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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTÔNIO DA SILVA PRADO


Político e industrial paulista. Um dos nomes mais influentes da política nacional no período de transição da monarquia para a república, defensor da abolição da escravatura. Antonio da Silva Prado (25/2/1840-23/4/1929) nasce em São Paulo, filho de Martinho da Silva Prado e de dona Veridiana Valéria da Silva Prado, figuras de destaque da sociedade paulista. Realiza os estudos secundários no Rio de Janeiro, no Colégio Pio XII. Em 1856 entra na Faculdade de Direito de São Paulo, onde conclui o curso de bacharel em ciências jurídicas e sociais. Logo em seguida inicia a carreira política como deputado provincial, cargo que ocupa em dois mandatos (1869-1872 e 1872-1875). Torna-se senador em 1885, ocupando, ao mesmo tempo, o posto de ministro da Agricultura, entre 1885 e 1887. Nessa época, incentiva a substituição do trabalho escravo pela mão-de-obra livre e, como representante da elite rural, negocia com o governo uma forma conservadora para a abolição da escravatura. Luta também pela construção de estradas de ferro, tendo sido presidente da Companhia Paulista de Estradas de Ferro em 1892. Proclamada a República, adere ao novo regime, sendo eleito deputado entre 1890 e 1891. Nesse período, mesmo mantendo o cargo de deputado, cria o Banco do Comércio e Indústria de São Paulo, que se torna o principal estabelecimento de crédito do estado. Com o fim do mandato, em 1891, prefere dedicar-se aos negócios. Só volta à vida pública em 1899, como prefeito de São Paulo. É o político que mais tempo permanece no comando municipal da capital paulista de forma contínua: de 7 de janeiro de 1899 a 15 de janeiro de 1911. Depois, ao declarar-se desgostoso com a nova geração de políticos, torna a afastar-se da política. Mesmo assim, em 1926, como adversário político de Washington Luiz, do Partido Republicano Paulista, ajuda a fundar o Partido Democrático de São Paulo. Ao morrer, no Rio de Janeiro, às véperas da revolução, acredita na vitória de seu partido, que recebe o apoio de Getúlio Vargas.



publicado por LUCIANO às 19:27
Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTÔNIO ERMIRIO DE MORAES


Empresário paulista. Líder do Grupo Votorantim, um dos maiores conglomerados privados do país, com mais de 50 empresas no Brasil e no exterior atuando em diversas áreas como extração mineral, cimento, celulose e papel, agroindústria, finanças e energia. Antônio Ermírio de Moraes (4/6/1928) nasce na cidade de São Paulo, filho de pernambucanos. Em 1945, parte para os Estados Unidos para estudar engenharia de minas na Colorado School of Mines. De volta ao Brasil, quatro anos depois, começa a trabalhar nas empresas da família. Assume, com o irmão José, em 1962, o comando do Grupo Votorantim, substituindo o pai, José Ermírio de Moraes, que se elege senador por Pernambuco. É apontado em 1984 pela revista norte-americana Forbes como um dos homens mais ricos do mundo, dono de uma fortuna de 1,5 bilhão de dólares. Seu grupo faturou em 2003 R$ 14,9 bilhões com negócios nas áreas de mineração, metalurgia, cimento, entre outras. Em 1986 entra para a política ao candidatar-se ao governo de São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), mas perde as eleições para Orestes Quércia. Decepcionado, leva suas idéias para o teatro. Durante dez anos escreve Brasil S.A., que estréia em 1996, em que conta as agruras de um empresário derrotado pela ganância e corrupção de banqueiros e políticos. Em 1999, entra em cartaz sua segunda obra, SOS Brasil, uma crítica aos serviços públicos de saúde, baseada nos 29 anos em que atua no conselho do Hospital Beneficência Portuguesa. Prepara uma terceira peça, desta vez sobre o sistema educacional brasileiro. Com a trilogia, pretende falar das que considera ser as três grandes questões do Brasil: honestidade, e saúde, "nesta ordem", afirma. É casado e pai de nove filhos. Mantém a imagem de homem de hábitos simples, que dispensa segurança e chofer, gosta de caminhar a pé pelo centro de São Paulo e dá expediente de
10 horas diárias.






publicado por LUCIANO às 19:24
Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTONIO GRAMSCI


Filósofo e político italiano (23/1/1891-27/4/1937). Teórico marxista fundador do Partido Comunista Italiano (PCI). Nasce em Ales, na Sardenha, e freqüenta a faculdade de letras da Universidade de Turim, onde entra em contato com a ideologia marxista e ingressa no Partido Socialista. Em 1919 abandona o curso para fazer política e funda o jornal de esquerda L''Ordine Nuovo. Ele prega a participação do proletariado na política e faz propaganda a favor da organização de conselhos de trabalhadores fabris. Em 1921, com outros militantes e intelectuais de esquerda, funda o Partido Comunista Italiano. No ano seguinte, representa o PCI na reunião da 3ª Internacional, em Moscou. Retorna à Itália depois de ficar dois anos em Moscou e é eleito para uma vaga na Câmara dos Deputados, tornando-se em seguida líder da bancada comunista. Quando Benito Mussolini dissolve o partido, Gramsci é detido (1926) e condenado a mais de 20 anos de prisão. Durante o tempo em que cumpre a pena, escreve seus 32 cadernos de reflexão, publicados postumamente com o título de Lettere del Carcere (Cartas do Cárcere, 1947). O conjunto da obra é considerado um dos mais importantes documentos políticos deste século. Gramsci passa os dois últimos anos de vida hospitalizado em Roma, com tuberculose. Morre em 1937, no hospital, quatro dias depois de obter a liberdade.



publicado por LUCIANO às 19:22
Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTÔNIO HENRIQUE AMARAL


Pintor, desenhista e gravador nascido em São Paulo (24/8/1935-). Exalta temas corriqueiros de forma realista, usando cores intensas. Em 1950, começa a freqüentar o ateliê do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), no qual estuda com o artista plástico Roberto Sabonnet. Sete anos depois, faz um curso com Lívio Abramo, um dos mestres da gravura brasileira, também em São Paulo. Em 1958, expõe no MAM e viaja para o Chile, onde permanece seis meses estudando e trabalhando. Muda-se para Nova York em 1959 e passa a dedicar-se à produção de xilogravuras. Influenciado pelos acontecimentos políticos de março de 1964 no Brasil, incorpora a temática social em seu trabalho. Em 1967, publica o álbum O Meu e o Seu, com xilogravuras coloridas em que mostra o processo de massificação do cotidiano, caracterizado por bocas abertas repetidas em série. Em 1968 volta-se mais à pintura, dando início à série Brasiliana, de óleo sobre tela, figurada por meio da fusão de imagens de banana com humor e ironia. Em 1997, lança o livro Antônio Henrique Amaral, Obra em Processo, com 220 ilustrações apresentadas por ensaios de Edward Sullivan, Frederico Morais e Maria Alice Milliet. Ao longo da carreira, expõe em museus da América Latina, do Japão, da Europa e dos Estados Unidos.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTÔNIO HOUAISS

Diplomata, filólogo e crítico literário fluminense. Dicionarista, responsável pela edição brasileira da Enciclopédia Mirador Internacional. Antônio Houaiss (15/10/1915-7/3/1999) nasce na cidade do Rio de Janeiro. Estuda contabilidade e letras clássicas e leciona latim, português e literatura antes de ingressar na carreira diplomática, em 1945. Abandona compulsoriamente a trajetória profissional em 1964, ao ter seus direitos políticos cassados pelo regime militar. Dirige o Ministério da Cultura do governo Itamar Franco em 1992. Toma posse como presidente da Academia Brasileira de Letras em 1995, vinte anos depois de ter sido eleito membro da instituição. Como filólogo, é convidado pela Enciclopédia Britânica do Brasil para editar a Enciclopédia Mirador Internacional, lançada em 1975. Escreve também, entre outras obras, Tentativa de Descrição do Sistema Vocálico do Português Culto na Área Dita Carioca (1959); The New Barsa Dictionary English and Portuguese (Nova York, 1964); Elementos de Bibliologia (1967); a primeira e celebrada tradução para o português do romance Ulisses, de James Joyce (1965); O Português no Brasil, Pequena Enciclopédia da Cultura no Brasil (1980); Dicionário Básico Escolar Koogan-Larousse (1981); Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras (1981); Webster's Dicionário Inglês Português (1982); entre outras obras. Nos últimos anos, empenha-se em uma reforma ortográfica para unificar o português escrito e falado nos diversos países lusófonos e dedica-se à elaboração de um grande dicionário da língua portuguesa. Morre no Rio de Janeiro.



publicado por LUCIANO às 13:13
Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTÔNIO MENESES

Violoncelista pernambucano. É considerado atualmente um dos maiores especialistas desse instrumento em todo o mundo. Antonio Jerônimo Meneses Neto (23/8/1957) nasce no Recife, filho do trompetista João Jerônimo de Menezes. Quando tem apenas 1 ano, muda-se com a família para o Rio de Janeiro, pois o pai é convidado para ser músico da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal. Aos 10 anos, começa a estudar violoncelo, incentivado pelo pai, e aos 13 realiza seu primeiro recital. Dois anos depois consegue o primeiro lugar no Concurso Nacional de Jovens Instrumentistas da Rede Globo. É aprovado em vários outros concursos no Brasil, entre eles a prova para solista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Aos 17, vai estudar na Europa. Freqüenta a Escola Superior de Música de Düsseldorf e depois segue para Stuttgart. Em 1976 fica em segundo lugar nos concursos Maria Canals, de Barcelona, e no Villa Lobos, realizado no Rio de Janeiro. Em 1977 obtém o primeiro lugar, por unanimidade, no Concurso Internacional de Munique, na Alemanha, competindo com 40 candidatos. Em 1982 vence o Concurso Tchaikovsky de Moscou, considerada a mais importante competição musical do mundo, e inicia uma carreira brilhante. No Brasil é condecorado pelo presidente da República, João Figueiredo, com a Ordem do Rio Branco. Faz gravações com o maestro Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmônica de Berlim. Trabalhou ainda com grandes maestros como Claudio Abbado, Riccardo Mutti, Mstislav Rostropovich e André Previn. Em 1997 grava o CD Preludiando, com clássicos do choro e músicas de sua autoria. Mora em Basel, na Suíça, com a mulher, a pianista filipina Cecile Licad, também conhecida internacionalmente. Já se apresentou com várias orquestras internacionais: Filarmônicas de Moscou, São Petersburgo, Nova York, Israel, Sinfônicas de Londres, da BBC, de Viena, Orquestra do Concertgebouw de Amsterdã, Orquestra da Suisse Romande, entre outras. Além da carreira como solista, Meneses é um dos membros titulares do prestigiado trio Beaux Arts desde 1998, onde toca obras de Mozart, Beethoven, Schubert e outros.



publicado por LUCIANO às 13:11
Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTÔNIO RAPOSO TAVARES


Bandeirante português. Expande as fronteiras brasileiras ao deter o avanço dos espanhóis e desempenha papel importante no combate aos holandeses no Nordeste. Antônio Raposo Tavares (1598 - 1658) nasce em São Miguel de Beja, no Alentejo. Em 1618 vem para o Brasil com o pai, Fernão Vieira Tavares, governador da capitania de São Vicente. Dedica-se ao aprisionamento de índios para o trabalho escravo nas fazendas coloniais. Em 1622 fixa-se em São Paulo, de onde parte sua primeira bandeira seis anos mais tarde. Ela chega a Guaíra (RS), expulsa os jesuítas espanhóis e amplia as fronteiras do Brasil. Seus ataques às missões jesuíticas também asseguram a posse dos atuais estados do Paraná, de Santa Catarina e de Mato Grosso. De volta a São Paulo, em 1633 Raposo Tavares torna-se juiz ordinário, cargo de que desiste no mesmo ano para ser ouvidor da capitania de São Vicente. Três anos depois parte em outra expedição, agora para expulsar jesuítas espanhóis da localidade de Tapes, também no Rio Grande do Sul. De 1639 a 1642 integra as forças que lutam contra os invasores holandeses, combatendo na Bahia e em Pernambuco. Sua última expedição, a Bandeira de Limites, parte de São Paulo em 1648, em busca de prata, dura três anos e percorre 10 mil quilômetros. É acompanhada de brancos, mamelucos e mais de mil índios. Os bandeirantes percorrem o rio Paraguai, o Grande, o Mamoré, o Madeira e o Amazonas, chegam até o Pará e depois retornam a São Vicente. Atravessam a floresta Amazônica e alcançam Gurupá, no Pará, com a tropa reduzida a 59 brancos e alguns índios. É considerada a primeira viagem em torno do território brasileiro. Morre em São Paulo.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTÓNIO SALAZAR

Político e economista português (28/4/1889-27/7/1970). Nasce na cidade de Santa Comba Dão, estuda em um seminário em Viseu e torna-se catedrático em ciências econômicas e financeiras na Universidade de Coimbra em 1919. Em 1921 elege-se deputado pelo partido Centro Católico. Em 1926, um golpe de Estado derruba o governo republicano e instaura uma ditadura militar. Salazar ocupa o cargo de ministro das Finanças, em 1926, por apenas 13 dias. Em 1928 volta a ser chamado pelo governo, incapaz de resolver a crise financeira do país. Como ministro da Fazenda, rapidamente controla não apenas as finanças, mas toda a política. Em 1932 torna-se primeiro-ministro e instaura uma ditadura inspirada no fascismo, conhecida como salazarismo. Em 1933 transforma a governista União Nacional no único partido de Portugal. Proíbe greves, estabelece a censura, reprime a oposição e organiza uma polícia política. Durante a II Guerra Mundial, Portugal mantém-se neutro, apesar de sua afinidade ideológica com o Eixo. Em 1958 é abolido o direito ao voto. Três anos depois, a recusa de Salazar em conceder independência às colônias africanas dá início a guerras de libertação em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Em 1968 sofre um derrame cerebral e é afastado do poder. Morre dois anos depois em Lisboa. substituído por seu ex-ministro Marcelo Caetano. O fim do salazarismo só ocorre com a Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974.


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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTONIO SALIERI


Compositor italiano (18/8/1750-7/5/1825). É um dos mais bem-sucedidos autores de ópera do final do século XVIII na Europa. Nasce em Legnano, na república de Veneza. Com 16 anos, é levado a Viena por Florian Leopold Gassmann, o compositor imperial e diretor musical (hofkapellmeister) da Corte. Sua primeira ópera, Le Donne Letterate, é encenada em Viena em 1770. Em 1774, o imperador Joseph II o nomeia compositor da corte e, em 1778, Salieri sucede Gassmann como novo hofkapellmeister, posição que mantém por 36 anos. Durante a carreira, compõe óperas para companhias francesas e italianas. Das óperas parisienses, Tarare (1787) é a de maior sucesso. Sua última ópera é encenada em 1804. A partir de então, dedica-se à música sacra. Por toda a vida é amigo de Joseph Haydn e Ludwig van Beethoven, a quem dá aulas. Há poucas evidências de intrigas entre Salieri e Wolfgang Amadeus Mozart, com o qual o italiano teria pretendido rivalizar. No entanto, a ópera Mozart e Salieri (1898), de Nikolai Rímski-Kórsakov, e um filme de Milos Forman, Amadeus (1984), estimulam tais especulações.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTONIO VIVALDI


Compositor e violinista italiano (4/3/1678-28/7/1741). Um dos principais representantes da música barroca, fixa definitivamente a forma do concerto clássico ao estabelecer sua divisão ternária (allegro, andante, allegro) e realçar o papel do solista instrumental. Antonio Lucio Vivaldi nasce em Veneza, filho de um violinista da capela do Palácio de São Marcos. Estuda Música e Teologia e ordena-se padre em 1703. Sua cabeleira ruiva lhe vale o apelido de "padre vermelho". É lembrado por algumas excentricidades, como abandonar uma missa no meio e correr à sacristia para anotar uma melodia que lhe ocorre. De 1703 a 1740, é professor de composição e violino, diretor de concertos e de coro numa das mais famosas escolas de música de Veneza, a Ospedale della Pietà, para moças órfãs, abandonadas ou bastardas. Sua música instrumental é um dos pontos altos da escritura musical italiana da primeira metade do século XVIII. Suas peças inovam no uso de escalas rápidas, arpejos extensos e registros contrastantes. Sua obra mais conhecida é As Quatro Estações, de 1725. Em 1740, muda-se para Viena, onde morre pobre, com o declínio da popularidade de seu estilo musical.



publicado por LUCIANO às 13:02
Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANTUNES FILHO

Dramaturgo, diretor de teatro e cineasta paulista. É considerado um dos maiores encenadores da atualidade e formulador de um teatro com características brasileiras. José Alves Antunes Filho (12/12/1929-) nasce na capital paulista e inicia a carreira no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). A partir de 1950, realiza os primeiros teleteatros da América do Sul para as TVs Tupi e Cultura, atividade que mantém até 1960. Em 1954, dirige Week-end no TBC e, no ano seguinte, realiza O Diário de Anne Frank em seu Pequeno Teatro de Comédia. Funda, em 1965, o Teatro de Esquina, no qual dirige A Megera Domada. Em 1970, produz o filme Compasso de Espera, que recebe os prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte e Governador do Estado de São Paulo, na categoria melhor argumento, e o Air France de Cinema, na de melhor direção. Em 1974, cria a Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais de São Paulo. Em 1978, monta a peça Macunaíma e cria o Centro de Pesquisa Teatral – responsável pelos grupos Pau-Brasil e Macunaíma –, no qual dá aula de formação de atores até hoje. Em 1998, encena Prêt-a-Porter, iniciando uma série de peças escritas, dirigidas e interpretadas pelos próprios atores que a conceberam. Apreciador das tragédias gregas, cria Fragmentos Troianos, baseada em um texto de Eurípedes, que estréia na Turquia e no Japão em 1999. No decorrer da carreira, recebe mais de 60 prêmios, inclusive o de melhor espetáculo teatral de 1982, na Espanha, por Macunaíma, e o de melhor diretor no Festival de Teatro das Américas, realizado em 1987 em Montreal, no Canadá, com A Hora e a Vez de Augusto Matraga, adaptação do texto de Guimarães Rosa. Em 2001, estréia em São Paulo sua montagem para Medéia, de Eurípides, que é revista e reestréia em 2002 como Medéia 2.






publicado por LUCIANO às 09:12
Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ANUAR SADAT

Militar e político egípcio (25/12/1918-6/10/1981). Presidente do Egito de 1970 a 1981. Primeiro líder árabe a assinar um tratado de paz com Israel. Mohamed Anuar al-Sadat nasce em Mit Abu al-Kum. Cursa a Escola Militar do Cairo e se forma oficial em 1938. Durante a II Guerra Mundial (1939-1945), o Egito é palco de combates entre o Exército britânico e tropas alemãs e italianas. Em 1942, Sadat é preso pelos ingleses sob a acusação de ajudar os alemães. Depois de dois anos, escapa da prisão. Em 1950 une-se a Gamal Abdel Nasser e participa do golpe que derruba a monarquia egípcia, em 1952. Em 1956 elege-se vice-presidente do Egito na chapa de Nasser. Reeleito em 1969, assume a Presidência no ano seguinte, com a morte de Nasser. Em outubro de 1973, junto com a Síria, inicia a Guerra do Yom Kippur contra Israel, para recuperar os territórios ocupados pelos israelenses desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, mas sai derrotado. Afasta o Egito da influência da União Soviética, que se havia oposto, durante o conflito, às determinações egípcias, e passa a trabalhar pela paz no Oriente Médio. Em 1977, torna-se o primeiro líder árabe a visitar Israel e a conversar com seus governantes. Desse encontro nascem os acordos de paz Camp David, em que Israel devolve o Sinai ao Egito. Pelo acordo, divide com o então primeiro-ministro israelense, Menahem Begin, o Prêmio Nobel da Paz de 1978. É assassinado no Cairo.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARCÂNGELO IANELLI

Pintor e escultor paulista (18/7/1922). Nasce em São Paulo e começa a estudar desenho e pintura aos 20 anos. Produz paisagens e naturezas-mortas no estilo figurativo. A partir da 1ª Bienal de São Paulo (1951), orienta-se para o abstracionismo. Recebe um prêmio de viagem do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1964, e vai para a Europa, onde permanece de 1965 a 1967 e expõe em várias capitais. O final desta década caracteriza-se por pinturas mais líricas. Nos anos 70, o artista retoma o rigor geométrico – com superfícies em que a cor aparece ora transparente, ora saturada – e passa a trabalhar com o mármore e o granito. Ganha o primeiro prêmio de pintura na Bienal Nacional de Salvador, em 1969. Recebe ainda um prêmio especial pelo conjunto da obra, no Salão de Artes Visuais de Porto Alegre (1970), e outro, de pintura, no Panorama de Arte Atual Brasileira, exposição realizada em 1973, em São Paulo. O Museu de Arte Moderna paulista organiza uma retrospectiva sua em 1978, que se repete no MAM do Rio de Janeiro, em 1984. Em março de 1993, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) realiza a mostra Ianelli: 50 Anos de Pintura. Em 2001, entrega ao Parque da Aclimação, por onde costuma caminhar quase que diariamente, duas novas esculturas que compõem a parte final de um tríptico iniciado em 1998, quando foi instalada a obra Todas as manhãs, ao lado do Jardim Japonês. Ianelli possui três livros publicados sobre sua obra e mais alguns com a participação de outros artistas. No Brasil, suas obras estão nos acervos do MAM-SP, MASP, MAC-USP entre outros. Também há trabalhos seus em museus do exterior como no Japão, Itália, México, Colômbia, Venezuela, Equador, Uruguai, Estados Unidos, Canadá, Iugoslávia, entre outros países. Em 2002, comemorando seu 80º. aniversário, faz uma exposição retrospectiva de sua obra na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Em 2004 é lançado Ianelli, livro que apresenta um panorama de seus 60 anos de produção.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARIANO SUASSUNA


Dramaturgo e romancista paraibano. É um dos principais expoentes do movimento Armorial, voltado para a recuperação das raízes históricas do Nordeste. Ariano Vilar Suassuna (16/6/1927-) nasce na cidade de João Pessoa. Estuda literatura, mas forma-se pela Faculdade de Direito do Recife em 1946. Nomeado professor da Universidade Federal de Pernambuco, dá aulas de estética e história do teatro e ajuda a fundar o Teatro do Estudante de Pernambuco. Escreve a primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol, ainda em 1947, demonstrando clara inspiração popular combinada à convicção cristã. Em seus trabalhos seguintes, recupera o auto religioso medieval em peças como Auto de São João da Cruz (1950) e O Arco Desolado (1952). O reconhecimento nacional chega em 1955, com Auto da Compadecida, com forte influência do dramaturgo Gil Vicente e da tradição folclórica luso-brasileira. Em A Pena e a Lei (1959), peça premiada no Festival Latino-Americano de Teatro, utiliza elementos típicos do teatro de marionetes, como as máscaras e a mecanização dos movimentos. No ano seguinte, funda o Teatro Popular do Nordeste, no qual apresenta A Farsa da Boa Preguiça e A Caseira e a Catarina. No final da década de 60, interrompe a carreira de dramaturgo para dedicar-se à prosa de ficção e ao trabalho de animador cultural do movimento Armorial. Entre seus livros mais conhecidos estão Romance da Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História do Rei Degolado nas Caatingas do Sertão ao Sol da Onça Caetana (1976). Em 1989, é eleito para a Academia Brasileira de Letras. Secretário de Cultura de Pernambuco, cargo que ocupa até o início de 1999, prepara mais um livro, no qual faz um balanço de sua obra. Além de escrever, produz iluminogravuras, conforme denomina suas gravuras coloridas a mão. Em 1999, estréia o filme O Auto da Compadecida baseado em sua obra de mesmo nome com a atriz Fernanda Montenegro e o ator Selton Melo no elenco. A obra, no entanto, já ganhou outras duas versões anteriores para o cinema, uma com Regina Duarte e Antônio Fagundes nos anos 60 e outra com os Trapalhões nos 80. Sua obra foi escolhida como tema da escola de samba Império Serrano para o Carnaval de 2002. No mesmo ano, recebe o Prêmio Jorge Amado e lança o livro O Cabreiro Tresmalhado.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARIEL SHARON


Político israelense (27/2/1928-). Nasce em Kfar Malal, na Palestina, na época em que a região era colônia inglesa, e já aos 14 anos entra para a organização militar Haganah. Rapidamente, faz carreira no exército; em 1967, participa como general de brigada da Guerra dos Seis Dias, em que Israel toma territórios da Palestina. A carreira política começa em 1975, quando torna-se conselheiro do primeiro-ministro Yitzak Rabin. A seguir, chefia diversos ministérios: da Agricultura (1977), da Defesa (1981), do Comércio e Indústria (1984), da Construção Civil (1990), da Infra-Estrutura (1996) e das Relações Exteriores (1998). Conhecido pela obstinação em garantir os direitos do povo israelense na disputa da terra palestina, preferindo o uso da força ao diálogo, Sharon é o mentor da invasão ao Líbano em 1982, que expulsa do país o presidente da Organização para a Libertação da Palestina, Yasser Arafat, e resulta em muitas mortes. Por liderar essa operação militar sem a anuência formal do primeiro-ministro israelense Menachen Begin, Sharon é afastado do cargo em 1983, mas não perde a popularidade em seu país e logo volta ao governo. Como ministro da Construção Civil, amplia sensivelmente os assentamentos judeus nos territórios tomados dos palestinos. Em 1999, passa a presidir o Likud, partido político direitista. No ano seguinte, sua visita à mesquita de al-Aqsa, no leste de Jerusalém, é recebida como provocação pelos palestinos e torna-se um dos estopins da segunda intifada contra Israel. Em 2001, é eleito primeiro-ministro com a promessa de defender os israelenses contra o terrorismo árabe. Sharon amplia os assentamentos judeus, controla a circulação nas estradas da região e reage duramente aos atentados dos palestinos, invadindo territórios árabes e bombardeando as casas de militantes anti-Israel. Em 2002, ordena o cerco do quartel-general de Yasser Arafat em Hamallah, mantendo o líder da OLP refém por alguns dias. Por sua linha dura, recebe críticas até de aliados como o presidente americano, George W. Bush. Em meio a uma crise de desconfiança que desmantela a coalizão que governa o país, Sharon convoca uma eleição geral antecipada para 2003, de onde sai vitorioso. No início de 2004 anuncia seu plano de retirada unilateral das colônias e tropas da Faixa de Gaza, causando nova polêmica tanto em Israel como entre os palestinos. Ao mesmo tempo, acelera a construção de um muro cercando a Cisjordânia, e a implantação de centenas de novos assentamentos na região.



publicado por LUCIANO às 09:02
Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARISTÓFANES


Dramaturgo grego (450 a.C.?-388 a.C?). É considerado o maior representante da comédia antiga. Nasce em Atenas e, embora sua vida seja pouco conhecida, sua obra indica que teve formação requintada. Escreve mais de 40 peças, das quais apenas 11 são conhecidas. Conservador, revela hostilidade às inovações sociais e políticas e aos deuses e homens responsáveis por elas. Seus heróis defendem o passado de Atenas, os valores democráticos tradicionais, as virtudes cívicas e a solidariedade social. Satírico, critica a pompa, a impostura, os desmandos e a corrupção. Seu alvo são as personalidades influentes: políticos, poetas, filósofos e cientistas, velhos ou jovens, ricos ou pobres. Comenta em diálogos mordazes todos os temas importantes da época – a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, os métodos de educação, as discussões filosóficas, o papel da mulher na sociedade, o surgimento da classe média. Em Lisístrata, as mulheres fazem greve de sexo para forçar atenienses e espartanos a estabelecer a paz. Na peça As Nuvens, compara Sócrates aos sofistas, mestres da retórica, e acusa o filósofo grego de exercer influência nefasta sobre a sociedade.



publicado por LUCIANO às 09:00
Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARISTÓTELES


Filósofo grego (384 a.C.-322 a.C.). Considerado o fundador da lógica, sua obra tem grande influência na teologia cristã na Idade Média. Nasce em Estagira, antiga Macedônia e atual província da Grécia. Muda-se para Atenas com 17 anos e lá se torna discípulo de Platão até os 37. Após a morte de Platão, fica três anos em Assos, na Ásia Menor, antes de se mudar para a ilha de Lesbos. Passa o ano de 343 a.C. como preceptor de Alexandre, o Grande, da Macedônia. Quando este assume o trono, em 335 a.C., retorna a Atenas e organiza a própria escola, o Liceu, voltada para a pesquisa das ciências naturais. Desenvolve a partir daí um sistema filosófico de orientação realista, no qual defende a investigação dos fenômenos da realidade com base na experimentação. Para ele, deve-se procurar o conhecimento por meio do "intelecto ativo", como denomina a inteligência. Com exceção da Constituição de Atenas, suas obras se perdem com o tempo – mas não seu pensamento, preservado pelos discípulos. Ele abrange várias áreas do conhecimento, como lógica, ética, política, teologia, metafísica, poética, retórica, antropologia, psicologia, física e biologia. Seus escritos lógicos estão reunidos no livro Organon. Morre em Cálcis, na ilha de Eubéia, na Grécia.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARNO PENZIAS

Astrofísico norte-americano de origem alemã (26/4/1933-). Responsável pela descoberta da radiação térmica de fundo, que fortalece a teoria do Big Bang. Nasce em Munique, mas vive nos Estados Unidos (EUA), para onde vai com a família em 1940 para escapar do regime nazista. Obtém cidadania norte-americana em 1946. Estuda física na Universidade de Nova York e termina o doutorado na Universidade de Columbia em 1962. Passa a trabalhar em colaboração com o também astrofísico Robert Wilson na equipe de pesquisa da empresa de telecomunicações Bell Telephone Laboratories. Ao monitorar as emissões de ondas de rádio em torno da Via Láctea por meio de um radiotelescópio, ambos detectam a radiação de fundo, de microondas cósmicas, que emana das nuvens de gases que circundam o sistema galáctico. A presença da radiação corrobora, em parte, a teoria da formação do universo fundamentada numa grande explosão, ou Big Bang. Os dois cientistas recebem o Prêmio Nobel de Física em 1978. Na década de 70, Penzias continua a pesquisar a radiação de fundo em New Jersey, no departamento de ciências astrofísicas da Universidade de Princeton e na Bell Laboratories. No início da década de 80, é nomeado vice-presidente de pesquisa da empresa e depois cientista-chefe. Durante os anos 90, elabora um projeto para despertar o interesse de garotos para o estudo da ciência e da tecnologia, que passa a atender mais de 40 milhões de estudantes de 10 a 15 anos. Em 1998, após 37 anos de trabalho na Bell, Penzias aposenta-se.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARNOLD SCHOENBERG


Compositor austríaco. Criador da música dodecafônica, ou serial, método de composição atonal que utiliza os 12 sons da escala cromática. Franz Walter Arnold Schoenberg (13/9/1874-13/7/1951) nasce em Viena, então capital do império austro-húngaro, e inicia os estudos de violino aos 9 anos de idade. Começa a compor na mesma época. Autodidata, acumula grande erudição musical e, entre 1900 e 1915, trabalha dando aulas e orquestrando operetas em Viena e Berlim. Com seu célebre Pierrot Lunaire (1912), elimina todas as relações tonais na música. Em 1923, com a Suíte para Piano Opus 25, inaugura a técnica da composição baseada no serialismo. Apesar do impacto da ruptura proposta por sua música, é nomeado diretor da Academia de Artes de Berlim, em 1925. Entre 1930 e 1932, começa a escrever a ópera dodecafônica Moisés e Abraão, que, embora tenha deixado incompleta, é uma de suas obras mais famosas. Com a ascensão do nazismo, em 1933, perde o emprego e se muda para os Estados Unidos. Em 1941, torna-se cidadão norte-americano. Mora em Boston e, em seguida, em Los Angeles, onde morre. É autor, também, de diversas obras teóricas.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARQUIMEDES


Matemático e inventor grego (287 a.C.-212 a.C.). O primeiro a trabalhar com a matemática aplicada à produção de experimentos e instrumentos. Nasce em Siracusa, atual Sicília. Começa a freqüentar a Biblioteca de Alexandria e a estudar matemática muito jovem. Entre suas invenções estão catapultas construídas com base no princípio da alavanca, por ele descrito. Graças a elas, Siracusa resiste por três anos aos ataques romanos. Deixa também importantes contribuições à geometria, como a descoberta do volume de uma esfera, igual a dois terços do volume de um cilindro circunscrito nela. Arquimedes valoriza tanto esse achado que pede para gravar em seu túmulo o desenho de um cilindro circunscrito em uma esfera. Formula o chamado Princípio de Arquimedes, que afirma que todo corpo mergulhado em um fluido recebe um impulso de baixo para cima igual ao peso do volume do fluido deslocado. Com isso consegue explicar por que os corpos mais densos afundam na água e os menos densos flutuam. Após a tomada de Siracusa pelos romanos, é morto por um soldado das tropas invasoras.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARRIGO BARNABÉ


Compositor, cantor e instrumentista paranaense. Um dos mais inovadores da música popular brasileira pós-tropicalismo. Arrigo Barnabé (14/9/1951-) nasce em Londrina e muda-se para São Paulo, onde cursa as faculdades de arquitetura e composição na Universidade de São Paulo (USP). O início de sua carreira musical é vinculado ao movimento vanguarda paulistana, com preocupações experimentais e anticomerciais. Em 1979, concorre no Festival Universitário da TV Cultura com as músicas Diversões Eletrônicas, que obtém o primeiro lugar, e Infortúnio. No mesmo ano canta, no Festival da TV Tupi, Sabor de Veneno. Lança no ano seguinte o disco Clara Crocodilo, composto em forma de suíte com arranjos para grupos instrumentais. Nos anos 80, compõe trilhas para cinema e teatro e recebe vários prêmios: no Festival de Gramado (1983), pela trilha sonora do filme Janete, de Chico Botelho; no Riocine Festival (1985), pela música do filme Estrela Nua, de José Antônio Garcia e Ícaro Martins; em 1986, de melhor composição para teatro, pela música de Santa Joana e de melhor trilha sonora no Riocine Festival, pela música de Cidade Oculta, de Chico Botelho; dois anos depois, no Festival de Cinema de Brasília, de melhor trilha sonora, pelo filme Vera, de Sérgio Toledo; no Festival de Cinema de Curitiba, de 1988, de melhor trilha sonora, pela música do filme Lua Cheia, de Alain Fresnot. Nesse período, suas composições são consideradas distanciadas do atonalismo e dodecafonismo do início de sua carreira. Seus discos passam a ser produzidos pelas grandes gravadoras, e não mais por selos independentes. Nos anos 90, retoma seu interesse pela música erudita e compõe a "pseudo-ópera" (segundo sua própria definição) Gigante Negão (1990). Excursiona pelo Brasil e exterior e participa de festivais como os de Berlim (1993) e Córdoba (1995). Em 1999, funda a gravadora Thanx God Record e regrava e relança o álbum Clara Crocodilo. Compõe a trilha sonora do filme do cineasta Ricardo Bravo, Oriundi, de 2000, e participa do longa-metragem O Olho Mágico do Amor, filme da dupla José Antonio Garcia e Ícaro Martins. Em 2001, dá aula em São Paulo na Universidade Livre de Música e monta a ópera O Homem dos Crocodilos - Um Caso Clínico em Dois Atos.




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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ART SPIEGELMAN


Desenhista sueco radicado nos Estados Unidos (EUA), um dos mais importantes cartunistas da vanguarda norte-americana (15/2/1948-). Nasce em Estocolmo, filho de judeus poloneses que sobreviveram ao campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, durante a II Guerra Mundial (1939-1945). Ainda pequeno, emigra com os pais para os EUA. Em 1966, entra para a Companhia Topps Gum, onde cria cartões e cartazes. No mesmo ano, inicia-se nos quadrinhos. Em 1968, com o suicídio de sua mãe, ele passa dois meses internado em um hospital psiquiátrico depois de ter tido um surto psicótico, efeito colateral da ingestão de LSD. Em 1971, muda-se para San Francisco, cidade em que vive até 1975. Nessa época, suas histórias em quadrinhos começam a aparecer em algumas publicações alternativas, como East Village Others e Bijou and Young Lust Comix. Em 1975, volta para Nova York e publica vários cartuns no jornal The New York Times e na revista Playboy. Em 1980, com a mulher, Françoise Mouly, funda a revista Underground Raw. Sua principal obra é a história em quadrinhos Maus, inspirada na história do pai, em que os nazistas são gatos e os judeus, ratos. Em 1987, recebe o Prêmio Yellow Kid, oferecido pelo salão de Lucca, na Itália. Em 1992, a coleção completa da obra ganha o Prêmio Pulitzer, o mais importante do mercado editorial norte-americano. O primeiro volume da coleção completa de Maus é lançado no Brasil em 1987 e o segundo, em 1995. Depois de dez anos como cartunista e editor da revista The New Yorker, uma das mais prestigiosas publicações dos EUA, Spiegelman se demite em 2003, depois que a revista de recusa a publicar uma série de tiras sobre o atentado ao World Trade Center e suas conseqüências.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARTHUR CONAN DOYLE


Escritor escocês (22/5/1859-7/7/1930). Criador de Sherlock Holmes, o detetive mais célebre da literatura mundial. Filho de católicos irlandeses, nasce em Edimburgo, onde se forma em medicina, profissão que continua a exercer no início da carreira de escritor. Seu primeiro livro, Um Estudo em Vermelho, publicado em 1887, introduz o meticuloso, observador e eficiente Sherlock Holmes e seu alter ego, Dr. Watson, bem como um aparato de investigações relacionado a Baker Street, a casa fictícia de Holmes. Mais tarde, a partir de 1891, As Aventuras de Sherlock Holmes transformam-se em série na Strand Magazine. Cansado da própria criação, Doyle tenta matar o personagem, mas é obrigado a revivê-lo em 1903. Redige também romances históricos, como The White Company (1890), e peças de teatro. Serve como clínico na Guerra dos Bôeres (1899-1903) e pelo panfleto The War in South Africa recebe o título de sir em 1902. Escreve ainda sobre o espiritismo, religião a que se converte após a morte do filho Kingsley. Morre em Crowborough, Sussex, Inglaterra.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARNALDO JABOR

Cineasta e cronista fluminense. Dirige alguns dos filmes mais populares do cinema brasileiro nas décadas de 70 e 80. Arnaldo Jabor (12/1940-) nasce no Rio de Janeiro. Forma-se em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Em 1962, ainda estudante, edita a revista Movimento, publicada pela União Nacional dos Estudantes (UNE). Dois anos depois, faz o curso de cinema Itamaraty-Unesco e trabalha como técnico de som em documentários. Realiza os curtas-metragens O Circo (1965) e Os Saltimbancos (1972). Estréia na direção de um longa-metragem com o documentário Opinião Pública (1967). Em seguida, produz Pindorama (1970) e integra-se à estética do movimento do cinema novo. Adapta para o cinema dois textos do dramaturgo Nélson Rodrigues: Toda Nudez Será Castigada (1973) e O Casamento (1975). Em Tudo Bem (1978), faz um retrato cômico da classe média carioca. Seus últimos filmes, Eu Te Amo (1980) e Eu Sei Que Vou Te Amar (1984), mostram o relacionamento de casais perturbados por questões de amor, solidão e poder. A partir de 1991 limita-se ao cinema publicitário e passa a escrever crônicas para a imprensa de São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente é comentarista, gravando para noticiários da TV Globo e rádios.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARTHUR DA COSTA E SILVA


Militar gaúcho. Segundo presidente da República no governo militar iniciado em 1964, decreta o Ato Institucional N.º 5 (1968), iniciando o período de maior repressão política do regime. Arthur da Costa e Silva (3/10/1902 - 17/12/1969) nasce em Taquari, filho de portugueses. Estuda no Colégio Militar de Porto Alegre e na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, e faz carreira nos movimentos tenentistas da década de 20. Em 1922 chega a ficar preso durante três meses por se recusar a combater o levante militar contra o presidente eleito Artur Bernardes, conhecido como Revolta dos Dezoito do Forte. Em 1924 participa de novo levante tenentista e planeja incorporar-se às forças rebeldes lideradas por Luís Carlos Prestes, mas é impedido por uma crise de apendicite que o leva ao hospital. Chega ao posto de general-de-exército em 1961, mas perde o comando do 4º Exército no governo do presidente João Goulart, por reprimir manifestações estudantis. Toma parte na conspiração que derruba o presidente e é um dos signatários do Ato Institucional N.º 1, que decreta o regime militar em 1964. Com a posse de Castello Branco, assume o Ministério da Guerra. Empossado presidente em 15 de março de 1967, radicaliza a repressão política. Em 1968, diante da crise provocada pelo discurso do deputado Márcio Moreira Alves na Câmara, considerado ofensivo às Forças Armadas, edita o Ato Institucional N.º 5 (AI-5), que lhe dá poderes para fechar o Parlamento, cassar políticos e professores, indicar governadores e prefeitos. Vítima de uma trombose em agosto de 1969, é substituído na Presidência por uma junta militar. Morre no mesmo ano no Rio de Janeiro.



Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARTHUR MILLER


Dramaturgo norte-americano (17/10/1915-). Considerado um dos principais autores do teatro norte-americano contemporâneo. Destaca-se também por protestar contra a perseguição a supostos comunistas no período do macarthismo. Nasce em Nova York e trabalha como auxiliar num armazém para pagar os estudos de jornalismo e dramaturgia na Universidade de Michigan. Inicia a carreira como escritor de comédias para o rádio. Seu primeiro sucesso é o romance Focus, de 1945. A primeira peça, Todos os Meus Filhos (1947), recebeu o prêmio Tony de teatro dos EUA e reflete a influência de Ibsen em sua obra. Em 1949, escreve sua peça mais importante, A Morte de um Caixeiro Viajante, que recebe o Prêmio Pulitzer e outro Tony. Na década de 50, com as investigações sobre atividades subversivas promovidas pelo governo dos Estados Unidos, depõe no Comitê de Atividades Antiamericanas e recusa-se a delatar intelectuais que participam de reuniões comunistas. É declarado culpado por omissão, mas recorre da decisão e ganha a causa. A experiência inspira Miller a escrever As Bruxas de Salem. Em 1960, escreve o roteiro do filme Os Desajustados para a segunda esposa, a atriz Marilyn Monroe, com quem é casado entre 1956 e 1961. Produz ainda contos e ensaios sobre teatro. Arthur Miller estréia como ator aos 85 anos no filme Homely Girl, a Life, adaptação de um conto do próprio Miller dirigida pelo israelense Amos Gitai, autor de Kadosh. Em 1999, Miller recebe seu terceiro Tony, em homenagem a sua obra.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARTHUR RIMBAUD


Poeta francês. Considerado pós-romântico e precursor do surrealismo, é uma das maiores influências da poesia moderna. Jean Nicolas Arthur Rimbaud (20/10/1854-10/11/1891) nasce em Charleville e revela vocação para os versos ainda no colégio. Foge de casa diversas vezes durante a adolescência. Muda-se para Paris aos 17 anos, financiado pelo poeta Paul Verlaine, a quem enviara seu Soneto das Vogais (1871). Um ano depois Verlaine deixa a família para viver com Rimbaud em Londres. A tempestuosa relação amorosa entre os dois termina quando Rimbaud é ferido por Verlaine com um tiro no pulso. Uma Estação no Inferno (1873) e Iluminações (1886) revelam uma consciência estética nova, uma linguagem libertária, a idéia de que a poesia nasce de uma alquimia do verbo e dos sentidos. Quando termina Iluminações, aos 20 anos, desiste da literatura e retoma a vida errante que o caracterizara na adolescência. Comercializa peles e café na Etiópia, alista-se no Exército colonial holandês, para desertar logo depois, trafica armas em Ogaden, vai para o Chipre e para Alexandria. Em 1891 tem a perna amputada, em decorrência de um câncer no joelho. Morre em Marselha, depois de demorada agonia.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

ARTHUR SCHOPENHAUER


Filósofo alemão (22/2/1788-21/9/1860). Conhecido filósofo do pessimismo, influencia a filosofia existencial e a psicologia freudiana. Nasce em Danzig, atual Gdansk, pertencente à Polônia. De família rica, estuda na Universidade de Göttingen e doutora-se em 1813 pela Universidade de Berlim com a tese Sobre a Quádrupla Raiz do Princípio da Razão Suficiente. Escreve Sobre a Visão e as Cores (1816), em que expõe uma teoria antinewtoniana. Em 1818 publica sua principal obra, O Mundo como Vontade e Representação. Dois anos depois, na docência na Universidade de Berlim, condena as idéias de Hegel, na época o filósofo de maior reputação da Alemanha. Suas críticas não são bem recebidas e vê-se isolado depois disso. Muda-se em 1831 para Frankfurt, onde leva uma vida solitária e publica muitos livros sem grande repercussão, como Sobre a Vontade na Natureza (1836), e ensaios sobre moral (Sobre a Liberdade da Vontade, O Fundamento Moral). Ganha notoriedade na Alemanha e na Europa com a publicação de Parerga e Paralipomena (Bagatelos e Digressões, 1851). Morre em Frankfurt.



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Quarta-feira, 05 DE Março DE 2008

VILANOVA ARTIGAS

Arquiteto paranaense. É o fundador do movimento da arquitetura moderna brasileira. João Batista Vilanova Artigas (23/6/1915-12/1/1985) nasce em Curitiba. Completa os estudos de arquitetura e engenharia em 1937, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Na mesma época freqüenta cursos de desenho na Escola de Belas Artes e é um dos primeiros brasileiros a estudar a obra do arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright. As primeiras casas projetadas por Artigas possuem janelas horizontais, espaços contínuos, diferentes níveis de pavimento, revelando a influência de Wright em seu trabalho. Em 1946, uma bolsa da Fundação Guggenheim o leva aos Estados Unidos para estudar arquitetura contemporânea. Ao retornar ao Brasil, inaugura com Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, entre outros, o movimento da arquitetura moderna brasileira. O grupo inspira-se nos trabalhos do arquiteto francês Le Corbusier, e os novos projetos de Artigas levam em conta o uso de figuras geométricas primárias e a utilização do concreto armado tanto na estrutura como no acabamento. Em 1948 torna-se um dos fundadores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e, 13 anos depois, é contratado para desenhar o novo prédio da faculdade. De sua prancheta saíram ainda muitos projetos que lhe valeram prêmios internacionais. Uma de suas obras mais conhecidas é o Estádio do Morumbi, em São Paulo. Militante do Partido Comunista Brasileiro desde 1948, Artigas é preso durante o regime militar, tem os direitos políticos cassados e é aposentado compulsoriamente em 1969. Só volta a lecionar em 1984, mas, doente, morre pouco depois.



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