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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

KURT NIMUENDAJU

Etnólogo alemão, naturalizado brasileiro. Convive com os índios boa parte de sua vida e lança os fundamentos da etnologia brasileira contemporânea. Kurt Unkel (17/4/1883-10/12/1945) nasce em Jena, na Alemanha. Aos 16 anos, após terminar o ensino médio, emprega-se como aprendiz de mecânico-óptico. Na biblioteca da empresa, dedica-se à leitura de textos e mapas sobre a América do Sul. Em 1903 obtém dinheiro emprestado com uma meia-irmã e migra para o Brasil. Trabalha em uma loja de ferragens, em São Paulo, e mais tarde é contratado como cozinheiro da Comissão Geográfica e Geo- lógica de São Paulo. Nesse posto, trava o primeiro contato com os índios, os apapocuvas-guaranis. Adotado ritualisticamente pela tribo, recebe o nome de Nimuendaju, "o ser que cria ou faz seu próprio caminho". Permanece com os guaranis até 1908 e, com base nessa experiência, escreve o diário de campo, Apontamentos sobre os Guarani, publicado apenas em 1954. Como funcionário do Museu Paulista, a partir de 1909, presencia o extermínio da tribo Oti, que dá origem ao livro Das Ende des Oti-Stammes (O Fim da Tribo Oti). Entre 1910 e 1912 relata os primeiros encontros das tribos guarani e caingangues com o homem branco, no interior de São Paulo. Contratado pelo Serviço Nacional do Índio (SNI), percorre o país e faz contatos com várias tribos, como os Tembés, os Timbiras e os Urubus do Gurupi. Vai ao Xingu pela primeira vez em 1916, onde conhece os Jurunas, os Caiapós, entre outras tribos. Nos documentos sobre suas viagens, desenvolve os conceitos de uma etnologia inteiramente brasileira. Em meados da década de 30, visita tribos da Bahia, de Minas Gerais e do Espírito Santo pela Universidade da Califórnia. Trabalha no Museu Emílio Goeldi, no Pará, e no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, nos últimos anos de sua vida. Em 1940 retorna à região do Araguaia para visitar os sobreviventes da tribo caiapó, vítima da violência praticada pelos seringueiros. Morre na tribo tikuna, perto do rio Solimões, no Amazonas. Seu arquivo pessoal é transferido postumamente para o Museu Nacional.



publicado por LUCIANO às 20:06
Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LA FONTAINE


Poeta francês (8/7/1621-13/4/1695), autor de Fábulas, obra-prima da língua francesa, e um dos mais conhecidos contadores de histórias da literatura infanto-juvenil universal. Nasce na cidade de Château-Thierry, na região de Champagne. Em 1641 vai para o Oratório de St. Magloire, em Paris, a fim de seguir carreira eclesiástica. Desiste em 1647, mesmo ano em que se casa com Marie Héricart. Separa-se em 1658. De 1652 a 1658 trabalha com o pai como superintendente florestal, mas vai para Paris e se dedica à literatura. Seu trabalho é patrocinado por políticos e nobres, como Nicholas Fouquet, ministro de Luís XIV (desde 1657), e a duquesa de Orléans (de 1664 a 1672). Sua primeira coleção de Fábulas, de 1668, inclui seis livros de histórias de experiência moral. Narradas em verso e recolhidas da tradição popular, elas têm caráter realista e fantástico. Publica a seguir uma segunda coleção de cinco obras (1678-1679), de cunho pessoal e reflexivo. A partir de 1673, passa a viver na casa de madame de la Sabrière, freqüentada por filósofos e escritores. Em 1683 é eleito para a Academia Francesa por Discurso em Verso. Dez anos depois, lança o 12º livro de Fábulas. Morre em Paris. Entre a grande variedade de sua poesia destacam-se O Eunuco (1654), Adonis (1668), La Captivité de Saint Malc (1673), Le Quinquina (1682), Os Amores de Psiquê e Cupido (1669) e Contos e Novelas em Verso (1664).



publicado por LUCIANO às 20:03
Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LAMARCK


Biólogo francês (1º/8/1744-18/12/1829). Precursor da Teoria da Evolução das Espécies, de Charles Darwin. Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Cavaleiro de Lamarck, nasce em Bazentin-le-Petit, na região francesa de Picardy, norte da França. Filho mais novo de 11 irmãos de um barão francês da infantaria, entra para o Exército aos 24 anos. Abandona a carreira militar para dedicar-se à medicina e à botânica em 1768. Dez anos depois, publica os três volumes de Flora Francesa, obra que lhe vale a nomeação como botânico do herbário real. Em 1793 assume o cargo de professor de zoologia do Museu de História Natural de Paris. Em 1801 apresenta a distinção entre os animais vertebrados e os invertebrados em História Natural dos Animais sem Vértebras. Em Filosofia Zoológica, de 1809, expõe pela primeira vez sua teoria da evolução, mais tarde conhecida como lamarckismo. Como precursor da teoria de Darwin, defende a idéia de que a necessidade de se adaptar às mudanças do meio ambiente é o que explica a evolução das espécies, ao transmitir a mutação às futuras gerações. A tese é rejeitada pelos meios científicos, e Lamarck morre na miséria, em Paris. É considerado hoje fundador da biologia como ramo específico da ciência.



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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LAMARTINE BABO

Cantor e compositor fluminense. Autor de marchas de Carnaval antológicas e dos hinos da maioria dos clubes de futebol do Rio de Janeiro. Lamartine de Azevedo Babo (10/1/1904 - 16/6/1963) nasce no Rio de Janeiro. Desde a infância tem contato com a música, pois sua mãe e irmãs tocam piano e a casa é freqüentada por músicos amigos de seu pai. Estuda nos prestigiosos colégios São Bento e Pedro II, mas a morte do pai torna difícil a situação financeira da família. Ele decide, então, abandonar os planos de cursar engenharia na Escola Politécnica e consegue emprego como office-boy. Começa a colaborar em revistas de humor e inicia a carreira no teatro musicado, no qual seu primeiro sucesso é o samba Foi Você (1928). Um ano depois estréia programa na Rádio Educadora, em que canta, faz piadas e esquetes cômicos. Nos anos 30 grava marchas clássicas do Carnaval, como O Teu Cabelo Não Nega (1932), Linda Morena (1933), Ride, Palhaço (1934) e Rasguei a Minha Fantasia (1935), esta em parceria com Ary Barroso. É autor de sambas-canções centenas de vezes regravados, como No Rancho Fundo (1931), também em parceria com Ary Barroso, e Serra da Boa Esperança (1937), sucesso originalmente gravado por Francisco Alves. Colabora em jornais e revistas e, como radialista, comanda o programa Trem da Alegria, de 1942 a 1955, que se torna um dos mais famosos da época e é exibido em várias emissoras. Fã de futebol, compõe os hinos da maioria dos clubes de futebol cariocas, como os de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco. Morre de infarto no Rio de Janeiro.



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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LAMPIÃO


Cangaceiro pernambucano. O mais famoso e mítico bandido da história do país. Virgulino Ferreira da Silva (7/7/1897-28/7/1938) nasce em Vila Bela, atual Serra Talhada. Em 1916 foge com os irmãos para o sertão e adere a um grupo de cangaceiros, depois que a perseguição a sua família por um coronel da região resulta na morte dos pais. Seu bando obtém fama pela crueldade e violência de seus assaltos. O grupo cerca e invade fazendas, vilarejos e cidades, pratica saques, estupros, incêndios e execuções sumárias. Virgulino ganha o apelido de Lampião por se gabar dos clarões - tal qual um lampião - provocados por sua espingarda nos enfrentamentos com a polícia. Conhecido também como Rei do Cangaço, atua principalmente no sertão de Sergipe e da Bahia, mas faz assaltos também de Alagoas ao Ceará. Na época da Coluna Prestes (1925-1927) é convidado pelo Padre Cícero para ajudar o governo no combate aos revoltosos. Aceita o convite, ganha o título de comandante e aproveita a oportunidade para armar melhor seus homens. Em 1929 conhece Maria Bonita, que se integra ao grupo e lhe dá uma filha, Maria Expedita. Em julho de 1938, seu bando é surpreendido por um batalhão da Polícia Militar na fazenda Angico, no sertão de Sergipe. Morrem 11 cangaceiros, entre eles Lampião e Maria Bonita. Suas cabeças são cortadas e, por quase 30 anos, expostas no Museu da Faculdade de Medicina da Bahia, até serem definitivamente sepultadas em fevereiro de 1969.


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publicado por LUCIANO às 19:56
Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LASAR SEGALL


Pintor e escultor brasileiro de origem lituana. Exerce influência decisiva sobre o movimento modernista brasileiro. Lasar Segall (7/7/1891 - 2/8/1957) nasce em Vilnius. Muda-se com a família para a Alemanha em 1906. Estuda na Academia Imperial de Belas-Artes de Berlim durante três anos e rompe com ela em 1909. A partir daí vincula-se à arte de vanguarda. Identifica-se com o movimento expressionista por volta de 1910. Em 1913 traz para São Paulo a primeira mostra de arte moderna do país. De volta à Europa, participa da criação do grupo de artistas seccionistas de Dresden, na Alemanha, o Dresdner Sezessiongruppe. Muda-se em 1923 para o Brasil, onde já estão alguns de seus irmãos, pressionado pelas instabilidades do pós-guerra na Europa. O ambiente artístico renovado pela Semana de Arte Moderna de 1922 e as cores e a luminosidade tropicais inspiram sua pintura, cuja temática envolve a guerra, a questão judaica, os trabalhadores, as prostitutas e a vida dos emigrantes. Em 1932 participa ativamente da fundação da Sociedade Paulista Pró-Arte Moderna, que difunde o trabalho modernista por exposições e eventos. Seus quadros mais conhecidos são Bananal (1927), Navio de Imigrantes (1941) e Guerra (1942). A maior parte de suas pinturas e esculturas está reunida no Museu Lasar Segall, criado por sua família em 1967, em São Paulo, cidade onde morre.



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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LAURENCE OLIVIER


Ator e diretor de cinema e teatro inglês. Um dos maiores atores do século. Laurence Kerr Olivier (22/5/1907-11/7/1989) nasce em Dorking, condado de Surrey. Aos 10 anos, estréia no palco no papel de Brutus, na peça Júlio César, de William Shakespeare. Em 1926 começa a vida profissional na Birmingham Repertory Theatre Company. Ingressa em 1937 no bem-conceituado teatro Old Vic, de Londres, e se especializa em papéis shakespearianos. Nesse período, viaja aos Estados Unidos (EUA) e ganha projeção internacional nos filmes O Morro dos Ventos Uivantes (1939) e Orgulho e Preconceito (1940). Durante a II Guerra Mundial (1939-1945), regressa à Inglaterra e combate na Força Aérea. Em 1944 torna-se um dos diretores do Old Vic. Ganha o Oscar de melhor filme e ator com Hamlet (1948). Em 1950 monta a própria companhia teatral, na qual contracena com a mulher, a atriz Vivien Leigh. Dirige Marilyn Monroe, com quem também atua em O Príncipe Encantado (1957). Recebe o título de sir em 1970 e a Ordem do Mérito, condecoração inglesa, em 1981. Seu desempenho destaca-se ainda em Nicholas e Alexandra (1971), Jogo Mortal (1972) e Um Pequeno Romance (1979). Como diretor, seu trabalho de maior relevo é Henrique V, a melhor versão cinematográfica da peça de Shakespeare. A partir dos anos 70, interpreta papéis de pouca importância.



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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LE CORBUSIER


Arquiteto francês de origem suíça (6/10/1887-27/8/1965). Charles-Édouard Jeanneret-Gris nasce em Le Chaux-de-Fonds, estuda artes plásticas e, antes dos 20 anos, viaja pela Europa, conhecendo os maiores arquitetos da época. O contato com as formas geométricas do cubismo leva-o a conceber a simplificação das manifestações artísticas do século XIX. Em 1922, no Salão de Outono (Paris), expõe seu primeiro projeto sobre uma cidade contemporânea de 3 milhões de habitantes. Em 1933 redige a Carta de Atenas, código de princípios gerais que prevê a supressão do traçado das cidades baseado em ruas e quadras e propõe a implantação do zoneamento seletivo, uma divisão de áreas segundo quatro funções (habitar, trabalhar, circular e recrear). A idéia é posta em prática na cidade de Marselha (França) após a II Guerra Mundial. Em 1936 visita o Brasil. Seu contato com os arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer influencia o surgimento de uma nova arquitetura no país. Nas décadas seguintes, dedica-se a trabalhos teóricos e projetos em diversos países. Morre em Roquebrunne-Cap-Martin, na França.



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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEÃO III - LYON III


Imperador bizantino (675-741), responsável pela implantação da doutrina iconoclasta, que condena a veneração de imagens religiosas. Nasce de uma família abastada em Germanicéia, atual Turquia. Ainda jovem, é nomeado assistente do imperador Justiniano II, que desconfia de sua conduta e o envia para uma missão nas fronteiras, apostando que ele jamais voltaria. A despeito dos perigos, Leão mantém-se vivo e, sob o comando do imperador subseqüente, Anastasius II, chega a comandante de um distrito militar do império, na Ásia Menor. Depois de uma revolta militar, em 715, Anastasius é deposto. Enquanto isso, exércitos árabes invadem a Ásia Menor. Leão ilude os árabes, dos quais se finge aliado para utilizar sua tecnologia militar, e torna-se imperador em março de 717. Influenciado pelas seitas iconoclastas orientais, pelo judaísmo e pelo islamismo, proíbe a veneração das imagens de Cristo, dos santos e de outros ícones religiosos nas igrejas, e ordena sua destruição. Conhecida como Querela das Imagens, a medida leva ao rompimento do Império Bizantino com a Igreja de Roma e à perda da Itália. Reorganiza a administração das possessões bizantinas na Ásia Menor e na Grécia, instalando as thematas, sistema pelo qual as divisões administrativas do império são identificadas pelo nome dos regimentos nelas acampados. Morre em Constantinopla.



publicado por LUCIANO às 19:46
Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LECH WALESA


Líder sindical e presidente da Polônia (29/9/1943-). Nasce em Popowo, filho de um carpinteiro, e só completa o curso primário. Em 1967, começa a trabalhar como eletricista no estaleiro de Gdansk, de onde é demitido em 1976 por protestar contra o governo. Em 1980, transforma-se em líder do sindicato Solidariedade, que reivindica do governo comunista polonês o direito à greve. Em 1981, o governo decreta lei marcial, torna o Solidariedade ilegal e prende seus dirigentes, inclusive Walesa, solto no ano seguinte. Em 1983, ganha o Prêmio Nobel da Paz. Em 1986, vai a Paris, lá escreve sua biografia e retorna à Polônia em 1987. Está novamente na liderança do sindicalismo em 1988, quando uma nova onda de greves varre o país. Pressionado, o governante Wojciech Jaruzelski legaliza o Solidariedade e convida membros do sindicato para um gabinete de coalizão. Walesa tem parte importante no governo do Solidariedade e é eleito presidente da Polônia em 1990, quando o Partido Comunista se dissolve. Entre 1992 e 1993, orienta o país para a economia de livre mercado. Em 1995, é derrotado nas eleições presidenciais pelo candidato da União Democrática de Esquerda (ex-Partido Comunista), Alexander Kwasniewski. Volta ao emprego de eletricista no estaleiro de Gdansk, que pede falência em 1997. Walesa negocia com o governo um plano para sua manutenção por 12 meses. O acordo se repete no ano seguinte, mas depois Walesa é substituído por Aleksander Kwasniewski. O novo presidente da Polônia é reeleito em outubro de 2000 para um segundo mandato com 55% dos votos, segundo resultados divulgados pela comissão eleitoral. Kwasniewski derrotou 11 candidatos, incluindo Lech Walesa, que obteve apenas 0,9% dos votos. Devido ao fraco resultado nas urnas, deixa a política. Em 2002, declara a intenção de liderar uma equipe de inspetores de armas das Nações Unidas no Iraque, o que não ocorre.



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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEILA DINIZ


Atriz fluminense. Maior símbolo da liberação feminina dos anos 60 e 70 no país, quebra tabus e preconceitos e antecipa tendências de comportamento. Leila Roque Diniz (25/3/1945-14/7/1972) nasce em Niterói, Rio de Janeiro, filha de uma professora de educação física, Ernestina, e de um bancário, Newton Diniz. Ao completar 7 meses de vida, sua mãe é internada num sanatório para tuberculosos e o pai passa a viver com Isaura, uma professora primária. Aos 15 anos, Leila descobre que Isaura não é sua mãe legítima e, dois anos depois, vai viver com o cineasta Domingos de Oliveira, que conhece em uma festa de Natal. Chega a trabalhar como professora primária, até estrear no cinema, na segunda metade dos anos 60, fazendo uma ponta no filme Luba. Consegue papéis secundários em peças, como em O Preço de um Homem (1964), a convite de Cacilda Becker, e no cinema, em O Mundo Alegre de Helô (1965). Nesse ano se separa de Domingos de Oliveira e passa a viver com o cineasta Ruy Guerra. Em 1966 atua nos filmes Mineirinho Vivo ou Morto e ganha notoriedade em Todas as Mulheres do Mundo, fita autobiográfica de Domingos de Oliveira sobre seu casamento. Contracena com o ator Paulo José, aparece nua e esplendidamente bonita, vivendo uma história de amor que se transforma em amizade. O filme conquista o público e recebe sete prêmios no Festival de Brasília. Passa a trabalhar intensamente e em 1968 filma Edu, Coração de Ouro, Fome de Amor, O Homem Nu e A Madona de Cedro. Além dos filmes, faz várias telenovelas, entre as quais O Sheik de Agadir e O Alienista. Atua por quase um ano no show de teatro de revista Tem Banana na Banda. Entre 1970 e 1971, separa-se de Ruy Guerra, grávida. Em 1971, grávida de sete meses, surpreende e encanta o público ao banhar-se com um biquíni comum na praia de Ipanema, um comportamento ousado para a época. Suas fotos, com a barriga exposta e o rosto sorridente, ganham as páginas da imprensa e a transformam em símbolo da liberação feminina. Sua filha, Janaína, nasce em 19/11/1971. No ano seguinte, o talento de Leila é reconhecido ao ganhar o prêmio de melhor atriz do Festival de Adelaide, na Austrália, com o filme Mãos Vazias. Na viagem de volta ao Brasil, seu avião explode a 30 quilômetros de Nova Délhi, na Índia. Morre aos 27 anos, com sete de carreira e 14 filmes.



publicado por LUCIANO às 19:29
Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LENIN


Revolucionário e estadista russo (22/4/1870-21/1/1924). Vladímir Ilitch Uliánov nasce em Sibirsk, atual Ulianovsk. Em 1887, seu irmão mais velho é executado por participar de um golpe contra o czar Alexandre III. Em 1891 forma-se em direito e, dois anos depois, muda-se para São Petersburgo, onde adota idéias marxistas, dedicando-se à propaganda do comunismo nos bairros proletários. Em 1895 é preso e deportado para a Sibéria. Cumprida a pena, parte com a esposa para a Suíça, em 1900, onde lança o jornal Iskra (A Centelha), sob o pseudônimo Lênin. Em 1902 funda no exterior o Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), que logo se divide em duas facções: a dos bolcheviques, liderados por Lênin, que defendem a revolução imediata; e a dos mencheviques, favoráveis a uma revolução gradual, mediante reformas. Na Rússia, a insatisfação com a I Guerra Mundial alcança o auge em fevereiro de 1917 e dá início à Revolução Russa. Quando o czar Nicolau II abdica, Lênin retorna ao país e lidera a oposição ao governo do socialista moderado Aleksandr Kerenski, até tomar o poder, em setembro. Dá aos camponeses o direito de explorar a terra, transfere o controle das fábricas aos operários e nacionaliza os bancos. Em 1921 institui a Nova Política Econômica (NEP), permitindo a criação de empresas privadas sob a supervisão do Estado. Em 1922 forma a União Soviética. Em 1923 sofre um derrame que o deixa paralítico. Morre no ano seguinte.



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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEON HIRSZMAN

Cineasta fluminense. Um dos criadores do cinema novo, é considerado um dos mais importantes nomes do cinema brasileiro contemporâneo. Leon Hirszman (22/11/1937-16/9/1987) nasce no Rio de Janeiro. Filho de judeus poloneses fugidos do nazismo, tem sua trajetória profissional influenciada pelo pai, marxista. Na década de 50 funda o Museu de Arte Cinematográfica e da Federal de Cineclubes do Rio de Janeiro. Integrado ao Teatro de Arena de São Paulo, participa da criação do cinema novo desde seu início, nos anos 60. Nessa época trabalha como assistente de produção, continuísta e, em seguida, como produtor de filmes, entre eles Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos de Oliveira. Como documentarista, faz Maioria Absoluta (1964) e Nelson Cavaquinho (1968). A preocupação social e política de Hirszman aparece em sua estréia na direção, com o episódio Pedreira de São Diogo de Cinco Vezes Favela (1961). Ainda em 1961 filma A Falecida, peça de Nélson Rodrigues. Três anos depois roda Garota de Ipanema, um retrato da sociedade carioca da época, e, em 1971, São Bernardo, inspirado no romance de Graciliano Ramos. Em 1980 dirige ABC da Greve, produção coletiva sobre as primeiras paralisações de metalúrgicos do ABC paulista, finalizada somente após sua morte. Seu trabalho mais célebre é Eles Não Usam Black-Tie (1981), premiado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Entre 1983 e 1985 filma Imagens do Inconsciente, trilogia em 16 milímetros em que capta a realidade de esquizofrênicos da Seção de Terapia Ocupacional do Centro Psiquiátrico Pedro II, no Rio de Janeiro. Morre no Rio em decorrência da Aids.



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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEON TÓLSTOI


Escritor russo (9/9/1828-20/11/1910). Expoente da literatura realista, faz a crítica da sociedade e da moral na Rússia do final do século XIX, sendo considerado um dos maiores escritores de todos os tempos. Lev Nikoayevich, conde de Tolstoi, nasce na Iasnaia-Poliana, província de Tula. Estuda línguas e leis na Universidade de Kazan, mas, insatisfeito com o sistema formal de educação, abandona os estudos antes da graduação. Em 1852 alista-se no Exército e luta na Guerra da Criméia (1853-1856). Inicia então a carreira literária, inspirado pelas experiências da vida militar. São dessa época Contos de Sebastopol (1855) e Os Cossacos (1863). Retorna à propriedade da família e casa-se com Sônia Andreievna Bers. Enquanto escreve seus dois maiores romances, Guerra e Paz (1869) e Anna Karenina (1877), entra em crise espiritual e questiona a sociedade em que vive. Rejeita a autoridade da Igreja Ortodoxa Russa e é excomungado em 1901. Aos 82 anos sai de casa, após várias brigas com a esposa, que não aceita seu desejo de doar as propriedades da família. Morre dias depois, de pneumonia, na estação ferroviária de Astapovo, na província de Riaz.



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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEON TROTSKY


Revolucionário russo (7/11/1879-20/8/1940). Seu nome real é Lev Davídovitch Bronstein. Nasce na Ucrânia, numa família de agricultores judeus, e estuda em Odessa. Combate o regime czarista desde os 17 anos. Preso em 1898, é deportado para a Sibéria. Consegue fugir e exila-se em Londres, onde conhece Lênin. Ali, colabora no jornal Iskra (A Centelha) e participa do encontro do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR). Em 1905 retorna à Rússia e se torna líder do soviete – assembléia de operários e camponeses que organiza ações revolucionárias – de São Petersburgo. Participa da Revolução de 1905, manifestação contra o governo em que morrem 200 mil pessoas. É deportado de novo para a Sibéria, mas foge para o Vietnã, onde trabalha como jornalista até 1914. Em 1917 volta para a Rússia. Com a vitória bolchevique na Revolução Russa, passa a comissário das Relações Exteriores e assina, em 1918, um acordo de paz em separado com a Alemanha. No mesmo ano, organiza o Exército Vermelho, responsável pela resistência aos contra-revolucionários. A morte de Lênin, em 1924, desencadeia uma luta pelo poder entre Trótski e Josef Stálin. Por influência de Stálin, Trótski é expulso do partido em 1927 e deportado em 1929. Passa por vários países até chegar ao México, em 1937, onde é assassinado três anos depois por ordem de Stálin. Entre seus livros estão Tarefas Políticas (1904) e Entre o Imperialismo e a Revolução de 1922.


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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEONARD BERNSTEIN


Compositor, pianista e regente norte-americano (25/8/1918-14/10/1990). Desenvolve extenso trabalho em música erudita e popular. É autor do tema de West Side Story (1957), musical da Broadway depois transformado em filme. Nascido em Lawrence, estado de Massachusetts, estuda música na Universidade de Harvard e no Curtis Institute of Music, de Filadélfia. Aperfeiçoa a técnica de regência com Fritz Reiner e Serge Kousservitski (1940-1941). A partir de 1943, obtém sucesso regendo a orquestra do New York City Center. Entre 1958 e 1969, é regente da Filarmônica de Nova York, com a qual também se apresenta como pianista e realiza várias turnês pelo mundo. Em 1953 torna-se o primeiro regente norte-americano a se apresentar no Teatro Scala de Milão, na Itália, onde rege montagens operísticas em parceria com o diretor Luchino Visconti e a soprano Maria Callas. Entre as grandes orquestras de que foi regente, estão também a Filarmônica de Viena e a Sinfônica de Londres. Suas composições incluem três sinfonias –Jeremiah (1942), The Age of Anxiety (1949) e Kaddish (1961-1963) – e uma ópera para televisão, Trouble in Tahiti. Um de seus últimos trabalhos é a composição da missa encomendada para a inauguração do John F. Kennedy Center of Performing Arts (1971). Também fez os balés The Dybbuk (1974), Songfest (1977) e Halil (1981).


publicado por LUCIANO às 19:15
Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEONARDO BOFF


Teólogo e escritor catarinense. Principal pensador e autor da Teologia da Libertação, linha progressista da Igreja Católica.Genézio Darci Boff (14/12/1938-) nasce em Concórdia, filho de um professor. Gradua-se em teologia no Instituto Teológico dos Franciscanos de Petrópolis, no Rio de Janeiro, em 1965, e doutora-se em teologia e filosofia em Munique, Alemanha, em 1970. Em suas tese de doutorado surgem as bases da Teologia da Libertação, que prega a posição ativa dos agentes religiosos e a fé cristã como fator de mudança da sociedade no interesse dos oprimidos. Seus ideais libertários, abordados no livro Jesus Cristo Libertador, passam a ser alvo de observação e censura dos setores conservadores da Igreja. Dirige várias publicações progressistas, até mesmo sobre violação dos direitos humanos durante o Regime Militar de 1964. Em maio de 1985, é condenado pelo Vaticano a um ano de silêncio e destituído de todas as funções religiosas. Em 1992, sofre nova condenação. Renuncia às atividades de padre e casa-se com uma teóloga militante pelos direitos humanos, mas continua como teólogo da libertação, escritor e assessor de movimentos sociais. É autor de cerca de 70 livros, entre eles O Evangelho do Cristo Cósmico (1971), O Destino do Homem e do Mundo (1974), O Caminhar da Igreja com os Oprimidos (1980), Ecologia – Grito da Terra, Grito dos Pobres (1995).



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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEONARDO DA VINCI


Pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, cientista, inventor e escritor italiano (15/4/1452-2/5/1519). Reconhecido, ao lado de Michelangelo, como o maior nome do Renascimento. Nasce em Vinci, perto de Florença, e inicia-se nas artes em 1466, como aprendiz do pintor e escultor florentino Andrea del Verrocchio. Entre 1482 e 1499, já formado nas técnicas da pintura, vive em Milão, onde pinta o famoso afresco A Última Ceia (1495-1497) na parede do refeitório do Mosteiro de Santa Maria della Grazie. Nesse período, estuda perspectiva, ótica, proporções e anatomia e faz um projeto urbanístico para a cidade, com rede de canais e sistemas de esgoto e abastecimento de água. De volta a Florença, pinta a Mona Lisa (1503-1506), sua obra mais famosa. Entre 1513 e 1517, vive em Roma, desentende-se com o Vaticano por causa de intrigas e resolve juntar-se à corte do rei francês Francisco I. Defende a supremacia da pintura sobre todas as outras artes no livro teórico Tratado da Pintura. Nos estudos científicos, antecipa muitas descobertas e invenções modernas, como o helicóptero e o pára-quedas. A arte de Da Vinci influencia toda a história da pintura. Sua obra ultrapassa o pensamento medieval, dominado por valores religiosos, e coloca o homem no centro da criação.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEONEL BRIZOLA


Político gaúcho. Um dos principais líderes da esquerda trabalhista no Brasil.Leonel de Moura Brizola (22/1/1922-21/6/2004) nasce em Carazinho. De família pobre, trabalha como engraxate e ascensorista. Forma-se em engenharia em 1949. No ano seguinte, casa-se com Neuza Goulart, irmã de João Goulart, futuro presidente da República. Seu padrinho é o então presidente Getúlio Vargas. Filia-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), é deputado federal em 1954 e, no ano seguinte, prefeito de Porto Alegre. Eleito governador do Rio Grande do Sul em 1958, estatiza empresas multinacionais e inicia o processo de reforma agrária. Após a renúncia de Jânio Quadros (1961), chefia a campanha cívica exigindo a posse do vice-presidente João Goulartque os militares queriam impedir e que resulta na adoção do parlamentarismo. Em 1962, elege-se deputado federal pelo estado da Guanabara, sendo o candidato mais votado do país. Resiste ao Regime Militar de 1964 e é cassado. Exila-se no Uruguai, de onde é expulso em 1977. Muda-se para os Estados Unidos e, em seguida, para Portugal. Com a anistia de 1979, regressa ao Brasil e volta a ter destaque como líder oposicionista. Tenta reorganizar o PTB, mas perde a sigla numa disputa com outros trabalhistas na Justiça Eleitoral. Funda então o Partido Democrático Trabalhista (PDT), pelo qual se elege governador do Rio de Janeiro em 1982 e em 1990. É candidato derrotado à Presidência da República em 1989 e em 1994, quando teve Darcy Ribeiro como candidato à vice, em 1998, como candidato à Vice-Presidência na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro (2000) e para senador (2002). Em 2003 rompe com Lula, fazendo oposição a sua política, que considera uma continuidade do governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso. Falece em 2004, vítima de um infarto.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEONID BREJNEV


Político russo (19/12/1906-10/11/1982). Nasce em Kamenskoye, atual Dniepordzerjinsk. Formado em engenharia metalúrgica em 1935, prefere seguir carreira política e militar no Partido Comunista, do qual é membro desde 1931. Em 1952 é eleito membro do comitê central e do parlamento soviético. Em 1964 sucede Nikita Kruchov como secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética, posto que ocupa até sua morte. Desenvolve a doutrina que leva seu nome, segundo a qual a União Soviética reserva-se o direito de intervir em outros países para garantir a manutenção do comunismo. Substitui Nikolai Podgorni, político que presidiu a URSS desde 1965, na direção do Soviete Supremo. Também mantém esse cargo até a morte e é o primeiro a acumulá-lo com a direção do PCURSS. Durante a década de 70, dá continuidade à política de Kruchov, de coexistência pacífica com o Ocidente. Na primeira visita de um presidente norte-americano à URSS, em 1972, recebe Richard Nixon em Moscou e com ele assina acordos de não-proliferação de armas nucleares e de coexistência pacífica. Apesar disso, desde 1964 mantém um programa de armamentos que, nos 20 anos seguintes, eleva de 4% a 5%, anualmente, os gastos do país com defesa. Isso obriga a redução dos investimentos na agricultura, nos serviços de saúde e na produção de bens de consumo, causando grande prejuízo na qualidade de vida da população durante a década de 80. Morre em Moscou.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEÔNIDAS DA SILVA

Jogador de futebol fluminense. Criador do gol de bicicleta, é considerado um dos melhores centroavantes de sua época. Leônidas da Silva (6/9/1913-24/1/2004) nasce na cidade do Rio de Janeiro, em São Cristóvão, filho de pai branco e de mãe negra. Fica órfão de pai ainda criança e é adotado pela família em cuja casa a mãe é empregada. Aos 14 anos, começa a trabalhar como ajudante na Light, onde joga pelo Tração Futebol Clube. Em seguida, ingressa no São Cristóvão. Aos 16, inicia-se como profissional no Sírio Libanês, na época a única equipe carioca formada por negros do subúrbio. Em 1932, transfere-se para o Bonsucesso e disputa a Copa Rio Branco no Uruguai, pela seleção brasileira. Lá, faz o primeiro gol de bicicleta e recebe o apelido de Diamante Negro. Em 1933, é contratado pelo Peñarol, do Uruguai, mas permanece menos de um ano no país. Volta para o Brasil, joga pelo Vasco da Gama, é campeão em 1934 e participa da Copa do Mundo. Em 1935, é contratado pelo Botafogo e ganha o campeonato estadual. Em 1936, vai para o Flamengo e torna-se campeão carioca em 1939. Transforma-se em herói nacional na Copa de 1938, da qual foi artilheiro com oito gols, apesar de a seleção brasileira ter ficado em terceiro lugar. Leônidas passa oito meses na prisão em 1941 por ter falsificado seu certificado de reservista. Quando sai da cadeia, volta para o Flamengo, mas deixa o clube alguns meses depois, em 1942. Aos 29 anos, seu passe é comprado pelo São Paulo Futebol Clube, na transação mais cara do futebol sul-americano na época; por essa equipe, Leônidas é campeão paulista em 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949. Pára de jogar em 1951. Em 1974, começa a apresentar os primeiros sintomas do mal de Alzheimer e, a partir de 1996, é internado em uma clínica geriátrica. Morre em 24 de janeiro de 2004, de complicações decorrentes de mal de Alzheimer e diabetes, em Cotia, região metropolitana de São Paulo.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LEWIS CARROLL


Pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson (27/1/1832-14/1/1898), matemático, fotógrafo amador e escritor inglês. É o autor do famoso clássico Alice no País das Maravilhas. Nasce na cidade de Daresbury, em Cheshire, condado da região noroeste da Inglaterra. Estuda matemática no Christ Church College, da Universidade de Oxford. Trabalha na instituição entre 1855 e 1888. Em 1861 é nomeado diácono da Igreja Anglicana. Fascinado com as crianças, desenvolve para elas jogos matemáticos e passatempos. Faz vários ensaios fotográficos das meninas Lorina, Edith e Alice, filhas do deão Henry Liddel, de quem é amigo. Inspira-se na última para compor suas obras mais conhecidas: Alice no País das Maravilhas (1865), que narra as aventuras de uma menina em mundos imaginários, e Alice Através do Espelho (1872), que mostra um mundo no qual tudo funciona às avessas. Assina obras de matemática e lógica, escritas em tom humorístico, como Euclides e Seus Rivais Modernos, de crítica às geometrias não euclidianas. Morre em Guildford, cidade próxima de Londres.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LÍBERO BADARÓ

Jornalista, político e médico italiano radicado no Brasil. Defensor do liberalismo, seu assassinato acelera o fim do Primeiro Reinado.Giovanni Baptista Líbero Badaró (1798 - 20/11/1830) nasce em Laigneglia, na Itália, e estuda medicina nas universidades de Turim e Pávia antes de se radicar em São Paulo. O sobrenome Líbero, que significa livre, é acrescentado no Brasil inspirado no seu ideal de liberdade. Destaca-se pela defesa e propaganda dos princípios liberais na imprensa paulista durante o reinado de dom Pedro I. Em 1829 funda o periódico O Observador Constitucional, segundo jornal de São Paulo, no qual faz críticas ao autoritarismo do imperador. Pela oposição firme aos governantes e pela linguagem irreverente que utiliza, o jornal é avançado para a época. Líbero Badaró é assassinado por desconhecidos na noite de 20 de novembro de 1830, durante uma manifestação promovida pelos estudantes do curso jurídico de São Paulo para comemorar a revolução liberal que depusera o rei Carlos X, da França. A primeira pessoa a socorrê-lo é o estudante de direito Emiliano Fagundes Varela, pai do futuro poeta Fagundes Varela. Pouco antes de morrer, teria dito: "Morre um liberal, mas não morre a liberdade". Sua morte acelera a crise política do Primeiro Reinado. Mais de 5 mil pessoas comparecem ao enterro e multiplicam-se os pedidos e atos pela renúncia do imperador.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LIMA BARRETO


Escritor e jornalista fluminense. Autor de obra realista e social, é considerado representante do pré-modernismo na literatura brasileira. Afonso Henriques de Lima Barreto (13/5/1881 - 1º/11/1922) nasce na cidade do Rio de Janeiro, em uma família pobre de mulatos. Fica órfão de mãe aos 7 anos. Protegido pelo visconde de Ouro Preto, consegue entrar na Escola Politécnica em 1897, mas acaba abandonando o curso de engenharia para trabalhar como funcionário público na Secretaria da Guerra. Ocupa um pequeno cargo, de amanuense, e passa a colaborar na imprensa e a escrever seus primeiros romances. Estréia na literatura com Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909). Em 1915, publica sua obra-prima, Triste Fim de Policarpo Quaresma, que trata do patriotismo ingênuo de um funcionário público apaixonado pelo Brasil. Subsecretário do Arsenal de Guerra, o personagem central considera melhor tudo o que é autenticamente brasileiro e chega a pedir às autoridades federais que tornem o tupi-guarani a língua oficial do país. O naturalismo domina a ficção brasileira nessa época, mas ele não segue os princípios desse movimento em seu trabalho. Sua linguagem busca ser fiel à fala do povo, ignorando muitas vezes as regras gramaticais. É considerado "o romancista da primeira República". Vítima de crises de depressão e do alcoolismo, é internado duas vezes em um manicômio, em 1914 e 1919, antes de morrer, aos 41 anos, de infarto.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LIMA DUARTE


Ator mineiro. Destaca-se por interpretar personagens que traduzem com fidelidade os costumes nacionais e o jeito de ser do povo brasileiro. Ariclenes Venâncio Martins (29/3/1930-) nasce em Sacramento, filho de um carpinteiro e de uma atriz de circo. Aos 15 anos, com a autorização do pai, resolve tentar a vida na cidade grande - viaja até São Paulo de carona, em cima de um caminhão carregado de mangas. Na capital paulista, começa a trabalhar em rádio, como dublador e sonoplasta. A convite do empresário Assis Chateaubriand, participa da transmissão de inauguração da primeira estação brasileira de televisão, a TV Tupi, em 1950. Passa a dublar em português o gato Manda Chuva, personagem de desenho animado criado pela Hanna-Barbera. Atua em minisséries e em filmes, com destaque para Sargento Getúlio, dirigido por Hermano Penna, em 1983. Mas é em novelas que seu trabalho ganha maior reconhecimento. Interpreta papéis marcantes, como o de Zeca Diabo, em o Bem Amado (1973); o de Sinhozinho Malta, em Roque Santeiro (1985); e o de Sassá Mutema, em o Salvador da Pátria (1989). Em 1997, é bastante elogiado por sua atuação no filme A Ostra e o Vento, de Walter Lima Jr., no papel de um velho faroleiro. Em 1999, grava quatro longas-metragens, com destaque para Eu, Tu, Eles, de Andrucha Waddington. Durante o ano de 2001, Lima Duarte aparece na televisão interpretando o político baiano Vitório Viana, personagem da novela das oito da rede Globo, Porto dos Milagres. Em 2002, trabalha em outra novela global, Sabor da Paixão. Em 2003, filma o drama histórico O Preço da Paz. Em 2004 participa da novela Da Cor do Pecado, e tem sua carreira homenageada no Festival de Gramado, onde recebe o Troféu Oscarito.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LINA BO BARDI


Arquiteta brasileira de origem italiana (1914-1992). É responsável por inovações estéticas importantes na arquitetura nacional, entre elas o desenho arrojado, o uso de novos revestimentos, como concreto ou tijolo aparentes, e a exposição de fiações e conexões. Nasce em Roma e forma-se em arquitetura em 1946. Vem para o Brasil em seguida, acompanhando o marido, Pietro Maria Bardi, convidado para dirigir o Museu de Arte de São Paulo (Masp). Entre 1955 e 1959 desenha móveis e dá aulas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP). Nos dez anos seguintes encarrega-se do projeto e da construção da nova sede do Masp, totalmente estruturada em concreto e vidro sobre um vão livre de 70 metros de largura, o maior do mundo na época. A partir dos anos 70 participa de vários planos de restauração de prédios históricos em Salvador, além de desenhar o Museu de Arte Moderna da Bahia. Em 1977 torna-se a pioneira da "arqueologia industrial" no Brasil ao iniciar a restauração de uma antiga fábrica do início do século em São Paulo, transformando-a em centro cultural e esportivo – o Sesc Fábrica da Pompéia. Morre em São Paulo.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LINUS PAULING




Químico norte-americano (28/2/1901-19/8/1994). Mundialmente famoso como a segunda pessoa depois de Marie Curie a receber dois prêmios Nobel: o de Química de 1954 e o da Paz de 1962. Linus Carl Pauling nasce em Portland, estado de Oregon, filho de farmacêutico. Forma-se em engenharia química em 1922, na Universidade Estadual do Oregon, e especializa-se em físico-química no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em Pasadena, em 1925. Durante os anos 30, estuda as distâncias entre os átomos e dá uma contribuição fundamental para o conhecimento das forças de ligação entre as moléculas. Em A Natureza das Ligações Químicas e a Estrutura de Moléculas e Cristais (1939), demonstra as leis que regem a estabilidade do átomo por meio da Teoria da Valência. A investigação sobre a estrutura molecular por meio de raios X revoluciona tanto a Química inorgânica quanto a Bioquímica. Ganha o Prêmio Nobel da Paz por combater sistematicamente a proliferação de armas nucleares e os testes nucleares e por lutar pela redução do arsenal nuclear. Morre em Big Sur, Califórnia.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LIVIO ABRAMO


Gravador, desenhista, pintor e jornalista paulista. É um dos principais introdutores da gravura moderna no Brasil.Livio Abramo (26/7/1903-26/4/1992) nasce em Araraquara. Filho de imigrantes italianos, é o mais velho de seis irmãos, entre eles, o jornalista Cláudio Abramo e a atriz Lélia Abramo. Autodidata, inicia sua produção artística em 1926, ao criar gravuras em madeira. Mais tarde se dedica à pintura e ao desenho. Por influência de Lasar Segall, em 1933 volta à gravura e, inspirado no expressionismo europeu, começa a série Operários. A partir de então desenvolve seu maior legado à arte brasileira ao inovar na xilogravura. Dá à técnica identidade nacional e desenvolve uma maneira de usar o preto e o branco de forma a produzir contrastes fortes e dramaticidade. É também é o primeiro gravador a adotar uma temática humana e social. Seus temas preferidos são trabalhadores, fábricas e a Guerra Civil Espanhola. Ao final da década de 40 abandona o expressionismo. Em 1951 participa da I Bienal de São Paulo. Tem uma sala dedicada exclusivamente a seu trabalho. Seu primeiro contato com o Paraguai, país que viria a influenciar sua vida e obra, se dá em 1956, quando expõe uma retrospectiva em Assunção. O encontro com o artesanato típico paraguaio, o ñanduti, torna-se fonte de inspiração para uma série de suas gravuras. Em 1962 aceita proposta para dirigir o Centro de Cultura da Embaixada do Brasil no Paraguai. São dessa época seus trabalhos mais conhecidos, que mostram nítida influência do abstracionismo. Dedicou-se com intensidade ao ensino da arte. Criou e dirigiu escolas em ambos os países e influenciou vários artistas de destaque dos dois lados da fronteira. Doente, com câncer no fígado, morre em Assunção. Ao final da vida, declara: "Fiz mil coisas na minha vida. Fui até chofer de caminhão. Só não consegui viver de arte até hoje".
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LOBO DE MESQUITA

Compositor mineiro. Autor de música sacra do século XVIII,é considerado um dos mais importantes nomes da música erudita no Brasil.José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (12/10/1746-4/1805) nasce em Serro do Frio, filho natural do português Joseph Lobo de Mesquita e de sua escrava Joaquina Emerenciana. De origem humilde e mulato, fica conhecido na região como Emerico, nome herdado da mãe. Aprende música e latim nas igrejas do Arraial do Tijuco (atual Diamantina), com o padre Dantas, mestre-de-capela da matriz de Nossa Senhora da Conceição do Serro, até tornar-se organista da Igreja Matriz de Santo Antônio e regente da orquestra da Igreja do Carmo. Entre 1782 e 1798 leciona música e trabalha como alferes do Terço da Cavalaria dos Pardos. Escreve suas primeiras criações nesse período, como Oratório (1792). Muda-se para Vila Rica (atual Ouro Preto) em 1798, acompanhado de sua escrava Tereza Ferreira, onde atua como organista da Igreja do Carmo. Em 1800 vai para o Rio de Janeiro, continua a compor e toca órgão na Igreja da Ordem Terceira do Carmo. A fase em que vive em Diamantina é a mais importante do ponto de vista de sua produção musical. Segundo os estudiosos, ele teria escrito na época mais de 300 peças musicais. Deixa 40 obras inéditas, descobertas pelo musicólogo uruguaio Francisco Curt Lange, entre 1944 e 1959. Em 1974, mais duas de suas obras, a ária para solista, soprano e pequena orquestra e a peça Tercis, são descobertas pelo maestro paulista Olivier Toni. Entre suas composições mais importantes se destacam Antífona de Nossa Senhora (1787) e a Missa em Mi Bemol (1790). Morre no Rio de Janeiro.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LORD BYRON


Poeta inglês (22/1/1788-19/4/1824). Sua obra e sua personalidade romântica têm grande repercussão na Europa do início do século XIX. George Gordon Noel Byron nasce em Londres e, em 1798, herda o título nobiliárquico de um tio-avô, tornando-se o sexto Lord Byron. Em 1807 publica Horas de Ócio, livro de poemas mal recebido pela crítica. Com apenas 21 anos, ingressa na Câmara dos Lordes e viaja pela Europa e pelo Oriente, regressando em 1811. No ano seguinte lança o poema A Peregrinação Ade Childe Harold, sobre as aventuras de um herói e a natureza da península Ibérica, sucesso em vários países europeus. Muda-se para a Suíça em 1816, após o divórcio de Lady Byron, causado pela suspeita de incesto do poeta com a meia-irmã Augusta Leigh. Escreve o terceiro canto de A Peregrinação de Childe Harold, O Prisioneiro de Chillon (1816) e Manfred (1817). Transfere-se para Veneza, onde compõe, em 1818, Beppo, uma História Veneziana, sátira à sociedade local. Um ano depois começa o inacabado Don Juan. Torna-se membro do comitê londrino para a independência da Grécia, país para onde viaja em 1823 a fim de lutar ao lado dos gregos contra os turcos. Morre quatro meses depois, em Missolonghi.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LORD KELVIN


Físico escocês de origem irlandesa (26/6/1824-17/12/1907), criador da escala de temperaturas absolutas Kelvin. O nome deriva de seu título de barão Kelvin of Largs, outorgado pelo governo britânico em homenagem a sua descoberta, em 1892. Nasce em Belfast, na Irlanda do Norte, filho de um matemático. Criado em Glasgow, na Escócia, inicia-se nos estudos superiores na universidade local, na qual o pai leciona. Forma-se em Cambridge e dedica-se à ciência experimental. Em 1832 descobre que a descompressão dos gases provoca esfriamento, e cria a escala de temperaturas absolutas, cujo valor da temperatura em graus equivale ao grau Celsius mais 273,16. Trabalha como professor em Glasgow entre 1846 e 1899. Interessado no aperfeiçoamento da física instrumental, projeta e desenvolve vários equipamentos, entre eles um aparelho usado na primeira transmissão telegráfica por cabo submarino transatlântico. Com a participação no projeto de transmissão telegráfica por cabo, acumula grande fortuna pessoal. Em 1852 observa o que hoje se chama de efeito Joule-Thomson: a redução da temperatura de um gás em expansão no vácuo. Morre em Ayrshire, na Escócia.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LOUIS PASTEUR


Químico e microbiologista francês (27/12/1822-28/9/1895). Criador da vacina anti-rábica. Nasce em Dôle, região leste da França, e faz o curso primário e secundário nas cidades de Arbois e Besançon. Dedica-se à pintura na juventude e forma-se em artes em 1840. Muda-se para Paris, em seguida, e vai estudar química e física na Escola Normal Superior. Formado, em 1847, passa a lecionar em escolas de Estrasburgo, Lille e Paris. Em 1867 torna-se professor da Universidade Sorbonne e pesquisa as doenças do bicho-da-seda. Descobre por meio deles que a putrefação e a fermentação são causadas por microrganismos, o que impulsiona o estudo das doenças contagiosas. Em uma experiência de 1881, realizada com seus colaboradores Chamberland e Roux, demonstra que carneiros e vacas inoculados com o bacilo atenuado da bactéria carbunculosa ficam protegidos contra a doença. Desenvolve as vacinas anti-rábica e contra a cólera das galinhas em 1885. Em 1888 inaugura em Paris o Instituto Pasteur, dedicado a estudos bioquímicos, no qual trabalha até morrer.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LUCHINO VISCONTI


Cineasta italiano (2/11/1906-17/3/1976). Um dos líderes do neo-realismo italiano. Nascido em Milão, membro de uma aristocrática família da Lombardia – tem direito ao título de duque –, passa a infância em meio às artes e recebe uma sólida educação clássica. Aos poucos, interessa-se por cinema e se torna diretor de cena de vários teatros italianos. Ganha fama como encenador de óperas, tendo dirigido grandes divas do canto lírico, como Renata Tebaldi e Maria Callas. Em 1935 viaja para Paris e conhece Jean Renoir, que o convida a trabalhar como assistente nos filmes Les Bas-Fonds e Une Partie de Campagne. Volta à Itália durante a II Guerra Mundial e reencontra Renoir. Os dois filmam juntos La Tosca, baseado na ópera de mesmo nome. Seu primeiro sucesso como diretor é Obsessão (1942), adaptação de um romance de suspense do norte-americano James Cain. Em 1948 dirige La Terra Trema, que ganha o Grande Prêmio no Festival de Veneza. Trata-se de um documentário sobre a vida de pescadores sicilianos, feito no local e sem atores profissionais, que leva o diretor a assumir, ao lado de Vittorio De Sica e de Roberto Rossellini, a liderança do movimento neo-realista. Rocco e Seus Irmãos (1960), que revela o ator Alain Delon, é mais um trabalho nessa linha. Depois de Morte em Veneza (1971), o cineasta adota um estilo mais reflexivo e pessoal. Morre cinco anos depois, em Roma, ao concluir a edição de O Inocente.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LUCIANO BERIO


Compositor italiano (24/10/1925-27/05/2003). Representante da música multisserial, que acrescenta novas durações, intensidades e timbres à música eletrônica. Começa os estudos com o pai e os continua no Liceo Classico e no Conservatorio Giuseppe Verdi, em Milão. Em 1950, com Karlheinz Stockhausen, Pierre Boulez e Bruno Maderna, trabalha no estúdio da Rádio de Colônia, na Alemanha, onde é criada a música eletrônica. Em 1954, funda com Bruno Maderna o laboratório de música experimental em Milão, o qual dirige até 1961. Em 1956, lança o jornal Encontros Musicais, que discute a música de vanguarda. Muda-se para os Estados Unidos em 1967 e passa a ensinar composição no Mills College, da Califórnia, e na Julliard School of Music, de Nova York. De 1974 a 1980, dirige em Paris o centro de eletroacústica do Instituto de Pesquisas e Coordenação Acústica Pierre Boulez (Ircam). Em 1988 torna-se membro honorário da conservadora Real Academia de Música de Londres, uma prova de sua aceitação generalizada, confirmada pelos vários prêmios recebidos no decorrer da carreira. Suas obras mais conhecidas são Sinfonia (1968), cuja segunda parte, para oito vozes e orquestra, é uma homenagem ao líder negro norte-americano Martin Luther King, e as Folk Songs (1984), inspiradas em canções populares sicilianas. Apresenta em Portugal Concerto para Trombone, com o solista Christian Lindberg e o maestro Niklas Willén, em novembro de 2000. A partir desse ano, dirige a Academia de Santa Cecilia, entidade musical de grande prestígio, em Roma. Em 2002, faz a orquestração do terceiro ato da ópera Turandot, que o compositor clássico Puccini deixou inacabada. Com câncer há vários anos, morre alguns dias depois de uma cirurgia, em 2003.
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LÚCIO COSTA


Arquiteto brasileiro. Precursor da arquitetura moderna no Brasil, projeta o Plano Piloto de Brasília.Lúcio Costa (27/2/1902 - 13/6/1998) nasce em Toulon, na França, onde o pai, brasileiro, trabalhava como engenheiro naval. Estuda na Inglaterra e na Suíça antes de voltar com a família para o Brasil, em 1916. Forma-se em pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro, em 1924. Aos 26 anos entra em contato, na Europa, com o arquiteto suíço Le Corbusier, com quem desenvolve grande afinidade. Sob sua orientação e com a colaboração de uma equipe de arquitetos, projeta o primeiro prédio moderno do Rio de Janeiro, a sede do Ministério da Educação e Saúde, em 1936. Na década de 30 contribui para a renovação do conceito e do desenho arquitetônico do país, ao dirigir a Escola Nacional de Belas-Artes e modificar radicalmente o ensino da instituição. Vence o concurso para criar o Plano Piloto de Brasília em 1957. Escreve várias obras teóricas, entre elas Razões da Nova Arquitetura (1930), O Arquiteto e a Sociedade Contemporânea (1952) e A Crise da Arte Contemporânea (1959).
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Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LUDWIG FEUERBACH


Filósofo alemão (28/7/1804-13/9/1872). Reconhecido por sua teologia humanista e pela influência que seu pensamento exerce sobre Karl Marx. Nasce em Landshut, na Baviera, Ludwig Andreas Feuerbach. Abandona os estudos de teologia para tornar-se aluno do filósofo Friedrich Hegel, durante dois anos, em Berlim. Em 1828 passa a estudar ciências naturais em Erlangen e dois anos depois publica anonimamente o primeiro livro, Pensamentos sobre Morte e Imortalidade. Nesse trabalho ataca a idéia da imortalidade, sustentando que, após a morte, as qualidades humanas são absorvidas pela natureza. Escreve Abelardo e Heloísa (1834), Piere Bayle (1838) e Sobre Filosofia e Cristianismo (1939). Na primeira parte desta última obra, que influencia Marx, discute a "essência verdadeira ou antropológica da religião". Na segunda parte analisa a sua "essência falsa ou teológica". De acordo com sua filosofia, a religião é uma forma de alienação que projeta os conceitos do ideal humano em um ser supremo. Ao atacar religiosos ortodoxos entre 1848 e 1849, anos de turbulência política, é considerado um herói por muitos revolucionários. Morre em Rechenberg, na Alemanha.
publicado por LUCIANO às 10:13
Terça-feira, 19 DE Fevereiro DE 2008

LUDWIG VAN BEETHOVEN


Compositor alemão (1770-26/3/1827), o mais importante nome do romantismo na música erudita. Nasce em Bonn, filho de Johann van Beethoven, homem emocionalmente instável, que bebe muito e lhe ensina música com o intuito de transformá-lo em menino prodígio. Beethoven evolui lentamente, mas aos 18 anos já é o responsável pelo sustento da família. Em 1787 é enviado a Viena para ter aulas com Wolfgang Amadeus Mozart, mas volta dois meses depois por causa da morte da mãe. Muda-se para Viena, e lá estuda com o compositor Joseph Haydn. Impressiona o meio artístico vienense com sua música e sua personalidade temperamental. Entre as obras da época estão Opus 1 e Opus 2 para Piano, Sinfonia No 1 em Dó (1800) e Sinfonia No 2 em Ré (1802). Em 1802 começa a ficar surdo, o que dá início à segunda etapa de sua vida. A deficiência o deprime, ele pensa em se suicidar, mas supera a crise. Nessa fase compõe a Terceira Sinfonia, a Heróica, com o dobro de duração das peças da época. Outros trabalhos do período são: Sonata Kreuzer (1803), as sinfonias de 4 a 7 e a ópera Fidelio (1805), em que expressa arrependimento por não ter se casado. Em 1813 a surdez piora, tornando-o cada vez mais irascível. Faz a última apresentação pública ao piano em 1814. Algumas obras dessa fase: Variações Diabólicas (1820-1823), as últimas sonatas para piano e a Nona Sinfonia, com seu famoso coral sinfônico. Em 1826 adoece e morre de hidropisia em Viena.
publicado por LUCIANO às 10:08

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