrar sua família. Trabalha como diretor da Academia Religiosa e participa do tribunal que excomunga o filósofo Benedito Spinoza, em 1656. Escreve várias obras em castelhano e em hebraico. Também conhecido pelo apelido São João de Luz, morre em Amsterdã, aos 88 anos.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

ISAAC NEWTON


Matemático e físico inglês (4/1/1642-31/3/1727), um dos cientistas mais importantes de todos os tempos. Fundador da física moderna, pelas descobertas sobre as leis do movimento e a Teoria da Gravidade. Sua formulação do cálculo infinitesimal ainda fornece as bases da física ótica moderna. Nasce em Woolsthorpe e começa a estudar na Universidade de Cambridge aos 18 anos. Em 1666, ao observar um raio de sol através de um prisma, descobre que a luz branca é uma mistura de cores que podem ser separadas pela refração. Com base nessa idéia, desenvolve o primeiro telescópio de reflexão. Em 1669 torna-se professor de matemática em Cambridge, onde cria a teoria gravitacional. O trabalho é publicado em 1687 no livro Princípios Matemáticos da Filosofia Natural. Em 1689 é eleito membro do Parlamento como representante da Universidade de Cambridge. É reconhecido por revolucionar a física e a matemática já em sua época. É agraciado pela Coroa com o título de sir em 1705. No final da vida, em Londres, dedica-se exclusivamente a estudos teológicos.



publicado por LUCIANO às 16:30
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

ISADORA DUNCAN


Bailarina norte-americana. Precursora da dança moderna, rompe com os dogmas do balé clássico e faz da expressividade pessoal e da improvisação as principais características de seu trabalho. Dora Angela Duncan (26/5/1877-14/9/1927) nasce em San Francisco, onde funda sua primeira escola de dança. Muda-se, em seguida, para Chicago, cidade na qual estréia profissionalmente aos 22 anos. Sua maneira de dançar, com os pés descalços, vestida apenas com uma túnica leve e tendo como único cenário uma cortina azul, não desperta entusiasmo. Em busca de reconhecimento, vai para a Inglaterra e defende seu estilo revolucionário, agora fortemente inspirado nas figuras dançarinas que vê nos vasos gregos do Museu Britânico. Percorre a Europa fazendo recitais de dança, e sua fama se consolida em 1902, após uma apresentação em Paris. Abre escolas de dança perto de Berlim (1904), em Paris (1914) e em Moscou (1921). Apesar do sucesso, passa por tragédias que abalam sua vida. Em 1913, seus dois filhos morrem afogados, fato que a leva a se afastar temporariamente da dança. No início da I Guerra Mundial faz espetáculos pela Europa e, em 1920, casa-se com o poeta russo Serguei Iessenin. Pobre e esquecida, passa os últimos anos de vida em Nice, na Riviera Francesa, e escreve a autobiografia Minha Vida (1927). Morre durante um passeio de carro conversível, enforcada pela própria echarpe enrolada nas rodas em movimento.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

ISMAEL NERY

Pintor paraense. Considerado o precursor do surrealismo no Brasil, influencia os pintores Di Cavalcanti e Portinari , outros expoentes da pintura nacional. Ismael Nery (9/10/1900 - 6/4/1934) nasce em Belém, mas vive desde criança no Rio de Janeiro, onde cursa a Escola Nacional de Belas-Artes. No início de sua produção, é nítida a predominância do expressionismo. Mais tarde passa por uma fase cubista. Viaja para Paris em 1920 e estuda na Académie Julien. Volta ao Brasil dois anos mais tarde e casa-se com a jornalista e escritora Adalgisa Nery, uma de suas modelos preferidas. Em 1927 entra em contato na Europa com os surrealistas e sofre influência marcante das figurações oníricas de Marc Chagall. Com uma pequena produção de óleos, aquarelas e desenhos, tem sua arte valorizada mais de 30 anos após sua morte, com uma exposição na 8ª Bienal Internacional de Artes de São Paulo (1965). Entre seus trabalhos mais conhecidos estão Dois Amantes, Casal, Homem com Foice, Mulher e Cão, Duas Figuras e Paisagem com Casas. Ainda jovem, morre no Rio de Janeiro.



publicado por LUCIANO às 16:26
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

ITALO CALVINO


Escritor italiano (15/10/1923-19/9/1985). Conhecido pela narrativa fantástica e simbólica dos contos reunidos em Nossos Antepassados, dos anos 50. Nasce na cidade de Santiago de Las Vegas, em Cuba, em uma família italiana e se muda em seguida com ela para San Remo, na Itália. Durante a II Guerra Mundial abandona os estudos para lutar na resistência contra a ditadura fascista de Benito Mussolini e as tropas nazistas alemãs. Entra nessa época para o Partido Comunista, no qual permanece até 1956. Após a guerra vive em Turim, onde conclui o curso de literatura e trabalha para o jornal do Partido Comunista, L’Unità. Com base na experiência da guerrilha, escreve O Caminho para os Ninhos de Aranha (1947), livro de tendência realista que o torna conhecido em toda a Itália. Experimenta, em seguida, novos caminhos literários em Contos (1958), ao empregar uma narrativa de caráter simbólico e fantasioso. Ganha fama internacional nessa década com o mesmo estilo de narrativa de Nossos Antepassados, obra de três volumes: O Visconde Partido ao Meio (1952), O Barão nas Árvores (1952) e O Cavaleiro Inexistente (1952). Seu trabalho literário reúne estilos diversos, como a denúncia em O Dia de um Mesário Eleitoral (1962), a paródia existencial em As Cosmicômicas (1965) e o lirismo fantástico em As Cidades Invisíveis (1972). Morre em Siena.



publicado por LUCIANO às 16:25
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

ITAMAR FRANCO


Político mineiro. Presidente da República de 1992 a 1994. Itamar Augusto Cautiero Franco (28/6/1930-) nasce a bordo de um navio que faz a rota Salvador-Rio de Janeiro. Órfão de pai, que morreu de malária antes de seu nascimento, vive uma infância pobre em Juiz de Fora, ajudando a mãe a entregar marmitas. Forma-se em engenharia e eletrotécnica pela Escola de Engenharia de Juiz de Fora em 1945. Elege-se prefeito da cidade pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em 1966 e 1972, e senador por Minas Gerais em 1974 e 1982. Torna-se vice-presidente da República com a eleição de Fernando Collor de Mello, em 1989. Assume a Presidência durante o processo de impeachment e, com a renúncia de Collor, em dezembro de 1992, permanece no cargo até o final do mandato. Marca sua administração com o lançamento do Plano Real, que dá início ao processo de estabilização da economia, e deixa o governo com alto índice de aprovação popular. Eleito governador de Minas Gerais em 1998, adota uma política de confronto com o governo federal, particularmente na renegociação das dívidas do estado para com a União, e inicia seu mandato decretando uma moratória dos pagamentospor 90 dias. A medida provoca queda no valor dos títulos brasileiros no exterior e das bolsas de São Paulo, México, e Argentina e abala sua relação com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Encerra a moratória dos pagamentos da dívida estadual assinando um acordo global de renegociação com o governo federal em 2000. Em 2003 assume a embaixada brasileira em Roma, Itália.




publicado por LUCIANO às 16:23
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

IURI GAGÁRIN


Cosmonauta soviético (9/3/1934-27/3/1968). É o primeiro homem a tripular uma nave em vôo espacial. Iuri Alekséevitch Gagárin nasce em uma fazenda coletiva de Khouchino, distrito de Gjatski, hoje Gagárin, na Rússia. Filho de carpinteiro, freqüenta uma escola profissionalizante próxima de Moscou para formar-se moldador. Termina o curso em 1951 e continua os estudos na Faculdade Industrial de Saratov, ao mesmo tempo que aprende a pilotar aviões na Escola de Cadetes da Força Aérea, em Oremburgo. Termina o treinamento na Força Aérea em 1957. É o escolhido para pilotar a pequena nave Vostok 1, lançada em 12 de abril de 1961. Com ela, faz a volta em torno da Terra em 1 hora e 29 minutos. Ao ver nosso planeta do espaço, pronuncia uma frase que fica para a história: "A Terra é azul!" Pela proeza, recebe a medalha da Ordem de Lênin. Retorna como herói da União Soviética e passa a participar do treinamento de outros cosmonautas. Morre em desastre aéreo durante um vôo experimental, perto de Moscou.



publicado por LUCIANO às 16:20
Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

IVAN PAVLOV


Fisiologista e médico russo, criador da Teoria dos Reflexos Condicionados. Ivan Petrovitch Pavlov (26/9/1849-27/2/1936) nascido em Riazan, estuda química e fisiologia na Universidade de São Petersburgo. Gradua-se em 1879 pela Academia de Cirurgia e Medicina e estagia na Alemanha com os fisiologistas Karl Ludwig e Rudolf Heidenhain. De volta a São Petersburgo em 1890, é nomeado catedrático de farmacologia na Academia Militar de Medicina. No ano seguinte, cria o Instituto Experimental de Medicina, primeiro departamento de cirurgia a funcionar dentro de um laboratório de fisiologia. Em 1903 apresenta a teoria dos reflexos físicos provocados artificialmente, portanto condicionados, no congresso mundial de medicina realizado em Madri. A teoria é resultado dos estudos da salivação de um cão, induzida por estímulos externos como luz, som, tato e olfato. Em 1904 ganha o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina. Baseado na teoria da evolução das espécies, estuda, em 1909, a possível transformação dos reflexos condicionados ou adquiridos em reflexos incondicionados e, conseqüentemente, hereditários. Morre em São Petersburgo, então Leningrado.


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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

IVANI RIBEIRO

Novelista e dramaturga paulista. Recordista no gênero, com cerca de 350 obras escritas para o rádio, a TV e o teatro. Cleyde de Freitas (1922-17/7/1995) nasce na cidade de Santos (SP), onde estuda até obter o diploma da Escola Normal. Chega a São Paulo para cursar a Faculdade de Filosofia, em 1939. O rádio era uma de suas metas de trabalho. Sua primeira oportunidade surge na Rádio Educadora, como intérprete de canções folclóricas e sambas - alguns de sua autoria - aos 17 anos. Logo alcança notoriedade, por meio de programas de sua criação, entre eles Teatrinho da Dona Chiquinha e As Mais Belas Cartas de Amor. O sucesso chega com a radiofonização de filmes famosos, em que atuava como autora e atriz, e com suas novelas. Em 1942 casa-se com Darcio Alves Ferreira, com que tem dois filhos e dois netos. Estréia na recém inaugurada TV Tupi ao escrever a série Eternos Apaixonados. Em 1963 produz sua primeira telenovela diária, Corações em Conflito, em que adapta umas de suas histórias de rádio, e, a seguir, A Moça Que Veio de Longe. Ganha grande projeção na TV Excelsior, na segunda metade da década de 60, quando escreve 13 novelas consecutivas - algo em torno de 1,6 mil capítulos -, todas com grande audiência. Com o fechamento da Excelsior, Ivani se reveza entre TV Tupi (Mulheres de Areia, 1973/1974, e A Viagem, 1975/1976), Record, SBT e Bandeirantes. Em 1982 estréia na Rede Globo com Final Feliz. Escreve então Amor com Amor Se Paga (1984), A Gata Comeu (1985), Hipertensão (1986) e o argumento de Quem É Você? (1996). Nesse período, são remontadas Mulheres de Areia (1993) e A Viagem (1994). Morre em São Paulo.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

J. D. SALINGER


Escritor norte-americano. Um dos nomes mais importantes da literatura norte-americana deste século. Seu romance mais conhecido é O Apanhador no Campo de Centeio. Jerome David Salinger (1º/1/1919-) nasce em Nova York, filho de pai judeu e de mãe cristã. Freqüenta escolas públicas e depois uma academia militar. Estuda pouco tempo nas universidades de Nova York e Columbia, mesmo período em que começa a escrever contos – alguns publica em periódicos norte-americanos. Presta serviço militar entre 1942 e 1946 e participa da II Guerra Mundial, experiência que marca sua vida e obra. De volta aos Estados Unidos, passa a colaborar na revista The New Yorker. Em 1948, publica Um Dia Perfeito para o Peixe-Banana, livro elogiado pela crítica e sucesso de público. O Apanhador no Campo de Centeio é editado em 1951. A obra, que trata dos dramas cotidianos da juventude norte-americana, obtém êxito imediato entre a juventude universitária. A linguagem coloquial e humorística e o jargão típico dos adolescentes revolucionam a escrita literária da época. Dois anos mais tarde, retira-se da vida pública para viver no campo. Escreve, entre outros livros, Fanny and Zooney (1961), Pra Cima com a Viga, Moçada (1962) e Seymor: Uma Introdução (1963). Em 2002, a imprensa americana especula sobre o possível lançamento de Hapworth 16, 1924, inédito como livro, mas já editado como novela em 1965, quando foi publicada pela revista New Yorker. No entanto, depois de meses de boatos, nenhum livro aparece. O autor, que vive recluso, está sem publicar desde 1963.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

J. CARLOS


Cartunista e caricaturista fluminense. Um dos mais respeitados e destacados artistas da história da imprensa brasileira.José Carlos de Brito e Cunha (18/6/1884-2/10/1950) nasce no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Abandona os estudos no Colégio São Bento para dedicar-se ao desenho. Autodidata, começa a trabalhar em 1902, na revista O Tagarela. Chama a atenção da revista O Malho, a mais importante da época, que lhe encomenda um desenho para a capa. Começa assim a carreira de um dos mais importantes cartunistas brasileiros. Estima-se que em 48 anos de carreira J.Carlos tenha produzido mais de 100 mil desenhos. Entre 1902 e 1922 trabalha para as revistas Para Todos, Fon-Fon!, Ilustração Brasileira, Século XX, O Juquinha, Cinearte, Careta, O Cruzeiro, Avenida e Revista Nacional. Suas obras são marcadas pela crítica de costumes, pelas anedotas e pelas caricaturas políticas. Entre os tipos de que mais gosta de retratar estão a Melindrosa e o Almofadinha. Dirige, entre 1922 e 1930, a área artística da empresa que edita O Malho e também das revistas O Tico-Tico e Cinearte. Para a O Tico-Tico - marco inicial das publicações infantis no Brasil -, cria a partir de 1905 os personagens Jujuba, Juquinha, Carrapicho e Lamparina. Seu perfeccionismo era tal que, para Para Todos, criava um logotipo para todas as capas que desenhava. Nos anos 30 escreve no jornal A Noite. Chega a ser convidado para trabalhar com Walt Disney, mas não aceita. Destaca-se como autor de livros infantis, como a obra Minha Babá. Mantém um ateliê de publicidade por dez anos, até morrer, de acidente vascular cerebral.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JACINTO BENAVENTE


Dramaturgo espanhol (12/8/1866-14/7/1954) considerado um dos mais importantes do século XX, autor de mais de 150 peças em diversos gêneros. Nasce na cidade de Madri. Estuda direito, mas, após a morte do pai, abandona os estudos para se dedicar à literatura. Viaja para a Inglaterra, França e Rússia. De volta à Espanha, torna-se editor e colabora em vários jornais e periódicos. Em 1893 publica uma coletânea de poemas e chega a fazer sucesso com Cartas de Mulheres (1892-1893). Sua carreira como dramaturgo começa no ano anterior, com a coleção de peças O Teatro Fantástico, mas ganha notoriedade apenas em 1894, com El Nido Ajeno (O Ninho Alheio) e Alta Sociedade (1896), uma sátira à sociedade de Madri. Entre suas principais peças estão La Gobernadora (A Governadora, 1901), Rosas de Otoño (Rosas de Outono, 1905), Malquerida (Mal-amada, 1908), Señora Ama (1913), Los Intereses Creados (Os Interesses Criados, 1907). Em 1922 ganha o Prêmio Nobel de Literatura. Em 1928 escreve Para el Cielo e los Altares (Para o Céu e os Altares), obra censurada pelo governo na qual profetiza a queda da Monarquia da Espanha. Durante a Guerra Civil Espanhola muda-se para Barcelona e Valencia. De seus últimos trabalhos, destacam-se La Infanzona (A Infantona, 1948) e El Lebrel del Cielo (O Lebréu do Céu, 1952) e Hijos, Padres de su Padres (Filhos, Pais de seus Pais), publicado após sua morte, em Madri. Sua obra completa foi editada em dez volumes, de 1941 a 1955.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JACK KEROUAC


Escritor norte-americano (12/3/1922-21/10/1969). Porta-voz da geração beat, que marcou o final dos anos 50 nos Estados Unidos e preparou a contracultura da década seguinte. Jack-Louis Kerouac nasce em Lowell, no estado de Massachusetts. Ganha a vida com as mais diversas ocupações até se dedicar apenas à literatura. Estréia em 1950 com The Town and the City (A Cidade e a Metrópole), novela escrita de forma convencional. As inovações vão aparecer em sua obra mais importante, Pé na Estrada (On the Road, 1957), de caráter autobiográfico. Expressa numa linguagem espontânea o descontentamento de sua geração e suas características marcantes: romantismo, exaltação da natureza, uso de drogas e celebração da vida livre dos condicionamentos sociais da classe média. Em 1958 lança The Dharma Bums (Os Vagabundos de Dharma), no qual revela o interesse pelo budismo. Escreve ainda The Book of Dreams (O Livro dos Sonhos, poemas, 1961) e o romance Desolation Angels (Anjos da Desolação, 1965). Morre em St. Petersburg, Flórida.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JACKSON DO PANDEIRO


Cantor, instrumentista e compositor paraibano. É um dos principais responsáveis pela difusão dos ritmos nordestinos no país. José Gomes Filho (31/8/1919-10/7/1982) nasce em Alagoa Grande, onde, aos 7 anos de idade, começa a se apresentar tocando zabumba no grupo de sua mãe, cantadora de coco. Aos 13 anos, com a morte do pai, muda-se com a família para Campina Grande. Precisa ajudar em casa e durante quatro anos trabalha como engraxate e entregador de pão, até conseguir emprego como baterista num cabaré. Adota o pseudônimo de Jack do Pandeiro, inspirado em Jack Pery, famoso ator de faroeste da década de 30, de quem é fã. No início dos anos 40, muda-se para João Pessoa e continua atuando em cabarés, mas também na Rádio Tabajara. Transfere-se para o Recife em 1948, onde trabalha na Rádio Jornal do Comércio. Já conhecido como Jackson do Pandeiro, grava seu primeiro disco em 1953 com as músicas Sebastiana e Forró do Limoeiro, que fazem grande sucesso local. Conhece Almira Castilho, ex-professora, radioatriz, cantora e dançarina, com quem se muda para o Rio de Janeiro. Casam-se em 1956 e formam uma dupla, que atua em shows e protagoniza vários filmes. No Rio, trabalha nas rádios Tupi e Nacional. Investe em sua maneira peculiar de dividir o ritmo e se firma cantando gêneros como coco, embolada e rojão, acompanhado basicamente de instrumentos de percussão. Alcança grande sucesso com músicas como Cantiga do Sapo, Chiclete com Banana, Um a Um e Canto da Ema. Transfere-se para a Rádio Globo e, terminado seu casamento com Almira, em 1967, forma nova dupla com a segunda esposa, Neuza. Atua também na televisão e no cinema. Ainda nos anos 50, entra num período de ostracismo que só termina no fim da década seguinte, com o movimento tropicalista, quando seus sucessos são regravados por artistas como Gilberto Gil e Caetano Veloso. A partir de então, sobrevive com pequenas apresentações. Morre em Brasília, vítima de embolia pulmonar decorrente de diabetes.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JACKSON POLLOCK


Pintor norte-americano, um dos expoentes do expressionismo abstrato. Paul Jackson Pollock (28/1/1912-11/8/1956) nasce em Cody, Wyoming, mas cresce na Califórnia e no Arizona. Em 1930 muda-se para Nova York e estuda no Art Students League com o pintor regionalista Thomas Hart Benton. Em 1937 começa tratamento contra o alcoolismo e sofre de esgotamento nervoso em 1938. Sua pintura demonstra a assimilação de motivos de Pablo Picasso e Joan Miró, assim como do muralista mexicano José Clemente Orozco. Até 1941 trata-se com dois psicanalistas junguianos, que usam suas pinturas nas sessões de terapia. A partir de 1943 torna-se um dos iniciadores do movimento expressionista abstrato, com seu estilo caracterizado por grandes pinceladas aleatórias. São dessa época as obras The Totem, Lesson I e The Blue Unconscious. Após 1947 inova utilizando tintas de alumínio e esmalte comercial em seus quadros. Em 1951 e 1952 pinta quase que exclusivamente em branco e preto, como se vê em Number Twenty-Three (1951) Echo (1952) e Number Seven (1952). Na época do desastre de carro que o mata, em Nova York, seu trabalho exerce grande influência sobre seus contemporâneos norte-americanos e europeus.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JACQUES COUSTEAU


Militar, oceanógrafo e explorador francês (11/6/1910-25/6/1997). Nasce em Saint-André-de-Cubzac. Entra para a Marinha francesa e chega ao posto de capitão-de-corveta, em que recebe treinamento de piloto. Desenvolve veículos subaquáticos e, juntamente com o engenheiro Émile Cagnan, inventa o aqualung, cilindro portátil de ar comprimido para usar debaixo d’água. Cria também a câmera de TV submarina e o escafandro autônomo. Seus estudos são fundamentais para a exploração de petróleo no mar do Norte e para a pesquisa dos hábitos de muitas espécies de animais. Com a câmera que inventou, registra em inúmeros filmes, como a série O Mundo Submarino de Jacques Cousteau, suas viagens a bordo do barco Calypso, do qual se torna comandante em 1950. Faz vários documentários de longa-metragem, entre eles O Mundo do Silêncio (1955), co-dirigido pelo cineasta Louis Malle. O filme ganha o prêmio Oscar da Academia de Hollywood e a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes. Outro documentário seu, O Mundo sem Sol (1964), também é premiado com o Oscar. Em suas pesquisas pelo mundo, que incluem viagens ao Brasil, demonstra extrema preocupação com a manutenção do equilíbrio da ecologia e com a preservação das espécie.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JACQUES LACAN


Psicanalista francês (13/4/1901-9/9/1981). Exerce grande influência sobre a psicanálise francesa dos anos 70 como intérprete da obra de Sigmund Freud. Nasce na cidade de Paris, de uma família burguesa e católica. Forma-se em medicina e especializa-se em psiquiatria com a tese de doutorado A Psicose Paranóica em Suas Relações com a Personalidade (1932). Na mesma época, revela conhecimento e simpatia pela psicanálise e procura recuperar a técnica de terapia, vista com preconceito na França. Entra em 1934 para a Sociedade Psicanalítica de Paris com o objetivo de resgatar os fundamentos psicanalíticos de Freud, associados ao conceito de inconsciente. Faz a crítica das correntes psicanalíticas norte-americana e francesa, centradas na discussão do imaginário, preferindo identificar na linguagem a condição de existência do inconsciente. Para Lacan o que importa observar em um paciente em análise não é tanto o que ele diz mas como diz. A interpretação lacaniana da psicanálise, com base na forma da linguagem, faz com que seu método terapêutico desconsidere a necessidade de um tempo rígido para as sessões de análise. O paciente de Lacan fica em sessão o tempo que acha necessário.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JAIME LERNER


Político e urbanista paranaense (17/12/1937-). Nasce em Curitiba, numa família de imigrantes judeus de origem polonesa. Estuda em escolas públicas até o 2º grau e cursa engenharia e arquitetura na Universidade Federal do Paraná. Em 1965, participa da criação do Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba (Ipuc), responsável pelo Plano Diretor da cidade. Filia-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena) em 1971, quando é nomeado prefeito da capital paranaense. Volta ao cargo em 1979 e, dez anos depois, é eleito para seu terceiro mandato à frente da prefeitura curitibana, dessa vez pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Sua gestão chama a atenção de outros administradores públicos por resolver problemas fundamentais de transporte e de expansão urbana. Seu programa de educação ambiental em Curitiba, que inclui a implantação da coleta seletiva de lixo em 95% do município, recebe o prêmio máximo das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Em 1994, já como governador eleito do Paraná, ganha o Prêmio Criança e Paz do Unicef por seus projetos sociais. Entre eles destacam-se o Da Rua para a Escola, programa de distribuição de cestas básicas para famílias que mantêm as crianças de até 14 anos na escola, e o Protegendo a Vida, que prevê ações no setor de saúde para garantir assistência à gestante e ao recém-nascido. Em 1998, troca o PDT pelo Partido da Frente Liberal (PFL) e é reeleito governador com mandato até 2002. Já tendo atuado como consultor das Nações Unidas para assuntos de urbanismo, é o atual presidente da União Internacional dos Arquitetos.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JAMES COOK


Navegador inglês (27/10/1728-14/2/1779). Nascido em Marton-in-Cleveland, Yorkshire, muda-se em 1746 para Whitby, onde estuda náutica, matemática e astronomia. Em 1755 ingressa na Marinha britânica. Excelente cartógrafo, é incumbido de fazer três viagens de circunavegação. Em 1768, no navio Endeavour, é o comandante escolhido para levar membros da Royal Society ao Taiti, para observar a movimentação do planeta Vênus, na primeira expedição científica pelo Pacífico. Durante a viagem, descobre o arquipélago que batiza de Ilhas Sociedade, na Polinésia Francesa, e mapeia toda a Nova Zelândia e partes da Austrália. Na volta, cruza o estreito de Torres, no sul da Nova Guiné, em 1771. Um ano depois, comandando as naus Resolution e Adventure, chega à mais baixa latitude ao sul alcançada até então (70°10''S), cruzando pela primeira vez o círculo polar Antártico, e descobre as Ilhas Cook. Em 1776, com os navios Resolution e Discovery, parte em sua última missão e descobre o arquipélago do Havaí, que chama de Sandwich. Costeia a América e atravessa o estreito de Bering, chegando ao Ártico. Retorna ao Havaí, onde é morto por nativos. A preocupação de Cook com a saúde e a alimentação de sua tripulação tornou seu nome uma referência. Em sua primeira viagem, nenhum membro da tripulação morre de escorbuto, doença causada pela falta de ácido ascórbico no organismo e responsável pela morte de muitos marinheiros até o século XVIII.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JAMES DEAN


Ator de cinema norte-americano (8/2/1931-30/9/1955), símbolo de rebeldia e inconformismo. Embora tenha atuado em apenas três filmes, sua morte trágica em um acidente de carro, aos 24 anos, reforça o mito. James Byron Dean nasce em Marion, estado de Indiana. Aos 5 anos, muda-se com a família para Los Angeles. Aos 8, com a morte da mãe, vai morar com parentes numa fazenda em Iowa. Ao concluir o curso secundário, muda-se novamente para a Califórnia e freqüenta o Santa Monica Junior College. Participa de um grupo de teatro e aparece em alguns comerciais de TV. Em 1952 vai para Nova York, onde ganha a vida como motorista de ônibus até conseguir um pequeno papel na peça da Broadway See the Jaguar. Estuda na escola de interpretação Actor''s Studio e começa a trabalhar como ator em televisão. Estréia no cinema em Vidas Amargas (1955), do diretor Elia Kazan. Em seguida, começa a filmar Juventude Transviada, em que personifica um mito da juventude americana dos anos 50, o rebelde sem causa. Quatro dias depois do final das filmagens, entra no elenco de Assim Caminha a Humanidade, contracenando com Rock Hudson e Elizabeth Taylor. Durante um intervalo das filmagens, morre em um acidente com seu Porsche Spyder, ao participar de uma competição automobilística na Califórnia. Os dois filmes só são lançados depois de sua morte.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JAMES JOYCE


Escritor irlandês (2/2/1882-13/1/1941). Nasce em Dublin e vai para Paris estudar medicina aos 20 anos, mas abandona o curso para dedicar-se à literatura. Volta a Dublin, muda-se para Zurique, na Suíça, e depois para Trieste, na Itália, onde se sustenta dando aula de inglês. Suas primeiras experiências literárias são conservadoras, marcadas pela influência do simbolismo e do realismo de Ibsen. Seu primeiro livro, Chamber Music (1907), é de poesia. Sete anos depois publica a coletânea de contos Dublinenses e, em 1916, Retrato do Artista Quando Jovem, reminiscências da infância e adolescência em Dublin. Ulisses, obra que inaugura o romance moderno, é lançado na França em 1922. A ação do livro passa-se em um único dia. Seus personagens enfrentam situações correspondentes aos episódios de Odisséia, de Homero. Inova na linguagem e na sintaxe e incorpora teorias da psicanálise freudiana sobre o comportamento sexual. A publicação é proibida no Reino Unido e nos EUA, onde só é liberada em 1936. Sua última obra, Finnegans Wake (1939), leva às últimas conseqüências a estética e lingüística apresentadas em Ulisses. Morre em Zurique.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JAMES WATSON


Geneticista e biofísico norte-americano (6/4/1928-). Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 1962, junto com os ingleses Francis Crick e Maurice Wilkins. Um dos cientistas que desvendam a estrutura molecular do ácido desoxirribonucléico (DNA), a substância essencial da vida. Nasce em Chicago e estuda biologia na Universidade de Chicago, onde se gradua em 1947. Logo depois toma contato com as pesquisas do microbiologista Oswald Avery, da Universidade de Indiana, que provam a influência do DNA nos traços hereditários, e acredita que possa pesquisar o gene pela reconstituição das moléculas de ácido nucléico. Atinge seus objetivos nos laboratórios Cavendish, da Universidade de Cambridge, Reino Unido, onde aprende técnicas de difração do raio X e trabalha com Crick na pesquisa da estrutura do DNA. Em 1953, consegue ver os componentes da substância essencial da vida, suas quatro bases orgânicas, unidas aos pares, e formula o modelo de sua estrutura, bem como de seu mecanismo de duplicação. O resultado da pesquisa é publicado no jornal britânico Nature no mesmo ano. Em 1955, vai para a Universidade Harvard e trabalha como professor de biologia (1961-1976), pesquisando o papel dos ácidos nucléicos na síntese de proteína. Em 1988, é nomeado chefe do Projeto Genoma Humano (PGH). O objetivo inicial é mapear e seqüenciar o DNA do homem até 2005, com US$ 3 bilhões em recursos de fundos públicos. O lançamento oficial do projeto acontece em 1990 e, em 1993, o Welcome Trust britânico, assim como pesquisadores da França, da Alemanha, da China e do Japão, passam a integrar o PGH. A decodificação do genoma humano começa em 1995. Em 2000, é anunciado um primeiro rascunho do seqüenciamento do genoma humano. Em 2003, quando se comemoram os 50 anos da descoberta de Watson e seus companheiros, o seqüênciamento do DNA humano é considerado completo.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JAMES WATT


Inventor escocês (19/1/1736-25/8/1819), criador da máquina a vapor. Nasce em Greenock e desde cedo tem acesso às oficinas do pai, um bem-sucedido construtor de navios e prédios residenciais. Desenvolve habilidade para lidar com forjas e fazer objetos como pequenos guindastes e tonéis. Aos 17 anos inicia os estudos de mecânica em Londres. Planeja especializar-se na elaboração de instrumentos matemáticos, como compassos, esquadros e escalas. Em menos de um ano, com problemas de saúde, é obrigado a voltar para a Escócia. Em 1757 trabalha na Universidade de Glasgow, onde fabrica e conserta instrumentos de precisão utilizados nos laboratórios. Dois anos depois, pesquisa o vapor como força motriz. Em 1763 recebe a máquina com motor a vapor de Thomas Newcomen para reparos. É o equipamento mais avançado da época, e ele começa a investigar suas deficiências. Entre outras modificações, acopla um aparelho condensador de vapor à máquina de Newcomen, o que dá origem ao primeiro motor a vapor de uso universal. Obtém a primeira patente do invento em 1769 e nos anos seguintes aperfeiçoa o protótipo. Associado ao industrial Matthew Boulton, constrói suas primeiras máquinas no início de 1770. Em 1784 desenha a locomotiva a vapor e utiliza pela primeira vez o termo cavalo-de-força (horse power). A unidade watt de potência deriva de seu nome. Morre em Heartfield Hall, perto de Birmingham, Reino Unido.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JAMES WRIGHT


Pastor presbiteriano paranaense. Militante pela defesa dos direitos humanos no país, coordena o projeto Brasil: Nunca Mais, que denuncia crimes do Regime Militar de 1964. James Wright (12/7/1927 - 29/5/1999) nasce em Curitiba, filho de missionários norte-americanos. Estuda teologia e faz pós-graduação na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, em 1950. Volta ao Brasil e se muda para Ponte Nova, atual Wagner, na Bahia, para dirigir o Instituto de Educação Presbiteriano Ponte Nova. Em 1964 vai para Caetité, também na Bahia, onde denuncia a corrupção fiscal no estado. Em 1968 assume a direção da Missão Presbiteriana do Brasil Central, em São Paulo. Em 1973, seu irmão Paulo Stuart Wright desaparece e é assassinado pelos órgãos de repressão do regime militar. Faz publicar, pela Coordenadoria Ecumênica de Serviço, 1,8 milhão de exemplares da edição ecumênica da Declaração Universal dos Direitos Humanos e escreve artigos para o exterior, denunciando as violações dos direitos humanos no Brasil. Funda, com Jan Rocha e Luiz Eduardo Greenhalgh, o Comitê de Defesa dos Direitos Humanos nos Países do Cone Sul. Em 1975 participa do culto em memória a Vladimir Herzog, com o cardeal arcebispo dom Paulo Evaristo Arns e o rabino Henry Sobel. A partir de 1979, a convite de dom Paulo, começa a trabalhar pela causa dos direitos humanos na Arquidiocese de São Paulo e coordena o projeto Brasil: Nunca Mais, que resulta na publicação de um livro, um inventário sobre a tortura no Brasil durante os 21 anos de ditadura militar. Morre em Vitória, no Espírito Santo, vítima de infarto.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JANETE CLAIR


Escritora mineira de rádio e televisão. Novelista de grande sucesso na TV nos anos 70. Janete Emmer Dias Gomes (25/4/1925 - 16/11/1983) nasce em Conquista. Começa a trabalhar em 1943 como radioatriz na Rádio Tupi, em São Paulo. Nos anos 50, estimulada pelo marido, o dramaturgo Dias Gomes, passa a escrever radionovela e tem grande sucesso com Perdão, Meu Filho, levada ao ar em 1956 pela Rádio Nacional, do Rio de Janeiro. Na década de 60 inicia a produção para a televisão, com O Acusador e Paixão Proibida, ambas de 1967. Nesse ano recebe a tarefa de alterar a trama da telenovela Anastácia, a Mulher sem Destino (Rede Globo) para reduzir drasticamente as despesas de produção. Insere na história um furacão que mata a metade das personagens e destrói a maior parte dos cenários. Depois disso, fica em definitivo na Globo. Nos anos 70 escreve algumas de suas telenovelas de maior sucesso, como Irmãos Coragem (1970/1971), Selva de Pedra (1972) e Pecado Capital (1976), período em que passa a ser chamada de a maga das oito, por garantir grandes índices de audiência nas novelas de TV exibidas nesse horário. Ao morrer, em 1983, escrevia a novela Eu Prometo.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JÂNIO QUADROS

Político mato-grossense. Presidente da República por sete meses, em 1961, renuncia ao mandato. Jânio da Silva Quadros (25/1/1917 - 16/2/1992) nasce em Campo Grande, atual capital de Mato Grosso do Sul, filho de paranaenses de classe média. Estuda em Curitiba e em São Paulo, para onde se muda nos anos 30. Forma-se em direito em 1939 e trabalha como advogado na capital paulista antes de entrar para a vida pública. Elege-se vereador em 1947, deputado estadual em 1950, prefeito de São Paulo em 1953 e governador em 1954. Orador carismático, faz sucesso entre os eleitores com sua pregação sobre a moralidade administrativa. Considerado por muitos como populista, nas campanhas eleitorais aparece comendo sanduíches em botequins. Em sua primeira disputa pela prefeitura paulistana, conquista grande popularidade ao usar uma vassoura como símbolo da limpeza que pretende fazer nos órgãos públicos. "Varrer a corrupção" é o tema principal de sua campanha à Presidência da República. Eleito com 48% dos votos, resultado até então recorde no Brasil, toma posse em janeiro de 1961. Renuncia sete meses depois, alegando sofrer pressão de "forças terríveis". Entre os historiadores, a análise mais aceita é a de que Jânio queria governar com maior autonomia e poderes em relação ao Congresso. Sob essa ótica, o ato da renúncia teria sido apenas uma manobra estratégica. Apostava que ela não seria aceita pela população, que o prezava, nem pelos conservadores, que temiam a posse do vice, João Goulart, considerado muito à esquerda. Portanto, voltaria mais forte. Seu breve governo é ambíguo, caracterizado por uma política interna conservadora, de combate à inflação, e por ações externas progressistas, de aproximação com os países socialistas e de defesa aberta de Cuba em seu confronto com os Estados Unidos. Em 1964 tem seus direitos políticos cassados pelo Regime Militar. Retoma a vida pública no fim dos anos 70. Em 1982 perde a disputa pelo governo paulista, mas consegue sua última vitória política em 1985, ao eleger-se prefeito da capital. Morre em São Paulo.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JEAN PAUL MARAT


Revolucionário francês (24/5/1743-13/7/1793). Nasce em Boudry, na Suíça, e estuda medicina em Paris e Bordeaux. Termina o curso na Inglaterra e se doutora em 1775. De volta à França, é nomeado médico da guarda pessoal do conde d'Artois, irmão mais novo do rei Luís XVI. Em 1783 abandona a profissão para se dedicar à carreira de cientista – já havia publicado artigos sobre experiências com fogo, luz e eletricidade. Em 1780 lança seu Plan de Législation Criminelle (Plano de Legislação Criminal), que é considerado subversivo pelo governo. Um ano depois tem seu ingresso recusado na Academia de Ciências. Esses dois fatos dão início a seu desencanto com a aristocracia então no poder. Em 1789, ano da eclosão da Revolução Francesa, funda o jornal L''Ami du Peuple (O Amigo do Povo), em que se revela defensor das causas populares. Condenado várias vezes, é visto como o porta-voz do partido jacobino, a ala mais radical da revolução. Considerado fora-da-lei, refugia-se na Inglaterra entre 1790 e 1791, retornando então a Paris. Quando os sans-culotte (massas populares), orientados pelos jacobinos, proclamam a república e instituem a Comuna de Paris como órgão executivo do governo, Marat é eleito um dos dirigentes. No ano seguinte, Charlotte Corday militante do partido moderado dos girondinos, entra em sua casa e o assassina na banheira, a punhaladas.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JEAN PIAGET


Psicólogo suíço (9/8/1896-17/9/1980). Especialista em psicologia evolutiva e em epistemologia genética, revoluciona a pedagogia ao derrubar conceitos tradicionais relacionados com a aprendizagem. Nasce em Neuchâtel e estuda ciências e filosofia na universidade local. Muda-se para Zurique em 1918, para trabalhar nos laboratórios de psicologia de G.F. Lipps e estagiar na clínica psiquiátrica de Eugene Bleuler. Estuda com Carl Gustav Jung no mesmo ano. Em 1919 entra na Sorbonne, em Paris, para estudar psicopatologia. Trabalha no hospital psiquiátrico de Saint’Anne e faz pesquisas sobre as características do pensamento infantil com crianças parisienses e deficientes mentais no hospital de Salpatrière. Em 1921 escreve os primeiros ensaios. No mesmo ano assume a direção do Instituto Jean-Jacques Rousseu, de Genebra, onde aprofunda seus estudos sobre a inteligência e leciona psicologia infantil na Universidade de Genebra. Entre as obras principais estão A Linguagem e o Pensamento na Criança (1923) e O Juízo e o Raciocínio na Criança (1924). Entre 1957 e 1973 publica Estudos de Epistemologia Genética. Morre em Genebra.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JEAN RENOIR


Cineasta francês (15/9/1894-12/2/1979), dono de um estilo ao mesmo tempo satírico, realista e poético. Nasce em Paris, filho do pintor impressionista Auguste Renoir. Passa a infância em Montmartre, bairro boêmio parisiense, onde conhece vários artistas. Encanta-se com o cinema ainda criança. Depois de servir na I Guerra Mundial, abre uma loja de cerâmicas, mas a abandona em 1923 e começa a escrever roteiros para o cinema mudo. Em 1924 produz seu primeiro trabalho, A Filha da Água, estrelado por sua mulher, Catherina Hessling, ex-modelo de seu pai. Inspira-se no romance de Émile Zola para o primeiro longa-metragem, Nana (1926). A Grande Ilusão (1937), um de seus trabalhos mais conhecidos, mostra como as afinidades entre as classes sociais são maiores que as diferenças entre elas. Em 1938 dirige A Marselhesa e A Besta Humana. No ano seguinte filma o inovador A Regra do Jogo, que mostra oito personagens principais, nenhum em posição central. Depois da invasão da França pelas tropas nazistas, no começo da II Guerra Mundial, muda-se em 1940 para os Estados Unidos (EUA) e adquire a nacionalidade norte-americana. Trabalha em Hollywood, mas, por não se adaptar às normas dos estúdios, seus filmes não alcançam êxito. De volta à Europa, dirige O Coche de Ouro (1952) na Itália. Em 1974 escreve um livro de memórias. Em 1975 é premiado com o Oscar pelo conjunto de sua obra e, em 1977, é condecorado com a medalha da Legião Francesa. Morre em Los Angeles.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JEAN-BAPTISTE DEBRET


Pintor e desenhista francês. Autor de algumas das principais obras de documentação histórica do Brasil. Jean-Baptiste Debret (18/4/1768-11/6/1848) nasce em Paris. Começa os estudos de arte em 1785 na Academia de Belas Artes, na capital francesa. Posteriormente se torna professor de desenho na Escola Politécnica. Em 1798 expõe no Salão de Paris o quadro O General Messênico, premiado em segundo lugar. No Salão de 1805, seu quadro Napoleão Prestando Homenagem à Bravura Malsucedida recebe menção honrosa do Instituto da França e é comprado pela Assembléia Legislativa. A queda de Napoleão Bonaparte, em 1815, faz com que Debret seja isolado do meio artístico. Aceita, então, o convite de Joaquim Lebreton para integrar a missão francesa no Brasil, junto com Nicholas Taunay, Auguste Marie Taunay e Grandjean de Montigny, entre outros. Durante a estada no país realiza retratos da família real, quadros históricos e gravuras que mostram os costumes e os personagens do Rio de Janeiro na época de dom João VI. As pinturas Retrato de Dom João e Desembarque da Arquiduquesa Leopoldina e os esboços de Aclamação de Pedro I e Sagração de Pedro I estão entre as mais importantes contribuições iconográficas para a documentação histórica do país.


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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JEAN-BAPTISTE RACINE

Dramaturgo francês (22/12/1639-21/4/1699). Um dos maiores escritores da tragédia clássica de seu país, é autor de uma obra marcada pela racionalidade. Nasce em La Ferté-Milon, fica órfão aos 3 anos e é criado pelas religiosas do convento de Port-Royal, onde estuda latim e grego. Em 1658 muda-se para Paris. Inicia o curso de direito e começa a escrever. Indeciso sobre sua vocação, tenta tornar-se religioso, mas acaba optando pelo teatro. Sua primeira peça de sucesso, Alexandre, o Grande (1665), é encenada inicialmente pelo grupo do dramaturgo Molière, com quem acaba rompendo. Já consagrado, redige Andrômaco e Os Litigantes, ambas de 1668. Outras peças inspiradas na mitologia grega também fazem sucesso, como Bérénice (1670) e Mithridate (1673). Entra para a Academia Francesa e, em 1677, torna-se historiógrafo oficial do rei da França. Nesse mesmo ano escreve Fedra, na qual critica a religiosidade e aborda a crise dos valores morais. Nos anos seguintes faz peças encomendadas sobre temas religiosos e torna-se camareiro da Corte. Morre em Paris.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JEAN-JACQUES ROUSSEAU


Filósofo e romancista suíço de língua francesa (28/6/1712-2/7/1778). Considerado o representante mais radical do iluminismo e um dos ideólogos da Revolução Francesa. Nasce em Genebra. Órfão de mãe, é abandonado pelo pai aos 10 anos e entregue aos cuidados de um pastor. Em 1728 vai para Annecy, na França. Muda-se para Paris 13 anos depois, onde se torna amigo do filósofo Denis Diderot e escreve para a Enciclopédia. Em Discurso sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens (1755), afirma que o homem nasce bom e sem vícios – o bom selvagem –, mas é pervertido pela sociedade civilizada. Em sua obra mais conhecida, O Contrato Social (1762), defende um Estado baseado na democracia e voltado para o bem comum e para a vontade geral. É o primeiro a atribuir soberania ao povo. Prega liberdade, igualdade e fraternidade, lema assumido pela Revolução Francesa. Escreve também romances, como Júlia ou a Nova Heloísa, que obtêm grande sucesso, tratados sobre música e uma ópera, O Adivinho da Aldeia. Suas idéias causam polêmica com outros pensadores e com as autoridades francesas. Obrigado a sair do país, exila-se na Inglaterra, mas volta para Paris em 1770. Mais tarde se muda para o castelo do marquês de Girardin, em Ermenonville, onde morre.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JEAN-LUC GODARD


Cineasta e crítico francês (3/12/1930-). Nasce em Paris, onde estuda etnologia e jornalismo. Trabalha como crítico de cinema na revista Cahiers du Cinéma. Começa com a direção de curtas-metragens como Operação Concreto (1954) e Uma Mulher Coquete (1955). No primeiro longa, Acossado (1959), relata o drama de um gângster tentando escapar da polícia com a cumplicidade da amante norte-americana. Nesse filme já estão presentes as características da nouvelle vague, como liberdade de narrativa, uso de câmeras portáteis e filmagens externas. Muito discursivo, o cinema de Godard privilegia as questões existenciais e as relações humanas. Em sua obra, merecem destaque O Pequeno Soldado (1960), Viver a Vida (1962), no qual os atores representam uma cena inteira de costas para a câmera, O Desprezo (1963), Uma Mulher Casada (1964) e A Chinesa (1967). Em 1974, um acidente de motocicleta o deixa temporariamente inválido. Seu filme mais polêmico é Je Vous Salue Marie (1985), que mostra a virgem Maria na cama com um homem. Godard é declarado herege pelo papa João Paulo II e o filme é proibido em diversos países católicos, inclusive no Brasil. No mesmo ano, filma Salve-se Quem Puder – A Vida. Na década de 90 realiza filmes de produção pobre, como JLG por JLG – Auto-Retrato (1995), em que surge na tela para dizer que "a cultura quer matar a arte". Em 1996, filma Para Sempre Mozart e, em 1998, The Old Place. Em 2001, Godard lança Éloge de l'Amour (Elogio ao Amor). Em 2002, com outros sete diretores de peso, participa com o segmento Dans Le Noir Du Temps do filme Ten Minutes Older: The Cello (Dez minutos mais velho – O Cello), uma colagem de trabalhos sobre o conceito do tempo. Em 2003, filma Notre Musique (Nossa Música), que estréia no Brasil no ano seguinte.

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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JEAN-PAUL SARTRE


Filósofo, romancista e dramaturgo francês (21/6/1905-15/4/1980). Um dos maiores nomes da filosofia existencialista do século XX, que tem como instrumento de conhecimento a existência do ser no mundo. Nasce em Paris e estuda na Escola Normal Superior, onde conhece a escritora Simone de Beauvoir em 1924, com quem estabelece uma relação afetiva até sua morte. De 1931 a 1945 leciona filosofia em várias escolas secundárias. Recrutado em 1939 para a II Guerra Mundial, acaba prisioneiro dos alemães entre 1940 e 1941. Depois de libertado, volta a lecionar e se integra à Resistência Francesa, de oposição ao nazismo, fundando o movimento Socialismo e Liberdade. Finda a guerra, aproxima-se dos comunistas. Em 1945 cria com outros intelectuais a revista Les Temps Modernes, que exerce grande influência sobre a intelectualidade francesa. É o primeiro diretor do hoje tradicional jornal esquerdista Libération. Em 1956 rompe com os comunistas após a intervenção das tropas soviéticas na Hungria. Escreve peças de teatro, como Entre Quatro Paredes (1944) e O Diabo e o Bom Deus (1951), e romances, como A Idade da Razão (1945) e Com a Morte na Alma (1949). Entre seus escritos filosóficos, estão os livros O Ser e o Nada (1943) e Crítica da Razão Dialética (1960). Morre em Paris.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JERZY GROTOWSKI


Teórico, crítico e diretor teatral polonês (11/8/1933-14/1/1999). Um dos maiores nomes do teatro experimental. Nasce em Rzeszów. Estuda arte dramática na URSS e na Polônia e, com apenas 23 anos, torna-se professor da Escola Superior de Teatro da Cracóvia. De 1965 a 1984 dirige o teatro-laboratório de Wróclaw, no qual propõe a criação de um teatro pobre, sem acessórios, baseado apenas na relação ator/espectador. Insiste no desenvolvimento da expressão corporal dos atores e dos recursos de voz e modifica o espaço cênico, contribuindo para a renovação da arte cênica contemporânea. Para ele, o teatro tem a missão de romper com o convencional e o estereotipado e revelar o inconsciente coletivo, com seus mitos e símbolos. Em 1964 excursiona pelos Estados Unidos. Visita o Brasil em 1974. Atualmente trabalha no Centro de Pesquisa e Experimentação Teatral de Pontedera, na Itália. Em 1996 participa, em São Paulo, juntamente com Thomas Richard, do simpósio internacional que discute a arte como veículo de comunicação.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JIM DAVIS


Cartunista norte-americano (1945-). Nasce em Indiana e passa a infância numa fazenda em companhia de 25 gatos, o que mais tarde o influencia na criação de seu mais famoso personagem, o gato Garfield. Desde criança gosta de desenhar. Forma-se pela Ball State University e começa a trabalhar em publicidade. Em 1969, cria a primeira história em quadrinhos e a publica num jornal de sua cidade. O novo personagem, o inseto Gnorm Gnat, não alcança grande êxito, mas mesmo assim dura cinco anos. Percebe que há no mercado muitas tiras sobre cães e poucas sobre gatos e resolve investir nos felinos, criando em 1978 o personagem que lhe traz sucesso: Garfield, um gato gordo, preguiçoso e egoísta. O desenho logo se torna um fenômeno. As tiras com as aventuras de Garfield são publicadas em mais de 2,4 mil jornais em todo o mundo. Em 1983, Davis recebe o prêmio oferecido pela National Cartoonists Society, dos Estados Unidos (EUA), para a melhor tira humorística. Suas histórias são traduzidas em 26 idiomas. No mesmo ano, os dois desenhos animados de Garfield produzidos para a televisão ganham um Emmy, prêmio considerado o Oscar da TV americana. Depois de casado, Davis não cria mais gatos, pois sua mulher, Carolyn, é alérgica a eles. Garfield, porém, faz sucesso até hoje. Em parceria com Brett Koth, lança em julho de 2001 um álbum de tiras do personagem Mr. Potato Head. No mesmo ano, cria o design do computador Sony Vaio Slimtop. Em 2004, Garfield ganha versão cinematográfica, contracenando com atores de carne e osso.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JÔ SOARES


Humorista e apresentador de TV fluminense. Considerado um dos mais importantes humoristas brasileiros no teatro e na TV. José Eugenio Soares (16/1/1938-) nasce no Rio de Janeiro, filho de um investidor do mercado financeiro, que lhe dá uma educação esmerada. Dos 12 aos 18 anos, estuda nos Estados Unidos e na Europa, onde aprende alemão, inglês, francês e italiano. Volta para o Rio e vive com os pais no Hotel Copacabana Palace. Em 1958, estréia na TV Rio fazendo humor, com os programas TV Mistério e Noite de Gala. No mesmo ano interpreta um norte-americano na chanchada de Carlos Manga O Homem do Sputnik. Em 1959, participa simultaneamente de programas de humor da TV Rio, escreve para a TV Continental e atua no Grande Teatro, da TV Tupi. Nos anos 60, aparece em programas consagrados na TV Record, como Jô Show (1963) e Família Trappo (1965). Em 1969, trabalha no filme de Rogério Sganzerla, Angela Mulher de Todos. Na década de 70, transfere-se para a Rede Globo, em que fica por 17 anos e realiza grandes sucessos, como O Planeta dos Homens (1977) e Viva o Gordo (1982), que lhe dá definitivamente o apelido. Neste último, cria mais de 200 personagens. No teatro, faz vários shows individuais. Em 1988 estréia no SBT o Jô Onze e Meia, programa de entrevistas com auditório no qual recebe, na maior parte das vezes, grandes personalidades. Nos anos 90, lança dois livros, O Xangô de Baker Street (1995), traduzido para vários idiomas e com cerca de 500 mil exemplares vendidos no Brasil e 80 mil na França, e O Homem que Matou Getúlio Vargas (1998), com vendagem de 300 mil. Em 2000 volta para a Globo, no comando do Programa do Jô. Em 2002, estréia como diretor teatral com a peça FrankensteinS. Em 2003, depois de 12 anos, Jô volta aos palcos em um espetáculo solo, Na Mira do Gordo.


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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JIMMY CARTER


Político norte-americano, 39º presidente dos EUA (1977-1981), ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2002. James Earl Carter Jr. (1/10/1924-) nasce em Plains, no estado da Geórgia. Na infância, trabalha duro na lavoura de amendoim da família. Gradua-se pela Escola Naval de Anapollis, Maryland; neste mesmo ano, 1946, se casa com Rosalynn Smith, com quem teria três filhos. Serve à Marinha por sete anos. Com a morte do pai, deixa a vida militar para cuidar dos negócios familiares. Entra para a política em 1962 e, oito anos depois, elege-se governador da Geórgia. Reconhecido pelo caráter íntegro e pelos princípios humanistas, enfatiza a ecologia, a eficiência do estado e a tolerância racial em seu governo. Em 1976 elege-se presidente pelo Partido Democrata, derrotando o canditato à reeleição, Gerald Ford. A gestão de Carter é marcada por grandes desafios decorrentes de um tumultuado cenário mundial. No âmbito doméstico, enfrenta crise do petróleo, aumento do desemprego e da inflação. No âmbito internacional, em que atua como defensor dos direitos humanos e pacificador, obtém, em princípio, expressivas vitórias como a assinatura do acordo de Camp David , em 1978. Depois, sofre duros reveses com a invasão russa ao Afeganistão e com a detenção dos funcionários norte-americanos da embaixada dos EUA no Irã, que durou os 14 últimos meses de seu mandato. Apesar de seus esforços, Carter não consegue a libertação dos reféns. A opinião pública norte-americana, descontente com a inoperância do presidente nesse assunto e com a situação econômica do país, precipita a demissão de Carter do cargo em 1981. No mesmo dia de sua saída da Casa Branca, o Irã liberta os reféns. Afastado do governo, cria a Fundação Carter, em Atlanta (Geórgia), e começa a desenvolver um trabalho de bastidores em defesa da democracia, da paz e dos direitos humanos. Envolve-se com negociações diplomáticas nas Coréias, na Bósnia-herzegóvina, no Haiti, no Oriente Médio. Em 2002 ganha o Prêmio Nobel da Paz pelo trabalho que vem desempenhando desde sua entrada na Casa Branca. Jimmy Carter é o terceiro presidente norte-americano a receber esse prêmio. Os outros são Wodrow Wilson e Theodore Roosevelt. Em 2003, envolve-se na crise política da Venezuela. Atualmente, Carter escreve um romance histórico.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JOAN MIRÓ


Pintor, escultor, gravador e ceramista espanhol (20/4/1893-25/12/1983). Um dos artistas mais importantes do surrealismo, ao lado de Salvador Dali, seu conterrâneo. Nasce em Barcelona e faz o estudo fundamental na cidade. Apesar da insistência paterna, não chega a completar os estudos secundários. Trabalha num escritório de contabilidade por dois anos, até receber permissão da família para freqüentar uma escola de artes em Barcelona. Entre 1915 e 1919, pinta paisagens, retratos e nus. Muda-se para Paris em 1920, onde conhece os artistas Pablo Picasso e Juan Gris, que influenciam de forma marcante sua obra. Cria uma linguagem plástica inspirada em cores fortes e alegres e em curvas e traços livres, que incluem borrões e rabiscos como nas pinturas primitivas e infantis. De 1925 a 1928 pinta cenas oníricas e paisagens imaginárias. No final dos anos 30 retrata em seus quadros os horrores da Guerra Civil Espanhola. Também produz esculturas, tapeçarias e se interessa pela pintura mural a partir de 1934. Em suas obras, principalmente nas esculturas, utiliza materiais surpreendentes, como a sucata. É autor de um vasto trabalho, várias vezes premiado. Parte dele pode ser visto na Fundação Juan Miró, criada em 1976, em Barcelona. Morre em Palma de Maiorca.



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Sábado, 23 DE Fevereiro DE 2008

JOANA D'ARC - JEANNE d'ARC


Heroína francesa (6/1/1412-30/5/1431). Nasce na aldeia de Domrémy, filha de um lavrador. Desde pequena tem visões, as mais famosas com São Miguel Arcanjo, Santa Catarina e Santa Margarida. Aos 13 anos, afirma ouvir a voz de Deus ordenando-lhe que salve a França dos ingleses, com quem o país trava a Guerra dos Cem Anos. A voz manda que vista roupas masculinas, use armadura e lidere o exército francês. Em 1429 viaja para a corte do rei francês Carlos VII, com apenas um cavalo, uma espada e um acompanhante. Consegue convencer o rei a pôr tropas sob seu comando e parte para libertar a cidade de Orléans, sitiada pelos ingleses havia oito meses. Derrota os invasores em oito dias. Um mês depois, conduz Carlos VII à cidade de Reims, onde é coroado. A vitória em Orléans e a sagração do rei reacendem a esperança dos franceses de libertar o país. Na primavera de 1430, Joana retoma a campanha militar e tenta libertar a cidade de Compiègne, dominada pelos borgonheses, aliados dos ingleses. É presa e entregue aos ingleses, que a processam por bruxaria e heresia. Submetida a um tribunal da Inquisição, em Rouen, é condenada à morte. É queimada viva em 30 de maio, aos 19 anos. Durante sua prisão, Carlos VII não tenta resgatá-la, mas em 1456 ordena a revisão do processo e a reabilita. A Igreja Católica a beatifica em 1909. Em 1920 é canonizada pelo papa Benedito XV.



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