Paulo Mendes da Rocha


Arquiteto capixaba. Um dos nomes mais importantes da arquitetura contemporânea no Brasil.
Paulo Archias Mendes da Rocha (25/10/1928-) nasce em Vitória. Forma-se arquiteto em 1954 pela Universidade Mackenzie, em São Paulo. Sua obra apresenta as características da arquitetura contemporânea - uso do concreto armado e do aço sem ornamentos - tal como defende a Escola Paulista de Arquitetura, movimento de que Rocha participa. Esse ideário se verifica já em seu primeiro projeto, o ginásio do Clube Atlético Paulistano em São Paulo, de 1957. Aprimora seu trabalho com o emprego cuidadoso da técnica e da engenharia na modelagem de formas modernistas. "A técnica é a mãe da liberdade", afirma. Em 1961, torna-se professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. É aposentado em 1969 por ato do governo militar, que lhe cassa os direitos políticos. Só reassume suas funções em 1980. É seu um dos 30 projetos premiados em 1971 no Concurso Internacional para o Centro Georges Pompidou, de Paris. Em 1972 e 1986, ocupa a presidência do departamento paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil. Em 1997, dirige a reurbanização do centro de Santiago, no Chile, e participa da 10ª Documenta de Kassel. No ano seguinte, é premiado na 1ª Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Engenharia Civil, na Espanha, e recebe o Prêmio Ministério da Cultura brasileiro. É homenageado na 4ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 1999que lhe dedicando uma sala especial. Entre suas obras sedestacam o Pavilhão Brasileiro da Feira Internacional de Osaka (1970), o Museu de Arte Contemporânea da USP (com Jorge Wilheim, 1975-1977), o Museu Brasileiro da Escultura em São Paulo (1986) e o Museu de Arte de Campinas (1989). Em 2000, representa a arquitetura brasileira na Bienal de Veneza. No ano seguinte, toma parte do projeto Metro abrindo um ciclo de palestras no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo. O evento tem curadoria do videomaker Marcello Dantas e reúne profissionais de diferentes áreas para analisar a relação do homem com a metrópole. Em 2002, a prefeitura de São Paulo reinaugura a Praça do Patriarca, reformada de acordo com um antigo projeto do arquiteto.



publicado por LUCIANO às 19:09