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Domingo, 02 DE Março DE 2008

BUSTER KEATON


Cineasta norte-americano (4/10/1895-1o/2/1966), um dos mais importantes comediantes do cinema mudo. Joseph Francis Keaton nasce em Piqua, no Kansas. Filho de um casal de artistas, estréia no palco de teatro com 3 anos, em um número de acrobacia. Durante a adolescência, trabalha em teatros e clubes noturnos. É apelidado de Buster (demolidor) pela resistência a tombos. Em 1917 começa no cinema fazendo pontas e três anos depois passa a dirigir comédias – em pouco tempo também trabalha como ator em seus filmes. Fica famoso ao criar um personagem que nunca ri, consagrado em A General (1927) e Marinheiro de Encomenda (1928). No começo da década de 30, passa por uma fase de decadência, por ter assinado um contrato com o estúdio Metro pelo qual perde o controle sobre o conteúdo criativo de seus filmes e tem de aceitar roteiros impostos pelo estúdio. Insatisfeito com as novas condições de trabalho, Keaton cai em depressão e no alcoolismo. Em 1932, sua mulher o acusa de adultério, provocando um escândalo. No ano seguinte é despedido da Metro. Passa duas décadas fazendo papéis secundários, até ser reabilitado por Hollywood em 1959, quando ganha um Oscar pelo conjunto da obra. Em 1962, Alemanha e França promovem retrospectivas de seus filmes. Em 1965 roda na Espanha A Funny Thing Happened on the Way to the Forum e, pouco depois, protagoniza Film, de Samuel Beckett e Alan Schneider, lançado em 1967, após sua morte.



publicado por LUCIANO às 17:03
Domingo, 02 DE Março DE 2008

CACÁ DIEGUES

Cineasta alagoano. Um dos criadores do cinema novo e um dos mais importantes diretores em atuação no país. Carlos José Fontes Diegues (19/5/1940-) nasce em Maceió, numa família de pequenos proprietários rurais. Aos 6 anos, passa a viver no Rio de Janeiro e envolve-se intensamente com cinema na adolescência. Aos 17, começa a fazer filmes experimentais e, em seguida, a escrever críticas no jornal da Pontifícia Universidade Católica. No início da década de 60, realiza os curtas-metragens Fuga e Domingo. Já como cineasta profissional, dirige o documentário Oito Universitários e o episódio Escola de Samba Alegria de Viver, de Cinco Vezes Favela, filme produzido em 1962 pelo Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes, considerado um dos marcos do cinema novo. Dois anos depois, conclui o primeiro longa-metragem, Ganga Zumba. Em 1965, realiza A Grande Cidade, em que trata do drama dos migrantes nordestinos nas metrópoles do país. Outros filmes de sucesso são Os Herdeiros (1966), sobre a política brasileira de 1930 a 1945, Quando o Carnaval Chegar (1972), Joana, a Francesa (1973), com a atriz francesa Jeanne Moreau, Xica da Silva (1976) e Chuvas de Verão (1978). Em Bye Bye Brasil (1979), narra as dificuldades de sobrevivência de artistas circences, numa crítica ao sufocamento da cultura regional pela cultura de massa. Outros trabalhos são Quilombo (1983) e Dias Melhores Virão (1990). Em 1996, lança Tieta do Agreste e, em 1999, Orfeu, refilmagem da peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, já adaptada para o cinema nos anos 50 pelo diretor francês Marcel Camus.. Em 2003, lança seu 16.º longa-metragem, Deus É Brasileiro, com roteiro baseado em um conto de João Ubaldo Ribeiro, O Santo Que Não Acreditava em Deus. A maioria de seus filmes não só é apresentada em vários festivais internacionais, como Cannes, Veneza, Berlim, Nova York e Toronto, como também é exibida comercialmente na Europa, nos Estados Unidos e em toda a América Latina. Reconhecido internacionalmente, é oficial da Ordem das Artes e das Letras da França e membro da Cinemateca Francesa. No Brasil, recebeu o título de Comendador da Ordem de Mérito Cultural, a Medalha da Ordem de Rio Branco (a mais alta do país) e a Medalha Pedro Ernesto da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Recebe no Festival de Cinema de Gramado de 2003 o Troféu Eduardo Abelin pelo conjunto de sua obra.




publicado por LUCIANO às 17:01
Domingo, 02 DE Março DE 2008

CACILDA BECKER


Atriz de teatro paulista. Uma das personalidades mais importantes da classe teatral brasileira, na qual teve papel de liderança na primeira fase do Regime Militar de 1964. Cacilda Becker Yáconis (1921 - 1969) nasce em Pirassununga e inicia em 1940, no Teatro do Estudante do Brasil, uma carreira que dura 29 anos. Em 1948 ingressa no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Em pouco tempo se torna a primeira atriz da companhia. Entre os principais trabalhos dessa fase estão Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello, e Antígona, de Sófocles. No cinema trabalha em A Luz dos Meus Olhos (1947) e Floradas na Serra (1954). Em 1958 funda a própria companhia, ao lado dos atores Walmor Chagas, seu marido, e Ziembinski. Encena peças como Longa Jornada Noite Adentro, de Eugene O’Neill, e A Visita da Velha Senhora, de Durrenmatt. Preside em 1968 a Comissão Estadual de Teatro, em São Paulo. Em 6 de maio de 1969, durante a apresentação de Esperando Godot, de Samuel Beckett, sofre um derrame cerebral em conseqüência do rompimento de um aneurisma. Morre depois de 38 dias em coma.



publicado por LUCIANO às 16:59
Domingo, 02 DE Março DE 2008

CAETANO VELOSO


Cantor e compositor baiano. Um dos criadores do tropicalismo, considerado grande inovador da música popular brasileira. Caetano Emanuel Vianna Teles Veloso (7/8/1942-) nasce em Santo Amaro da Purificação, quinto filho de um funcionário dos Correios. Aprende a tocar violão e começa a compor ainda na infância. Muda-se para Salvador para cursar o ensino médio e, em 1963, ingressa na faculdade de filosofia. Nessa época, conhece Gilberto Gil, Tom Zé e Gal Costa. Juntos, apresentam-se em shows musicais na capital. Em 1965, muda-se para o Rio de Janeiro; sua irmã, Maria Bethânia, grava pela primeira vez uma composição sua, É de Manhã. Em 1967, grava o primeiro disco, Domingo, com Gal Costa, e causa escândalo no 3º Festival da MPB da TV Record ao apresentar a marcha-rancho Alegria, Alegria acompanhada por guitarras elétricas. Em 1968, lança o disco Caetano Veloso, que inclui Tropicália e outras canções com a estética tropicalista; é vaiado no 3º Festival Internacional da Canção ao cantar É Proibido Proibir. No mesmo ano, com Gilberto Gil, Rogério Duprat, Gal Costa, Torquato Neto e Os Mutantes, grava Tropicália ou Panis et Circensis, disco manifesto do tropicalismo. Juntamente com Gilberto Gil, é preso pelos militares; libertado, exila-se em Londres, onde grava suas composições e escreve esporadicamente para o jornal independente O Pasquim. Volta ao país em 1972 e, no ano seguinte, lança Araçá Azul, trabalho experimental que causa pouca repercussão. Em 1975, lança simultaneamente os discos Qualquer Coisa e Jóia, trabalhos que incluem dois manifestos estéticos editados em seu primeiro livro Alegria, Alegria (1978), reunião de ensaios, poemas e entrevistas. Grava, entre outros discos, Doces Bárbaros (1976), Estrangeiro (1989), Circuladô (1991) e Fina Estampa (1994). Em 1997, lança o livro Verdade Tropical; em 1998, o CD Prenda Minha. Em 1999 homenagem ao cineasta Federico Fellini e a sua mulher, a atriz Giulietta Masina. Em 2000 recebe o prêmio Grammy de melhor disco de world music com Prenda Minha (1998). Em 2001, lança o disco Noites do Norte, e no ano seguinte o CD Eu Não Peço Desculpa, em parceria com Jorge Mautner. Uma coletânea de seus escritos e poemas, Letra Só, sai em 2003.




publicado por LUCIANO às 16:56
Domingo, 02 DE Março DE 2008

CAFÉ FILHO

Político potiguar. Presidente da República, assume o cargo após o suicídio de Getúlio Vargas, em agosto de 1954, e fica no poder até novembro de 1955. João Fernandes Campos Café Filho (3/2/1899 - 20/2/1970) nasce em Natal, filho de um senhor de engenho falido. Trabalha como comerciário para estudar direito na Academia de Ciências Jurídicas e Comerciais do Recife. De volta a Natal, passa em um concurso público para procurador da Justiça e põe em prática sua posição contrária à oligarquia local, defendendo trabalhadores humildes. Torna-se alvo de ataques das elites e chega a ser preso durante uma greve de trabalhadores em 1923. Entra para a política depois de participar da Revolução de 1930. Elege-se deputado federal em 1934 e exerce o mandato até a instauração do Estado Novo, em 1937. Em 1945, com a redemocratização, é novamente eleito para a Câmara dos Deputados e integra a bancada da oposição, assumindo posições esquerdistas. Em 1950, por imposição do governador de São Paulo, Adhemar de Barros, participa da chapa de Getúlio Vargas como vice-presidente. Chega a propor a própria renúncia e a do presidente como solução para a crise política de 1954. Com o suicídio de Vargas, em agosto do mesmo ano, assume a Presidência. Entrega o cargo a Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados, em novembro do ano seguinte, após sofrer um ataque cardíaco. Ele recupera-se, mas é impedido de voltar pelos militares, que buscam garantir a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek . Em 1961 é nomeado pelo governador Carlos Lacerda ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara. Morre no Rio de Janeiro.



publicado por LUCIANO às 16:54
Domingo, 02 DE Março DE 2008

CAIO PRADO JUNIOR

Pensador, político e editor paulista. Um dos primeiros a analisar a história do Brasil pelo marxismo. Caio Prado Júnior (11/7/1907-23/11/1990) nasce na cidade de São Paulo, em uma tradicional família da capital. Faz o primário com aulas particulares em casa, e conclui o 2º grau no Colégio São Luís. Entre 1924 e 1928 cursa a Faculdade de Direito de São Paulo. É um dos fundadores do Partido Democrático. Em 1929 é delegado do partido na convenção da Aliança Liberal que indica Getúlio Vargas candidato a presidente. Integra-se em 1930 à Aliança Nacional Libertadora, sendo presidente da seção paulista. Após o levante comunista de 1935, fica preso por dois anos. Deixa o país durante o Estado Novo e retorna em 1939. Deputado estadual em São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro, em 1948 tem o mandato cassado com a extinção da legenda. Funda a Editora Brasiliense e, de 1955 a 1964, edita a Revista Brasiliense. Em 1970 tem os direitos políticos cassados pelo Regime Militar de 1964. Como pensador, trata de história, geografia, sociologia, economia, política e filosofia. Entre suas principais obras estão Formação do Brasil Contemporâneo (1942) e A Revolução Brasileira (1966). Morre em São Paulo.



publicado por LUCIANO às 16:51
Domingo, 02 DE Março DE 2008

DOMINGOS CALABAR


Proprietário de terras nordestino. Apóia as invasões holandesas em Pernambuco e é acusado de traição pelas autoridades coloniais portuguesas. Domingos Fernandes Calabar (1600? - 1635) nasce em Porto Calvo, Alagoas, então parte integrante da capitania de Pernambuco. Mulato, estuda com os jesuítas e torna-se senhor de terras e engenhos. A partir de 1630 luta contra os holandeses sob as ordens de Matias de Albuquerque, governador da capitania. Profundo conhecedor da região, prepara emboscadas nas quais os invasores são sistematicamente derrotados. Em 1632 passa a auxiliá-los em troca da liberdade civil e religiosa que oferecem a quem os apoiar. Além de Calabar, aderem à proposta cristãos-novos, negros, índios e mulatos. Ele orienta os ataques às vilas de Igarassu e Goiana, à ilha de Itamaracá e ao forte de Rio Formoso, que obrigam as tropas coloniais portuguesas a recuar para o norte. Numa contra-ofensiva em Porto Calvo, o governador pernambucano supera as forças holandesas e consegue vencê-las em 1635. Calabar é preso, mas insiste em defender sua convicção de que o domínio holandês seria mais benéfico par o Brasil do que o controle português. Nesse mesmo ano é enforcado por ordem de Matias de Albuquerque.



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publicado por LUCIANO às 16:48
Domingo, 02 DE Março DE 2008

CALDERÓN DE LA BARCA

Poeta e dramaturgo espanhol (17/1/1600-25/5/1681). Pedro Calderón de la Barca é um dos principais nomes do teatro na Espanha. Nasce em Madri e, aos 14 anos, começa a estudar filosofia, direito, arte e teologia nas universidades de Alcalá e Salamanca. Em 1620 abandona os estudos e os planos de seguir carreira eclesiástica. Três anos depois se torna líder do grupo de poetas patrocinado pelo rei Felipe IV. Em 1635, com a morte do dramaturgo Lope de Vega, passa a ser considerado "o mestre dos palcos espanhóis". Nesse ano escreve os dramas A Vida É Sonho e O Médico de sua Honra, as obras mais famosas. Suas peças são responsáveis pela ascensão da ópera na Espanha, ao introduzir dança, música e artes visuais nos enredos. Os temas mais constantes são a vida e as convenções da época, a mitologia clássica e a história antiga. Em 1636 entra para as Forças Armadas e recebe o título de Cavaleiro da Ordem Militar. Participa da Rebelião Catalã, entre 1640 e 1642, e então deixa o Exército. Decide abraçar a vida religiosa em 1651, sendo nomeado capelão honorário do rei, mas não pára de escrever. Em sua obra constam também autos religiosos e comédia.



publicado por LUCIANO às 15:15
Domingo, 02 DE Março DE 2008

CAMARGO GUARNIERI

Compositor, pianista e maestro paulista. Um dos autores mais interpretados no Brasil e no exterior, recebe o título de Maior Compositor Contemporâneo das Três Américas. Mozart Camargo Guarnieri (1º/2/1907 - 13/1/1993) nasce em Tietê, filho do imigrante italiano Miguel Guarnieri, que gosta de batizar seus filhos com nomes de grandes músicos. Aos 11 anos compõe sua primeira obra, Sonho de Artista. Em 1923 muda-se com a família para a capital paulista, passa a tocar piano em cinemas e cafés e estuda no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, onde mais tarde lecionará. Aos 21 anos conhece o escritor Mário de Andrade, seu mestre intelectual e amigo, principal influência do nacionalismo que caracteriza sua obra. Compõe mais de 700 peças e é um dos autores nacionais mais interpretados no exterior. Recebe inúmeros prêmios, condecorações e medalhas, que somam mais de 100 títulos nacionais e internacionais de composição. Em sua obra se destacam a ópera Pedro Malazarte (1932), o Concerto para Violino e Orquestra (1942), a Sinfonia N.º 3 (1954) e a Suíte Vila Rica (1958). Funda em 1959 a Academia Brasileira de Música e dirige, a partir de 1975, a Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (USP). Morre aos 85 anos, em São Paulo, logo depois de receber o Prêmio Gabriela Mistral, pela Organização dos Estados Americanos (Washington), com o título de Maior Compositor Contemporâneo das Três Américas.



publicado por LUCIANO às 15:13
Domingo, 02 DE Março DE 2008

CAMILLE CLAUDEL


Escultora francesa (8/12/1864-19/10/1943). Camille-Rosalie Claudel, irmã do poeta Paul Claudel, nasce em Villeneuve-sur-Fère. Artista de reconhecido talento, colabora na obra do também escultor Auguste Rodin, com quem vive um romance de vários anos. Em 1881 muda-se com a família para Paris. Entra para a Academia Colarossi, hoje Grande Chaumière, e três anos mais tarde vai estudar com Rodin. Em pouco tempo, torna-se assistente e amante do escultor. Suas obras, marcadas pelo lirismo e pela sensibilidade, concentram-se em bustos e figuras humanas nuas. Dessa fase, o trabalho mais conhecido é a escultura Busto de Rodin. Acredita-se também que tenha feito figuras inteiras em vários projetos de Rodin, particularmente em A Porta do Inferno (a famosa escultura O Pensador é um detalhe dessa obra). Em 1892 rompe o relacionamento com o escultor. A partir de 1898, recusa-se a exibir trabalhos antigos e busca um novo estilo. Em 1913 é internada à força no asilo de Ville-Évrard com problemas mentais. Durante os meses seguintes, manda cartas constantes para o irmão, nas quais revela suas angústias. No início de 1914 é transferida para o asilo Montdevergues, onde permanece até morrer.



publicado por LUCIANO às 15:10
Domingo, 02 DE Março DE 2008

CAMILO CASTELO BRANCO


Escritor português (16/3/1825-1/6/1890). Muito popular em seu país, sofre influência das várias tendências da literatura européia do século XIX, mas é sobretudo um romântico. Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco nasce em Lisboa, cedo perde os pais e é criado por parentes. Casado aos 16 anos, abandona a mulher, vai para o Porto e começa um curso de medicina, mas desiste dos estudos. Ingressa no jornalismo em 1848 e, dois anos depois, matricula-se no seminário do Porto, que logo troca pela vida boêmia. Tem inúmeros casos amorosos, até se apaixonar por Ana Augusta Plácido. Casada com um comerciante, ela abandona o marido e vai viver com Camilo. Os amantes são presos por adultério em 1861. Amor de Perdição é escrito na cadeia em duas semanas e publicado no ano seguinte. O livro, sua obra mais conhecida, conta uma paixão que leva o protagonista ao crime e ao exílio. Em 1864 morre o marido de Ana Plácido. Ela e Camilo mudam-se para São Miguel de Seide. Nesse ano é publicado Amor de Salvação. A última fase da vida do escritor acumula tragédias: quase cego, com um filho louco e muitos problemas financeiros. Perde a esperança de recuperar a visão e se suicida com um tiro.



publicado por LUCIANO às 15:07
Domingo, 02 DE Março DE 2008

CAMILO JOSÉ CELA


Escritor espanhol (11/5/1916-17/1/2002). Prêmio Nobel de Literatura de 1989, é um dos renovadores da literatura de seu país e representante da corrente conhecida como tremendismo. Sua obra se caracteriza por experimentação e inovação de formas e conteúdo, com ênfase em imagens violentas e grotescas. Camilo José Cela Trulock nasce na cidade de Iria Flavia. Estuda na Universidade de Madri e, durante a Guerra Civil Espanhola, serve no Exército de Francisco Franco. A aceitação inicial e posterior rejeição às regras ditatoriais fascistas marcam profundamente sua carreira literária, resultando num estilo de realismo brutal. Em 1942, escreve o primeiro livro, A Família de Pascual Duarte, com o qual consegue êxito de público e crítica. O segundo romance, A Colméia (1951), solidifica sua reputação em toda a Europa, assegurando-lhe sucesso em livros posteriores. Seu poder de observação e descrição é observado em Viaje a la Alcarria (Viagem à Alcarria, 1948), Del Miño al Bidasoa (Do Minho a Bidasoa, 1952) e Judíos, Moros y Cristianos (Judeus, Mouros e Cristãos, 1956), nos quais relata viagens pelo interior da Espanha e visitas a países latino-americanos. Autor de prosa, poesia, ensaios e memórias, funda a revista de crítica literária Papeles de Son Armadans. Cela lança também Pabellón de reposo (1944), recriação do mundo patético de um sanatório, e Nuevas andanzas y desventuras de Lazarillo de Tormes (1946), uma atualização do gênero novela picaresca. Em 1968, começa a publicar o Diccionario Secreto, obra em 11 volumes que traz uma compilação de frases e palavras, que chama de "conhecidas, mas impublicáveis". Em 1989, Camilo José Cela recebe o Prêmio Nobel da Literatura. Morre em Madri, de insuficiência cardíaca.




publicado por LUCIANO às 15:04

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