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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DIZZY GILLESPIE


Trompetista e compositor norte-americano (21/10/1917-6/1/1993). É considerado um dos fundadores do estilo de jazz moderno conhecido como bebop. John Birks Gillespie, conhecido como Dizzy Gillespie, nasce em Cheraw, Carolina do Sul. Aprende a tocar trompete com o pai e estuda teoria musical no Laurinburg Institute, na Carolina do Norte. Compõe, arranja e sola com as bandas de Teddy Hill e Cab Calloway, no final dos anos 30, e com as bandas de Benny Carter e Earl Hines, no início dos anos 40. Participa das jam sessions do Minton''s Playhouse, no bairro nova-iorquino do Harlem, onde músicos como o pianista Thelonius Monk, o baterista Kenny Clarke e o saxofonista Charlie Parker experimentavam um novo estilo de jazz, de ritmo sincopado e rápido. Quando Gillespie e Parker se juntam à banda de Billy Eckstine, em 1944, esta se torna a primeira grande banda do novo estilo, o bebop. Gillespie monta a própria banda e se destaca como solista entre 1946 e 1950. É reconhecido pelo modo incomum de tocar o trompete, entortado depois que alguém se senta sobre o instrumento, o que cria um som de qualidade diferente. Suas composições Night in Tunisia e Birks Works se transformam em standards do jazz. Publica em 1979 o livro de memórias To Be or Not to Bop. Morre em Englewood, Nova Jersey.



publicado por LUCIANO às 20:59
Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DMITRI IVANOVITCH MENDELEEV


Químico russo (8/2/1834-2/2/1907). Responsável pela classificação dos elementos químicos na tabela periódica, que permite o desenvolvimento da física e da química modernas. Nasce em Tobolsk, na Sibéria. Estuda ciências em Odessa, São Petersburgo, e em Heidelberg, na Alemanha, formando-se em química em 1856. Trabalha no Laboratório Wurtz, em Paris, e faz pesquisas sobre petróleo na Pensilvânia, Estados Unidos (EUA), e no Cáucaso, Rússia. Em 1863 assume a cátedra de química do Instituto Tecnológico de São Petersburgo e realiza estudos que resultam na descoberta de que a propriedade física e química dos elementos é função periódica do peso atômico deles. Elabora, com base nisso, a classificação dos elementos, agrupando-os em uma tabela em ordem crescente de acordo com o peso atômico. Ao notar que as propriedades se repetem periodicamente, encontra lacunas na tabela, o que o leva a prever a existência de três novos elementos. Eles são observados e, pouco tempo depois, classificados como gálio (1875), escândio (1879) e germânio (1886). Em 1890, enquanto trabalhava para as Forças Armadas russas, dedica-se a estudar a nitrocelulose e contribui para a preparação de uma pólvora sem fumaça. Em 1905 é premiado pela Royal Society, de Londres, com a medalha Copley. Morre em São Petersburgo.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DOM HÉLDER CÂMARA


Religioso cearense. Conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos humanos durante o regime militar de 1964. Hélder Pessoa Câmara (7/2/1909-27/8/99) nasce em Fortaleza e ordena-se padre em 1931. Nessa época participa do movimento integralista, versão brasileira do fascismo europeu. Transfere-se para o Rio de Janeiro em 1936, quando dirige programas educacionais da prefeitura do então Distrito Federal. É um dos organizadores da Ação Católica, dedicada à atuação pastoral para a população carente. Entre 1946 e 1962 é assistente nacional da entidade. Em 1952 é nomeado bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, sendo três anos depois promovido a arcebispo coadjutor. É um dos idealizadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), fundada em 1952. Sob sua influência, a CNBB muda os rumos e o estilo de atuação da Igreja Católica no Brasil e passa a incluir o problema da desigualdade social em suas preocupações e ações. Em 1962 participa do Conselho Nacional de Reforma Agrária do governo João Goulart. Em 1964 é nomeado arcebispo de Olinda e do Recife e desloca para o Nordeste sua militância social e religiosa. Denuncia em 1970, na França, a tortura de presos políticos brasileiros. Permanece à frente da diocese até 1985, quando é substituído pelo bispo conservador dom José Cardoso Sobrinho. Morre em Recife.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DOM JOÃO III

Rei português, conhecido como Piedoso. Governa de 1521 a 1557 e inicia a ocupação da costa brasileira. Dom João III (6/6/1502-11/6/1557) nasce em Lisboa e assume o trono português após a morte do pai, dom Manuel I. Algum tempo depois se casa com dona Catarina, irmã de Carlos V, imperador do Sacro Império Romano-Germânico e rei da Espanha. Em seu governo, dá-se o fortalecimento das navegações portuguesas e a consolidação de seu poderio no oceano Índico. Também autoriza o estabelecimento da Inquisição católica e da Companhia de Jesus em Portugal, da qual viriam os jesuítas para promover a catequização dos índios do Brasil. É o governante que inicia ocupação da costa brasileira e reprime a pirataria francesa no nosso litoral. Apesar disso e dos laços com a Coroa espanhola, decide manter-se neutro nas guerras entre a França e Carlos V. Embora seja citado como um rei de pouca cultura, protege as ciências e as artes e funda, em Coimbra, o Colégio das Artes. A instituição conta com a presença de importantes humanistas até ser entregue aos jesuítas, depois da adesão do rei à Contra-Reforma. Durante seu reinado, agravam-se os problemas econômicos da Coroa, com a diminuição do lucro do monopólio no comércio com as Índias. Perde o único filho legítimo ainda jovem. Após sua morte, em Lisboa, é sucedido no trono pelo neto Sebastião, na época com 3 anos de idade, sob regência da rainha Catarina.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DOM JOÃO IV

Rei de Portugal. Fundador da dinastia dos Bragança, assume o trono português após sessenta anos de domínio espanhol (1580-1640), daí seu cognome "O Restaurador". Dom João IV (19/3/1604-6/11/1656) nasce em Vila Viçosa, filho de dom Teodósio II, herdeiro do ducado de Bragança, uma das casas mais ricas e respeitadas da Europa, fundada em 1461. Passa a primeira parte da vida tranqüilamente, usufruindo dos privilégios da nobreza. Herdeiro direto da coroa, é um dos nobres mais ricos de Portugal quando se casa com Luisa de Guzmán, filha do duque espanhol de Medina. Como herdeiro dos Bragança, alia-se ao movimento contra o domínio espanhol e, após a independência, recebe o trono português. Coroado rei em 15/12/1640 enfrenta logo nos primeiros anos uma conspiração de fidalgos que pretendem matá-lo e devolver o trono à Espanha. Vencida a revolta, castiga os traidores com a morte, entre eles o marquês de Vila Real, dom Agostinho Manuel e o duque de Caminha. Outro conspirador, o arcebispo de Braga, termina seus dias na prisão. Seu reinado é marcado pela guerra contra a Espanha. Ele reorganiza o exército, constrói fortalezas e desenvolve a indústria de artilharia. Também faz acordos de paz com a Inglaterra, a França e a Holanda, para obter o reconhecimento externo da independência portuguesa. Dos ingleses, consegue uma aliança duradoura, que se inicia em 1654 e envolve ajuda militar e tratamento comercial privilegiado. Expulsa os holandeses que haviam invadido a costa brasileira nessa época e retoma, na África, as possessões de Angola e São Tomé. Vence a Espanha em maio de 1644. Morre em Lisboa, com a reputação de governante hábil e prudente.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DOM JOÃO VI


Estadista português. Rei de Portugal, Brasil e Algarve. É responsável pela transferência da corte portuguesa para o Brasil, dando um novo rumo para a história do país. Dom João VI (13/5/1767-10/3/1826) nasce em Lisboa. Segundo filho do rei Pedro III, tem a educação negligenciada por não ser o primogênito. Casa-se com Carlota Joaquina, filha mais velha de Carlos IV, da Espanha. Juntos têm nove filhos, entre eles Pedro de Alcântara, futuro imperador do Brasil como Pedro I. Com a morte do irmão mais velho, José, que seria o herdeiro direto ao trono, assume em 1792 a regência do reino, em virtude da loucura da mãe, a rainha Maria I. Quando Portugal é invadido pelas tropas do Império Napoleônico, em 1807, se transfere com a corte para o Brasil. Eleva a colônia a reino, instala tribunais, estabelecimentos bancários e escolas e decreta a liberdade de comércio. Com a morte da mãe, em 1816, torna-se rei. Retorna a Portugal em 1821, pressionado pela corte, para enfrentar o movimento constitucionalista, e é obrigado a aceitar o papel de monarca limitado por uma Constituição. Em 1823 readquire a plenitude de seus poderes com a ajuda do filho, o infante dom Miguel, que no ano seguinte tenta depô-lo em favor de dona Carlota. Dom João destitui o filho, forçando-o a exilar-se. Em 1825 reconhece a independência do Brasil. Morre em Lisboa - suspeita-se de que tenha sido envenenado.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DOM MANUEL I

Rei de Portugal. Também chamado O Venturoso, leva o país a um dos períodos mais prósperos de sua história ao investir na exploração ultramarina. Dom Manuel I (31/5/1469-13/12/1521) nasce na cidade de Alcochete, filho do infante dom Fernando, duque de Viseu, e da infanta dona Beatriz. É primo e cunhado de dom João II, cujo único filho legítimo, dom Afonso, morrera aos 16 anos por causa de uma queda de cavalo. Com a morte de João II, dom Manuel toma-lhe a coroa e a viúva, dona Isabel de Aragão. Para atender aos desejos de sua noiva católica, expulsa os judeus e os mouros das terras portuguesas, forçando os que permaneceram a se converter ao catolicismo. Mesmo sem a riqueza dos expatriados, dirige todos os esforços à navegação oceânica e consegue marcar seu reinado pela prosperidade. Durante seu governo, de 1495 a 1521, Vasco da Gama descobre o caminho para as Índias, lançando as bases do império lusitano na Ásia, África e América (1498), Pedro Álvares Cabral aporta no Brasil (1500), Gaspar Corte Real no Canadá e Afonso de Albuquerque domina a Índia, assegurando o monopólio no comércio de especiarias. Incorpora ao título de rei de Portugal o de Senhor da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Pérsia e Índia. Amante das artes e das ciências, incentiva artistas como o escritor e teatrólogo Gil Vicente e constrói grandes obras arquitetônicas, como a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos, ambos em Lisboa. Realiza uma nova codificação das leis e centraliza a administração pública. Mas, do lado de fora dos palácios, o povo continua pobre e sobrecarregado de impostos. Morre na corte.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DOM PAULO EVARISTO ARNS


Religioso catarinense. Cardeal-arcebispo de São Paulo, desempenha papel fundamental na defesa dos direitos humanos e na denúncia das arbitrariedades da ditadura militar. Paulo Evaristo Arns (14/12/1921-) nasce em Forquilhinha, no município de Criciúma, numa família de 13 irmãos. Ordena-se sacerdote franciscano em 1945, em Curitiba, Paraná, e forma-se em letras na Universidade de Paris, França. Começa a trabalhar dando aula no seminário da cidade paulista de Agudos. Atua como vigário também em Petrópolis, Rio de Janeiro, até ser nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo, em 1966. Torna-se arcebispo da cidade em 1970 e cardeal em 1973. Ligado aos setores progressistas da Igreja Católica, cria no mesmo ano a Comissão de Justiça e Paz da arquidiocese, que tem papel de destaque na defesa dos perseguidos pelo ditadura. Em 1975, é um dos celebrantes do ato ecumênico em memória do jornalista Vladimir Herzog, morto pelos órgãos da repressão. Na década de 80, apoia os movimentos pela democracia no país. Ao completar 75 anos, em 1996, pede demissão do cargo de cardeal-arcebispo de São Paulo, como determinam as regras da Igreja. Deixa a arquidiocese em 1998 mas se mantém em atividade. Escreve colunas para três jornais de São Paulo, participa de programas de rádio nas emissoras América e Nove de Julho e reza a missa dominical no Hospital Geriátrico Pedro II, da Santa Casa de Misericórdia. Autor de dezenas de obras, em 2001 lança um livro de memórias, Da Esperança à Utopia – Testemunho de uma Vida, e é agraciado com a Comenda "Ordem do Rio Branco", condecoração do governo da República do Brasil. Em 2004, lança Corintiano Graças a Deus.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DOM PEDRO I


Primeiro imperador do Brasil. Proclama a independência do país em relação a Portugal e outorga a primeira Constituição brasileira. Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (12/10/1798 - 24/9/1834) nasce no Palácio de Queluz, nos arredores de Lisboa. Filho do rei de Portugal dom João VI e da infanta Carlota Joaquina de Bourbon, torna-se príncipe herdeiro com a morte do irmão mais velho, Antônio, em 1801. Chega ao Brasil em 1808 com a família real, em fuga do cerco das tropas de Napoleão a seu país. Fica no Brasil como príncipe regente quando dom João VI retorna a Portugal em 1821. O Parlamento português exige a sua volta a Lisboa, em 1822, mas ele decide permanecer no país e, no dia 7 de setembro do mesmo ano, proclama a independência brasileira da corte portuguesa. É coroado imperador do Brasil três meses depois, em janeiro de 1823. Outorga a primeira Constituição do país em 1824, mas, por governar de forma autoritária, sem levar em conta o Parlamento, perde popularidade nos anos seguintes. Diante do desgaste político, em 1831 resolve abdicar em favor do filho, dom Pedro II, e voltar a Portugal, onde assume a Coroa portuguesa como dom Pedro IV. Morre no Palácio de Queluz, no mesmo quarto em que nasceu. Em 1972, no 150º. aniversário da independência brasileira, seus restos mortais são trazidos para a cripta do Monumento do Ipiranga, em São Paulo.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DOM PEDRO II


Estadista fluminense e segundo imperador do Brasil, cujo reinado consolida a soberania brasileira. Pedro de Alcântara João Carlos Salvador Bebiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Gonzaga (2/12/1825 - 5/12/1891) nasce na cidade do Rio de Janeiro, sétimo filho de dom Pedro I e da imperatriz Maria Leopoldina. Herda o direito ao trono com a morte dos irmãos mais velhos, Miguel e João Carlos. Tem 5 anos quando o pai abdica. É coroado aos 15, em 1841. Em 1843 casa-se com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha de Francisco I, rei das Duas Sicílias. Interessado pelas letras e pelas artes, mantém correspondência com cientistas europeus, entre eles Pasteur e Gobineaude, e protege os intelectuais e escritores. Durante seu reinado, viaja para várias partes do mundo, conhecendo quase toda a Europa, os Estados Unidos e o Canadá. Calmo e inteligente, é prestigiado pelo progresso que promove na economia brasileira com a introdução da produção cafeeira e a ampliação da rede ferroviária e de telégrafo. Governa o país até o fim do Império. No dia 15 de novembro é confinado ao Paço da Cidade do Rio de Janeiro, onde recebe a mensagem do governo provisório sobre a proclamação da República com tranqüilidade. Lê revistas e faz versos, conforme revela posteriormente em seu diário. Viaja para Portugal dois dias depois da proclamação da República, debilitado pela diabete. Recuperado da doença, passa a viver entre as cidades francesas de Paris, Cannes e Versalhes, onde assiste a espetáculos de arte e participa de palestras e conferências. Morre de pneumonia em Paris, no Hotel Bedford.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DOMINGOS DA GUIA

Jogador de futebol fluminense. Um dos melhores zagueiros de todos os tempos. Domingos Antônio da Guia (19/11/1912 - 18/5/2000) nasce na cidade do Rio de Janeiro, em uma família de lavradores do bairro de Bangu. Faz apenas o curso primário. Aos 16 anos entra para a equipe principal do Bangu. Estréia na seleção brasileira em 1929, vencendo a Hungria por 6 a 1. Em 1932, época em que o futebol brasileiro começa a se profissionalizar, trabalha como agente da Saúde Pública, participa da seleção que vence a Copa Rio Branco, no Uruguai, fecha contrato com o América e larga o emprego. Apenas seis dias depois é contratado pelo Vasco, e em menos de dois meses, pelo Nacional, do Uruguai, com um dos maiores salários da época. É campeão uruguaio de 1933. Volta ao Rio em 1934, joga pelo Vasco da Gama e ganha o campeonato carioca desse ano. Muda-se para o Boca Juniors e conquista o campeonato argen-tino de 1935. Em 1937 é contratado pelo Flamengo, tornando-se campeão carioca em 1939, 1942 e 1943. Em 1938 vai à Copa do Mundo na França. Em 1943 transfere-se para o Corinthians, sem ganhar títulos. Em 1947, de volta ao Bangu, deixa de jogar. Em 1952, depois de atuar como técnico do Olaria, retorna ao serviço público, pelo qual se aposenta. Um de seus quatro filhos, Ademir da Guia, destacou-se no Palmeiras nas décadas de 60 e 70 e disputou a Copa de 1974 pela seleção brasileira. Morre de derrame no Rio de Janeiro.




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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DOMINGOS JORGE VELHO


Bandeirante paulista. Chefe das tropas que destruíram o Quilombo dos Palmares. Domingos Jorge Velho (1614?-1703) já aprisionava índios no Nordeste antes de 1671, comandando um pequeno exército de homens armados em suas incursões pela mata. Não se conhece o local nem a data exata de seu nascimento. Homem rude, mal fala o português e prefere expressar-se na língua dos indígenas. Além de submeter ou aniquilar numerosos grupos nativos, é o responsável pelo extermínio do Quilombo dos Palmares. Acompanhado de Afonso Sertão, dirige-se ao interior do Piauí, chegando mais tarde ao Ceará e à Paraíba. Entre 1680 e 1684 fixa-se na região do rio das Piranhas, na Paraíba, de onde parte para atacar os negros de Palmares. A tarefa de acabar com a resistência dos chamados quilombolas lhe é confiada pelo governador de Pernambuco. O poder colonial organizara até então 15 expedições oficiais com essa finalidade, todas fracassadas. Após uma campanha que dura mais de dois anos e alterna derrotas e vitórias, consegue atingir o objetivo em fevereiro de 1694, com a ajuda de destacamentos enviados pelo governo pernambucano. Cinco anos depois recebe a patente de mestre-de-campo pelo êxito na expedição destinada a subjugar índios no Maranhão, no Ceará e em Pernambuco.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DONATELLO


Escultor italiano (1386-13/12/1466). Donato di Niccola di Betto Bardi é um dos fundadores da arte do Renascimento. Nasce em Florença e, entre 1402 e 1403, em Roma, estuda com o arquiteto Filippo Brunelleschi os monumentos antigos. Torna-se assistente do escultor Lorenzo Ghiberti durante a construção das portas de bronze do Batistério San Giovanni, em Florença. Em 1411 começa a fazer para a Capela de Or San Michele a estátua de São Marcos e, entre 1415 e 1417, a de São Jorge. Nelas se observa a mobilidade do corpo humano pela primeira vez desde a Antiguidade Clássica. Por volta de 1423 executa um de seus primeiros trabalhos de bronze, São Luís de Toulouse. Entre 1425 e 1435 desenvolve projetos com o arquiteto e escultor Michelozzo. O bronze David (1430-1432?), primeira estátua nua do Renascimento, é uma de suas principais obras. Em sua fase final, rompe com a influência clássica, criando esculturas de estilo realista, das quais se destacam Madalena (cerca de 1455) e Judite e Holofernes (1453-1455). Morre em Florença.



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publicado por LUCIANO às 20:31
Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DORIVAL CAYMMI

Compositor, violonista e cantor baiano. Um dos mais celebrados músicos da Bahia. É autor de O Que É Que a Baiana Tem?, samba conhecido internacionalmente. Dorival Caymmi (30/4/1914-) nasce em Salvador, filho de um funcionário público. Interrompe os estudos no 1º ano ginasial para trabalhar como auxiliar de escritório e, depois, caixeiro-viajante. Nessa época aprende a tocar violão sozinho, desenvolvendo um estilo pessoal, e compõe suas primeiras canções, como No Sertão (1930). Começa a cantar no rádio esporadicamente e, em 1935, estréia o programa Caymmi e Suas Canções Praieiras na Rádio Clube da Bahia. Em 1938, decide tentar a carreira no Rio de Janeiro e consegue apresentar-se na Rádio Transmissora cantando o samba O Que É Que a Baiana Tem? No mesmo ano, o samba é incluído no filme Banana da Terra (1938), com Carmen Miranda, e alcança sucesso nacional. Em 1939, passa a atuar na prestigiosa Rádio Nacional, onde conhece a caloura Stella Maris, com quem se casa. Nos anos 40 e 50 compõe sucessos nacionais como Samba da Minha Terra (1940), Rosa Morena (1942), Marina (1947), Não Tem Solução (1952), João Valentão (1953) e Maracangalha (1956). No final da década de 50, seus sambas são regravados pelo bossa-novista João Gilberto. Nos anos 70, é condecorado pelo governo baiano e compõe Oração para Mãe Menininha e Modinha para Gabriela, da trilha sonora da novela Gabriela (Rede Globo). Com problemas cardíacos, decide apresentar-se esporadicamente em shows ao lado dos filhos Dori, Nana e Danilo, também músicos de sucesso. Em 2000, é lançada pela EMI-Odeon uma caixa de sete CDs intitulada Caymmi Amor e Mar, que reúne os 48 anos de gravações do compositor(1939 a 1987). No mesmo ano, Caymmi, que sofre de catarata, é operado para a extração de um rim. Stella Caymmi, filha de Nana, lança a biografia do avô, O Mar e o Tempo, em 2001. Em 2002, é homenageado por Nana, que grava o disco O Mar e o Tempo, inteiramente dedicado à obra do pai. O compositor mora com a esposa em Minas Gerais.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DUARTE COELHO


Militar e administrador colonial português. É o fundador de Olinda e Igarassu, em Pernambuco. Duarte Coelho (?-1554) nasce na cidade de Miragaia. Acompanha o pai, o cosmógrafo e navegador Gonçalo Coelho, em uma viagem ao Brasil em 1503. Serve na Índia entre 1509 e 1527, sob o comando de Francisco de Almeida, Vasco da Gama e Afonso de Albuquerque. Nessa época visita os territórios do Sião e da Conchinchina (atuais Tailândia, Vietnã e China). Em 1532, quando dom João III decide dividir sua colônia no Novo Mundo em capitanias hereditárias, Duarte Coelho muda-se para o Brasil, decidido a se estabelecer no país, acompanhado da mulher, dos filhos e de muitos parentes e várias famílias portuguesas abastadas. Funda as cidades de Olinda e Igarassu, incentiva a agricultura da cana-de-açúcar, constrói engenhos e expulsa os aventureiros. Sob sua firme administração, a capitania de Pernambuco - que ele chama de Nova Lusitânia - torna-se a mais próspera e importante do século XVI. Adquire tanto poder que, apesar da mudança do regime administrativo e da chegada do primeiro governador-geral, Tomé de Souza, em 1549, consegue que o rei mantenha sua posição de autonomia. Volta para Portugal no final da vida e morre em Miragaia.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

MEM DE SÁ

Administrador colonial português (1500?-2/3/1572). É o terceiro governador geral do Brasil. A pacificação de índios rebelados em várias capitanias e a expulsão dos franceses da Baía de Guanabara são seus feitos mais importantes. Nascido em Coimbra, forma-se em letras e torna-se desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa.

É nomeado, em julho de 1556, governador geral. Em dezembro do ano seguinte chega à Bahia, sede do governo geral. Sua primeira providência é estabelecer a harmonia na colônia, abalada por desavenças entre colonos e jesuítas. Cuida também de acalmar os índios hostis, contando para isso com a ajuda dos padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta.

Em 1560 ataca os franceses estabelecidos na Baía de Guanabara, mas só consegue afugentá-los para o interior. Retorna à Guanabara em 1567, em socorro ao sobrinho, Estácio de Sá, que fora mandado para combater os invasores. Estácio havia fortificado o litoral, lançando as bases da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Juntando forças, os dois expulsam os franceses. Mem de Sá morre em Salvador, já desejoso de deixar o governo geral para voltar para Portugal.

publicado por LUCIANO às 20:24
Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DUARTE DA COSTA


Administrador colonial português. Segundo governador-geral do Brasil, promove as primeiras expedições de desbravamento do interior. Duarte da Costa (?-1560) nasce em Portugal e pouco se sabe sobre sua vida antes da chegada ao Brasil. De família nobre, é amamentado pela mesma ama-de-leite do rei João III. Exerce, na corte, a função de armeiro-mor e, depois, de presidente do Senado. Com o final do mandato do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, é nomeado seu substituto. Chega ao Brasil em 1553, acompanhado pelo filho Álvaro e por uma comitiva de 260 pessoas, que incluía o jesuíta José de Anchieta. Traz também dezenas de órfãs, para ser desposadas pelos colonos portugueses. Em seu governo, promove as primeiras expedições oficiais de desbravamento do interior, conhecidas como Entradas. Em 1555 enfrenta ataques franceses no Rio de Janeiro. Sem recursos suficientes, não consegue expulsar os invasores, que se aliam aos tamoios. Entra em conflito com o bispo dom Pero Fernandes Sardinha por questões ligadas à escravização indígena, condenada pelos jesuítas. O incidente leva à intervenção de dom João III, que exige a volta do bispo a Portugal. Ao retornar, a nau de dom Pero Fernandes Sardinha naufraga na costa de Alagoas e os sobreviventes são devorados pelos índios caetés. Duarte da Costa volta a Portugal em 1557, onde reassume o posto de armeiro-mor.



publicado por LUCIANO às 20:22
Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DUQUE DE CAXIAS


Militar fluminense. Chefiou as forças brasileiras na Guerra do Paraguai e recebeu do imperador dom Pedro II o maior título de nobreza dado a um brasileiro. Luís Alves de Lima e Silva (25/8/1803-7/5/1880) nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 anos, participa da campanha pelo reconhecimento da independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de duque de Caxias. Morre na cidade de Barão de Juparanã, no Rio de Janeiro.



publicado por LUCIANO às 20:20
Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

DWIGHT EISENHOWER


Militar e político norte-americano (14/10/1890-28/3/1969). Presidente dos Estados Unidos (EUA) entre 1953 e 1961. Dwight David Eisenhower nasce em Denison, no Texas, terceiro dos sete filhos de David Jacob e Ida Elizabeth Eisenhower. A família, muito religiosa, é pobre, e Dwight e os irmãos começam a trabalhar muito cedo. Ike, como era conhecido, gradua-se pela Academia de West Point em 1915. Casa-se em 1916 com Mamie Geneva Doud, com quem tem dois filhos. Chega a general-de-exército em 1941 e, no ano seguinte, na II Guerra Mundial, lidera a invasão das forças anglo-americanas no norte da África. Em 1943 torna-se comandante das tropas aliadas na Europa, e em Londres prepara o chamado Dia D: em 6 de junho de 1944, cerca de 1 milhão de homens em 4 mil barcos cruzam o canal da Mancha e desembarcam na Normandia, nordeste da França, avançando em direção a Paris. A invasão precipita o fim da guerra, que termina com a rendição alemã em 7 de maio de 1945. Nesse mesmo ano, Eisenhower é nomeado chefe das Forças Armadas norte-americanas, cargo que ocupa até 1948, ano em que publica suas memórias sobre a II Guerra, Crusade in Europe. Em 1951 é nomeado comandante supremo da Otan. Dois anos depois, assume a Presidência dos EUA pelo Partido Republicano, reelegendo-se em 1957. Adota uma política de estímulo ao livre mercado, de impostos baixos e de mínima intervenção nos estados. No plano externo, consolida a hegemonia dos EUA no Ocidente.



publicado por LUCIANO às 20:18
Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EÇA DE QUEIRÓS

Escritor português. José Maria Eça de Queirós (25/11/1845-16/8/1900) é considerado um dos principais nomes da literatura portuguesa. Nascido em Póvoa de Varzim, estuda direito em Coimbra e, em 1866, estréia na Gazeta de Portugal, com o folhetim Notas Marginais. No mesmo jornal é publicada uma série de artigos reunidos postumamente com o título de Prosas Bárbaras (1905). Em 1867 torna-se diretor do jornal Distrito de Évora, cargo que ocupa até ingressar na carreira diplomática. Enquanto serve na Inglaterra, lança O Crime do Padre Amaro (1875), primeiro romance realista português. Nele expõe as linhas básicas de toda a sua obra: com humor sarcástico, faz críticas violentas à sociedade de Portugal e denuncia a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. Essas características se acentuam em O Primo Basílio (1878). Cônsul em Paris, funda, em 1889, a Revista de Portugal e colabora na imprensa brasileira com contos e artigos. Escreve ainda os romances O Mandarim (1880), A Relíquia (1887) e Os Maias (1888). Suas últimas obras trocam a ironia pela descrença no progresso e nos ideais revolucionários. Passa a exaltar a vida no campo e as virtudes portuguesas. Dessa fase são A Ilustre Casa de Ramires (1900) e A Cidade e as Serras (livro publicado postumamente, em 1901). Morre em Paris.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

ÉDER JOFRE


Pugilista paulista. Bicampeão mundial de boxe nas categorias peso-galo e peso-pena. Considerado o melhor lutador peso-galo da história do boxe mundial. Éder Jofre (26/3/1936-) nasce no centro da cidade de São Paulo. Filho de um pugilista amador e técnico de boxe argentino, passa a infância e a adolescência na academia do pai, nos fundos da casa. Estuda até o ginásio e ingressa no curso técnico de edificações, desistindo em seguida. Começa a competir como amador aos 16 anos, enquanto trabalha como chaveiro em um estabelecimento da família e como desenhista de decoração. Em 1956, participa das Olimpíadas de Melbourne (Austrália). Profissionaliza-se aos 21 anos, sempre treinado pelo pai. Em 1960, aos 24, ganha o título mundial da categoria peso-galo do Conselho Mundial de Boxe (CMB) ao vencer o mexicano Eloy Sanches, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Defende o título sete vezes e vence todas as lutas por nocaute, até perder por pontos para o japonês Masahiko Harada, em 1965. Em 1969, volta a lutar como peso-pena e torna-se campeão mundial em 1973, ao vencer por pontos José Legra, cubano naturalizado espanhol. Abandona o boxe profissional em 1976, após 81 lutas e 75 vitórias, das quais 53 por nocaute. É conhecido como O Galo de Ouro e considerado o melhor lutador peso-galo da história do boxe pelo CMB e também pela Associação Mundial (AMB). Em 1982, elege-se vereador em São Paulo pelo Partido Democrático Social (PDS). Reeleito em 1988, transfere-se para o Partido da Social Democracia Brasileira em 1989. Reelege-se em 1992, fica como primeiro suplente em 1996 e, em 2000, assume mais um mandato.




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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDGAR ALLAN POE


Escritor norte-americano (19/1/1809-7/10/1849). Autor de contos macabros e misteriosos, como a novela policial O Assassinato na Rua Morgue. Nasce em Boston, filho de atores pobres. Órfão aos 2 anos, é adotado por John Allan, um comerciante escocês. É levado, então, para a Inglaterra e a Escócia, onde recebe uma educação clássica entre 1815 e 1820. Volta para os Estados Unidos e estuda em Richmond. Em 1826 ingressa na Universidade da Virgínia, mas se envolve com bebida e jogos de azar e acaba voltando para Richmond no mesmo ano. Em 1827 publica em Boston Tarmelão e Outros Poemas. Sem dinheiro, alista-se no Exército sob o nome de Edgar A. Perry e entra, em 1830, para a Academia Militar de West Point. Oito meses depois é expulso por indisciplina. Fixa-se em Baltimore e casa-se, em 1835, com a prima Virginia Clemm, de 13 anos. Os anos seguintes marcam sua ascensão como jornalista e crítico em jornais de Baltimore, Virgínia e Nova York. Escreve, em 1841, sua primeira novela policial, O Assassinato na Rua Morgue, e, em 1845, o poema O Corvo. Quando a esposa morre, em 1847, o escritor está na miséria. Sucumbindo ao alcoolismo, morre dois anos depois, em Baltimore.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDGAR DEGAS

Pintor e escultor francês ligado ao impressionismo, destaca-se pelo estudo apurado do movimento e fica conhecido como o pintor das bailarinas.Hilaire-Germain-Edgar Degas (19/7/1834-27/9/1917) nasce em Paris. De família abastada, abandona o curso de direito e ingressa em 1855 na Escola de Belas-Artes. No ano seguinte vai estudar a pintura do Quattrocento na Itália, onde permanece até 1860. Compõe obras de observação psicológica, como retratos de família (Retrato de Família de Belleli, 1860-1862). De volta à França, interessa-se pela pintura histórica e conhece Édouard Manet e outros impressionistas. Em 1870 é influenciado pelas cores do impressionismo, pela perspectiva paralela e pelas estampas japonesas. No ano seguinte, porém, abandona as paisagens rurais e adota o realismo em pinturas e desenhos, retratando cenas do cotidiano urbano, como em Após o Banho (1898) e As Passadeiras de Roupa (1884), entre outras obras. A partir de 1880, com a progressiva perda da visão, isola-se dos amigos e passa a se dedicar à criação de suas pequenas esculturas, principalmente nus femininos, cavalos e bailarinas. A mais famosa delas é Bailarina de Catorze Anos (1881). Morre em Paris.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDIR MACEDO

Empresário e religioso fluminense, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus. Edir Macedo Bezerra (18/2/1945-) nasce na cidade de Rio das Flores, em uma família católica praticante. Cultiva essa fé e freqüenta terreiros de candomblé antes de se tornar evangélico. Cursa duas faculdades, matemática e estatística, sem terminá-las. No início dos anos 60, filia-se à Igreja Nova Vida. Com grande talento para a pregação, e decidido a não receber ordens de terceiros, cria, em 1974, a Igreja Cruzada do Caminho Eterno. Em 1977, funda a Igreja Universal do Reino de Deus, cuja primeira sede funciona no prédio de uma antiga funerária, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Forma-se bacharel em teologia em 1981. Pastor evangélico, desde 1977 é bispo e secretário-geral da Igreja Universal, que tem mais de 3,5 milhões de fiéis em templos no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa e na América do Sul. Sua igreja chega a receber mais de 700 milhões de dólares em doações anuais. Boa parte desse montante vem dos fiéis que, todos os meses, entregam 10% do salário à igreja como dízimo. Comanda também a TV Record, a TV Família (ex-TV Mulher, adquirida em 1999), 30 estações de rádio, uma construtora, um parque gráfico e uma corretora de valores. Nos anos 90, responde a vários processos na Justiça, entre eles por charlatanismo, estelionato, sonegação fiscal e evasão de divisas.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDMUND HALLEY


Astrônomo e matemático inglês (8/11/1656-14/1/1742). Primeiro cientista a identificar que os cometas aparecem com determinada periodicidade no espaço celeste da Terra. Por isso seu nome é associado ao mais célebre desses corpos celestes, o cometa Halley. Nasce em Haggerston, perto de Londres. Em 1673 estuda no Queen’s College, de Oxford. Interessa-se por astronomia ao conhecer o Observatório Reak de Greenwich, convidado pelo astrônomo real John Flamsteed. Antes de completar a graduação, em 1676, parte para a ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, a fim de classificar estrelas do hemisfério sul. Elabora um catálogo com 341 estrelas austrais. Retorna a Londres em 1678 e consegue a graduação em Oxford, com a interferência do rei Carlos II, depois de se tornar membro da Real Sociedade Londrina. Em 1705 publica Sinopse da Astronomia dos Cometas, em que descreve a órbita de 24 astros examinados por astrônomos de 1337 a 1698. Por esse estudo confirma que três cometas observados em 1531, 1607 e 1682 têm características muito semelhantes, o que mostra se tratar de um único corpo celeste – é o cometa que leva seu nome. Em 1720 substitui Flamsteed como astrônomo real em Greenwich, cidade onde morre.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDMUND HUSSERL

Filósofo alemão (8/4/1859-27/4/1938), fundador da fenomenologia. Gustav Albrecht Edmund Husserl nasce em Prossnitz, atual Prostejov, na Morávia, na época parte do Império Austro-Húngaro e hoje pertencente à República Tcheca. Estuda nas universidades de Leipzig, de Berlim e de Viena. Em 1883 inicia a carreira de professor na Universidade de Berlim. Transfere-se no ano seguinte para a Universidade de Viena, mas também dá aulas nas universidades de Halle, Göttingen e Freiburg-im-Breisgau. Permanece nesta última até 1928, quando abandona o magistério para escrever seus ensaios. Entre outras obras, elabora as Investigações Lógicas (1901-1902), em que define sua filosofia como a análise da experiência que está por trás de todo o pensamento formal. Lança depois as bases da teoria da fenomenologia. A novidade de seus estudos chega a interessar os acadêmicos americanos, e ele é convidado a lecionar na Universidade da Califórnia do Sul, em Los Angeles, em 1933. Mas, com a ascensão do nazismo, fica impossibilitado de sair da Alemanha. Morre em 1938, em Freiburg. Deixa inúmeros ensaios, reunidos posteriormente pelos amigos em Louvain, na Bélgica, e que passam a ser chamados de Arquivos Husserl.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

ÉDOUARD MANET


Pintor francês (23/1/1832-30/4/1883). Representante fundamental da transição do realismo para o impressionismo na pintura. Nascido em Paris, na adolescência demonstra inclinações artísticas, no que é reprimido pela família. Em 1848 embarca como aprendiz de piloto em um navio mercante, mas retorna à França no ano seguinte e reafirma seu desejo de ser pintor. De 1850 a 1856 tem aula com Thomas Couture. Seis anos mais tarde instala o próprio ateliê. Em 1863 seu quadro Almoço na Relva é recusado pelo júri do Salão da Academia Real. Manet o exibe então no Salão dos Recusados, ganhando a admiração de jovens artistas. No mesmo ano casa-se com Suzanne Leenholf, uma holandesa com quem havia tido um filho. No salão de 1865, seu quadro Olympia (1863) causa escândalo e é considerado indecente. O salão de 1866 confirma sua reputação de artista revolucionário recusando O Pífaro, cujo modelo é um quadro do pintor espanhol Velázquez. A partir de 1870 está em contato permanente com Renoir, Claude Monet e outros impressionistas. Só após sua morte, ocorrida em Paris, é reconhecido como artista talentoso e renovador.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDUARDO ANGELIM


Líder político cearense. Chefia o terceiro governo popular da Cabanagem, rebelião ocorrida no Pará e no Amazonas na primeira metade do século XIX. Eduardo Francisco Nogueira (1814-11/7/1882) nasce em Aracati, filho de Pedro João Nogueira e Maria José de Jesus. Aos 13 anos muda-se com a família para Belém. Sua atuação nas brigas lhe vale o apelido de Angelim, uma madeira resistente. Adere aos ideais cabanos por intermédio do cônego Batista Campos, seu amigo. Entusiasmado, engaja-se na luta. Os cabanos declaram a autonomia da província até a maioridade de dom Pedro II, são derrotados por tropas imperiais, mas retomam o poder. Angelim é aclamado presidente em 28 de agosto de 1835, aos 21 anos. Angelim inicia um governo de bases populares e fiel ao acordo político que o levou ao poder. Os rebeldes enfrentam sua mais grave crise interna, e todo o poder revolucionário converge para o líder. Ciente da reação imediata da regência, tenta alcançar a auto-suficiência do Pará. Cria padarias e açougues, aumenta a produção de borracha e monta uma fábrica de pólvora. Mas o bloqueio imperial impede que seus produtos sejam comercializados. A guerra e o surto de varíola que acomete Belém começam a minar seu governo. É obrigado a fugir em 13 de maio de 1836 e é preso em 30 de outubro. Ao fim da revolta, é beneficiado pela lei de anistia com a condição de residir no Rio de Janeiro por dez anos. Na capital do império, após aplaudir discurso contra o governo na Assembléia Nacional, é novamente preso e transferido para o presídio de Fernando de Noronha. De lá, só sai em 1851, para voltar ao Pará. Morre em Belém.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDUARDO COUTINHO

Cineasta paulista. Principal documentarista brasileiro em atividade, autor de Cabra Marcado para Morrer, eleito o melhor documentário do cinema brasileiro. Eduardo de Oliveira Coutinho (11/5/1933-) nasce na cidade de São Paulo. Faz cursos de cinema no Museu de Arte Moderna de São Paulo (1954) e em Paris (1960) e, ao voltar, ingressa no movimento do cinema novo. Inicia as filmagens do longa-metragem Cabra Marcado para Morrer, sobre o assassinato do líder camponês João Pedro Teixeira, mas decide interromper o trabalho em 1964, após o início do regime militar. Atua como produtor (Cinco Vezes Favela, de 1961), como roteirista (A Falecida, de 1964; Garota de Ipanema, de 1967) e como diretor (ABC do Amor, de 1966; O Homem Que Comprou o Mundo, de 1968; Faustão, de 1970). Trabalha também como diretor de teatro, crítico de cinema na revista Visão e articulista no Jornal do Brasil. De 1976 a 1983, faz documentários para o programa Globo Repórter, da TV Globo. É co-roteirista de Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), a maior bilheteria na história do cinema brasileiro, e de Lição de Amor (1975). Em 1981, retoma o projeto de Cabra Marcado para Morrer, transformado-o em um documentário sobre a história de sua própria filmagem. Conclui a obra em 1984 e vence os festivais de cinema do Rio de Janeiro e de Havana, no mesmo ano, e o Festival Cinéma du Réel de Paris (1985). Realiza em seguida os documentários Santa Marta - Duas Semanas no Morro (1987), Fio da Memória (1991) e Boca de Lixo (1993). Em 1998 lança Santo Forte, documentário sobre a religiosidade na favela carioca Vila Parque da Cidade, e recebe os prêmios especial do júri no Festival de Gramado de 1999, de melhor filme e roteiro no Festival de Brasília de 1999 e a Margarida de Prata da CNBB. Em abril de 2000, Cabra Marcado para Morrer é eleito o melhor documentário da história do cinema brasileiro, no festival É Tudo Verdade, principal do gênero no Brasil e na América Latina. Seu filme Babilônia 2000 recebe o Prêmio do Público e o Prêmio do Júri de Público Jovem do Festival de Cinema Brasileiro de Paris. Edifício Master (2002) recebe prêmio de melhor documentário do Festival de Cinema de Gramado e do Festival Internacional de Cinema de São Paulo. Em 2004 finaliza Peões.




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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDUARDO SUPLICY

Professor e político paulistano, senador da República por São Paulo. (21/6/1941-). Nascido em uma tradicional família de origem italiana, forma-se em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 1966, e faz mestrado e doutorado em economia na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Além de professor da FGV, a partir de 1975 trabalha também como jornalista na revista Visão e nos jornais Última Hora e Folha de S.Paulo. Ingressa na política em 1979 no cargo de deputado estadual pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Abandona a legenda para tornar-se um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) em 1980. É o vereador mais votado para a Câmara Municipal de São Paulo em 1988. Durante seu mandato, promove inúmeras sindicâncias para combater a corrupção administrativa que vigora na Casa. Em 1990, elege-se senador – o primeiro da história do PT – com mais de 30% dos votos válidos, o que corresponde a 4 milhões de eleitores. Dois anos depois apresenta, com o deputado federal José Dirceu (PT), o requerimento para a instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que viria a apurar as denúncias de Pedro Collor contra o irmão, o presidente Fernando Collor de Mello. Conquista, em 1998, o segundo mandato de senador com a maior votação já registrada para o posto: 43% dos votos válidos, ou 6,7 milhões de eleitores. Em 2001, separa-se da mulher, Marta Suplicy, com quem esteve casado por mais de 30 anos. É autor do Programa de Renda Mínima, apresentado em 1991 e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004.


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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDVARD MUNCH


Pintor norueguês (12/12/1863-1944). É o principal representante do expressionismo de seu país. Nascido em Löten, perde a mãe na infância e a irmã na adolescência, ambas vitimadas pela tuberculose. Outra irmã sofre de doenças mentais. Também morrem um irmão e o pai, abatido pela depressão. A doença e a morte são temas recorrentes nas obras do artista. Estuda na Escola de Arte e Artesanato de Christiania (hoje Oslo) e aprende com Paul Gauguin, em Paris, o uso não naturalista da cor, ou seja, o céu não precisa ser azul. Em 1892 expõe 45 trabalhos a convite da União de Artistas Berlinenses e causa polêmica com a expressão de emoções violentas em suas obras. Abalado por excesso de trabalho e uma desilusão amorosa, o pintor entrega-se ao alcoolismo, sofrendo o que ele mesmo chama de "colapso mental completo". Em 1908 decide internar-se em uma clínica para doenças nervosas em Copenhague. Oito anos mais tarde instala-se em sua casa em Ekely, perto de Oslo. Em 1937, os nazistas apreendem 82 de suas obras. As restantes o autor deixa em testamento para a cidade de Oslo, onde é fundado o Museu Munch. Morre em Ekely.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDWARD WILSON


Biólogo norte-americano (10/6/1929-). Fundador da Teoria da Sociobiologia, é reconhecido mundialmente por seus estudos sobre insetos – principalmente formigas –, que auxiliam o entendimento dos conceitos ecológicos e genéticos da evolução dos animais e do homem. Edward Osborne Wilson começa a estudar as formigas na Universidade do Alabama entre 1949 e 1950. Doutora-se na Universidade Harvard em 1955 e, no ano seguinte, leciona na instituição. Em 1975, escreve Sociobiologia: a Nova Síntese, livro em que apresenta a teoria sobre a base biológica do comportamento social. Em 1979, ganha o Prêmio Pulitzer com Sobre a Natureza Humana, obra escrita um ano antes. Nela discute a relação da sociobiologia com certas reações do comportamento humano como agressão, sexualidade e ética. Acredita que a maior parte do comportamento humano é conseqüência da ação do meio ambiente e que apenas uma décima parte seja geneticamente induzida. Seja como autor, co-autor ou editor, Wilson tem participação em 20 publicações de sua área. Seu livro A Diversidade da Vida (1992) é apontado como um dos melhores do século pela Biblioteca Pública de Nova York.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDWIN ALDRIN JR.


Astronauta norte-americano. É o segundo homem a pisar na Lua. Edwin Eugene "Buzz" Aldrin Jr. (20/1/1930-) nasce em Montclair, no estado de Nova Jersey. Estuda na Academia Militar de West Point, onde se forma em ciências aeronáuticas em 1951. Piloto da Força Aérea, participa de missões de combate na Coréia e serve na Alemanha. Escreve sua dissertação sobre mecânica orbital e conclui o doutorado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) em 1963. No mesmo ano, é selecionado para juntar-se a James A. Lovell Jr. no vôo da Gemini 12, que parte em 11 de novembro de 1966 e dura quatro dias. Caminha durante cinco horas e 37 minutos no espaço, provando que o homem mantém suas atividades fisiológicas mesmo no vácuo. Em 16 de julho de 1969, volta ao espaço com Neil Armstrong e Michael Collins, na nave Apollo 11, para a primeira missão tripulada a pousar na Lua. Armstrong e Aldrin pisam no solo lunar quatro dias depois e nele permanecem por cerca de duas horas, enquanto Collins continua em órbita. Os três voltam à Terra em 24 de julho, descendo no oceano Pacífico. Aldrin afasta-se da Força Aérea em 1972 e escreve uma autobiografia, Return to Earth (Retorno à Terra), e o livro Men of the Earth. Em 1999, nas comemorações pelo 30º. aniversário do pouso na Lua, Aldrin e os companheiros Armstrong e Collins são homenageados pelo governo norte-americano.




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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EDWIN POWELL HUBBLE


Astrônomo norte-americano (20/11/1889-28/9/1953). Responsável pela descoberta da existência de outras galáxias além da Via Láctea. Nasce em Marshfield, no estado do Missouri. A partir de 1910, estuda matemática e astronomia na Universidade de Chicago e em 1914 faz pesquisas no Observatório de Yerkes, na mesma cidade. Completa o doutorado em astronomia em 1917, mas interrompe os estudos para combater na I Guerra Mundial (1914-1918). Retoma as pesquisas em 1919, no Observatório Monte Wilson, em Washington, onde inicia a investigação de fenômenos extragalácticos. Observa uma nebulosa cujas estrelas, chamadas Cefeidas, têm características diferentes das do Sistema Solar, o que comprova a existência de sistemas estelares fora da Via Láctea. Anunciado em 1924, o achado revoluciona a astronomia, que considerava a Via Láctea a única galáxia do cosmo. O estudo dos fenômenos de fuga e recessão das galáxias, em 1927, leva-o a sua segunda grande descoberta sobre a expansão do Universo. Em 1929 consegue provar que o Universo não é estático; pelo contrário, está em constante mutação, princípio conhecido como Lei de Hubble. Morre em San Marino, na Califórnia.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EGBERTO GISMONTI


Compositor, instrumentista e arranjador fluminense. É um dos maiores compositores brasileiros de música instrumental. Egberto Gismonti Amin (5/12/1944-) nasce em Carmo. Neto e sobrinho de mestres de banda, estuda piano no Rio de Janeiro com Jacques Klein e Aurélio Silveira e aperfeiçoa-se na França. Lá trabalha como regente e arranjador das músicas da cantora Marie Laforêt. Inicia sua carreira em 1968, quando classificou três músicas num festival da canção. Em 1969 lança o primeiro LP, Egberto Gismonti. No ano seguinte, grava na França, Itália e Alemanha. Além de piano, combina sons de órgão, sintetizador, violão e flautas indígenas em seus arranjos. Grava vários discos no Brasil e no exterior e faz música para cinema, balé, teatro e televisão. Alguns de seus discos mais conhecidos são Corações Futuristas (1976), Nó Caipira (1978), Dança das Cabeças (1977), Mágico (1980) e Feixe de Luz (1988). Em 1997, lança o CD Meeting Point, gravado na Lituânia. Ao mesmo tempo, trabalha na composição de músicas para a peça Les Bonnes, de Jean Genet, a ser encenada em Paris no ano seguinte. Mora no Rio e tem dois filhos: Alexandre, violonista, e Bianca, pianista. Ambos estréiam no palco, acompanhando o pai, em maio de 1998. É um dos poucos brasileiros a possuir as matrizes e o direito de comercialização de todos os seus 51 discos, além de dirigir sua própria gravadora, a Carmo.





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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

EL GRECO


Pintor grego, torna-se conhecido pelos quadros que mostram cenas religiosas com figuras alongadas, revelando grande domínio técnico. Domenikos Theotokopoulos(1541-7/4/1614), que fica conhecido como El Greco, nasce em Cândia, mais tarde Heracléia, na ilha grega de Creta. Estuda em Veneza, na Itália, como discípulo de Ticiano. Por volta de 1576 transfere-se para Toledo, centro religioso e cultural espanhol, cuja herança bizantina o influencia, assim como os mestres italianos e os últimos trabalhos de Michelangelo. Desenha peças religiosas e, na mesma época, pinta O Espólio para a catedral de Toledo. Torna-se também pintor de retratos, caracterizados por cores vibrantes, perspectivas pouco usuais e figuras de contornos distorcidos e desproporcionais. A princípio mal interpretado, alguns críticos atribuem isso a um suposto defeito de visão do artista. Sua obra mais famosa é O Enterro do Conde de Orgaz, pintado entre 1586 e 1588 para a Igreja de São Tomé, em Toledo, cidade onde o artista morre e na qual estão o Museu El Greco e a maioria de seus trabalhos.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

ELEAZAR DE CARVALHO

Regente, compositor e instrumentista cearense. É o primeiro regente brasileiro a alcançar reconhecimento internacional. Eleazar Segundo Afonso de Carvalho (28/6/1912-12/9/1996) nasce em Iguatu, no sertão do Ceará. Seu contato com a música acontece por acaso, aos 11 anos, quando é enviado à Marinha pelo pai, que o julgava indisciplinado. Ao perceber que a refeição servida aos integrantes da banda era melhor, oferece-se para a única vaga disponível, a tuba. Em 1927 muda-se para o Rio de Janeiro, onde integra a banda do Batalhão Naval e estuda música clássica no Instituto Nacional de Música. Logo se torna tubista da Filarmônica do Rio de Janeiro e compõe óperas como Descobrimento do Brasil (1939). Nesse período acompanha também artistas ligados à música popular, como Pixinguinha e Carmem Miranda, e estréia como regente no Cassino da Urca. Em 1946 viaja para os Estados Unidos. Aproxima-se do consagrado maestro Sergei Koussevitsky, apresentando-se como mensageiro do presidente brasileiro. Transforma-se em seu assistente ao lado de Leonard Bernstein. É o primeiro brasileiro a reger a Sinfônica de Boston (1947). Professor da Berkshire Music Centre, em Tanglewood, e da Juilliard School, em Nova York, tem entre seus alunos Seiji Ozawa e Zubin Mehta. A partir dos anos 50 é convidado a reger as principais filarmônicas do mundo, como as de Berlim e Viena. Em 1970, é responsável pela criação do Festival de Inverno de Campos do Jordão. De volta ao Brasil em 1971, é o primeiro regente da Orquestra Sinfônica do Estado. Volta aos EUA em 1987, torna-se professor de regência em Yale. Regressa em1993 e dedica-se a projetos didáticos ligados à música erudita. Morre de câncer em São Paulo.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

ELIAS CANETTI


Escritor búlgaro naturalizado inglês (25/7/1905-14/8/1994). Torna-se internacionalmente conhecido ao receber o Prêmio Nobel de Literatura em 1981. Descendente de judeus espanhóis de origem turca, nasce em Rustschuk. Vive na Inglaterra e, depois da morte do pai, em 1912, se muda com a mãe para Viena. Vê a multidão nas ruas de Frankfurt aterrorizada com a inflação de 1920. Seu interesse pelas massas aumenta quando o Palácio de Justiça de Viena é incendiado em 1927. No ano seguinte, conhece o dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Conclui o doutorado em química na Universidade de Viena em 1929. Publica a peça Hochzeit (O Casamento, 1932). Planeja escrever uma saga em oito volumes, que se transforma em um só: Auto-da-Fé (1935). O romance conta a história da destruição da vida de um pesquisador no submundo de uma cidade. Muda-se para a Inglaterra em 1938 e deixa de lado a literatura para pesquisar as questões psicológicas ligadas ao poder. Em 1952 naturaliza-se inglês. Escreve o estudo Masse und Macht (Massa e Poder, 1960). Publica peças, romances, ensaios e três volumes de autobiografia (1977, 1980 e 1985). Morre em Zurique, na Suíça.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

ELIS REGINA


Cantora gaúcha. Uma das mais importantes intérpretes da geração pós-bossa-nova. Elis Regina Carvalho da Costa (17/3/1945-19/1/1982) nasce em Porto Alegre. Aos 11 anos, apresenta-se na Rádio Farroupilha, cantando no programa Clube do Guri. Em 1959 é contratada pela Rádio Gaúcha. Vai para o Rio de Janeiro no início da década de 60, onde faz apresentações na televisão e grava o disco Viva a Brotolândia. Continua a viver em Porto Alegre e grava mais dois discos no Rio de Janeiro, até mudar-se para esta cidade, em 1964, e passar a cantar em boates. Projeta-se nacionalmente em 1965, ao vencer o 1º Festival da Música Popular Brasileira, em São Paulo, em que canta Arrastão, de Edu Lobo e Vinicius de Moraes. Logo em seguida, ao lado de Jair Rodrigues, passa a apresentar o programa O Fino da Bossa, na TV Record, que dura até 1967. Nesse ano se casa com o compositor Ronaldo Bôscoli. Nesse período grava Upa, Neguinho, de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri (1968), grava vários discos e faz uma aclamada temporada no Teatro Olympia, de Paris. Em 1972 separa-se de Bôscoli e muda-se para São Paulo, onde se casa com o pianista e arranjador César Camargo Mariano, no ano seguinte. Em 1974 grava, nos Estados Unidos, com Tom Jobim, o disco Elis & Tom, um dos pontos altos de sua carreira como intérprete. No disco, canta clássicos de Jobim, como Águas de Março e Corcovado. Consagrada, fica mais de um ano em cartaz em São Paulo com o show Falso Brilhante, gravado em disco de 1976. O show inclui a música O Bêbado e a Equilibrista, de João Bosco e Aldir Blanc, que passa a ser cantada em atos públicos em que se pedia a anistia aos exilados no regime militar. Separada de César Camargo Mariano, morre em São Paulo, de overdose de cocaína, aos 36 anos e no auge da carreira. Deixa três filhos, João Marcelo (de seu primeiro casamento), Maria Rita e Pedro, do segundo.



publicado por LUCIANO às 08:25
Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

ELISEU VISCONTI


Pintor brasileiro de origem italiana. Responsável pela introdução do impressionismo europeu na arte brasileira. Eliseu Visconti (1866-1944) nasce em Giffoni Valle Piana, mas um ano depois se muda com a família para o Rio de Janeiro. A partir de 1884 estuda no Liceu Imperial de Artes e Ofícios, no qual é aluno de Henrique Bernardelli. Mostra o resultado de seu trabalho no Salão de Belas-Artes de 1892 e ganha como prêmio uma viagem ao exterior. Vai para Paris, onde freqüenta a École des Arts Décoratifs e expõe a tela Gioventù, em 1900, na Exposição Internacional. Nesse mesmo ano volta ao Brasil. De 1906 a 1913 leciona na Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro. Também participa da decoração do Teatro Municipal da cidade, inaugurado em 1909. Pinta uma tela de 12 metros por 16 metros para o pano de boca do teatro, em que retrata 200 figuras da literatura e das artes dramáticas, entre elas Verdi, Wagner, Camões, Carlos Gomes e Castro Alves. Algumas de suas pinturas estão ainda hoje na sala de espetáculos e no foyer do Municipal. Marca a pintura nacional do século XIX como um dos primeiros paisagistas brasileiros. Sua obra no início tem uma grande influência dos pintores renascentistas e depois passa a moldar técnicas do impressionismo, incorporando-as às características do país.



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Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

ELIZABETH I


Rainha da Inglaterra e da Irlanda (7/9/1533-23/3/1603). Filha de Henrique VIII e sua segunda esposa, Ana Bolena, nasce em Greenwich e passa a infância fora da corte. Em 1544, contudo, o Parlamento a coloca na linha de sucessão, depois de seus irmãos Eduardo VI e Maria I. Após a morte de ambos, Elizabeth sobe ao trono em 1558. Enérgica e autoritária, implanta definitivamente a Igreja Anglicana na Inglaterra, perseguindo católicos e membros da seita presbiteriana dos puritanos. Temendo conspirações, aprisiona Mary Stuart, sua prima e rival, rainha católica da Escócia, e manda decapitá-la em 1587. O fato é pretexto para desencadear uma guerra entre a católica Espanha, o mais poderoso império da época, e a Inglaterra protestante, países que já travavam disputas comerciais envolvendo as colônias no Novo Mundo. Quando a frota espanhola, chamada de A Invencível Armada, é derrotada por uma tempestade no litoral inglês, em 1588, a Inglaterra tem o caminho aberto para estabelecer colônias próprias e tornar-se uma potência mundial. Elizabeth desenvolve o comércio e a indústria, institui algumas leis trabalhistas e incentiva o renascimento das artes, que florescem em seu tempo. Por uma combinação de motivos pessoais e políticos, Elizabeth I reluta em escolher um marido e acaba não se casando, o que a deixa sem herdeiros. Já no leito de morte, indica como sucessor o filho de Mary Stuart, James IV da Escócia, que se torna James I da Inglaterra.



publicado por LUCIANO às 08:21
Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

ELIZABETH II


Rainha do Reino Unido (21/4/1926-). Elizabeth Alexandra Mary de Windsor nasce em Londres e recebe cuidadosa educação, estudando principalmente história, línguas e música. Em 1936, torna-se herdeira do trono quando o tio, o rei Eduardo VIII, para poder casar-se com uma norte-americana divorciada, abdica ao trono em favor do pai de Elizabeth, o príncipe Albert Frederick Arthur George, duque de York, que passa a reinar com o nome de George VI. Em 1947, casa-se com Philip de Mountbatten, duque de Edimburgo e primo distante. George VI tem saúde delicada e, a partir de 1951, a filha o representa em compromissos oficiais. Em 1952, ele morre e, no ano seguinte, ela é coroada e sai em viagem de seis meses pela Commonwealth, conjunto dos países que integram o Império Britânico. Durante seu reinado, prossegue o processo de emancipação de numerosas colônias, que, embora adquirindo independência, permanecem ligadas à Comunidade Britânica. A Índia tinha sido a primeira a se tornar independente, em 1947. Em 1948 fora a vez da Birmânia e da Irlanda; em 1961 ganha autonomia a África do Sul; em 1972, o Paquistão. Rainha moderna, Elizabeth II permite que a vida doméstica da realeza seja filmada pela primeira vez em 1970 e aceita o divórcio da irmã em 1978. Tem quatro filhos, o príncipe Charles, herdeiro do trono, a princesa Anne e os príncipes Andrew e Edward. Em dezembro de 1997, Elizabeth II toma outra iniciativa histórica. Pela primeira vez um monarca britânico concorda em abrir para exame público os arquivos de contas da casa real e mostrar aos contribuintes como são gastos os recursos em lugares como o Palácio de Buckingham ou o Castelo de Windsor. Em 2002, perde sua mãe, a rainha Elizabeth Bowes-Lyon. Em 2003 comemora os 50 anos de sua coroação.



publicado por LUCIANO às 08:19
Quinta-feira, 28 DE Fevereiro DE 2008

ELIZETH CARDOSO


Cantora popular carioca. Considerada uma das principais intérpretes da música brasileira, é chamada de A Divina. Elizete Moreira Cardoso (16/7/1920-7/5/1990) nasce em São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro, perto do morro da Mangueira, filha de um seresteiro. Começa a trabalhar aos 12 anos como balconista. Depois se torna funcionária de uma fábrica de sabão e cabeleireira, até ser descoberta por Jacó do Bandolim, aos 15 anos, quando cantava numa festa de aniversário. Faz um teste na Rádio Guanabara e é contratada. Também atua em outras emissoras e como passista de uma companhia de teatro-revista, onde conhece Ari Valdez, com quem se casa. Após o fim do casamento, passa a se exibir em circos e cabarés, muitas vezes em dupla com o comediante Grande Otelo. Trabalha como taxi-girl – moça que recebe por dança com clientes de boates – e crooner de várias orquestras. Em 1947 lança o primeiro compacto, que é recolhido das lojas por apresentar defeitos técnicos. Grava pela segunda vez em 1949, alcançando êxito com as canções Canção de Amor e Complexo. Um de seus maiores sucessos é Barracão, de 1952. Seu primeiro LP sai dois anos depois. Em 1958 faz Canção do Amor Demais, álbum que é considerado o marco inicial da bossa nova, com músicas de Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. Na década de 60 comanda o programa Bossaudade, na TV Record paulista. Morre no Rio de Janeiro.


publicado por LUCIANO às 08:16

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