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Sábado, 01 DE Março DE 2008

CARLOTA JOAQUINA


Rainha de Portugal e imperatriz honorária do Brasil. É considerada uma das principais articuladoras políticas do reino português. Carlota Joaquina de Bourbon (22/4/1775-7/1/1830) nasce no Palácio de Aranjuez, na Espanha. Filha do rei espanhol Carlos VI, casa-se com o príncipe herdeiro de Portugal ainda menina - ela, com 10 anos, ele, com 16. Logo começam suas desavenças com o marido, que culminariam em conspirações e traições. Em 1805 une-se a fidalgos para derrubar dom João VI, então regente do reino. Descoberta a trama, separa-se dele e passa a residir em Queluz, enquanto ele permanece em Mafra, ambas as cidades em Portugal. No entanto, com o bloqueio continental decretado por Napoleão Bonaparte em 1807, é obrigada a mudar-se com a corte portuguesa para o Brasil, país que renega e chama de "terra de negros e carrapatos". Descrita como "quase horrenda" por diversos historiadores, em 1820 manda matar a mulher de seu amante, Francisco Braz Carneiro Leão, por ciúme. Envolve-se na questão platina como pretendente à direção das colônias espanholas da América, projeto frustrado com a ocupação do Uruguai pelo Brasil. Em 1821, por causa da Revolução do Porto, retorna a Portugal. Recusa-se a assinar a Carta Constitucional e alia-se ao clero e à nobreza para tramar a Conspiração da Rua Famosa, movimento absolutista descoberto em 1822. Como punição, é confinada na Quinta do Ramalho. Após a morte do marido, em 1826, apóia o golpe do filho Miguel contra a rainha dona Maria II, filha de dom Pedro I. Com a derrota de dom Miguel, é presa em Queluz, onde morre.



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Sábado, 01 DE Março DE 2008

CARMEN MIRANDA


Cantora e atriz de origem portuguesa. A artista brasileira de maior sucesso e reconhecimento internacionais. Maria do Carmo Miranda da Cunha (9/2/1909 - 5/8/1955) nasce em Marco de Canaveses. Sua família se muda para o Rio de Janeiro quando ela tem 2 anos de idade. Seu primeiro disco sai em 1930, marcado pelo êxito de Taí, de Joubert de Carvalho. Na década de 30, suas gravações fazem sucesso nos carnavais (Alô... Alô..., Adeus Batucada, No Tabuleiro da Baiana) e ela realiza turnês pela Argentina e pelo Uruguai. Atua no cinema brasileiro estrelando cinco filmes. No último deles, Banana da Terra (1938), aparece pela primeira vez vestida de baiana para cantar O Que É Que a Baiana Tem?, de Dorival Caymmi. O traje estilizado de baiana com balangandãs e turbante torna-se sua marca. Em 1939 vai para os Estado Unidos, onde faz sucesso durante 15 anos. Estréia em um musical da Broadway e, em 1940, apresenta-se na Casa Branca para o presidente Franklin Roosevelt. No ano seguinte assina contrato para atuar em Hollywood. Trabalha em Uma Noite no Rio (1941) e em mais 12 filmes. Consagrada internacionalmente, viaja ao Brasil em 1954 para rever a família. Meses depois, já de volta a Hollywood, morre de um ataque do coração.



publicado por LUCIANO às 04:14
Sábado, 01 DE Março DE 2008

CARTIER-BRESSON


Fotógrafo francês (22/8/1908-3/8/2004). Revoluciona o fotojornalismo ao imprimir um toque de arte no registro da vida cotidiana com sua sensibilidade para captar imagens espontâneas e humanas. Nasce em Paris e estuda pintura com André Lhote, artista e crítico ligado ao cubismo. Aperfeiçoa o aprendizado mais tarde na Universidade de Cambridge. Seus primeiros trabalhos fotográficos são expostos na Galeria Julien Levy, em Nova York, nos Estados Unidos. Fascinado pelo cinema, trabalha como assistente do diretor Jean Renoir em La Vie Est à Nous (A Vida É Nossa, 1936) e Le Regle du Jeu (A Regra do Jogo, 1939). Em 1945, faz Le Retour (O Retorno), um filme sobre a volta à França dos prisioneiros americanos da II Guerra Mundial. Em 1946, já é um fotógrafo conhecido quando expõe seus trabalhos no Museu de Arte Moderna de Nova York. No ano seguinte, monta a agência de fotos Magnum com o norte-americano Robert Capa. A teoria de que a fotografia pode captar a essência da aparência em certo momento está expressa em seu livro The Decisive Moment (O Momento Decisivo, 1952). Na década de 70, abandona a câmera para voltar a desenhar e a pintar. Faz uma exposição retrospectiva de sua carreira em 1979 no International Center of Photography em New York, mas recusa-se a dar entrevistas. Mantém esse procedimento até hoje. Em 2003, Bresson e sua família inauguram uma fundação com seu nome, dedicada à fotografia. No mesmo ano a Biblioteca Nacional da França faz uma grande exposição de seu trabalho. Morre na França em 2004.



publicado por LUCIANO às 04:11
Sábado, 01 DE Março DE 2008

AGENOR DE OLIVEIRA - CARTOLA


Sambista fluminense. Um dos principais compositores da chamada velha guarda do samba de morro do Rio de Janeiro. Angenor de Oliveira (11/10/1908 - 30/11/1980) nasce no bairro do Catete e aos 11 anos vai morar no morro da Mangueira, de onde não mais sairia. Consegue terminar apenas o curso primário, assumindo depois a profissão de pedreiro. É daí que vem seu apelido: usa sempre um chapéu para evitar que o cimento lhe suje os cabelos. Em 1928 funda, junto com um amigo, o sambista Carlos Cachaça, o Bloco dos Arengueiros, que no ano seguinte se transforma na escola de samba Estação Primeira de Mangueira – nome e cores, verde e rosa, escolhidos por Cartola, que também compõe o primeiro samba-enredo da escola, Chega de Demanda. Nos anos 30, vende os direitos de gravação de vários sambas, como Divina Dama e Qual Foi o Mal Que Eu Te Fiz?, para cantores como Francisco Alves e Mário Reis. Depois de uma fase de sucesso, em que é gravado por Carmem Miranda e Araci de Almeida, desaparece do meio artístico em meados dos anos 40. Em 1959, é reencontrado pelo jornalista Sérgio Porto, que o descobre lavando carros e trabalhando como vigia noturno. Volta às rádios e, em 1964, abre no Rio com a mulher, Zica, o restaurante Zicartola, que se torna ponto de encontro de sambistas e bossa-novistas. Grava seu primeiro disco aos 66 anos. Compôs, entre outros sambas, As Rosas Não Falam, Quem Me Vê Sorrindo (com Carlos Cachaça) e Tive Sim. Morre no Rio de Janeiro.



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Sábado, 01 DE Março DE 2008

CARYBÉ


Pseudônimo de Hector Julio Paride Bernabó, artista plástico argentino naturalizado brasileiro (7/2/1911-1º/10/1997). Sua obra retrata a cultura e a arquitetura baianas. Nasce em Buenos Aires, mas muda-se com a família aos 6 meses para Gênova, na Itália. Vem para o Brasil no início da década de 20 e se estabelece com os irmãos no Rio de Janeiro, onde trabalha num ateliê de cerâmica e estuda pintura na Escola de Belas-Artes. De volta a Buenos Aires em 1929, ganha a vida como desenhista, criando charges para jornais e revistas argentinos. Enviado ao Brasil pelo jornal Pregón para fazer desenhos do litoral brasileiro, passa seis meses na Bahia e se apaixona por Salvador. Retorna em 1944 para morar na capital baiana e integra-se à cultura local: toma aulas de capoeira, freqüenta as cerimônias de candomblé e participa da política. Torna-se secretário de Educação da Bahia e presidente da Sociedade Cruz Santo do Ilê Axé Opô Afonjá, um dos terreiros mais famosos de Salvador. Sua vasta obra reproduz paisagens da capital baiana e seus personagens: dos ritos afros, com seus orixás coloridos, aos becos e ladeiras de Salvador, passando pelas rodas de capoeira. É dele a série de painéis Os Povos Afros, os Ibéricos e os Libertadores (1988), que decoram o mural do Memorial da América Latina, em São Paulo. Morre em Salvador.



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publicado por LUCIANO às 04:07
Sábado, 01 DE Março DE 2008

CASTELLO BRANCO


Militar cearense. Primeiro presidente da República do Regime Militar de 1964. Humberto de Alencar de Castello Branco (20/9/1897 - 18/7/1967) nasce em Fortaleza, filho de militar, e vai para a cidade de Mecejana com a família logo em seguida. Passa a infância e juventude entre o Recife, em Pernambuco, o Rio de Janeiro, então Distrito Federal, Teresina, no Piauí, e São Luís do Maranhão, acompanhando as transferências do pai. Muda-se para Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, em 1912, quando tem o ano de nascimento alterado por seu pai para 1900 de modo a conseguir estudar no Colégio Militar de Porto Alegre. A prática é comum na época, uma vez que a idade máxima para cursar o 2º grau do colégio era de 12 anos. Único cearense da turma, tem entre os amigos Artur da Costa e Silva, a quem transfere o poder ao deixar a Presidência da República. Chega a general e à chefia do Estado-Maior do Exército durante o governo João Goulart. É reformado no posto de marechal quando cai o presidente. Eleito presidente pelo Congresso, assume o cargo em 11 de abril de 1964. Apoiado no Ato Institucional nº 1, cassa mandatos e direitos políticos – como os do ex-presidente Juscelino Kubitschek –, suspende garantias constitucionais, dissolve os partidos, acaba com as eleições diretas para os cargos executivos e intervém em sindicatos e associações civis. Em 15 de março de 1967 passa o poder ao general Costa e Silva, seu ministro do Exército. Quatro meses depois morre num desastre aéreo no Ceará.



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Sábado, 01 DE Março DE 2008

CASTRO ALVES


Poeta baiano. Um dos principais nomes do romantismo brasileiro, torna-se porta-voz literário da Abolição da Escravatura. Antônio Frederico de Castro Alves (14/3/1847 - 6/7/1871) nasce em Muritiba e passa parte da infância no sertão baiano. Muda-se para Salvador em 1852 e, depois, para Pernambuco. Em 1864 ingressa na Faculdade de Direito do Recife, onde se destaca como orador e poeta. Dedica-se a temas sociais, em especial à abolição da escravatura. Escreve uma única peça de teatro, Gonzaga ou a Revolução de Minas, encenada em 1867, em Salvador. No mesmo ano se transfere para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde estreita laços com importantes opositores do regime imperial, como Joaquim Nabuco, Rui Barbosa e Salvador de Mendonça, mas não conclui o curso. Nessa época, durante uma viagem ao Rio de Janeiro, trava amizade com José de Alencar e Machado de Assis . Em 1870 fere o pé em um acidente de caça e, já doente, retorna à Bahia e publica Espumas Flutuantes, o único livro que vê editado. Seus poemas mais conhecidos são Vozes d’África e O Navio Negreiro. As obras A Cachoeira de Paulo Afonso, Os Escravos e Hinos do Equador são publicadas somente após sua morte. É chamado de O Poeta da Abolição e, por seu estilo hiperbólico e grandiloqüente, é considerado representante do condoreirismo, corrente poética que se origina na poesia épica do escritor francês Victor Hugo . Morre tuberculoso em Salvador, aos 24 anos.



publicado por LUCIANO às 04:02
Sábado, 01 DE Março DE 2008

CATARINA DE MEDICI

Rainha francesa de origem italiana (13/4/1519-5/1/1589). Nasce em Florença, filha de Lorenzo de Medici, duque de Urbino. Casa-se aos 14 anos com Henrique, filho do rei Francisco I da França. Mãe de dez filhos, tenta influir no reinado do marido, que assume o trono como Henrique II entre 1547 e 1559. No entanto, é preterida em favor da amante do rei, Diana de Poitiers. Após a morte de Henrique II e de seu filho mais velho, Francisco II, Catarina obriga Diana a devolver as jóias da coroa, com as quais fora presenteada, e a se retirar da corte. Sobe ao trono Carlos XI, ainda menor de idade, em 1560, e Catarina torna-se regente da França. Esforça-se por conter os conflitos religiosos que dividem o país, procurando manter imparcialidade em relação aos protestantes (ou huguenotes), liderados por Gaspar de Coligny, e aos católicos, liderados pela casa de Guise. Durante as guerras civis, contudo, que começam em 1562, fica contra os huguenotes. Os confrontos entre os dois grupos são abrandados em 1570 com a instituição da liberdade de culto, mas dois anos mais tarde, no dia 24 de agosto, Coligny é executado e as tropas dos Guise matam 300 mil huguenotes, no episódio conhecido como Noite de São Bartolomeu. Durante o período em que permanece no poder, até 1574, amplia o palácio do Louvre, constrói o palácio das Tulherias e aumenta o acervo da biblioteca de Paris. Morre em Blois em 1589.



publicado por LUCIANO às 04:00

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