GEORGE WALKER BUSH


Político norte-americano, presidente em exercício dos Estados Unidos desde 2001. Filho primogênito do ex-presidente George Bush nasce em Midland, no Texas, no seio de uma família de tradição republicana. George Walker Bush (6/7/1946-) não só herda o nome do pai como também lhe segue as pegadas na vida estudantil, profissional e pública. Gradua-se na Universidade de Yale, serve na Guarda Aérea Nacional como piloto de caça e depois inicia carreira de executivo na indústria do petróleo do Texas, onde fica de 1975 a 1986. Gradua-se Master Business Administrator pela Escola de Harvard e casa-se com a bibliotecária Laura Welsh, com quem tem duas filhas gêmeas. Ingressa no Partido Republicano e trabalha na campanha presidencial do pai em 1988. Em 1989 começa a pavimentar a própria carreira política e torna-se sócio-dirigente do time de baseball Texas Rangers. Em 1994, elege-se governador do Texas. Bem-sucedido na reforma do ensino público do estado, que se tornou um modelo para o país, é reeleito com 68% dos votos, mas interrompe o segundo mandato em 2000 para concorrer à Presidência. Elege-se num pleito tumultuado, no qual perde do adversário democrada Al Gore no voto direto dos cidadãos, mas vence com apertada margem no colégio eleitoral norte-americano. Sua posse é marcada por protestos populares e dúvidas quanto à legitimidade da eleição. Forte redução de impostos, melhoria da educação e aumento do orçamento militar são os principais pontos de sua plataforma de governo. Ao priorizar o fortalecimento dos EUA, Bush desagrada à comunidade internacional com atitudes unilaterais, como a não ratificação do Protocolo de Kioto e a defesa do polêmico projeto Guerra nas Estrelas, que prevê a construção de um complexo sistema de defesa do território norte-americano contra mísseis inimigos. Os ataques terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 silenciam a oposição a sua postura militarista e lhe aumentam os índices de popularidade. Bush invade o Afeganistão para desmantelar a organização terrorista Al-Quaeda e capturar Osama bin Laden, o arquiteto dos atentados. Porém, é bem-sucedido apenas no primeiro objetivo. No começo de 2002, ao completar um ano de mandato, amplia sua guerra ao terrorismo apontando os países que, na análise da inteligência americana, constituem o "eixo do mal" – Irã, Iraque e Coréia do Norte – e inicia pressões para a eliminação das armas de destruição em massa que estariam em poder dos iraquianos. Apesar das negativas de Bagdá, e de inspetores da ONU não encontrarem as armas, Bush ordena o ataque ao Iraque, em 20 de março de 2003, provocando protestos por todo o mundo. Em menos de um mês, Bagdá é tomada pelas tropas invasoras. Em dezembro, os americanos anunciam a captura de Saddam Hussein. A prisão do presidente iraquiano deposto reforça a imagem de Bush, em campanha pela re-eleição.



publicado por LUCIANO às 20:06