AMÍLCAR DE CASTRO


Escultor, desenhista e diagramador mineiro. Um dos maiores expoentes do neoconcretismo. Amílcar de Castro (8/6/1920- 22/11/2002) nasce em Paraisópolis e estuda desenho e pintura no decorrer de oito anos, de 1942 a 1950, em Belo Horizonte. Começa a expor seus trabalhos em 1959, primeiro no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e, em seguida, no Belvedere da Sé, em Salvador. Em 1960, ganha o primeiro prêmio na categoria escultura do 15º Salão do Museu de Belas-Artes de Belo Horizonte. Participa, no mesmo ano, da Exposição Internacional de Arte Concreta, em Zurique, na Suíça. A partir de então, adota o neoconcretismo e passa a criar as esculturas de ferro e aço recortados em formato geométrico que o tornam conhecido. Participa com várias delas da mostra Artistas Brasileiros Contemporâneos, no Museu de Arte Moderna de Buenos Aires, em 1967. Trabalha também como diagramador de jornais, sendo responsável pela reforma gráfica do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, e de vários outros em Belo Horizonte. Em 1998, é convidado a construir uma obra para o projeto de renovação do bairro Hellersdorf em Berlim, Alemanha. Aceita o convite e instala uma peça de 25 toneladas no local, a maior que já fez. Em 1999, seus trabalhos são exibidas em mostras em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em 2000, uma exposição de 14 esculturas e 10 desenhos inéditos do artista é montada em São Paulo e no Rio de Janeiro em comemoração ao seu 80º aniversário. Continua fiel à sua principal matéria-prima: o ferro. Em 2001, inaugura novo ateliê em Nova Lima (MG) realizando mostra coletiva com Allen Roscoe, Pedro de Castro, Rodrigo de Castro (seu filho) e Thaïs Helt. Morre aos 82, vítima de insuficiência cardíaca e respiratória.



publicado por LUCIANO às 19:48